Resumo
The susceptibility of sparrows (Passer domesticus) and strains of mice (Swiss, BALB/c, C-57 and DB-A) to Lawsonia intracellularis infection was studied. Thirty-two sparrows were inoculated with pure culture of L. intracellularis and eleven received sham inoculum. Feces were collected on -1, 7, 14 and 21 days post infection (dpi) for detection of L. intracellularis by PCR. After 21 days, all sparrows were euthanized and the tissues processed for histology and immunohistochemistry (IHC). One hundred sixty mice of four different strains (n=40, per strain) were used. For each mouse strain, 16 animals received mucosa homogenate from a pig infected with L. intracellularis, 16 received pure culture of L. intracellularis and eight animals received sham inoculum. Two control and four inoculated mice from each group were euthanized on 7, 14, 21 and 28 dpi. Sections of intestine were collected for histologic analysis and IHC and pooled feces were collected for L. intracellularis PCR. None of the sparrows had any histologic lesions characteristic of proliferative enteropathy or antigen labeling by IHC. All sparrow fecal samples were negative by PCR. All mice strains studied had histopathological lesions typical of PE and IHC labeling consistent with L. intracellularis infection, especially those animals inoculated with pure culture. The most severe lesions were observed in DB-A and Swiss mice. Fecal shedding was detected in all mice strains, with peak at 14 dpi. We conclude that sparrows do not seem to be relevant in the epidemiology of L. intracellularis. The results showed variations in the lesions among the four mice strains used.(AU)
A susceptibilidade de pardais (Passer domesticus) e linhagens de camundongos (Swiss, BALB / C, C-57 e DB-A) à infecção por L. intracellularis foi testada. Trinta e dois pardais foram inoculados com cultura pura de L. intracellularis e onze receberam placebo. As fezes foram coletadas nos dias -1, 7, 14 e 21 após a infecção (dpi) para a detecção de Lawsonia intracellularis por PCR. Após 21 dias, todos os pardais foram eutanasiados e os tecidos processados para a realização da histologia e imuno-histoquímica (IHQ). Cento e sessenta camundongos de quatro linhagens diferentes (n=40, por linhagem) foram utilizados. Para cada linhagem de camundongo, 16 receberam homogeneizado de mucosa preparado a partir de um suíno infectado com L. intracellularis, 16 receberam cultura pura de L. intracellularis e oito animais receberam placebo. Dois camundongos controle e quatro camundongos inoculados de cada grupo foram sacrificados aos 7, 14, 21 e 28 dpi. Seções de intestino foram coletadas para análise histológica e IHQ e amostras de fezes foram coletadas para a realização da PCR para detecção de L. Intracellularis. Nenhum dos pardais apresentou lesões histológicas características da enteropatia proliferativa ou marcação positiva por meio da IHQ. As amostras de fezes dos pardais foram negativas na PCR. Todas as linhagens de camundongos estudadas tinham lesões histopatológicas típicas de enterite proliferativa e IHQ positiva para a infecção por L. intracellularis, especialmente aqueles animais inoculados com a cultura pura. As lesões mais graves foram observadas em camundongos DB-A e Swiss. A eliminação fecal foi detectada em todas as linhagens de camundongos, com pico 14 dpi. Conclui-se que os pardais não são relevantes na disseminação da L. intracellularis. Os resultados mostraram variações nas lesões entre as quatro linhagens de camundongos utilizadas, indicando o potencial risco que os camundongos representam na transmissão de L. Intracellularis.(AU)