Resumo
The purpose of this study was to characterize Eimeria bateri oocysts and to evaluate the aflatoxin effect in the morphometry of sporulated oocysts in Japanese quails infected naturally. Of a total of 50 quails naturally infected by E. bateri were randomly divided into two groups with 25 birds each. In one of them, quails were orally administered with aflatoxin in dose of 0.04 mg/kg body weight previously. Both experimental groups shed E. bateri oocysts. These oocysts were subspherical to ellipsoidal, 25.1 x 18.9 Lim, with bi-layered wall. Micropyle and residuum were absent, but one or more polar granules were present. Sporocysts elongate ovoid, 12.5 x 7.4 m. Stieda and substieda bodies were present. Sporocyst residuum was dispersed and sporozoites presented a nucleus and a refractile body. Histograms confirmed the presence of a single species, E. bateri. Linear regression proved that E. bateri oocysts are polymorphic, due, basically, to shape of these oocysts. The comparative morphometry between two experimental groups demonstrated that the aflatoxin influenced significantly in the E. bateri oocysts.
O objetivo deste estudo foi caracterizar os oocistos de Eimeria bateri e avaliar o efeito da aflatoxina na morfometria destes oocistos em codornas japonesas naturalmente infectadas. Cinqüenta codornas naturalmente parasitadas por E. bateri foram separadas aleatoriamente em dois grupos com 25 aves cada. Um dos grupos foi intoxicado experimentalmente com aflatoxina, por via oral, na dose de 0,04 mg/kg de peso vivo. Os dois grupos experimentais eliminaram oocistos de E. bateri nas fezes. Esses oocistos foram de subesféricos a elipsóides, 25,1 x 18,9 Lm, com parede dupla. A micrópila e o resíduo estavam ausentes, mas um ou vários grânulos polares estavam presentes. Esporocistos ovóides alongados, 12,5 x 7,4 L m. Os corpos de Stieda e substieda estavam presentes. O resíduo do esporocisto estava disperso e os esporozoítas apresentaram um núcleo e um corpo refráctil. Os histogramas confirmaram a presença de uma única espécie, E. bateri. A regressão linear comprovou que os oocistos de E. bateri são polimórficos, devido, basicamente, à forma desses oocistos. A morfometria comparativa entre os dois grupos experimentais, demonstrou que a aflatoxina influiu significativamente nos oocistos de E. bateri.