Resumo
This study investigated the possible antinutritional effects of Parkia platycephala lectin (0, 20, 40, or 60 mg kg-1 of diet) on tambatinga feeding for 60 days as well as methods of inactivating this protein. Weight gain, specific growth rate, and relative weight gain decreased, and the feed conversion rate increased with the increase in dietary lectin. The hepatic glycogen levels of fish fed 60 mg kg-1 were higher than those of fish fed 20 and 40 mg kg-1. Diets containing 40 and 60 mg kg-1 increased muscle glucose levels compared to the control group. Fish-fed diets containing lectin showed reduced muscle glycogen compared to those receiving the control diet. Fish fed 60 mg kg-1 presented lower muscle protein levels than those fed 20 mg kg-1. In vitro tests showed that the hemagglutination activity of lectin was inhibited by d-mannose, d-glucose, and α-methyl-d-mannopyranoside. Thermal treatment at 5060°C was sufficient to reduce the action of lectin, as well as a pH below and above the 67 range. Therefore, the use of P. platycephala meals as a dietary ingredient for tambatinga with no lectin inac-tivation is not recommended as it can negatively affect the fish's biochemical parameters and growth. Acid or alkaline solutions can be an alternative for inactivating the protein and improving its use by fish and other animals.(AU)
Este estudo investigou possíveis efeitos antinutricionais da lectina de Parkia platycephala (0, 20, 40 ou 60 mg kg-1 de dieta) na alimentação de tambatinga por 60 dias, bem como métodos de inativação dessa proteína. O ganho de peso, a taxa de crescimento específico e o ganho de peso relativo diminu-íram, enquanto o índice de conversão alimentar aumentou com o incremento de lectina na dieta. Os níveis de glicogênio hepático dos peixes alimentados com 60 mg kg-1 foram superiores aos dos que ingeriram 20 e 40 mg kg-1. Dietas contendo 40 e 60 mg kg-1 aumentaram os níveis de glicose muscular em comparação com os que receberam a dieta controle. Nos animais cuja dieta continha lectina, redu-ziu-se o glicogênio muscular em comparação com os da dieta controle. Os espécimes alimentados com 60 mg kg-1 apresentaram menor nível de proteína muscular do que aqueles que consumiram 20 mg kg-1. Testes in vitro mostraram que a atividade de hemaglutinação da lectina foi inibida por D-mano-se, D-glicose e α-metil-D-manopiranosídeo. O tratamento térmico entre 50 e 60°C foi suficiente para reduzir a ação da lectina, assim como o pH abaixo de 6 e acima de 7. Portanto, usar farelo de P. pla-tycephala como ingrediente em dieta para tambatinga sem inativação da lectina não é recomendado, pois pode afetar negativamente os parâmetros bioquímicos e o crescimento dos exemplares. Soluções ácidas ou alcalinas podem ser uma alternativa para inativar a proteína e melhorar sua utilização em peixes e outros animais.(AU)
Assuntos
Animais , Caraciformes/fisiologia , Lectinas/efeitos adversos , Ração Animal/análise , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição AnimalResumo
Canine melanoma is a frequently-occuring neoplasm in dogs and presents as malignant and highly metastatic in this context, studies that contribute to the understanding of the tumor microenvironment in melanoma include the role of galectins. Galectins are proteins of the family of animal lectins that display carbohydrate recognition domains. Galectin-1 and galectin-3 are associated with neoplastic transformation, neoplastic cell survival, angiogenesis, immune system evasion, and metastasis. The goal of this study was to establish a correlation between expression patterns of galectin-1 and galectin-3 and the different degrees of aggressiveness of canine melanoma, as well as to determine serum concentration of galectin-3 in dogs with melanoma. Galectin-1 and galectin-3 expression was analyzed by immunohistochemistry in 30 canine melanomas, six melanocytomas and nine metastatic lymph nodes from patients whose primary tumors were also processed and analyzed. Serum samples from 30 dogs were collected and galectin-3 concentration was determined by ELISA and compared to the samples of 10 healthy dogs. Canine melanoma samples expressed galectin-1 in the cytoplasm and presented a variable pattern of galectin-3 staining depending on melanoma aggressiveness. We observed a decrease in the percentage of cells with cytoplasmic galectin-3 immunolabeling simultaneous to the increased nuclear staining intensity, while there was also a decrease in the percent frequency of nuclear galectin-3 immunolabeled cells according to progression of melanoma, comparing the least to the most aggressive cases. Dogs with melanoma had increased serum levels of galectin-3 when compared to healthy animals, suggesting its potential biomarker of patients with melanoma.(AU)
O melanoma canino é uma neoplasia frequente em cães que apresenta um potencial maligno e metastático. Neste contexto, investigar o microambiente tumoral é fundamental para compreender os mecanismos intercelulares e intracelulares envolvidos no desenvolvimento e progressão da doença. Neste estudo, destacamos as galectinas, proteínas da família das lectinas animais que exibem domínios de reconhecimento à carboidratos; a galectina-1 e a galectina-3 estão associadas a transformação neoplásica, sobrevivência de células neoplásicas, angiogênese, evasão do sistema immune e desenvolvimento de metástases. O objetivo deste estudo foi determinar os padrões de expressão de galectina-1 e galectina-3 em diferentes graus de agressividade do melanoma canino, bem como dosar a concentração sérica de galectina-3 em cães com melanoma e comparar com cães saudáveis. A expressão de galectina-1 e galectina-3 foi analisada em 30 melanomas caninos, seis melanocitomas e nove linfonodos metastáticos. A galectina-3 sérica foi mensurada em 30 cães com melanoma e comparada a 10 cães saudáveis. No melanoma canino a expressão de galectina-1 foi citoplasmática e a expressão de galectina-3 foi variável de acordo com o grau de agressividade. Notou-se uma redução na porcentagem de células com imunomarcação de galectina-3 citoplasmática e um aumento simultâneo da intensidade de imunomarcação nuclear, enquanto houve também uma diminuição na frequência percentual de células com imunomarcação nuclear de acordo com a progressão do melanoma comparando-se os casos menos com os mais agressivos. Cães com melanoma apresentaram níveis séricos aumentados de galectina-3 quando comparados a animais saudáveis, mostrando seu uso potencial como biomarcador em pacientes com melanoma.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Imuno-Histoquímica , Galectina 1 , Galectina 3 , Cães/anormalidades , Melanoma , LectinasResumo
Canine melanoma is a frequently-occuring neoplasm in dogs and presents as malignant and highly metastatic in this context, studies that contribute to the understanding of the tumor microenvironment in melanoma include the role of galectins. Galectins are proteins of the family of animal lectins that display carbohydrate recognition domains. Galectin-1 and galectin-3 are associated with neoplastic transformation, neoplastic cell survival, angiogenesis, immune system evasion, and metastasis. The goal of this study was to establish a correlation between expression patterns of galectin-1 and galectin-3 and the different degrees of aggressiveness of canine melanoma, as well as to determine serum concentration of galectin-3 in dogs with melanoma. Galectin-1 and galectin-3 expression was analyzed by immunohistochemistry in 30 canine melanomas, six melanocytomas and nine metastatic lymph nodes from patients whose primary tumors were also processed and analyzed. Serum samples from 30 dogs were collected and galectin-3 concentration was determined by ELISA and compared to the samples of 10 healthy dogs. Canine melanoma samples expressed galectin-1 in the cytoplasm and presented a variable pattern of galectin-3 staining depending on melanoma aggressiveness. We observed a decrease in the percentage of cells with cytoplasmic galectin-3 immunolabeling simultaneous to the increased nuclear staining intensity, while there was also a decrease in the percent frequency of nuclear galectin-3 immunolabeled cells according to progression of melanoma, comparing the least to the most aggressive cases. Dogs with melanoma had increased serum levels of galectin-3 when compared to healthy animals, suggesting its potential biomarker of patients with melanoma.(AU)
O melanoma canino é uma neoplasia frequente em cães que apresenta um potencial maligno e metastático. Neste contexto, investigar o microambiente tumoral é fundamental para compreender os mecanismos intercelulares e intracelulares envolvidos no desenvolvimento e progressão da doença. Neste estudo, destacamos as galectinas, proteínas da família das lectinas animais que exibem domínios de reconhecimento à carboidratos; a galectina-1 e a galectina-3 estão associadas a transformação neoplásica, sobrevivência de células neoplásicas, angiogênese, evasão do sistema immune e desenvolvimento de metástases. O objetivo deste estudo foi determinar os padrões de expressão de galectina-1 e galectina-3 em diferentes graus de agressividade do melanoma canino, bem como dosar a concentração sérica de galectina-3 em cães com melanoma e comparar com cães saudáveis. A expressão de galectina-1 e galectina-3 foi analisada em 30 melanomas caninos, seis melanocitomas e nove linfonodos metastáticos. A galectina-3 sérica foi mensurada em 30 cães com melanoma e comparada a 10 cães saudáveis. No melanoma canino a expressão de galectina-1 foi citoplasmática e a expressão de galectina-3 foi variável de acordo com o grau de agressividade. Notou-se uma redução na porcentagem de células com imunomarcação de galectina-3 citoplasmática e um aumento simultâneo da intensidade de imunomarcação nuclear, enquanto houve também uma diminuição na frequência percentual de células com imunomarcação nuclear de acordo com a progressão do melanoma comparando-se os casos menos com os mais agressivos. Cães com melanoma apresentaram níveis séricos aumentados de galectina-3 quando comparados a animais saudáveis, mostrando seu uso potencial como biomarcador em pacientes com melanoma.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Imuno-Histoquímica , Galectina 1 , Galectina 3 , Cães/anormalidades , Melanoma , LectinasResumo
Spermatozoa interactions with the female reproductive tract and oocyte are regulated by surface molecules such as glycocalyx. The capacitation process comprises molecular and structural modifications which increase zona pellucida binding affinity. Lectins allowed us to describe glycocalyx changes during maturation, capacitation and acrosome reaction. This study had as its aim to identify lectin binding patterns using four lectins with different carbohydrate affinity in bottlenose dolphin (Tursiops truncatus) spermatozoa both before and after in vitro capacitation. Two semen samples from the same dolphin obtained on consecutive days were used, with four different lectin binding patterns becoming visible in both samples before and after capacitation. A highly stained equatorial segment with prolongations at the edges appeared as the most frequent pattern with Wheat germ agglutinin (WGA) in uncapacitated spermatozoa. However, it was homogeneously distributed over the acrosomal region after capacitation. Instead, the use of Peanut agglutinin (PNA) resulted in most spermatozoa showing high labelling in the acrosomal periphery region before capacitation and a homogeneous staining in the acrosomal region within the population of capacitated spermatozoa. Nevertheless, the most representative patterns with Concavalin A (ConA) and Aleuria aurantia agglutinin (AAA) lectins did not change before and after capacitation, labelling the acrosomal region periphery. These findings could contribute to the understanding of the reproductive biology of cetaceans and the improvement of sperm selection techniques.(AU)
Assuntos
Animais , Golfinhos/anatomia & histologia , Golfinhos/fisiologia , Espermatozoides , Lectinas/imunologiaResumo
Spermatozoa interactions with the female reproductive tract and oocyte are regulated by surface molecules such as glycocalyx. The capacitation process comprises molecular and structural modifications which increase zona pellucida binding affinity. Lectins allowed us to describe glycocalyx changes during maturation, capacitation and acrosome reaction. This study had as its aim to identify lectin binding patterns using four lectins with different carbohydrate affinity in bottlenose dolphin (Tursiops truncatus) spermatozoa both before and after in vitro capacitation. Two semen samples from the same dolphin obtained on consecutive days were used, with four different lectin binding patterns becoming visible in both samples before and after capacitation. A highly stained equatorial segment with prolongations at the edges appeared as the most frequent pattern with Wheat germ agglutinin (WGA) in uncapacitated spermatozoa. However, it was homogeneously distributed over the acrosomal region after capacitation. Instead, the use of Peanut agglutinin (PNA) resulted in most spermatozoa showing high labelling in the acrosomal periphery region before capacitation and a homogeneous staining in the acrosomal region within the population of capacitated spermatozoa. Nevertheless, the most representative patterns with Concavalin A (ConA) and Aleuria aurantia agglutinin (AAA) lectins did not change before and after capacitation, labelling the acrosomal region periphery. These findings could contribute to the understanding of the reproductive biology of cetaceans and the improvement of sperm selection techniques.
Assuntos
Animais , Espermatozoides , Golfinhos/anatomia & histologia , Golfinhos/fisiologia , Lectinas/imunologiaResumo
Gastrointestinal nematode infection is an important cause of high economic losses in livestock production. Nematode control based on a synthetic chemical approach is considered unsustainable due to the increasing incidence of anthelmintic resistance. Control alternatives such as the use of natural products are therefore becoming relevant from an environmental and economic point of view. Proteins are macromolecules with various properties that can be obtained from a wide range of organisms, including plants and fungi. Proteins belonging to different classes have shown great potential for the control of nematodes. The action of proteins can occur at specific stages of the nematode life cycle, depending on the composition of the external layers of the nematode body and the active site of the protein. Advances in biotechnology have resulted in the emergence of numerous protein and peptide therapeutics; however, few have been discussed with a focus on the control of animal nematodes. Here, we discuss the use of exogenous proteins and peptides in the control of gastrointestinal.(AU)
A infecção por nematoides gastrintestinais é uma importante causa de grandes perdas econômicas na pecuária. O controle de nematoides com compostos químicos sintéticos é considerado insustentável devido ao aumento da resistência anti-helmíntica. Alternativas de controle, como o uso de produtos naturais, estão se tornando relevantes do ponto de vista ambiental e econômico. As proteínas são macromoléculas com várias propriedades que podem ser obtidas de uma ampla gama de organismos, incluindo plantas e fungos. Proteínas pertencentes a diferentes classes têm mostrado grande potencial para o controle de nematoides. A ação das proteínas pode ocorrer em estágios específicos do ciclo de vida do nematoide, dependendo da composição das camadas externas do parasito e do sítio ativo da proteína. Avanços na biotecnologia resultaram no surgimento de numerosas terapias de proteínas e peptídeos; no entanto, pouco foi discutido com foco no controle de nematoides parasitos de animais. Na presente revisão foi discutido o uso de proteínas exógenas e peptídeos no controle de nematoides gastrintestinais, os mecanismos sugeridos de ação, e os desafios e perspectivas para o uso dessas biomoléculas como uma classe de anti-helmínticos.(AU)
Assuntos
Animais , Controle de Qualidade , Infecções por Nematoides/prevenção & controle , Peptídeo Hidrolases , LectinasResumo
Five Zea mays cultivars (BRS Caatingueiro, BRS Gorutuba, BRS Sertanejo, BRS Asa Branca and BR 106) were evaluated considering their effect on the nutrition of the maize weevil Sitophilus zeamais, by analysis of total protein in adult fed with these cultivars and for the presence of lectins and trypsin inhibitors in grains. In addition, free-choice and no-choice assays were performed to investigate the resistance of grains of the Z. mays cultivars to an attack by S. zeamais. The BR 106 cultivar showed the lowest susceptibility index, followed by BRS Caatingueiro, BRS Asa Branca, BRS Sertanejo and BRS Gorutuba. The number of emerged adults in the Z. mays cultivars ranged from 213.17 to 74.0, and the lowest number of insects was recorded for the BR 106 cultivar. The insects were able to feed on grains of all cultivars, but the BR 106 cultivar showed the least reduction in dried biomass. Lectins were detected in extracts from BR 106, BRS Asa Branca, BRS Sertanejo and BRS Gorutuba, and the highest activity was shown by BR 106. The lowest protein assimilation was detected in the insects from treatments with BRS Asa Branca. The extracts from all cultivars were able to inhibit the activity of bovine trypsin, but this effect was not related to the resistance degree of Z. mays cultivars. The results suggest the resistance of BR 160 to the attack of S. zeamais, as well as indicating that the presence of lectin in the grains is the cause of this resistance.(AU)
Foram avaliadas cinco cultivares de Zea mays (BRS Caatingueiro, BRS Gorutuba, BRS Sertanejo, BRS Asa Branca e BR 106) e seu efeito na nutrição do gorgulho-do-milho Sitophilus zeamais, por meio da análise de proteína total em adultos alimentados com esses cultivares e a presença de lectinas e inibidores da tripsina nos grãos. Além disso, foram realizados ensaios com e sem chance de escolha para investigar a resistência dos cultivares de Z. mays ao ataque de S. zeamais. O cultivar BR 106 apresentou o menor índice de susceptibilidade, seguido por BRS Caatingueiro, BRS Asa Branca, BRS Sertanejo e BRS Gorutuba. O número de adultos emergidos nos cultivares de Z. mays variou de 213,17 a 74,0, e o menor número de insetos foi registrado para o cultivar BR 106. Os insetos foram capazes de se alimentar de todos os cultivares, no entanto, o BR 106 mostrou a menor redução na biomassa seca. As lectinas foram detectadas em extratos de BR 106, BRS Asa Branca, BRS Sertanejo e BRS Gorutuba, e a maior atividade foi demonstrada pela BR 106. A menor assimilação de proteína foi detectada nos insetos que se alimentaram com BRS Asa Branca. Os extratos de todos os cultivares foram capazes de inibir a atividade da tripsina bovina, mas esse efeito não está correlacionado ao grau de resistência dos cultivares de Z. mays. Os resultados sugerem a resistência da BR 160 ao ataque de S. zeamais, além de indicar que a presença de lectina nos grãos é a causa dessa resistência.(AU)
Assuntos
Zea mays , Gorgulhos , Besouros , Insetos , LectinasResumo
Five Zea mays cultivars (BRS Caatingueiro, BRS Gorutuba, BRS Sertanejo, BRS Asa Branca and BR 106) were evaluated considering their effect on the nutrition of the maize weevil Sitophilus zeamais, by analysis of total protein in adult fed with these cultivars and for the presence of lectins and trypsin inhibitors in grains. In addition, free-choice and no-choice assays were performed to investigate the resistance of grains of the Z. mays cultivars to an attack by S. zeamais. The BR 106 cultivar showed the lowest susceptibility index, followed by BRS Caatingueiro, BRS Asa Branca, BRS Sertanejo and BRS Gorutuba. The number of emerged adults in the Z. mays cultivars ranged from 213.17 to 74.0, and the lowest number of insects was recorded for the BR 106 cultivar. The insects were able to feed on grains of all cultivars, but the BR 106 cultivar showed the least reduction in dried biomass. Lectins were detected in extracts from BR 106, BRS Asa Branca, BRS Sertanejo and BRS Gorutuba, and the highest activity was shown by BR 106. The lowest protein assimilation was detected in the insects from treatments with BRS Asa Branca. The extracts from all cultivars were able to inhibit the activity of bovine trypsin, but this effect was not related to the resistance degree of Z. mays cultivars. The results suggest the resistance of BR 160 to the attack of S. zeamais, as well as indicating that the presence of lectin in the grains is the cause of this resistance.(AU)
Foram avaliadas cinco cultivares de Zea mays (BRS Caatingueiro, BRS Gorutuba, BRS Sertanejo, BRS Asa Branca e BR 106) e seu efeito na nutrição do gorgulho-do-milho Sitophilus zeamais, por meio da análise de proteína total em adultos alimentados com esses cultivares e a presença de lectinas e inibidores da tripsina nos grãos. Além disso, foram realizados ensaios com e sem chance de escolha para investigar a resistência dos cultivares de Z. mays ao ataque de S. zeamais. O cultivar BR 106 apresentou o menor índice de susceptibilidade, seguido por BRS Caatingueiro, BRS Asa Branca, BRS Sertanejo e BRS Gorutuba. O número de adultos emergidos nos cultivares de Z. mays variou de 213,17 a 74,0, e o menor número de insetos foi registrado para o cultivar BR 106. Os insetos foram capazes de se alimentar de todos os cultivares, no entanto, o BR 106 mostrou a menor redução na biomassa seca. As lectinas foram detectadas em extratos de BR 106, BRS Asa Branca, BRS Sertanejo e BRS Gorutuba, e a maior atividade foi demonstrada pela BR 106. A menor assimilação de proteína foi detectada nos insetos que se alimentaram com BRS Asa Branca. Os extratos de todos os cultivares foram capazes de inibir a atividade da tripsina bovina, mas esse efeito não está correlacionado ao grau de resistência dos cultivares de Z. mays. Os resultados sugerem a resistência da BR 160 ao ataque de S. zeamais, além de indicar que a presença de lectina nos grãos é a causa dessa resistência.(AU)
Assuntos
Zea mays , Gorgulhos , Besouros , Insetos , LectinasResumo
Canine transmissible venereal tumor (CTVT) is a naturally occurring contagious round-cell neoplasia, with poorly understood origin and transmission. This study aims to further investigate the tumor nature through immunohistochemistry, lectin histochemistry and transmission electron microscopy (TEM) analysis, and to provide support for diagnostic and differential diagnoses of CTVT. Immunohistochemistry was performed in 10 genital and six exclusively extragenital tumors, which were previously diagnosed by citology and histopathology. CTVT samples were incubated with biotinylated antibodies to specific membrane and cytoplasmic antigens (anti-lysozyme, anti-macrophage, anti-vimentin, anti-CD18, monoclonal anti-CD117, monoclonal anti-CD3, polyclonal anti-CD117, polyclonal CD3 and anti-CD79a), followed by the avidin-biotin-peroxidase complex technique. The lectins Con A, DBA, SBA, PNA, UEA-1, WGA, sWGA, GSL, JSA, PSA, PHA-L, PHA-E and RCA were additionally tested in four genital CTVTs and TEM was performed in eight genital tumors. The anti-vimentin antibody revealed strong immunoreactivity to neoplastic cells in all the assessed samples (16/16). The polyclonal anti-CD3 antibodies showed moderate to strong immunoreactivity in fourteen (14/16) and the polyclonal anti-CD117 in fifteen cases (15/16). There was no immunoreactivity to anti-lysozyme, anti-macrophage, anti-CD18, monoclonal anti-CD117, monoclonal anti-CD3 and anti-CD79a antibodies. At lectin histochemistry, it was observed strong staining of tumor cells to Con-A, PHA-L and RCA. There was no histopathological and immunoreactivity differences between genital and extragenital CTVTs. These findings do not support the hypothesis of histiocytic origin of CTVT. In contrast, the lectin histochemical results were similar to cells from lymphoid/myeloid origin.(AU)
O Tumor Venéreo Transmissível Canino (CTVT) é uma neoplasia de células células redondas, contagiosa, com origem e transmissão ainda mal compreendidas. Com a finalidade de aprofundar a investigação sobre a natureza (origem) do TVTC, bem como fornecer subsídios para o estabelecimento do diagnóstico e diagnóstico diferencial, realizaram-se avaliações imuno-histoquímica, lectino-histoquímica e ultraestrutural de TVTC(s). A avaliação imuno-histoquímica foi feita em 10 TVTCs genitais e em 6 exclusivamente extragenitais previamente diagnosticados através de citologia e da histopatologia. Os TVTCs foram testados para reagentes específicos de antígenos de membrana e citoplasmáticos (anti-lisozima, anti-macrófago, anti-vimentina, anti-CD18, anti-CD3, anti-CD79, anti-CD117) com utilização da técnica complexo avidina-biotina-peroxidase. Adicionalmente, foram utilizadas as lectinas Con A, DBA, SBA, PNA, UEA-1, WGA, sWGA, GSL, SJA, PSA, PHA-L, PHA-E e RCA em quatro TVTCs genitais. Microscopia eletrônica foi realizada em oito TVTC genitais. Em 100% dos tumores testados (16/16) com anticorpo anti-vimentina (mono e policlonal) houve forte imuno-reatividade. Não houve reatividade para os anticorpos anti-lisozima, anti-macrófago, anti-CD18, anti-CD3, anti-CD79a e anti-CD117 quando empregamos anticorpos monoclonais, entretanto, com a utilização de anticorpos policlonais verificou-se marcação dos tumores com os anticorpos anti-CD3 e anti-CD117. Na avaliação lectino-histoquímica foi verificada forte marcação das células tumorais com Con-A, PHA-L e RCA. Não houve diferença histopatológica e de imuno-reatividade entre os TVTCs genitais e extragenitais. Estes achados não corroboram com a hipótese da origem histiocítica do CTVT (ausência de reatividade dos anticorpos anti-lisozima, anti-macrófago e anti-CD18), entretanto, os resultados da avaliação lectino-histoquímica foram em parte similares aos obtidos quando células de origem linfóide/mielóide (ConA, PHA-L e RCA) foram analisadas (Gimeno et al. 1995).(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Tumores Venéreos Veterinários/patologia , Tumores Venéreos Veterinários/ultraestrutura , Lectinas , Imuno-Histoquímica/veterinária , Microscopia Eletrônica/veterinária , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos/veterináriaResumo
Canine transmissible venereal tumor (CTVT) is a naturally occurring contagious round-cell neoplasia, with poorly understood origin and transmission. This study aims to further investigate the tumor nature through immunohistochemistry, lectin histochemistry and transmission electron microscopy (TEM) analysis, and to provide support for diagnostic and differential diagnoses of CTVT. Immunohistochemistry was performed in 10 genital and six exclusively extragenital tumors, which were previously diagnosed by citology and histopathology. CTVT samples were incubated with biotinylated antibodies to specific membrane and cytoplasmic antigens (anti-lysozyme, anti-macrophage, anti-vimentin, anti-CD18, monoclonal anti-CD117, monoclonal anti-CD3, polyclonal anti-CD117, polyclonal CD3 and anti-CD79a), followed by the avidin-biotin-peroxidase complex technique. The lectins Con A, DBA, SBA, PNA, UEA-1, WGA, sWGA, GSL, JSA, PSA, PHA-L, PHA-E and RCA were additionally tested in four genital CTVTs and TEM was performed in eight genital tumors. The anti-vimentin antibody revealed strong immunoreactivity to neoplastic cells in all the assessed samples (16/16). The polyclonal anti-CD3 antibodies showed moderate to strong immunoreactivity in fourteen (14/16) and the polyclonal anti-CD117 in fifteen cases (15/16). There was no immunoreactivity to anti-lysozyme, anti-macrophage, anti-CD18, monoclonal anti-CD117, monoclonal anti-CD3 and anti-CD79a antibodies. At lectin histochemistry, it was observed strong staining of tumor cells to Con-A, PHA-L and RCA. There was no histopathological and immunoreactivity differences between genital and extragenital CTVTs. These findings do not support the hypothesis of histiocytic origin of CTVT. In contrast, the lectin histochemical results were similar to cells from lymphoid/myeloid origin.(AU)
O Tumor Venéreo Transmissível Canino (CTVT) é uma neoplasia de células células redondas, contagiosa, com origem e transmissão ainda mal compreendidas. Com a finalidade de aprofundar a investigação sobre a natureza (origem) do TVTC, bem como fornecer subsídios para o estabelecimento do diagnóstico e diagnóstico diferencial, realizaram-se avaliações imuno-histoquímica, lectino-histoquímica e ultraestrutural de TVTC(s). A avaliação imuno-histoquímica foi feita em 10 TVTCs genitais e em 6 exclusivamente extragenitais previamente diagnosticados através de citologia e da histopatologia. Os TVTCs foram testados para reagentes específicos de antígenos de membrana e citoplasmáticos (anti-lisozima, anti-macrófago, anti-vimentina, anti-CD18, anti-CD3, anti-CD79, anti-CD117) com utilização da técnica complexo avidina-biotina-peroxidase. Adicionalmente, foram utilizadas as lectinas Con A, DBA, SBA, PNA, UEA-1, WGA, sWGA, GSL, SJA, PSA, PHA-L, PHA-E e RCA em quatro TVTCs genitais. Microscopia eletrônica foi realizada em oito TVTC genitais. Em 100% dos tumores testados (16/16) com anticorpo anti-vimentina (mono e policlonal) houve forte imuno-reatividade. Não houve reatividade para os anticorpos anti-lisozima, anti-macrófago, anti-CD18, anti-CD3, anti-CD79a e anti-CD117 quando empregamos anticorpos monoclonais, entretanto, com a utilização de anticorpos policlonais verificou-se marcação dos tumores com os anticorpos anti-CD3 e anti-CD117. Na avaliação lectino-histoquímica foi verificada forte marcação das células tumorais com Con-A, PHA-L e RCA. Não houve diferença histopatológica e de imuno-reatividade entre os TVTCs genitais e extragenitais. Estes achados não corroboram com a hipótese da origem histiocítica do CTVT (ausência de reatividade dos anticorpos anti-lisozima, anti-macrófago e anti-CD18), entretanto, os resultados da avaliação lectino-histoquímica foram em parte similares aos obtidos quando células de origem linfóide/mielóide (ConA, PHA-L e RCA) foram analisadas (Gimeno et al. 1995).(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Tumores Venéreos Veterinários/patologia , Tumores Venéreos Veterinários/ultraestrutura , Lectinas , Imuno-Histoquímica/veterinária , Microscopia Eletrônica/veterinária , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos/veterináriaResumo
Lectins are non-immunogenic carbohydrate-recognizing proteins that bind to glycoproteins, glycolipids, or polysaccharides with high affinity and exhibit remarkable ability to agglutinate erythrocytes and other cells. In the present study, ten Fusarium species previously not explored for lectins were screened for the presence of lectin activity. Mycelial extracts of F. fujikuroi, F. beomiformii, F. begoniae, F. nisikadoi, F. anthophilum, F. incarnatum, and F. tabacinum manifested agglutination of rabbit erythrocytes. Neuraminidase treatment of rabbit erythrocytes increased lectin titers of F. nisikadoi and F. tabacinum extracts, whereas the protease treatment resulted in a significant decline in agglutination by most of the lectins. Results of hapten inhibition studies demonstrated unique carbohydrate specificity of Fusarium lectins toward O-acetyl sialic acids. Activity of the majority of Fusarium lectins exhibited binding affinity to D-ribose, L-fucose, D-glucose, L-arabinose, D-mannitol, D-galactosamine hydrochloride, D-galacturonic acid, N-acetyl-d-galactosamine, N-acetyl-neuraminic acid, 2-deoxy-D-ribose, fetuin, asialofetuin, and bovine submaxillary mucin. Melibiose and N-glycolyl neuraminic acid did not inhibit the activity of any of the Fusarium lectins. Mycelial extracts of F. begoniae, F. nisikadoi, F. anthophilum, and F. incarnatum interacted with most of the carbohydrates tested. F. fujikuroi and F. anthophilum extracts displayed strong interaction with starch. The expression of lectin activity as a function of culture age was investigated. Most species displayed lectin activity on the 7th day of cultivation, and it varied with progressing of culture age.(AU)
Assuntos
Fusarium/química , Fusarium/enzimologia , Lectinas/análise , Lectinas/síntese química , Micélio/químicaResumo
Immobilized lectins are a powerful biotechnological tool for separation and isolation of glycoconjugates. In the present study, polyvinyl alcohol (PVA) and glutaraldehyde (GA) were used as a support for Concanavalin A (Con A) covalent immobilization and for entrapment of Parkia pendula seed gum (PpeG). Con A immobilization yielded approximately 30% and 0.6 M glucose solution was the minimum concentration able to elute fetuin from column. PVA-GA-PpeG column was efficiently recognized by pure P. pendula lectin (PpeL). These findings indicate that PVA-GA interpenetrated network showed to be an efficient support for lectin covalent immobilization and as affinity chromatography matrix after trapping of PpeG.(AU)
Lectinas imobilizadas são uma poderosa ferramenta biotecnológica para a separação e isolamento de glicoconjugados. No presente trabalho álcool polivinílico (PVA) e glutaraldeído (GA) foram utilizados como um suporte para a imobilização covalente da Concanavalina A (Con A) e para aprisionamento da goma de semente de Parkia pendula (PpeG). A eficiência da imobilização da Con A foi aproximadamente 30 % e a concentração mínima de glucose capaz de eluir a fetuína da coluna foi 0,6 M. Coluna de PVA - GA - PpeG foi eficientemente reconhecida pela lectina de P. pendula (PpeL) pura. Estes resultados indicam que a rede interpenetrada de PVA-GA mostrou-se um suporte eficiente para a imobilização covalente de lectina e como matriz de cromatografia de afinidade após aprisionamento de PpeG.(AU)
Assuntos
Glutaral/análogos & derivados , Glutaral/análise , Cromatografia , LectinasResumo
Snake venom galactoside-binding lectins (SVgalLs) comprise a class of toxins capable of recognizing and interacting with terminal galactoside residues of glycans. In the past 35 years, since the first report on the purification of thrombolectin from Bothrops atrox snake venom, several SVgalLs from Viperidae and Elapidae snake families have been described, as has progressive improvement in the investigation of structural/functional aspects of these lectins. Moreover, the advances of techniques applied in protein-carbohydrate recognition have provided important approaches in order to screen for possible biological targets. The present review describes the efforts over the past 35 years to elucidate SVgalLs, highlighting their structure and carbohydrate recognition function involved in envenomation pathophysiology and potential biomedical applications.(AU)
Assuntos
Animais , Venenos de Serpentes , Produtos Biológicos , Viperidae , Bothrops , Relatório de Pesquisa , Lectinas , GalactosídeosResumo
Snake venom galactoside-binding lectins (SVgalLs) comprise a class of toxins capable of recognizing and interacting with terminal galactoside residues of glycans. In the past 35 years, since the first report on the purification of thrombolectin from Bothrops atrox snake venom, several SVgalLs from Viperidae and Elapidae snake families have been described, as has progressive improvement in the investigation of structural/functional aspects of these lectins. Moreover, the advances of techniques applied in protein-carbohydrate recognition have provided important approaches in order to screen for possible biological targets. The present review describes the efforts over the past 35 years to elucidate SVgalLs, highlighting their structure and carbohydrate recognition function involved in envenomation pathophysiology and potential biomedical applications.(AU)
Assuntos
Animais , Lectinas , Galactosídeos , Animais Peçonhentos , Bothrops , Venenos de Crotalídeos/uso terapêuticoResumo
Snake venom galactoside-binding lectins (SVgalLs) comprise a class of toxins capable of recognizing and interacting with terminal galactoside residues of glycans. In the past 35 years, since the first report on the purification of thrombolectin from Bothrops atrox snake venom, several SVgalLs from Viperidae and Elapidae snake families have been described, as has progressive improvement in the investigation of structural/functional aspects of these lectins. Moreover, the advances of techniques applied in protein-carbohydrate recognition have provided important approaches in order to screen for possible biological targets. The present review describes the efforts over the past 35 years to elucidate SVgalLs, highlighting their structure and carbohydrate recognition function involved in envenomation pathophysiology and potential biomedical applications.
Assuntos
Animais , Animais Peçonhentos , Bothrops , Galactosídeos , Lectinas , Venenos de Crotalídeos/uso terapêuticoResumo
Bioactive molecules of plant species are promising alternatives for the chemical control of gastrointestinal nematodes in ruminants. Extracts of native and exotic seed species from Brazil's semi-arid region were tested in vitro in an egg hatch assay and the bioactivity of their proteins was investigated. Each seed species was subjected to three extractions with three types of solvents. All the seeds showed ovicidal activity, which varied according to the solvents. Higher ovicidal activity was found in the molecule fractions of low molecular weight (<12 kDa) for Albizia lebbeck, Ipomoea asarifolia, Jatropha curcas, Libidibia ferrea, Moringa oleifera and Ricinus communis (P<0.05, Bonferroni test). The two fractions of Crotalaria spectabilis showed the same ovicidal activity (P>0.05, Bonferroni test). Hemagglutinating activity was detected in the fractions of C. spectabilis and M. oleifera fractions, hemolysin activity in the A. lebbeck and M. oleifera fractions, serine protease inhibitory activity in the A. lebbeck, I. asarifolia, J. curcas, M. oleifera and R. communis fractions, cysteine protease inhibitor activity in the M. oleifera fraction, and no protein activity in the L. ferrea fraction. The results of this work reveal new plant species with a potential for use in controlling nematode parasites in goats, thus opening a new field of research involving plant protein molecules with ovicidal properties.
Moléculas bioativas de espécies vegetais são alternativas promissoras ao controle químico dos nematoides gastrintestinais em ruminantes. Extratos de sementes de espécies nativas e exóticas do Semiárido Brasileiro foram testados in vitro em ensaio de eclosão de ovos e investigada a natureza proteica da bioatividade. Três extrações com três solventes foram feitas para cada semente estudada. Todas as sementes apresentaram atividade ovicida, variando com o solvente utilizado. Maior taxa de inibição da eclosão concentrou-se nas frações de moléculas de baixa massa molecular (<12 kDa) para Albizia lebbeck, Ipomoea asarifolia, Jatropha curcas, Libidibia ferrea, Moringa oleifera e Ricinus communis (P<0,05, teste de Bonferroni). Crotalaria spectabilis mostrou atividade nas duas frações, sem diferença entre elas (P>0,05, teste de Bonferroni). Observou-se atividade hemaglutinante nas frações de C. spectabilis e M. oleifera, de hemolisina em A. lebbeck e M. oleifera, de atividade inibidora de protease da serina em A. lebbeck, I. asarifolia, J. curcas, M. oleifera e R. communis, de atividade inibidora de protease da cisteína em M. oleifera e nenhuma atividade proteica na fração de L. ferrea. Os resultados revelaram novas espécies botânicas com potencial de controle de nematoides em caprinos e um novo campo de pesquisa, o estudo de moléculas de origem proteica com atividade ovicida.
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Animais , Haemonchus/efeitos dos fármacos , Proteínas Hemolisinas/farmacologia , Lectinas/farmacologia , Óvulo/efeitos dos fármacos , Extratos Vegetais/farmacologia , Sementes , Inibidores de Proteases/farmacologiaResumo
The composition and distribution of the glycoconjugates (GCs) secreted by the epithelium of ovarian lamellae with reference to the reproductive biology of Genypterus blacodes (Schneider, 1801) through lectin hi stochemistry is here discussed. In this species, the epithelial cells that line the ovarian cavity presented sharp morphological variations along the reproductive cycle related to the mucus secretion that accompanies oocyte ma turation. During sp awning season, residues of mannose and N-acetylglucosamine were detected in the glycocalyx of those cells using lectinhistochemistry. N- acetylgalactosamine and fucose were also observed in the same zone. The greatest variations in the lectinhistochemical pattern were found in the apical cytoplasm composition in comparison to the basal zone of the cells. The results of the present study were discussed by comparing their possible functional implications.(AU)
A composição e distribuição dos glicoconjugados (GCs) secretado pelo epitélio do ovário de lamelas com referência à biologia reprodutiva de Genypterus blacodes (Schneider, 1801) através da histoquímica com lectinas é aqui discutida. Nesta espécie, as células epiteliais que revestem a cavidade do ovário apresentou acentuada variação morfológica ao longo do ciclo reprodutivo relacionados com a secreção de muco que acompanha a maturação do oócito. Durante a época de desova, de resíduos de manose e N-acetilglicosamina foram detectados no glicocálix dessas células usando histoquímica de lectinas. N-acetilgalactosamina e fucose também foram observados na mesma zona. As maiores variações no padrão de lectinas foram encontradas na composição do citoplasma apical, em comparação com a zona basal das células. Os resultados do presente estudo foram discutidos, comparando as suas possíveis implicações funcionais.(AU)
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Animais , Feminino , Peixes/anatomia & histologia , Glicoconjugados/química , Ovário/metabolismo , Epitélio/metabolismo , Lectinas , Histocitoquímica/veterinária , Citoplasma/químicaResumo
As colectinas e galectinas são proteínas da família das lectinas de mamíferos que possuem a capacidade de reconhecer padrões moleculares associados a patógenos. Estudos em bovinos demonstraram a indução dessas proteínas na infecção por nematódeos gastrintestinais (NGIs), sugerindo que estas moléculas podem ter papel relevante no controle de parasitos. A detecção e caracterização de marcadores homólogos às colectinas bovinas no genoma caprino e ovino e a detecção de sua expressão no tecido abomasal são dados inéditos nestas espécies. A expressão dos genes de colectinas e galectinas em tecido do abomaso de caprinos com diferentes graus de infecção parasitária foi acompanhada pela ativação de genes IL-4 e IFN- ?. Em caprinos não foi observada diferença na expressão entre os grupos resistentes e suscetíveis aos NGIs, ao contrário dos ovinos, que apresentaram uma maior expressão dos genes COLBOV, SPA e GAL14 em animais com maior grau de infecção. Assim, evidenciamos a participação das lectinas na resposta imune contra nematoides gastrintestinais, sugerindo que as colectinas e galectinas podem estar envolvidas no reconhecimento de padrões moleculares associadas aos helmintos. (AU)
The galectins and collectins are proteins lectins family from mammals that arecapable of recognizing pathogen-associated molecular patterns. Studies in animals have demonstrated the induction of these proteins in infection with gastrointestinal nematodes (NGIs), suggesting that these molecules may play a relevant role in controlling parasites. The detection and characterization of markers homol ogous to bovine collectins in goat and sheep genome and detection of its expression in tissue abomasal are unpublished data on these species. Gene expression of galectins and collectins in tissue abomasum of goats with different levels of parasitic infection was accompanied by the activation of genes IL-4 andIFN-γ. In goats there was no difference in expression be tween the resistant and susceptible groups to NGIs, unlike sheep, which had a higher expression of genes COLBOV, SPA and GAL14 in animals with greater infection. Thus, we noted the involvement of lectins in theimmune response against gastrointestinal nematodes, suggesting that the collectins and galectins may be involved in the recognition of molecular patterns associated with helminths. (AU)
Assuntos
SNIMAIS , Infecções por Nematoides/veterinária , Lectinas/genética , Expressão Gênica , Modelos Moleculares , Helmintos , Ovinos , Ruminantes , Reação em Cadeia da PolimeraseResumo
As colectinas e galectinas são proteínas da família das lectinas de mamíferos que possuem a capacidade de reconhecer padrões moleculares associados a patógenos. Estudos em bovinos demonstraram a indução dessas proteínas na infecção por nematódeos gastrintestinais (NGIs), sugerindo que estas moléculas podem ter papel relevante no controle de parasitos. A detecção e caracterização de marcadores homólogos às colectinas bovinas no genoma caprino e ovino e a detecção de sua expressão no tecido abomasal são dados inéditos nestas espécies. A expressão dos genes de colectinas e galectinas em tecido do abomaso de caprinos com diferentes graus de infecção parasitária foi acompanhada pela ativação de genes IL-4 e IFN- ?. Em caprinos não foi observada diferença na expressão entre os grupos resistentes e suscetíveis aos NGIs, ao contrário dos ovinos, que apresentaram uma maior expressão dos genes COLBOV, SPA e GAL14 em animais com maior grau de infecção. Assim, evidenciamos a participação das lectinas na resposta imune contra nematoides gastrintestinais, sugerindo que as colectinas e galectinas podem estar envolvidas no reconhecimento de padrões moleculares associadas aos helmintos.
The galectins and collectins are proteins lectins family from mammals that arecapable of recognizing pathogen-associated molecular patterns. Studies in animals have demonstrated the induction of these proteins in infection with gastrointestinal nematodes (NGIs), suggesting that these molecules may play a relevant role in controlling parasites. The detection and characterization of markers homol ogous to bovine collectins in goat and sheep genome and detection of its expression in tissue abomasal are unpublished data on these species. Gene expression of galectins and collectins in tissue abomasum of goats with different levels of parasitic infection was accompanied by the activation of genes IL-4 andIFN-γ. In goats there was no difference in expression be tween the resistant and susceptible groups to NGIs, unlike sheep, which had a higher expression of genes COLBOV, SPA and GAL14 in animals with greater infection. Thus, we noted the involvement of lectins in theimmune response against gastrointestinal nematodes, suggesting that the collectins and galectins may be involved in the recognition of molecular patterns associated with helminths.
Assuntos
Animais , Expressão Gênica , Infecções por Nematoides/veterinária , Lectinas/genética , Helmintos , Modelos Moleculares , Ovinos , Reação em Cadeia da Polimerase , RuminantesResumo
Este trabalho inclui os estudos clínicos e patológicos da doença de armazenamento lisossomal induzida pelo consumo espontâneo de Sida carpinifolia. A enfermidade foi observada em três rebanhos, que juntos eram compostos por 51 caprinos, dos quais, 25 foram afetados e 11 necropsiados. Nos três surtos, S. carpinifolia era a vegetação predominante nos piquetes ocupados pelos animais. Clinicamente, a doença caracterizou-se por distúrbios neurológicos que consistiam de ataxia, hipermetria, posturas anormais, tremores musculares afetando principalmente as regiões da cabeça e pescoço, dificuldade para ingestão de alimentos e quedas freqüentes. Estes sinais clínicos eram exacerbados pela movimentação. Em alguns animais, embora com um quadro clínico estabilizado, as alterações neurológicas persistiram durante 24 meses após sua retirada dos piquetes infestados por S. carpinifolia. A doença foi reproduzida administrando-se S. carpinifolia, in natura ou seca à sombra, para 3 caprinos. Um caprino recebeu Sida rhombifolia, ad libidum, por 40 dias e não desenvolveu alterações clínicas ou patológicas. Na necropsia não havia alterações. Microscopicamente, as principais alterações foram distensão e vacuolização citoplasmáticas em neurônios e, em menor intensidade, em células da glia do sistema nervoso central. Alterações similares foram observadas em células acinares pancreáticas, hepatócitos, células tubulares renais, células foliculares epiteliais da tireóide e macrófagos de órgãos linfóides. Nos animais que não mais ingeriam S. carpinifolia por períodos de um mês ou mais, observou-se uma diminuição da vacuolização citoplasmática de neurônios, que apresentavam citoplasma eosinofílico e aspecto enrugado. Nestes casos, notou-se também desaparecimento neuronal especialmente em células de Purkinje e gliose local. Em cortes cerebelares, esta doença de armazenamento foi caracterizada como ?-manosidose pelo estudo histoquímico por lectinas...(AU)