Resumo
A salsa (Petroselinum crispum) que também conhecida como salsa ou salsinha é uma herbácea bastante utilizada in natura, fato que aumenta o risco de infecção por parasitoses intestinais, devido ao grande índice de contaminação destes alimentos, desde o cultivo, manipulação, transporte, estocagem e utilização. Como objetivo, avaliou-se a contaminação de amostras dessa hortaliça por parasitas intestinais, realizando comparação entre as procedências de Ilhéus e Itabuna (Bahia). Foram coletadas quatro amostras em feiras livres e quatro em supermercados de cada cidade no mês de novembro de 2018. Após sua aquisição, a salsa foi acondicionada individualmente em sacos plásticos limpos e devidamente identificados com data e procedência e foi preparada para realizar a técnica de sedimentação espontânea. Foram analisadas quatro lâminas, as quais eram coradas com lugol, em microscópio ótico nos aumentos de 10x e 40x. Das 16 amostras, 31,25% apresentaram resultado negativo, 18,75% foram positivas para Ancylostoma sp., 25% para Ascaridia sp., 18,75% para Strongyloides sp. e 6,25% para Toxocara sp.. Das oito amostras provenientes da cidade de Itabuna-BA, 50% foram positivas para alguma estrutura parasitária, já na cidade de Ilhéus-BA 87,5% das amostras foram positivas para alguma estrutura parasitária. Os resultados ressaltam a importância da Vigilância Sanitária ser mais atuante e punitiva nos estabelecimentos que não mantém uma sanidade alimentar garantindo segurança aos consumidores, além de medidas educativas e higienização eficiente.(AU)
Assuntos
Petroselinum/parasitologia , Contaminação de Alimentos/análise , Parasitologia de Alimentos , Amostras de AlimentosResumo
A salsa (Petroselinum crispum) que também conhecida como salsa ou salsinha é uma herbácea bastante utilizada in natura, fato que aumenta o risco de infecção por parasitoses intestinais, devido ao grande índice de contaminação destes alimentos, desde o cultivo, manipulação, transporte, estocagem e utilização. Como objetivo, avaliou-se a contaminação de amostras dessa hortaliça por parasitas intestinais, realizando comparação entre as procedências de Ilhéus e Itabuna (Bahia). Foram coletadas quatro amostras em feiras livres e quatro em supermercados de cada cidade no mês de novembro de 2018. Após sua aquisição, a salsa foi acondicionada individualmente em sacos plásticos limpos e devidamente identificados com data e procedência e foi preparada para realizar a técnica de sedimentação espontânea. Foram analisadas quatro lâminas, as quais eram coradas com lugol, em microscópio ótico nos aumentos de 10x e 40x. Das 16 amostras, 31,25% apresentaram resultado negativo, 18,75% foram positivas para Ancylostoma sp., 25% para Ascaridia sp., 18,75% para Strongyloides sp. e 6,25% para Toxocara sp.. Das oito amostras provenientes da cidade de Itabuna-BA, 50% foram positivas para alguma estrutura parasitária, já na cidade de Ilhéus-BA 87,5% das amostras foram positivas para alguma estrutura parasitária. Os resultados ressaltam a importância da Vigilância Sanitária ser mais atuante e punitiva nos estabelecimentos que não mantém uma sanidade alimentar garantindo segurança aos consumidores, além de medidas educativas e higienização eficiente.