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1.
Acta cir. bras. ; 26(3): 165-173, May-June 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-7812

Resumo

PURPOSE: Research whether a post-sclerotherapy venous compression period of up to 120 hours is sufficient to avoid reperfusion in treated veins; whether there is a relationship between the inflammatory intensity in venous walls and adjacent tissue and the size of venous thrombosis; whether the intensity of the post-sclerotherapy inflammation varies with the period of compression; whether there is a relationship between the presence of hemosiderin in the tissues adjacent to the sclerosing blood vessels and venous blood clots. METHODS: Twenty eight rabbits, all male, were utilized, distributed into four groups (0, 24, 72 and 120). All the animals were administered with 0.25 ml of 1% polidoconal solution and, as a control, 0.25 ml of 0.9% sodium chloride solution in the marginal dorsal vein of the right and left ears, respectively. Mechanical compression was applied to the perfused stretch of the vein, except for the animals in group 0. The period of compression varied from 0 to 120 hours in the groups. An anatomopathological examination of the section of the right and left marginal dorsal veins of all the animals was conducted. RESULTS: There was no significant difference among the various compression periods, both in terms of the degree of vein thrombosis and in the inflammatory intensity in both ears of the various groups. A positive and significant correlation was observed between the inflammatory intensity and the size of the thrombus and in the occurrence of thrombi and hemosiderin. CONCLUSIONS: A compression period of up to 120 hours is not sufficient to prevent reperfusion in sclerosing blood vessels. The intensity of tissue inflammation is related to the size of the thrombus, but not to the compression period. The presence of hemosiderin in the tissues adjacent to the vessels subjected to sclerosis is related to the presence of venous coagulation.(AU)


OBJETIVO: Pesquisar se o tempo de compressão venosa de até 120 horas pós-escleroterapia é suficiente para evitar reperfusão nas veias tratadas; se há relação entre a intensidade inflamatória na parede venosa e tecidos adjacentes e o tamanho do trombo venoso; se a intensidade da inflamação pós-escleroterapia varia com o tempo de compressão; se há relação entre a presença de hemossiderina nos tecidos adjacentes ao vaso esclerosado e coágulo venoso. MÉTODOS: Utilizaram-se 28 coelhos, machos, distribuídos em quatro grupos (0, 24, 72 e 120). Em todos os animais foram administrados 0,25 ml de solução de polidocanol 1% e, como controle, 0,25 ml de solução de cloreto de sódio 0,9% na veia marginal dorsal das orelhas direita e esquerda, respectivamente. Realizou-se compressão mecânica em trecho da veia perfundida, exceto nos animais do grupo 0. O tempo de compressão variou de 0 a 120 horas nos grupos. Realizou-se exame anatomopatológico de trecho das veias marginais dorsais direita e esquerda de todos os animais. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas nos diversos tempos de compressão, tanto no grau de trombose venosa como na intensidade inflamatória, em ambas as orelhas, nos diversos grupos. Observou-se correlação positiva e significativa entre intensidade inflamatória e tamanho do trombo e na ocorrência de trombos e hemossiderina. CONCLUSÕES: O tempo de até 120 horas de compressão não é suficiente para evitar reperfusão nos vasos esclerosados. A intensidade da inflamação nos tecidos tem relação com o tamanho do trombo, mas não com o tempo de compressão. A presença de hemossiderina nos tecidos adjacentes ao vaso submetido à esclerose está relacionada com a presença de coágulo venoso. DESCRITORES: Escleroterapia. Soluções Esclerosantes. Varizes. Experimentação Animal. Dissertações Acadêmicas. Coelhos.(AU)


Assuntos
Animais , Coelhos/classificação , Escleroterapia , Varizes/veterinária , Veias/anatomia & histologia , Orelha/anatomia & histologia
2.
Acta cir. bras. ; 17(1)2002.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448333

Resumo

Chemical drugs for vein sclerosis and / or obliteration has been used in esophagogastric varices endoscopic management, trying to treat and prevent digestive hemorrhage as an alternative for surgical treatment. The synthetic adhesive ethyl-cyanoacrylate showing fast polymerization, low cost, commercial availability and good fluidity for intravenous injection, was useful for that purpose. OBJECTIVE: To study the ethyl-cyanoacrylate effects on venous wall, in dogs. METHODS: The cephalic vein wall changes were evaluated in 42 male adults mongrel dogs, weighing 10-13 Kg, randomly distributed in three groups (group 1 = 7 days, group 2 = 14 days and group 3 = 21 days). Single punction and injection of 1 ml of ethyl-cyanoacrilate, and 7, 14 and 21 days later operative specimen excision, having inside the polymer. The non-injected contralateral vein remained as control. Histopathological parameters evaluated (hematoxylin-eosin) were: venous obliteration by adhesive polymerization, acute and chronic inflammatory process, venous wall lesion and granulation tissue degree. RESULTS: Statistical analysis showed lumen complete obliteration and venous wall lesion in all injected animals on 7, 14 and 21 days; prominent acute and chronic inflammation on 14 and 21 days and granulation tissue found only on 21 day. CONCLUSION: Complete obliteration and venous wall injury in all injected animals was shown on 7, 14 and 21 days. Prominent acute and chronic inflammation occurred after 14th day, and granulation tissue only after the 21st day.


Substâncias químicas têm sido empregadas no tratamento de varizes esofagogástricas na prevenção de hemorragia digestiva e no seu tratamento pela esclerose ou obliteração venosa, como uma alternativa ao tratamento cirúrgico. O adesivo sintético, etil-cianoacrilato, mostrando rápida polimerização, baixo custo, disponibilidade comercial e boa fluidez para a injeção intravenosa, é útil neste propósito. OBJETIVO: Estudar os efeitos do etil-cianoacrilato na parede venosa de cães. MÉTODOS: Foram utilizados 42 cães, sem raça definida, adultos, machos, com peso variando entre 10 a 13 kg, distribuídos de modo aleatório, em três grupos: grupo 1, avaliados após 7 dias, grupo 2 , 14 dias e grupo 3 , 21 dias. O procedimento foi realizado em duas fases. A primeira constou da injeção de 1 ml de etil-cianoacrilato, por punção única, na veia cefálica do membro torácico do cão. A segunda, realizada 7, 14 e 21 dias após, constou da retirada da peça operatória, contendo o polímero no seu interior e da veia contralateral, sem o mesmo, como controle. Para estudo histológico utilizou-se o método da hematoxilina-eosina. Variáveis estudadas: obliteração, reações inflamatórias: aguda e crônica, tecido de granulação e lesão de parede das veias. RESULTADOS: A obliteração ocorreu em todos cães estudados, nos períodos de 7, 14 e 21 dias. A reação inflamatória surgiu no período de 7 dias e foi encontrada em todos animais aos 14 e 21 dias. O tecido de granulação após 21 dias. A lesão de parede venosa ocorreu em todas veias estudadas. CONCLUSÃO: O etil-cianoacrilato em contato com a parede interna de veia superficial provoca obliteração da veia e lesão da parede venosa de cães.

3.
Acta cir. bras. ; 17(5)2002.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448376

Resumo

OBJECTIVE: Evaluate the ethanolamine oleate effects on venous dog wall. METHODS: The cephalic vein wall changes were evaluated in 39 male adults mongrel dogs, weighing 10-18 kg, randomly distributed in three groups (group 1 = 7 days, group 2 = 14 days and group 3, 21 days). Single punction and injection of 2 mL of 5 % ethanolamine oleate and 7, 14 and 21 days later operative specimen excision were compared to non-injected contralateral control vein. Histological parameters evaluated (hematoxylin-eosin and Masson's trichrome staining methods) were: venous thrombosis and organization, thrombus recanalization, media layer lesion and inflammatory process, outer wall inflammatory process, hemossiderin, sclerosant spillage outside the outer layer and hyaline amorphous material deposition. RESULTS: Venous thrombosis and thrombus organization were seen in all animals. Thrombus recanalization was not shown until 21 days. Media layer lesion occurred without inflammatory process. Outer wall inflammatory process was seen in all three time periods. Hemossiderin phagocytes occurred on 14th and 21st days. Sclerosant spillage outside the outer layer was seen only on the 7th day. Hyaline amorphous material deposition was seen only on the 21st day. CONCLUSIONS: Ethanolamin oleate in contact with the inner vein wall produced venous thrombosis, organized in all cases. During this study no significant recanalization was observed. Media layer vein lesion was seen in all animals without any correlate inflammatory reactive process. Reactive inflammatory process, hemossiderin phagocytosis, sclerosant spillage and hyaline amorphous material deposition was shown in the adventitia layer.


OBJETIVO: Avaliar a resposta biológica que o oleato de etanolamina possa desencadear na parede de veias superficiais normais de cães. MÉTODOS: Utilizados 39 cães, sem raça definida, adultos, machos, com peso variando entre 10 a 18 kg, distribuídos de modo aleatório em três grupos: grupo 1, avaliados após 7 dias, grupo 2, 14 dias e grupo 3, 21 dias. O procedimento foi realizado em duas fases. A primeira constou da injeção de 2 ml do oleato de monoetanolamina a 5%, por punção única na veia cefálica do membro torácico do cão. A segunda, realizada 7, 14 e 21 dias após, constou da retirada da peça operatória, tendo sido executada em três tempos diferentes, conforme o grupo a que pertencia o animal. As veias contralaterais foram extraídas como controle. Para estudo histológico utilizaram-se os métodos de hematoxilina-eosina e tricrômio de Masson. RESULTADOS: A trombose venosa e a organização do trombo ocorreram em todos animais estudados. A recanalização do trombo não foi observada de modo estatisticamente significante, até 21 dias de exame. Encontrou-se lesão de túnica média, que não foi acompanhada de correspondente processo inflamatório. Na túnica adventícia este processo foi visto nos três períodos de tempo estudados. Depósitos de hemossiderina em fagócitos ocorreram aos 14 e 21 dias de experimento. Extravasamento de esclerosante foi observado somente na primeira semana de estudo. Material hialino fibrinóide foi encontrado aos 21 dias de experimento. CONCLUSÕES: O oleato de etanolamina em contato com a parede interna da veia superficial produziu trombose venosa, a qual se organizou em todos os casos, não se observando sua recanalização durante o tempo deste ensaio. Houve lesão da túnica média venosa em todos animais estudados, sem que houvesse processo inflamatório reativo nesse local. Na túnica adventícia venosa surgiu processo inflamatório, além de sinais de extravasamento do esclerosante, da presença de hemossiderina e de material hialino externos à veia.

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