Resumo
The non-native African tuliptree, Spathodea campanulata (P. Beauv), is widely distributed in altered Neotropical environments, where hummingbirds are important pollinators. We investigated the assemblage of hummingbirds which fed on its nectar and described their behavior, to understand possible influences of the exotic tree on the territorial behavior in an altered environment in southeastern Brazil. Seven species fed on flower resources, mainly Eupetomena macroura (Gmelin, 1788), Amazilia lactea (Lesson, 1832), and Florisuga fusca (Vieillot, 1817). Visiting time was positive correlated with number of flowers accessed, but in most visits, hummingbirds get the nectar by pillage, instead of frontal access. Flower availability varied throughout months; however, we found no evidence of significative correlation between available flowers and number of agonistic encounters. Despite a high number of animal-plant interactions and a strong territorialism of some species observed in African tuliptree foraging site, there may be other plants at local scale influencing the behavioral patterns observed.(AU)
A tulipa africana, Spathodea campanulata (P. Beauv), é uma árvore não nativa amplamente distribuída em ambientes Neotropicais alterados, onde os beija-flores são importantes polinizadores. Investigamos a assembleia de beija-flores que se alimentam do néctar e descrevemos seus comportamentos para compreender possíveis influências da árvore exótica sobre o comportamento territorial em um ambiente alterado no sudeste do Brasil. Sete espécies se alimentaram de recursos florais, principalmente Eupetomena macroura (Gmelin, 1788), Amazilia lactea (Lesson, 1832) e Florisuga fusca (Vieillot, 1817). O tempo de visita foi correlacionado positivamente com o número de flores acessadas, mas na maioria das visitas os beija-flores obtiveram o néctar pela pilhagem, em vez do acesso frontal. A disponibilidade de flores variou ao longo dos meses; no entanto, não encontramos evidências de correlação significativa entre flores disponíveis e número de encontros agonísticos. Apesar do grande número de interações entre plantas e animais e um forte territorialismo de algumas espécies observadas no local de forrageamento, pode haver outras plantas em escala local influenciando os padrões comportamentais observados.(AU)
Assuntos
Bignoniaceae , Aves , BrasilResumo
Abstract The non-native African tuliptree, Spathodea campanulata (P. Beauv), is widely distributed in altered Neotropical environments, where hummingbirds are important pollinators. We investigated the assemblage of hummingbirds which fed on its nectar and described their behavior, to understand possible influences of the exotic tree on the territorial behavior in an altered environment in southeastern Brazil. Seven species fed on flower resources, mainly Eupetomena macroura (Gmelin, 1788), Amazilia lactea (Lesson, 1832), and Florisuga fusca (Vieillot, 1817). Visiting time was positive correlated with number of flowers accessed, but in most visits, hummingbirds get the nectar by pillage, instead of frontal access. Flower availability varied throughout months; however, we found no evidence of significative correlation between available flowers and number of agonistic encounters. Despite a high number of animal-plant interactions and a strong territorialism of some species observed in African tuliptree foraging site, there may be other plants at local scale influencing the behavioral patterns observed.
Resumo A tulipa africana, Spathodea campanulata (P. Beauv), é uma árvore não nativa amplamente distribuída em ambientes Neotropicais alterados, onde os beija-flores são importantes polinizadores. Investigamos a assembleia de beija-flores que se alimentam do néctar e descrevemos seus comportamentos para compreender possíveis influências da árvore exótica sobre o comportamento territorial em um ambiente alterado no sudeste do Brasil. Sete espécies se alimentaram de recursos florais, principalmente Eupetomena macroura (Gmelin, 1788), Amazilia lactea (Lesson, 1832) e Florisuga fusca (Vieillot, 1817). O tempo de visita foi correlacionado positivamente com o número de flores acessadas, mas na maioria das visitas os beija-flores obtiveram o néctar pela pilhagem, em vez do acesso frontal. A disponibilidade de flores variou ao longo dos meses; no entanto, não encontramos evidências de correlação significativa entre flores disponíveis e número de encontros agonísticos. Apesar do grande número de interações entre plantas e animais e um forte territorialismo de algumas espécies observadas no local de forrageamento, pode haver outras plantas em escala local influenciando os padrões comportamentais observados.
Resumo
Habitat complexity influences species diversity and regulates trophic interactions, mostly by increasing resource partitioning within habitats and providing refuge for prey. The influence of habitat complexity on more than two trophic levels is not well understood, mainly because behavioral modifications of prey and predator may influence the outcome of trophic interactions. Thus, we conducted a two-factor experiment with a three-level trophic chain: a piscivorous fish [Hoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz 1829)], an invertivorous fish (Moenkhausia forestii Benine, Mariguela & C. de Oliveira, 2009) and an aquatic macroinvertebrate (Chironomidae larvae). We measured prey consumption in low, intermediate and high habitat complexity, provided by submerged macrophyte densities, in the presence and the absence of the piscivore, intending to test the hypothesis that higher habitat complexities decrease predators foraging success in different trophic levels. We calculated the percentage of consumed prey in all treatment combinations. There was no significant effect of habitat complexity on prey consumption for neither the piscivorous nor the invertivorous fish, but a positive correlation was found between the percentages of consumed prey by both the piscivore and the invertivore. Observed modifications in the foraging behavior of the piscivore may have resulted in similar prey consumptions in low and high macrophyte densities. Moreover, more active M. forestii could have suffered a higher predation pressure by H. unitaeniatus, resulting in the positive correlation found. We conclude that behavior patterns in different habitat complexities possibly influenced predation rates in the three experimental trophic levels.(AU)
A complexidade de habitat influencia a diversidade de espécies e regula interações tróficas, principalmente por possibilitar a partição de recurso nos habitats e fornecer refúgio para presas. A influência da complexidade de habitat sob mais de dois níveis tróficos não é bem compreendida, especialmente porque modificações comportamentais das presas e dos predadores podem influenciar o resultado das interações tróficas. Assim, nós conduzimos um experimento bifatorial com uma cadeia trófica de três níveis: um peixe piscívoro [Hoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz 1829)], um peixe invertívoro (Moenkhausia forestii Benine, Mariguela & C. de Oliveira, 2009) e um macroinvertebrados aquático (larvas de Chironomidae). Mensuramos o consumo de presas em complexidades de habitat baixa, intermediária e alta, dada por diferentes densidades de macrófitas submersas, na presença e ausência do piscívoro, com o intuito de testar a hipótese de que complexidades de habitat mais altas diminuem o sucesso de forrageio de predadores em diferentes níveis tróficos. Calculamos a porcentagem de presas consumidas em todas as combinações de tratamentos. Não houve efeito significativo da complexidade de habitat no consumo de presas para o peixe piscívoro nem para o peixe invertívoro, mas uma correlação positiva foi encontrada entre as porcentagens de presas consumidas pelo piscívoro e pelo invertívoro. Modificações observadas no comportamento de forrageio do piscívoro podem ter resultado em consumo de presas similar em densidades baixas e altas de macrófitas. Além disso, indivíduos de M. forestii com maior taxa de forrageamento podem ter sofrido maior pressão de predação por H. unitaeniatus, resultando na correlação positiva encontrada. Concluímos que padrões comportamentais em diferentes complexidades de habitat possivelmente influenciaram as taxas de predação nos três níveis tróficos experimentais.(AU)
Assuntos
Animais , Peixes , Macrófitas , Ecossistema , Comportamento Predatório , Refúgio de Vida Selvagem , Cadeia Alimentar , Níveis Tróficos , Flora Aquática , Fauna AquáticaResumo
Habitat complexity influences species diversity and regulates trophic interactions, mostly by increasing resource partitioning within habitats and providing refuge for prey. The influence of habitat complexity on more than two trophic levels is not well understood, mainly because behavioral modifications of prey and predator may influence the outcome of trophic interactions. Thus, we conducted a two-factor experiment with a three-level trophic chain: a piscivorous fish [Hoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz 1829)], an invertivorous fish (Moenkhausia forestii Benine, Mariguela & C. de Oliveira, 2009) and an aquatic macroinvertebrate (Chironomidae larvae). We measured prey consumption in low, intermediate and high habitat complexity, provided by submerged macrophyte densities, in the presence and the absence of the piscivore, intending to test the hypothesis that higher habitat complexities decrease predators foraging success in different trophic levels. We calculated the percentage of consumed prey in all treatment combinations. There was no significant effect of habitat complexity on prey consumption for neither the piscivorous nor the invertivorous fish, but a positive correlation was found between the percentages of consumed prey by both the piscivore and the invertivore. Observed modifications in the foraging behavior of the piscivore may have resulted in similar prey consumptions in low and high macrophyte densities. Moreover, more active M. forestii could have suffered a higher predation pressure by H. unitaeniatus, resulting in the positive correlation found. We conclude that behavior patterns in different habitat complexities possibly influenced predation rates in the three experimental trophic levels.
A complexidade de habitat influencia a diversidade de espécies e regula interações tróficas, principalmente por possibilitar a partição de recurso nos habitats e fornecer refúgio para presas. A influência da complexidade de habitat sob mais de dois níveis tróficos não é bem compreendida, especialmente porque modificações comportamentais das presas e dos predadores podem influenciar o resultado das interações tróficas. Assim, nós conduzimos um experimento bifatorial com uma cadeia trófica de três níveis: um peixe piscívoro [Hoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz 1829)], um peixe invertívoro (Moenkhausia forestii Benine, Mariguela & C. de Oliveira, 2009) e um macroinvertebrados aquático (larvas de Chironomidae). Mensuramos o consumo de presas em complexidades de habitat baixa, intermediária e alta, dada por diferentes densidades de macrófitas submersas, na presença e ausência do piscívoro, com o intuito de testar a hipótese de que complexidades de habitat mais altas diminuem o sucesso de forrageio de predadores em diferentes níveis tróficos. Calculamos a porcentagem de presas consumidas em todas as combinações de tratamentos. Não houve efeito significativo da complexidade de habitat no consumo de presas para o peixe piscívoro nem para o peixe invertívoro, mas uma correlação positiva foi encontrada entre as porcentagens de presas consumidas pelo piscívoro e pelo invertívoro. Modificações observadas no comportamento de forrageio do piscívoro podem ter resultado em consumo de presas similar em densidades baixas e altas de macrófitas. Além disso, indivíduos de M. forestii com maior taxa de forrageamento podem ter sofrido maior pressão de predação por H. unitaeniatus, resultando na correlação positiva encontrada. Concluímos que padrões comportamentais em diferentes complexidades de habitat possivelmente influenciaram as taxas de predação nos três níveis tróficos experimentais.
Assuntos
Animais , Cadeia Alimentar , Comportamento Predatório , Ecossistema , Macrófitas , Níveis Tróficos , Peixes , Refúgio de Vida Selvagem , Fauna Aquática , Flora AquáticaResumo
ABSTRACT Habitat complexity influences species diversity and regulates trophic interactions, mostly by increasing resource partitioning within habitats and providing refuge for prey. The influence of habitat complexity on more than two trophic levels is not well understood, mainly because behavioral modifications of prey and predator may influence the outcome of trophic interactions. Thus, we conducted a two-factor experiment with a three-level trophic chain: a piscivorous fish [Hoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz 1829)], an invertivorous fish (Moenkhausia forestii Benine, Mariguela & C. de Oliveira, 2009) and an aquatic macroinvertebrate (Chironomidae larvae). We measured prey consumption in low, intermediate and high habitat complexity, provided by submerged macrophyte densities, in the presence and the absence of the piscivore, intending to test the hypothesis that higher habitat complexities decrease predators foraging success in different trophic levels. We calculated the percentage of consumed prey in all treatment combinations. There was no significant effect of habitat complexity on prey consumption for neither the piscivorous nor the invertivorous fish, but a positive correlation was found between the percentages of consumed prey by both the piscivore and the invertivore. Observed modifications in the foraging behavior of the piscivore may have resulted in similar prey consumptions in low and high macrophyte densities. Moreover, more active M. forestii could have suffered a higher predation pressure by H. unitaeniatus, resulting in the positive correlation found. We conclude that behavior patterns in different habitat complexities possibly influenced predation rates in the three experimental trophic levels.
RESUMO A complexidade de habitat influencia a diversidade de espécies e regula interações tróficas, principalmente por possibilitar a partição de recurso nos habitats e fornecer refúgio para presas. A influência da complexidade de habitat sob mais de dois níveis tróficos não é bem compreendida, especialmente porque modificações comportamentais das presas e dos predadores podem influenciar o resultado das interações tróficas. Assim, nós conduzimos um experimento bifatorial com uma cadeia trófica de três níveis: um peixe piscívoro [Hoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz 1829)], um peixe invertívoro (Moenkhausia forestii Benine, Mariguela & C. de Oliveira, 2009) e um macroinvertebrados aquático (larvas de Chironomidae). Mensuramos o consumo de presas em complexidades de habitat baixa, intermediária e alta, dada por diferentes densidades de macrófitas submersas, na presença e ausência do piscívoro, com o intuito de testar a hipótese de que complexidades de habitat mais altas diminuem o sucesso de forrageio de predadores em diferentes níveis tróficos. Calculamos a porcentagem de presas consumidas em todas as combinações de tratamentos. Não houve efeito significativo da complexidade de habitat no consumo de presas para o peixe piscívoro nem para o peixe invertívoro, mas uma correlação positiva foi encontrada entre as porcentagens de presas consumidas pelo piscívoro e pelo invertívoro. Modificações observadas no comportamento de forrageio do piscívoro podem ter resultado em consumo de presas similar em densidades baixas e altas de macrófitas. Além disso, indivíduos de M. forestii com maior taxa de forrageamento podem ter sofrido maior pressão de predação por H. unitaeniatus, resultando na correlação positiva encontrada. Concluímos que padrões comportamentais em diferentes complexidades de habitat possivelmente influenciaram as taxas de predação nos três níveis tróficos experimentais.
Resumo
A fim de contribuir para o aumento de informações sobre os padrões alimentares e comportamentais de Tropidurus hispidus o presente estudo relata e discute uma tentativa de consumo oportunístico de Mus musculus em uma área urbana da cidade de Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brasil.
In order to contribute to the increase of information on the diet and foraging behavior of Tropidurus hispidus the present study reports and discusses an opportunistic consumption attempt of Mus musculus in an urban area of the city of Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brazil.
Assuntos
Animais , Comportamento Alimentar , Comportamento Predatório , Lagartos , Reação de Fuga , Brasil , CamundongosResumo
A fim de contribuir para o aumento de informações sobre os padrões alimentares e comportamentais de Tropidurus hispidus o presente estudo relata e discute uma tentativa de consumo oportunístico de Mus musculus em uma área urbana da cidade de Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brasil.(AU)
In order to contribute to the increase of information on the diet and foraging behavior of Tropidurus hispidus the present study reports and discusses an opportunistic consumption attempt of Mus musculus in an urban area of the city of Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brazil.(AU)
Assuntos
Animais , Lagartos , Comportamento Predatório , Comportamento Alimentar , Reação de Fuga , Camundongos , BrasilResumo
Abstract The non-native African tuliptree, Spathodea campanulata (P. Beauv), is widely distributed in altered Neotropical environments, where hummingbirds are important pollinators. We investigated the assemblage of hummingbirds which fed on its nectar and described their behavior, to understand possible influences of the exotic tree on the territorial behavior in an altered environment in southeastern Brazil. Seven species fed on flower resources, mainly Eupetomena macroura (Gmelin, 1788), Amazilia lactea (Lesson, 1832), and Florisuga fusca (Vieillot, 1817). Visiting time was positive correlated with number of flowers accessed, but in most visits, hummingbirds get the nectar by pillage, instead of frontal access. Flower availability varied throughout months; however, we found no evidence of significative correlation between available flowers and number of agonistic encounters. Despite a high number of animal-plant interactions and a strong territorialism of some species observed in African tuliptree foraging site, there may be other plants at local scale influencing the behavioral patterns observed.
Resumo A tulipa africana, Spathodea campanulata (P. Beauv), é uma árvore não nativa amplamente distribuída em ambientes Neotropicais alterados, onde os beija-flores são importantes polinizadores. Investigamos a assembleia de beija-flores que se alimentam do néctar e descrevemos seus comportamentos para compreender possíveis influências da árvore exótica sobre o comportamento territorial em um ambiente alterado no sudeste do Brasil. Sete espécies se alimentaram de recursos florais, principalmente Eupetomena macroura (Gmelin, 1788), Amazilia lactea (Lesson, 1832) e Florisuga fusca (Vieillot, 1817). O tempo de visita foi correlacionado positivamente com o número de flores acessadas, mas na maioria das visitas os beija-flores obtiveram o néctar pela pilhagem, em vez do acesso frontal. A disponibilidade de flores variou ao longo dos meses; no entanto, não encontramos evidências de correlação significativa entre flores disponíveis e número de encontros agonísticos. Apesar do grande número de interações entre plantas e animais e um forte territorialismo de algumas espécies observadas no local de forrageamento, pode haver outras plantas em escala local influenciando os padrões comportamentais observados.
Resumo
As abelhas da espécie Melipona eburnea forrageiam em busca de recursos como néctar, pólen, resinas, barro e água, além de transportar o lixo para fora da colônia. A atividade de voo das abelhas pode ser influenciada pela oferta de recursos florais, condições internas do ninho, temperatura, umidade relativa, luminosidade, precipitação e velocidade do vento. No entanto, a temperatura influencia diretamente as atividades de forrageamento das abelhas. O presente estudo foi realizado em Rio Branco-Acre, em um meliponário contendo 14 colmeias de M. eburnea, distribuídas em uma área de 600m2, entre dezembro de 2015 e maio de 2016, abrangendo o período chuvoso, com altas temperaturas, e o de seca, em que ocorrem as friagens. As atividades de voo para forrageamento da espécie M. eburnea ocorreram de forma intensa, durante o dia todo, quando as temperaturas estiveram próximas de 20 °C, com variações de, no máximo, 1,9 °C e umidade relativa do ar em torno de 90%. M. eburnea inicia as atividades de forrageio nas primeiras horas da manhã, coletando néctar, água, pólen, resina e barro, com pico de coleta de pólen entre as 05h e 07h; resina e barro entre 09h e 11h e néctar/água entre as 16h e 17h30min. As atividades de voo de M. eburnea são influenciadas quando a temperatura se encontra abaixo de 20 °C ou acima de 30 °C, e a umidade relativa superior a 90%.(AU)
The bees in the Melipona eburnea species forage in search of resources such as nectar, pollen, resins, clay and water, in addition to transporting the garbage out of the colony. The flight activity of the bees can be influenced by the supply of floral resources, internal conditions of the hive, temperature, relative humidity, luminosity, precipitation and wind speed. However, temperature has a direct influence on the foraging activities of bees. This study was carried out in the city of Rio Branco, Acre, in a meliponary containing 14 M. eburnea hives distributed in a 600m2 area between December 2015 and May 2016, including the rainy season with high temperatures and the dry season, when cold chills take place. The foraging activities of the M. eburnea species occurred intensively throughout the day, when temperatures were close to 20 °C, with variations of a maximum of 1.9 °C, and air relative humidity of approximately 90%. M. eburnea initiates the foraging activities in the early hours of the morning, collecting nectar, water, pollen, resin and clay, with a peak of pollen collection between 5 a.m. and 7 a.m.; resin and clay between 9 a.m. and 11 a.m., and nectar/water between 4 p.m. and 5:30 p.m. The flight activities of M. eburnea are influenced when temperature is below 20 °C or above 30 °C, and the relative humidity is greater than 90%.(AU)
Las abejas de la especie Melipona eburnea forrajean en busca de recursos como néctar, polen, resinas, barro y agua, además de transportar la basura hacia fuera de la colonia. La actividad de vuelo de las abejas puede verse influenciada por la oferta de recursos florales, condiciones internas del nido, temperatura, humedad relativa, luminosidad, precipitación y velocidad del viento. Sin embargo, la temperatura influye directamente en las actividades de forraje de las abejas. El presente estudio ha sido realizado en Rio Branco-Acre, en un meliponario que contenía 14 colmenas de M. eburnea, distribuidas en un área de 600m2, entre diciembre de 2015 y mayo de 2016, abarcando el período lluvioso con altas temperaturas y el de sequía, en que se producen los enfriamientos. Las actividades de vuelo para forraje de la especie M. eburnea ocurrieron de forma intensa durante todo el día, cuando las temperaturas estuvieron cerca de los 20 °C, con variaciones de, como máximo, 1,9 °C y humedad relativa del aire alrededor del 90%. M. eburnea inicia las actividades de forraje en las primeras horas de la mañana, recogiendo néctar, agua, polen, resina y barro, con pico de recolección de polen entre las 05 h y 07 h; resina y barro entre las 09 h y las 11 h y néctar / agua entre las 16 h y las 17.30 h. Las actividades de vuelo de M. eburnea se influencian cuando la temperatura se encuentra por debajo de 20 °C o superior a 30 °C y la humedad relativa superior al 90%.(AU)
Assuntos
Animais , Comportamento Alimentar , Insetos/metabolismo , ClimaResumo
As abelhas da espécie Melipona eburnea forrageiam em busca de recursos como néctar, pólen, resinas, barro e água, além de transportar o lixo para fora da colônia. A atividade de voo das abelhas pode ser influenciada pela oferta de recursos florais, condições internas do ninho, temperatura, umidade relativa, luminosidade, precipitação e velocidade do vento. No entanto, a temperatura influencia diretamente as atividades de forrageamento das abelhas. O presente estudo foi realizado em Rio Branco-Acre, em um meliponário contendo 14 colmeias de M. eburnea, distribuídas em uma área de 600m2, entre dezembro de 2015 e maio de 2016, abrangendo o período chuvoso, com altas temperaturas, e o de seca, em que ocorrem as friagens. As atividades de voo para forrageamento da espécie M. eburnea ocorreram de forma intensa, durante o dia todo, quando as temperaturas estiveram próximas de 20 °C, com variações de, no máximo, 1,9 °C e umidade relativa do ar em torno de 90%. M. eburnea inicia as atividades de forrageio nas primeiras horas da manhã, coletando néctar, água, pólen, resina e barro, com pico de coleta de pólen entre as 05h e 07h; resina e barro entre 09h e 11h e néctar/água entre as 16h e 17h30min. As atividades de voo de M. eburnea são influenciadas quando a temperatura se encontra abaixo de 20 °C ou acima de 30 °C, e a umidade relativa superior a 90%.(AU)
The bees in the Melipona eburnea species forage in search of resources such as nectar, pollen, resins, clay and water, in addition to transporting the garbage out of the colony. The flight activity of the bees can be influenced by the supply of floral resources, internal conditions of the hive, temperature, relative humidity, luminosity, precipitation and wind speed. However, temperature has a direct influence on the foraging activities of bees. This study was carried out in the city of Rio Branco, Acre, in a meliponary containing 14 M. eburnea hives distributed in a 600m2 area between December 2015 and May 2016, including the rainy season with high temperatures and the dry season, when cold chills take place. The foraging activities of the M. eburnea species occurred intensively throughout the day, when temperatures were close to 20 °C, with variations of a maximum of 1.9 °C, and air relative humidity of approximately 90%. M. eburnea initiates the foraging activities in the early hours of the morning, collecting nectar, water, pollen, resin and clay, with a peak of pollen collection between 5 a.m. and 7 a.m.; resin and clay between 9 a.m. and 11 a.m., and nectar/water between 4 p.m. and 5:30 p.m. The flight activities of M. eburnea are influenced when temperature is below 20 °C or above 30 °C, and the relative humidity is greater than 90%.(AU)
Las abejas de la especie Melipona eburnea forrajean en busca de recursos como néctar, polen, resinas, barro y agua, además de transportar la basura hacia fuera de la colonia. La actividad de vuelo de las abejas puede verse influenciada por la oferta de recursos florales, condiciones internas del nido, temperatura, humedad relativa, luminosidad, precipitación y velocidad del viento. Sin embargo, la temperatura influye directamente en las actividades de forraje de las abejas. El presente estudio ha sido realizado en Rio Branco-Acre, en un meliponario que contenía 14 colmenas de M. eburnea, distribuidas en un área de 600m2, entre diciembre de 2015 y mayo de 2016, abarcando el período lluvioso con altas temperaturas y el de sequía, en que se producen los enfriamientos. Las actividades de vuelo para forraje de la especie M. eburnea ocurrieron de forma intensa durante todo el día, cuando las temperaturas estuvieron cerca de los 20 °C, con variaciones de, como máximo, 1,9 °C y humedad relativa del aire alrededor del 90%. M. eburnea inicia las actividades de forraje en las primeras horas de la mañana, recogiendo néctar, agua, polen, resina y barro, con pico de recolección de polen entre las 05 h y 07 h; resina y barro entre las 09 h y las 11 h y néctar / agua entre las 16 h y las 17.30 h. Las actividades de vuelo de M. eburnea se influencian cuando la temperatura se encuentra por debajo de 20 °C o superior a 30 °C y la humedad relativa superior al 90%.(AU)
Assuntos
Animais , Insetos/metabolismo , Comportamento Alimentar , ClimaResumo
Flight activity of bees is influenced both by environmental factors and by internal condition of the colonies. Information about external activity of bees is very important, because it provides data of the species biology, supplying subsidies for the use of these insects in the pollination of crops. The present work aim to evaluate the flight activity of Geotrigona subterranea (Friese, 1901) (Hymenoptera: Apidae) in natural environment. This study was performed on the Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, in the municipality Januária, Minas Gerais State. Two natural nests were observed. The activities of bees of the colonies were recorded three days each month, during the period of December 2011 to November 2012, totaling 924 observations. It was recorded the number of bees leaving and entering the nest, and the type of material transported by them for ten minutes each hour from 5 a.m. to 7 p.m. The bees entered the colony carrying pollen, resin, detritus and also without apparent material. The bees began external activities by 6 a.m. at 20°C and finished at 6 p.m. at 28.8°C. The peak of activity of G. subterranea occurs on schedule from 1 to 2 p.m. Even though G. subterranea makes their nests in underground, their foraging activities are very similar to others stingless bee species that usually nest on tree cavities or aerial places. This indicate that despite their particular nesting way the external factors as climatic ones will significantly modulate their foraging pattern in a daily and seasonal way.
A atividade de vôo das abelhas é influenciada por fatores ambientais, como temperatura, umidade e intensidade luminosa; e pelas condições internas da colônia. Informações sobre a atividade externa das abelhas é de grande importância, pois proporciona dados importantes para o conhecimento da biologia das espécies, fornecendo subsídios para o uso destes insetos na polinização de cultivos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade de voo de Geotrigona subterranea (Friese, 1901) (Hymenoptera: Apidae) em ambiente natural. Este estudo foi realizado no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, no município de Januária, Estado de Minas Gerais. Foram observados dois ninhos naturais. A atividade das abelhas foi registrada por três dias a cada mês, durante o período de dezembro de 2011 a novembro de 2012, totalizando 924 observações. Foi registrado o número de abelhas que sai e entra no ninho, e o tipo de material transportado por estas, durante dez minutos a cada hora (das 5 às 19 horas). As abelhas entraram na colónia transportando pólen, resina, detritos e também entraram sem aparente material (néctar ou água). As abelhas iniciaram a atividade externa por volta das 6 horas da manhã, a 20°C e encerraram às 18 horas, a 28,8°C. O pico da atividade de G. subterranea foi observado em torno das 13-14 horas. Apesar de G. subterranea construir seus ninhos em cavidades subterrâneas, suas atividades de forrageamento são semelhantes a de outras espécies de abelhas sem ferrão que constroem ninhos externos ou em cavidades de árvores. Isto indica que, apesar de seu hábito de nidificação, os fatores climáticos afetam seu padrão de forrageamento diária e sazonalmente.
Assuntos
Animais , Abelhas , Comportamento Animal , Pólen , Voo AnimalResumo
Flight activity of bees is influenced both by environmental factors and by internal condition of the colonies. Information about external activity of bees is very important, because it provides data of the species biology, supplying subsidies for the use of these insects in the pollination of crops. The present work aim to evaluate the flight activity of Geotrigona subterranea (Friese, 1901) (Hymenoptera: Apidae) in natural environment. This study was performed on the Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, in the municipality Januária, Minas Gerais State. Two natural nests were observed. The activities of bees of the colonies were recorded three days each month, during the period of December 2011 to November 2012, totaling 924 observations. It was recorded the number of bees leaving and entering the nest, and the type of material transported by them for ten minutes each hour from 5 a.m. to 7 p.m. The bees entered the colony carrying pollen, resin, detritus and also without apparent material. The bees began external activities by 6 a.m. at 20°C and finished at 6 p.m. at 28.8°C. The peak of activity of G. subterranea occurs on schedule from 1 to 2 p.m. Even though G. subterranea makes their nests in underground, their foraging activities are very similar to others stingless bee species that usually nest on tree cavities or aerial places. This indicate that despite their particular nesting way the external factors as climatic ones will significantly modulate their foraging pattern in a daily and seasonal way.(AU)
A atividade de vôo das abelhas é influenciada por fatores ambientais, como temperatura, umidade e intensidade luminosa; e pelas condições internas da colônia. Informações sobre a atividade externa das abelhas é de grande importância, pois proporciona dados importantes para o conhecimento da biologia das espécies, fornecendo subsídios para o uso destes insetos na polinização de cultivos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade de voo de Geotrigona subterranea (Friese, 1901) (Hymenoptera: Apidae) em ambiente natural. Este estudo foi realizado no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, no município de Januária, Estado de Minas Gerais. Foram observados dois ninhos naturais. A atividade das abelhas foi registrada por três dias a cada mês, durante o período de dezembro de 2011 a novembro de 2012, totalizando 924 observações. Foi registrado o número de abelhas que sai e entra no ninho, e o tipo de material transportado por estas, durante dez minutos a cada hora (das 5 às 19 horas). As abelhas entraram na colónia transportando pólen, resina, detritos e também entraram sem aparente material (néctar ou água). As abelhas iniciaram a atividade externa por volta das 6 horas da manhã, a 20°C e encerraram às 18 horas, a 28,8°C. O pico da atividade de G. subterranea foi observado em torno das 13-14 horas. Apesar de G. subterranea construir seus ninhos em cavidades subterrâneas, suas atividades de forrageamento são semelhantes a de outras espécies de abelhas sem ferrão que constroem ninhos externos ou em cavidades de árvores. Isto indica que, apesar de seu hábito de nidificação, os fatores climáticos afetam seu padrão de forrageamento diária e sazonalmente.(AU)
Assuntos
Animais , Abelhas , Comportamento Animal , Voo Animal , PólenResumo
It is reported a predation event of the lizard Ameiva ameiva (Teiidae) by the lizard Tropidurus hispidus (Tropiduridae) on October 27, 2009. This event occurred in an urban fragment of Atlantic forest in Parque Estadual Dois Irmãos, municipality of Recife, Pernambuco State, northeastern Brazil.
É relatado um evento de predação do lagarto Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758) pelo lagarto Tropidurus hispidus (Spix,1825) em 27 de outubro de 2009. Este evento ocorreu em um fragmento de Mata Atlântica localizada no Parque Estadual Dois Irmãos, município de Recife, Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil.
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Comportamento Animal , Comportamento Predatório , LagartosResumo
It is reported a predation event of the lizard Ameiva ameiva (Teiidae) by the lizard Tropidurus hispidus (Tropiduridae) on October 27, 2009. This event occurred in an urban fragment of Atlantic forest in Parque Estadual Dois Irmãos, municipality of Recife, Pernambuco State, northeastern Brazil.(AU)
É relatado um evento de predação do lagarto Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758) pelo lagarto Tropidurus hispidus (Spix,1825) em 27 de outubro de 2009. Este evento ocorreu em um fragmento de Mata Atlântica localizada no Parque Estadual Dois Irmãos, município de Recife, Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil.
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Lagartos , Comportamento Predatório , Comportamento AnimalResumo
Sexual dimorphism in birds is often attributed to sexual selection, but another interpretation suggests the evolution of this phenomenon by natural selection. Predation may be an important selective pressure, acting mainly on females. In this study, I tested the latter hypothesis on the coal-crested finch (Charitospiza eucosma Oberholser, 1905) in a neotropical savanna of the Central Brazil (Cerrado). I used capture methods for ascertaining the sex ratio in the population, and focal observations to gather behavioral data. My results show that the sex ratio is skewed toward males (1:1.39). Males were more vigilant, vocalized for longer periods of time, and used higher perches than females. Females foraged more, spent more time on parental care and remained on the ground for longer periods than males. These results support the 'foraging effort hypothesis, suggesting that females are more preyed upon because they spend more time foraging. Ultimately, this may reflect the fact that females invest more on parental care than males. The sex-dependent parental investment may favor the evolution of different antipredator strategies in males and females: the camouflage in females as a less efficient strategy than vigilance in males.
Resumo
Sexual dimorphism in birds is often attributed to sexual selection, but another interpretation suggests the evolution of this phenomenon by natural selection. Predation may be an important selective pressure, acting mainly on females. In this study, I tested the latter hypothesis on the coal-crested finch (Charitospiza eucosma Oberholser, 1905) in a neotropical savanna of the Central Brazil (Cerrado). I used capture methods for ascertaining the sex ratio in the population, and focal observations to gather behavioral data. My results show that the sex ratio is skewed toward males (1:1.39). Males were more vigilant, vocalized for longer periods of time, and used higher perches than females. Females foraged more, spent more time on parental care and remained on the ground for longer periods than males. These results support the 'foraging effort hypothesis, suggesting that females are more preyed upon because they spend more time foraging. Ultimately, this may reflect the fact that females invest more on parental care than males. The sex-dependent parental investment may favor the evolution of different antipredator strategies in males and females: the camouflage in females as a less efficient strategy than vigilance in males.
Resumo
Sexual dimorphism in birds is often attributed to sexual selection, but another interpretation suggests the evolution of this phenomenon by natural selection. Predation may be an important selective pressure, acting mainly on females. In this study, I tested the latter hypothesis on the coal-crested finch (Charitospiza eucosma Oberholser, 1905) in a neotropical savanna of the Central Brazil (Cerrado). I used capture methods for ascertaining the sex ratio in the population, and focal observations to gather behavioral data. My results show that the sex ratio is skewed toward males (1:1.39). Males were more vigilant, vocalized for longer periods of time, and used higher perches than females. Females foraged more, spent more time on parental care and remained on the ground for longer periods than males. These results support the 'foraging effort hypothesis, suggesting that females are more preyed upon because they spend more time foraging. Ultimately, this may reflect the fact that females invest more on parental care than males. The sex-dependent parental investment may favor the evolution of different antipredator strategies in males and females: the camouflage in females as a less efficient strategy than vigilance in males.
Resumo
We examined the diet of 4 annual fishes, Austrolebias viarius, Austrolebias cheradophilus, Austrolebias luteoflammulatus and Cynopoecilus melanotaenia inhabiting temporal ponds of southeastern Uruguay, by analysis of stomach contents. Fishes were captured from fifty ephemeral ponds of Castillos Lagoon basin, in the region of the Humedales del Este. We identified 13099 individual prey items extracted from 669 stomachs of the four captured species. In the studied system, annual killifishes represents the most abundant and conspicuous top predators. Killifishes are generalist key predators at the ephemeral ponds of the studied system, consuming mostly aquatic items. Zooplancton represented the bulk of the diet in the four analyzed species, followed by eggs, algae and diatoms. Insects are the next group in prey number, as follows: Diptera larvae (especially Chironomidae and Cullicidae), Ephemeroptera (especially Betidae), and coleopteran larvae (especially Dytiscidae). Acari are also important prey in number. The four fish species differ in diet composition and in diet richness. A general pattern of differences in diet richness among killifish species and demographic groups could be related to variations in body sizes. As top predators annual killifishes are an important component of the temporal pond ecosystems. Understanding the natural history of this species and their communities is necessary in order to conserve them.(AU)
Nós examinamos a dieta de 4 peixes anuais, Austrolebias viarius, Austrolebias cheradophilus, Austrolebias luteoflammulatus e Cynopoecilus melanotaenia, que habitam poças temporárias do sudeste do Uruguai, através da análise de conteúdo estomacal. Os peixes foram capturados em cinco poças temporárias da bacia da lagoa Castillos, na região de Humedales del Este. Nós identificamos 13099 itens de presas estraídos de 669 estômagos das quatro espécies. No sistema estudado, peixes anuais representam os predadores de topo mais abundantes e conspícuos. Os rivulídeos são predadores generalistas nas poças temporaries estudadas, consumindo principalmente itens aquáticos. Zooplâncton representou o item principal da dieta para as quatro espécies, seguido de ovos, algas e diatomáceas. Insetos compoem o próximo grupo em número de presas, como segue: larvas de Diptera (especialmente Chironomidae e Cullicidae), Ephemeroptera (especialmente Betidae), e larvas de Coleoptera (especialmente Dytiscidae). Ácaros foram também presas importantes em número. As quatro espécies de peixes diferem na composição e riqueza das dietas. O padrão geral de diferenciação da dieta entre espécies e grupos demográficos de rivulídeos pode ser relacionado à variação do tamanho corporal. Como predadores de topo, os rivulídeos anuais são um componente importante dos ecossistemas de poças temporárias. A compreensão da história natural destas espécies e de suas comunidades é necessária a sua conservação.(AU)
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Animais , Ciprinodontiformes/metabolismo , Cadeia Alimentar , Peixes , Comportamento , Transferência Genética HorizontalResumo
We examined the diet of 4 annual fishes, Austrolebias viarius, Austrolebias cheradophilus, Austrolebias luteoflammulatus and Cynopoecilus melanotaenia inhabiting temporal ponds of southeastern Uruguay, by analysis of stomach contents. Fishes were captured from fifty ephemeral ponds of Castillos Lagoon basin, in the region of the Humedales del Este. We identified 13099 individual prey items extracted from 669 stomachs of the four captured species. In the studied system, annual killifishes represents the most abundant and conspicuous top predators. Killifishes are generalist key predators at the ephemeral ponds of the studied system, consuming mostly aquatic items. Zooplancton represented the bulk of the diet in the four analyzed species, followed by eggs, algae and diatoms. Insects are the next group in prey number, as follows: Diptera larvae (especially Chironomidae and Cullicidae), Ephemeroptera (especially Betidae), and coleopteran larvae (especially Dytiscidae). Acari are also important prey in number. The four fish species differ in diet composition and in diet richness. A general pattern of differences in diet richness among killifish species and demographic groups could be related to variations in body sizes. As top predators annual killifishes are an important component of the temporal pond ecosystems. Understanding the natural history of this species and their communities is necessary in order to conserve them.(AU)
Nós examinamos a dieta de 4 peixes anuais, Austrolebias viarius, Austrolebias cheradophilus, Austrolebias luteoflammulatus e Cynopoecilus melanotaenia, que habitam poças temporárias do sudeste do Uruguai, através da análise de conteúdo estomacal. Os peixes foram capturados em cinco poças temporárias da bacia da lagoa Castillos, na região de Humedales del Este. Nós identificamos 13099 itens de presas estraídos de 669 estômagos das quatro espécies. No sistema estudado, peixes anuais representam os predadores de topo mais abundantes e conspícuos. Os rivulídeos são predadores generalistas nas poças temporaries estudadas, consumindo principalmente itens aquáticos. Zooplâncton representou o item principal da dieta para as quatro espécies, seguido de ovos, algas e diatomáceas. Insetos compoem o próximo grupo em número de presas, como segue: larvas de Diptera (especialmente Chironomidae e Cullicidae), Ephemeroptera (especialmente Betidae), e larvas de Coleoptera (especialmente Dytiscidae). Ácaros foram também presas importantes em número. As quatro espécies de peixes diferem na composição e riqueza das dietas. O padrão geral de diferenciação da dieta entre espécies e grupos demográficos de rivulídeos pode ser relacionado à variação do tamanho corporal. Como predadores de topo, os rivulídeos anuais são um componente importante dos ecossistemas de poças temporárias. A compreensão da história natural destas espécies e de suas comunidades é necessária a sua conservação.(AU)
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Animais , Ciprinodontiformes/metabolismo , Cadeia Alimentar , Peixes , Comportamento , Transferência Genética HorizontalResumo
This study describes how the foraging activity of Melipona rufiventris is influenced by the environment and/or by the state of a colony. Two colonies were studied in Ubatuba, SP (44° 48 W and 23° 22 S) from July/2000 to June/2001. These colonies were classified as strong (Colony 1) and intermediate (Colony 2) according to their general conditions: population and brood comb size and number of food pots. The bees were active from dawn to dusk. The number of pollen loads presented a positive correlation with relative humidity (r s = 0.401; p 0.01) and was highest between 70 and 90%. However, it was negatively correlated with temperature (r s = -0.228; p 0.01) showing a peak between 18 and 23 °C. The number of nectar loads presented a positive correlation with temperature (r s = 0.244; p 0.01) and light intensity (r s = 0.414; p 0.01); it was greater between 50 and 90% of relative humidity and 20 and 30 °C of temperature. They collected more nectar than pollen throughout the day, and were more active between 6 and 9 hours. Workers from Colony 1 (strong) collected nectar in greater amounts and earlier than those from Colony 2 (intermediate). The number of pollen, nectar and resin loads varied considerably between the study days. Peaks of pollen collection occurred earlier in months with longer days and in a hotter and more humid climate. The foraging behavior of M. rufiventris is probably affected by the state of the colony and by environmental conditions, notably temperature, relative humidity, light intensity and length of the day.
Este estudo descreve como a atividade de forrageamento de Melipona rufiventris é influenciada pelo ambiente e/ou pelo estado da colônia. Duas colônias foram estudadas em Ubatuba, SP (44° 48 W and 23° 22 S), de julho de 2000 a junho de 2001. Estas colônias foram classificadas como forte (Colônia 1) e intermediária (Colônia 2), de acordo com as condições gerais das mesmas: tamanho da população e dos favos de cria e número de potes de alimento. As abelhas foram ativas do amanhecer ao anoitecer. O número de cargas de pólen apresentou correlação positiva com a umidade relativa (r s = 0,401; p 0,01) e foi maior entre 70 e 90%. Entretanto, foi negativamente relacionado com a temperatura (r s = -0,228; p 0,01), com pico entre 18 e 23 °C. O número de cargas de néctar apresentou correlação positiva com a temperatura (r s = 0,224; p 0,01) e com a intensidade luminosa (r s = 0,414; p 0,01); sendo maior entre 50 e 90% de umidade relativa e entre 20 e 30 °C de temperatura. Elas coletaram mais néctar do que pólen ao longo do dia, sendo mais ativas entre 6 e 9 hours. A Colônia 1 (forte) coletou néctar em maiores quantidades e mais cedo que a colônia 2 (intermediária). O número de cargas de pólen, néctar e resina coletadas variou consideravelmente entre os dias de estudo. Os picos de coleta de pólen ocorreram mais cedo nos meses com dias mais longos e com clima mais quente e úmido. O comportamento de forrageio de M. rufiventris é provavelmente afetado pelo estado da colônia e por condições ambientais como temperatura, umidade relativa, intensidade luminosa e comprimento do dia.