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1.
Ciênc. rural (Online) ; 52(11): e20210251, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1375129

Resumo

This study assessed the impact of different recumbency on sevoflurane-anaesthetised sheep. Seven female sheep were premedicated with 0.1 mg.kg-1 butorfanol and subsequently administered a combination of 3 mg.kg-1 ketamine and 0.5 mg.kg-1 midazolam. Animals were maintained on sevoflurane anaesthesia with pressure-controlled ventilation (12 cm H2O peak inspiratory pressure) and ƒ of 10 mpm. During the anaesthetic procedure, animals underwent one out of three different recumbency: dorsal, left lateral, or right lateral positions. Treatments lasted 120 min with a 48-h washout period in between the treatments. Arterial and central venous blood samples were withdrawn for blood gas and electrolytes analysis and pulmonary shunt fraction (Qs/Qt) CaO2, CcvO2, and CcO2 were calculated accordingly. Results showed that Qs/Qt greatly decreased from 0 to 120 min in all the groups (dorsal: 69.3% to 27.3%; left lateral: 59.1% to 25.0%; right lateral: 67.2% to 32.4%). CaO2, CcvO2 and CcO2 improved over time points, with no difference among treatments. PaO2 and PAO2 showed higher values for 60 and 120 min compared to the 0 min value in all groups, with no differences among treatments as well. PaCO2 and ETCO2 in the lateral groups were higher than those in the dorsal group at 120 min. Pressure-controlled ventilation improved gas exchanges in sheep, thereby reducing pulmonary shunt. Recumbency did not interfere with pulmonary shunt, nevertheless, special attention must be paid to lateral recumbency.


O estudo avaliou o impacto de diferentes decúbitos em ovelhas anestesiadas com sevoflurano. Sete ovelhas foram pré-medicadas com 0,1 mg.kg-1 de butorfanol e induzidas à anestesia com 3 mg.kg-1 de cetamina e 0,5 mg.kg-1 de midazolam. Os animais foram mantidos em anestesia por sevofluorano, em ventilação mecânica controlada por pressão, com pico inspiratório em 12 cm H2O e f de 10 mpm, sendo mantidos por 120 minutos. Durante esse período os animais foram submetidos a um dos três tratamentos: decúbito dorsal, lateral esquerdo ou lateral direito, com intervalo de no mínimo 48 horas entre eles. Amostras de sangue arterial e venoso central foram colhidas para análise de gases sanguíneos e eletrólitos, bem como para cálculo da fração de shunt pulmonar (Qs/Qt), CaO2, CcvO2 e CcO2. Os resultados mostraram que Qs/Qt diminuiu expressivamente de 0 a 120 minutos em todos os grupos (dorsal: 69,3% para 27,3%; lateral esquerdo: 59,1% para 25,0%; lateral direito: 67,2% para 32,4%). Os índices de CaO2, CcvO2 e CcO2 melhoraram ao longo do tempo, sem diferença entre tratamentos. PaO2 e PAO2 apresentaram valores maiores, em todos os grupos, nos minutos 60 e 120 em comparação ao momento 0, não havendo diferenças entre tratamentos. PaCO2 e ETCO2 apresentaram maiores valores nos grupos laterais em comparação ao grupo dorsal ao final do procedimento. Conclui-se que a ventilação controlada por pressão melhorou as trocas gasosas em ovelhas anestesiadas com sevoflurano, reduzindo o shunt pulmonar. O decúbito não interferiu na formação de shunt pulmonar, porém, deve ser dada atenção especial aos decúbitos laterais.


Assuntos
Animais , Feminino , Respiração Artificial/veterinária , Ovinos/fisiologia , Anestésicos Inalatórios/administração & dosagem , Sevoflurano , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/veterinária , Decúbito Dorsal
2.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220264

Resumo

PRADO FILHO, R. R. Influência do decúbito na ocorrência de shunt pulmonar em ovinos mantidos em anestesia inalatória. 2021. 50 f. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2021. O presente estudo teve por objetivo determinar o impacto de diferentes decúbitos durante a anestesia inalatória de ovinos, priorizando o estudo das alterações ventilatórias e de shunt pulmonar. Para esse fim, sete ovelhas foram submetidas a anestesia inalatória com sevofluorano e mantidas em ventilação mecânica controlada por pressão (12 cmH2O), com f fixada em 10 mpm e pressão positiva ao final da expiração em 0 cm H2O (ZEEP). Imediatamente após indução anestésica, os animais foram submetidos a três diferentes tratamentos, a saber: decúbitos dorsal, lateral esquerdo ou lateral direito. A ordem dos tratamentos foi determinada de forma aleatória, sendo que todos os animais foram submetidos a todos os tratamentos, com duração de 120 minutos cada. O intervalo entre os procedimentos foi de 48 horas. Todos os parâmetros foram adaptados do projeto inicial após estudo-piloto, o mesmo ocorrendo com a adequação do intervalo, o qual não influenciou nos resultados do estudo-piloto. Foram coletadas amostras de sangue arterial e venoso para análises de gases sanguíneos e eletrólitos, imediatamente após indução anestésica, decorridos 60 minutos da indução e após 120 minutos da indução. Os valores obtidos foram utilizados para calcular a fração de shunt pulmonar (V/Q), conteúdo arterial de oxigênio (CaO2), conteúdo venoso central de oxigênio (CcvO2), conteúdo capilar de oxigênio (CcO2), pressão alveolar de oxigênio (PAO2), volume minuto (VM), volume corrente (VCe), gradiente alvéolo-arterial de oxigênio [P(A-a)O2] e gradiente de dióxido de carbono expirado e arterial [(a-ET)CO2]. Os resultados mostraram que V/Q diminuiu expressivamente de 0 a 120 minutos em todos os grupos (dorsal: 69,3% para 27,3%; lateral esquerdo: 59,1% para 25,0%; lateral direito: 67,2% para 32,4%). Os valores de CaO2, CcvO2, CcO2, PAO2, e P(A-a)O2 foram significativamente mais elevados em todos os grupos, a partir de 60 minutos após a indução, e mantendo-se posteriormente (p <0.05). Níveis mais elevados de CaO2 foram observados nos animais do grupo lateral esquerdo, no minuto 0 (9,9 ± 1,43 mL.dL-1) em comparação com o decúbito dorsal (8,9 ± 1,4 mL.dL-1) (p=0.0177). Não foram observadas diferenças entre tratamentos para CcvO2, CcO2 e PAO2. O grupo lateral esquerdo apresentou menores valores de P(A-a)O2 em 0 min (p = 0,0117) e 60 min em relação ao direito (p = 0,0282). Não foram encontradas diferenças nem VT e VM em todos os tratamentos e entre os momentos, e o mesmo foi observado para os valores de P(a-ET)CO2. A PaO2 apresentou valores mais elevados aos 60 e 120 minutos, em todos os grupos, quando comparada ao minuto 0 (p <0,001). Por outro lado, o grupo dorsal apresentou PaCO2 estável durante todo o período de anestesia, sendo diferente dos demais aos 120 minutos. Conclui-se que o decúbito exerce pouca influência na formação de shunt pulmonar.


PRADO FILHO, R. R. Influence of recumbency upon pulmonary shunt occurrence in inhalation-anaesthetized sheep. 2021. 50 f. M.Sc. Dissertation - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, University of Sao Paulo, Pirassununga, 2021. The present study analyzed the impact of different decubitus in sheep during inhalation anaesthesia, prioritizing ventilatory changes and pulmonary shunt. For this purpose, 7 female sheep were submitted to sevoflurane inhalation anesthesia, maintained on pressure-controlled ventilation (12 cmH2O), respiratory rate (f) fixed on 10 mpm and a zero end-expiratory pressure (ZEEP). Immediately after anesthetic induction, the animals undergone three different treatments, namely: dorsal, left lateral or right lateral recumbency positions. Treatments order were determined randomly, being all animals subjected to all treatments, with duration of 120 minutes each. Interval between procedures was 48 hours. Arterial and central venous blood samples were collected for blood gas and electrolytes analysis immediately after anesthetic induction, after 60 minutes of induction and after 120 minutes of induction. Obtained values were used to calculate the pulmonary shunt fraction (V/Q), arterial oxygen content (CaO2), central venous oxygen content (CcvO2), pulmonary end-capillary oxygen content (CcO2), alveolar oxygen partial pressure (PAO2), minute volume (VM), tidal volume (VT), alveolararterial oxygen gradient [P(A-a)O2] and arterial-end-tidal carbon dioxide gradient [(a-ET)CO2]. Results showed that V/Q greatly decreased from 0 to 120 min in all the groups (dorsal: 69.3% to 27.3%; left lateral: 59.1% to 25.0%; right lateral: 67.2% to 32.4%). CaO2, CcvO2, CcO2, PAO2, P(A-a)O2 values were significantly higher in all the groups, from 60 min after induction, and maintaining them further (p <0.05). Higher CaO2 levels in animals from the left lateral recumbency group were observed at 0 min (9.9±1.43 mL.dL-1) compared to the dorsal recumbency group (8.9±1.4 mL.dL-1 (p=0.0177). No differences between treatments were observed for CcvO2, CcO2 and PAO2. The left recumbency group showed lower P(A-a)O2 values at 0 min (p=0.0117) and 60 min compared to the right one (p=0.0282). No differences were found in VT and VM in all treatments and between time points, and the same was observed for P(a-ET)CO2 values. FiO2, HR and FESevo showed no statistical difference at different time points. PaO2 showed higher values at 60 and 120 min for all the groups, when compared to the 0 minute (p<0.001). PaCO2 followed the same pattern, but only for the right and left recumbency groups. Conversely, the dorsal recumbency group showed stable PaCO2 throughout the anaesthesia period, thus, being different from the others at 120 min. In conclusion, recumbency has little influence on pulmonary shunt occurrence.

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