Resumo
The oil of Caryocar villosum is used in Amazonian folk medicine to treat pain and inflammatory conditions. So, we assessed the anti-inflammatory and antinociceptive properties of the ethanolic extract obtained from the fruit peels of this species. The acetic acid-induced writhing, carrageenan-induced mechanical hyperalgesia, formalin, carrageenan-induced paw edema and carrageenan-induced peritonitis tests were used on mice. The C. villosum ethanolic extract significantly inhibited the number of abdominal writhes, mechanical hyperalgesia and paw licking time in the second phase of the formalin test. At a dose of 300 mg kg-1, the extract also significantly reduced the volume of edema formed in the late phase and reduced the recruitment of leukocytes and neutrophils in the peritoneal cavity, as well as CXCL1 chemokine levels. It is suggested that the extract attenuates the leukocyte recruitment by inhibiting the CXCL1 activation. The peripheral antinociceptive activity occured through opioid pathway modulation because pretreatment with C. villosum ethanolic extract reversed the naltrexone-induced antinociception.(AU)
O óleo de Caryocar villosum é usado na medicina popular amazônica para tratar dores e condições inflamatórias. Assim, avaliamos as propriedades antiinflamatórias e antinociceptivas do extrato etanólico obtido das cascas dos frutos desta espécie. Os testes de contorções induzidas por ácido acético, hiperalgesia mecânica induzida por carragenina, formalina, edema de pata induzido por carragenina e peritonite induzida por carragenina foram usados em camundongos. O extrato etanólico de C. villosum obtido das cascas dos frutos inibiu significativamente o número de contorções abdominais, a hiperalgesia mecânica e o tempo de lambida da pata na segunda fase do teste de formalina. Na dose de 300 mg kg-1, o extrato também reduziu significativamente o volume de edema formado na fase tardia e reduziu o recrutamento de leucócitos e neutrófilos na cavidade peritoneal, bem como os níveis de quimiocina CXCL1. Sugere-se que o extrato atenua o recrutamento de leucócitos por meio da inibição da ativação de CXCL1. A atividade antinociceptiva periférica ocorre por meio da modulação da via opioide pois o pré-tratamento com o extrato etanólico de C. villosum reverteu a antinocicepção induzida pela naltrexona.(AU)
Assuntos
Animais , Camundongos , Quimiocina CXCL1/antagonistas & inibidores , Malpighiales/química , Hiperalgesia/tratamento farmacológico , Analgésicos/farmacologia , Anti-Inflamatórios/farmacologia , Extratos VegetaisResumo
No primeiro experimento, objetivou-se avaliar a resposta imune inata mediada por células polimorfonucleares de gatos naturalmente infectados pelos vírus da imunodeficiência felina após exposição in vitro a taquizoitos de Toxoplasma gondii. As células polimorfonucleares foram avaliadas quanto a sua viabilidade pelo método do MTT, quanto a liberação de DNA extracelular dosado com um kit comercial (Picogreen dsDNA), produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) avaliadas em citômetro de fluxo e a expressão das citocinas TNF-, IL8, IL-10, IL-12, IL-1 e IFN- pela RT- qPCR em gatos FIV positivos (FIV+) e em gatos FIV negativos (FIV-). Os resultados demonstram (i) diminuição da viabilidade celular após exposição ao T. gondii em todos os tempos de incubação, entre as células puras e as interações no grupo (FIV + FIV-) e entre os grupos (FIV+ x FIV-)(p<0,05); (ii) Diferenças significativas (p<0,05), com aumento da liberação de DNA extracelular nas interações em comparação as culturas puras de neutrófilos e nas interações entre os tempos tanto nos animais FIV+ como nos FIV- e ainda, subtraindo das interações o efeito fisiológico da célula, maior liberação de DNA pelos animais FIV positivos nos 30 minutos iniciais da interação; (iii) Aumento significativo da produção de ROS pelos neutrófilos após estímulo com T. gondii e com PMA, com comportamento similar entre os grupos tratados; (iv) Regulação positiva da expressão de IFN-y no grupo FIV+ e negativa no FIV- após estímulo in vitro com T. gondii, sendo significativas entre si (p=0,0172); (v) Redução significativa da expressão de TNF- nas interações dos animais FIV+ comparadas a cultura pura (p=0,0181). Estes resultados sugerem que, in vitro, a viabilidade das células não é afetada pela presença do FIV mesmo frente a uma infecção por T. gondii, entretanto, a ativação dos neutrófilos de gatos FIV- é mais rápida do que nos FIV+ nos 30 minutos iniciais da interação. No segundo experimento objetivamos avaliar o efeito do T. gondii na expressão das citocinas TNF-, IL-8, IL-10, IL-12, IL-1 e IFN- antes e após infecção experimental in vivo por T. gondii,frente ao desafio in vitro com taquizoítos do T. gondii. Os neutrófilos foram mantidos em cultura puras ou interagindo com T. gondii durante 3 horas. As amostras foram avaliadas pela técnica RT-qPCR e os resultados demonstram (i) significativa redução da expressão de IL-8 nos animais após a infecção experimental em relação ao período anterior a infecção; (ii) aumento significativo da expressão de TNF- nos animais em fase aguda da infecção in vivo. Nossos resultados sugerem que o T. gondii influencia de maneira diferente na expressão de cada citocina estudada, podendo aumentar ou diminuir a expressão, reduzindo principalmente a capacidade quimiotática dos neutrófilos na fase aguda da infecção.
No first experiment aimed to evaluate the immune response mediated by polymorphonuclear cells of cats naturally infected by feline immunodeficiency viruses after in vitro exposure to Toxoplasma gondii tachyzoites. As polymorphonuclear cells were evaluated for their viability by the MTT method, for the release of extracellular DNA dosed with a commercial kit (Picogreen dsDNA), production of reactive oxygen species (ROS) evaluated on the flow cytometer and expression of the cytokines TNF- , IL-8, IL-10, IL-12, IL-1 and IFN- by RT-qPCR in FIV positive cats (FIV +) and in FIV negative cats (FIV-). The results demonstrated (i) reduced cell viability after exposure to T. gondii at all incubation times, between pure cells and interactions in the group (FIV + FIV-) and between groups (FIV + x FIV -) (p <0.05); (ii) Isolated differences (p <0.05), with increased release of extracellular DNA in interactions compared to neutrophil cultures and interactions between times between IVF + animals such as IVF and subtracting from the interactions or physiological effect of the cell, greater release of DNA by positive IVF animals in the initial 30 minutes of interaction; (iii) Significant increase in ROS production by neutrophils after stimulation with T. gondii and PMA, with similar behavior between the groups used; (iv) Positive regulation of IFN-y expression in the FIV + group and negative regulation in the FIV- after in vitro stimulation with T. gondii, being applicable to each other (p = 0.0172); (v) Significant reduction in TNF- expression in the interactions of IVF + animals compared to pure culture (p = 0.0181). These results suggest that, in vitro, cell viability is not affected by the presence of FIV even in the presence of a T. gondii infection, however, an activation of neutrophils in FIV- cats is faster than in FIV + in 30 minutes initiates of the interaction. No second experiment evaluated the effect of T. gondii on the expression of TNF-, IL-8, IL-10, IL-12, IL-1 and IFN- and IFN- cytokines before and after experimental in vivo infection by T. gondii, facing the in vitro challenge with T. gondii tachyzoites. Neutrophils were maintained in culture or interacted with T. gondii for 3 hours. As the samples were evaluated by the RT-qPCR technique and the results demonstrated (i) reduced reduction of IL-8 expression in the animals after an experimental infection in relation to the period before the infection; (ii) significant increase in the expression of TNF in animals in the acute phase of infection in vivo. Our results suggest that T. gondii influences differently on the expression of each studied cytokine, increases or decreases an expression, mainly affects the chemotactic capacity of neutrophils in the acute phase of infection.