Resumo
This study estimated the sexual maturity of Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 based on relative growth and gonadal development. In addition, a possible sexual dimorphism was reported. The specimens were monthly captured from October 2005 to September 2007 in the Marimbondo/Furnas Hydroelectric Plant Reservoir, municipality of Icem in northwestern São Paulo State. Handedness was recorded for males, with the right cheliped propodus invariably longer and wider than the left. The estimated carapace width for morphological sexual maturity in males was 28.7 mm, based on the biometric relationship of the cheliped propodus length vs. carapace width; for females, this value was 24.2 mm, using the relationship of the abdominal width vs. carapace width. The size at gonadal maturity was estimated at 39.2 mm and 39.9 mm, for males and females respectively (CW50). There was not sexual dimorphism in relation to carapace width. For a crab to be able to procreate, it must reach morphological maturity and have developed gonads. Thus a minimum capture size based on the size, at which 50% of the population is considered reproductive, can ensure the continued preservation of this species.(AU)
O objetivo do presente estudo foi estimar a maturidade sexual de Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861, por meio do estudo do crescimento relativo e desenvolvimento gonadal. Adicionalmente, um possível dimorfismo sexual foi avaliado. As coletas foram realizadas mensalmente de outubro de 2005 a setembro de 2007, no reservatório da Usina Hidrelétrica de Furnas/Marimbondo, município de Icém, Estado de São Paulo. Lateralidade foi registrada para o sexo masculino, com o própodo do quelípodo direito invariavelmente mais longo e mais largo que o esquerdo. O valor estimado da largura da carapaça para a maturidade sexual morfológica nos machos foi de 28,7mm a partir da relação comprimento do própodo do quelípodo vs. largura da carapaça, enquanto que para as fêmeas, esse valor foi de 24,2mm a partir da relação largura do abdome vs. largura da carapaça. A maturidade gonadal foi estimada em 39,2mm e 39,9mm para machos e fêmeas respectivamente (LC50). Não foi observado um dimorfismo sexual em relação à largura da carapaça. Para que um caranguejo esteja apto à reprodução, é necessário atingir a maturidade morfológica e ter desenvolvido as gônadas. Com isso, um possível tamanho mínimo de captura baseado no tamanho em que 50% da população é considerada reprodutiva, pode assegurar uma consequente preservação dessa espécie.(AU)
Assuntos
Animais , Braquiúros/fisiologia , Maturidade Sexual , Lateralidade Funcional , Caracteres Sexuais , Decápodes , Pesos e Medidas Corporais/veterináriaResumo
This study estimated the sexual maturity of Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 based on relative growth and gonadal development. In addition, a possible sexual dimorphism was reported. The specimens were monthly captured from October 2005 to September 2007 in the Marimbondo/Furnas Hydroelectric Plant Reservoir, municipality of Icem in northwestern São Paulo State. Handedness was recorded for males, with the right cheliped propodus invariably longer and wider than the left. The estimated carapace width for morphological sexual maturity in males was 28.7 mm, based on the biometric relationship of the cheliped propodus length vs. carapace width; for females, this value was 24.2 mm, using the relationship of the abdominal width vs. carapace width. The size at gonadal maturity was estimated at 39.2 mm and 39.9 mm, for males and females respectively (CW50). There was not sexual dimorphism in relation to carapace width. For a crab to be able to procreate, it must reach morphological maturity and have developed gonads. Thus a minimum capture size based on the size, at which 50% of the population is considered reproductive, can ensure the continued preservation of this species.
O objetivo do presente estudo foi estimar a maturidade sexual de Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861, por meio do estudo do crescimento relativo e desenvolvimento gonadal. Adicionalmente, um possível dimorfismo sexual foi avaliado. As coletas foram realizadas mensalmente de outubro de 2005 a setembro de 2007, no reservatório da Usina Hidrelétrica de Furnas/Marimbondo, município de Icém, Estado de São Paulo. Lateralidade foi registrada para o sexo masculino, com o própodo do quelípodo direito invariavelmente mais longo e mais largo que o esquerdo. O valor estimado da largura da carapaça para a maturidade sexual morfológica nos machos foi de 28,7mm a partir da relação comprimento do própodo do quelípodo vs. largura da carapaça, enquanto que para as fêmeas, esse valor foi de 24,2mm a partir da relação largura do abdome vs. largura da carapaça. A maturidade gonadal foi estimada em 39,2mm e 39,9mm para machos e fêmeas respectivamente (LC50). Não foi observado um dimorfismo sexual em relação à largura da carapaça. Para que um caranguejo esteja apto à reprodução, é necessário atingir a maturidade morfológica e ter desenvolvido as gônadas. Com isso, um possível tamanho mínimo de captura baseado no tamanho em que 50% da população é considerada reprodutiva, pode assegurar uma consequente preservação dessa espécie.
Assuntos
Animais , Braquiúros/fisiologia , Caracteres Sexuais , Lateralidade Funcional , Maturidade Sexual , Decápodes , Pesos e Medidas Corporais/veterináriaResumo
Pouco se conhece a respeito das assimetrias comportamentais em aranhas. Procuramos aqui verificar, em oito aranhas da espécie Scytodes globula, vieses laterais e efeitos de experiência nos movimentos de tocar a presa com as pernas I e II, durante quatro encontros predatórios sucessivos com aranhas-marrons Loxosceles intermedia. No primeiro encontro, as pernas esquerdas de ambos os pares foram usadas mais do que as pernas direitas; no último encontro, apenas as pernas I esquerdas. A frequência dos toques com as pernas I e II diminuiu do primeiro para o último encontro. Os resultados confirmam resultados anteriores sobre a lateralidade de S. globula e mostram a existência de efeitos de experiência no comportamento predatório desta aranha.(AU)
Little is known about behavioral asymmetries in spiders. We here examined lateral biases and experience effects in probing movements with legs I and II in eight spitting spiders Scytodes globula during four successive predatory encounters with recluse spiders Loxosceles intermedia. In trial 1, left leg probing was more frequent than right leg probing, for both pairs of legs; in the last trial, only for legs I. Frequency of probing by left and right legs of both pairs decreased from the first to the last trial. Results confirm previous ones on the laterality of S. globula and indicate that experience may influence the predatory behavior of this spider.(AU)
Assuntos
Animais , Aranhas/classificação , Lateralidade Funcional/fisiologia , Comportamento Predatório/fisiologiaResumo
Pouco se conhece a respeito das assimetrias comportamentais em aranhas. Procuramos aqui verificar, em oito aranhas da espécie Scytodes globula, vieses laterais e efeitos de experiência nos movimentos de tocar a presa com as pernas I e II, durante quatro encontros predatórios sucessivos com aranhas-marrons Loxosceles intermedia. No primeiro encontro, as pernas esquerdas de ambos os pares foram usadas mais do que as pernas direitas; no último encontro, apenas as pernas I esquerdas. A frequência dos toques com as pernas I e II diminuiu do primeiro para o último encontro. Os resultados confirmam resultados anteriores sobre a lateralidade de S. globula e mostram a existência de efeitos de experiência no comportamento predatório desta aranha.
Little is known about behavioral asymmetries in spiders. We here examined lateral biases and experience effects in probing movements with legs I and II in eight spitting spiders Scytodes globula during four successive predatory encounters with recluse spiders Loxosceles intermedia. In trial 1, left leg probing was more frequent than right leg probing, for both pairs of legs; in the last trial, only for legs I. Frequency of probing by left and right legs of both pairs decreased from the first to the last trial. Results confirm previous ones on the laterality of S. globula and indicate that experience may influence the predatory behavior of this spider.