Resumo
PURPOSE: To verify if uterine cerclage can induce craniosynostosis or any cranial deformity in new born Wistar rats. METHODS: One pregnant female Wistar rat underwent laparotomy on day 18 of gestation and the uterus cervix was closed with a 3-0 nylon suture to avoid delivery, that occurs normally on the 21 day. The suture was released after 48 hours beyond the normal gestation period. The female rat delivered 11 pups. Six surviving rats from the delivery (group A - constrained group). Two rats were born from another mother and in the same age were used as control group (group B - 2 nonconstrained controls) were allowed to grow. They were sacrificed 1.2 years after their birth all the eight animals. Linear measurement, routine histology and computed tomography of the skull were performed at the time of their death to evaluate the cranial asymmetries by mesurements of the anatomical landmarks of the craniofacial skeleton of the rats on the two groups and compared then. RESULTS: We did not observe statistically significant differences in any of the compared measurements (p>0.05) obtained through the morphologic and radiologic methods. Histologic examinations did not reveal any sign of premature fusion or suture imbrications. Critical decrease in longitudinal body size was noticed as the limbs too in all the animals of group A. CONCLUSION: Constriction of uterine cervix leads to fetus suffering, even death for a few animals, associated to small body size, but not to craniosynostosis.(AU)
OBJETIVO: Verificar se a cerclagem intra-uterina pode induzir, ao nascimento de ratos Wistar, craniossinostose ou qualquer outra deformidade craniana. MÉTODOS: Uma rata Wistar prenhe foi submetida à laparotomia no 18º dia de gestação e o cérvix uterino foi suturado com 3-0 nylon, impedindo o parto normal que normalmente ocorre no 21º dia de gestação. A sutura foi liberada 48 horas após o período gestacional normal. A rata gestante deu à luz 11 animais. Seis ratos sobreviveram ao parto (grupo A com restrição). Dois ratos nascidos de outra mãe e com a mesma idade foram utilizados como controle (grupo B sem restrição controle) durante o seu crescimento. Os oito animais foram sacrificados após 1,2 ano. Medidas lineares, histologia e tomografia computadorizada foram utilizadas para a aferição de assimetrias cranianas através da mensuração de pontos anatômicos do esqueleto craniofacial dos ratos dos dois grupos. RESULTADOS: Não foi observada diferença estatisticamente significante entre as medidas obtidas nos ratos dos dois grupos (p>0,05) obtidas através de métodos morfológicos e radiológicos. As análises histológicas não revelaram sinais de fusão prematura da suturas do crânio. Diminuição do segmento corpóreo, bem como do tamanho dos membros foi evidenciado em todos os animais do grupo A. CONCLUSÃO: A restrição do cérvix uterino levou ao sofrimento fetal, morte de alguns animais e diminuição do tamanho do corpo de todos os animais, mas não craniossinostose.(AU)