Resumo
Este estudo investigou a toxicidade pré-natal do inseticida piriproxifeno em ratos Wistar, de forma a detectar possíveis alterações no desenvolvimento fetal da progênie exposta durante o período organogênico. Três doses de piriproxifeno (100, 300 e 500mg.kg-1) foram administradas por via oral às progenitoras, do sexto ao 15º dia de gestação. Os fetos foram submetidos à técnica de diafanização modificada descrita por Taylor e Van Dyke, para avaliação de malformações e alterações esqueléticas. Os resultados não demonstraram a ocorrência de toxicidade materna sistêmica ou alterações nos índices reprodutivos avaliados. Malformações ou alterações teratogênicas não foram detectadas, no entanto alterações esqueléticas sugestivas de retardo no desenvolvimento foram observadas especialmente nas doses mais altas testadas (300mg.kg-1 e 500mg.kg-1). Considerando-se a situação complexa de risco para a saúde humana, mostra-se importante a execução de investigações adicionais, de modo a contribuir para a adequada avaliação de risco do piriproxifeno em água potável.(AU)
This study investigated the prenatal toxicity of the insecticide pyriproxyfen in Wistar rats to detect the possible changes in the fetal development of the progeny exposed during the organogenic period. Three doses of pyriproxyfen (100, 300, and 500mg.kg-1) were administered orally to the progenitors, from day 6 to 15 of gestation. The fetuses were processed using the Taylor and Van Dyke modified diaphanization technique to evaluate malformations and skeletal changes. The results did not demonstrate the occurrence of systemic maternal toxicity or changes in the reproductive indexes evaluated. Malformations or teratogenic changes were not detected, however, skeletal changes suggestive of developmental delay were observed, especially in the highest doses tested (300 mg.kg-1 and 500 mg.kg-1). Owing to the potentially complex situation regarding its risk to human health, it is important that further studies be performed to contribute to the risk assessment of the addition of pyriproxyfen in drinking water.(AU)
Assuntos
Animais , Ratos , Praguicidas/efeitos adversos , Piridinas , Teratogênicos/análise , Desenvolvimento Fetal/efeitos dos fármacos , Ratos Wistar/embriologia , Zika virus , Microcefalia/veterináriaResumo
Este estudo investigou a toxicidade pré-natal do inseticida piriproxifeno em ratos Wistar, de forma a detectar possíveis alterações no desenvolvimento fetal da progênie exposta durante o período organogênico. Três doses de piriproxifeno (100, 300 e 500mg.kg-1) foram administradas por via oral às progenitoras, do sexto ao 15º dia de gestação. Os fetos foram submetidos à técnica de diafanização modificada descrita por Taylor e Van Dyke, para avaliação de malformações e alterações esqueléticas. Os resultados não demonstraram a ocorrência de toxicidade materna sistêmica ou alterações nos índices reprodutivos avaliados. Malformações ou alterações teratogênicas não foram detectadas, no entanto alterações esqueléticas sugestivas de retardo no desenvolvimento foram observadas especialmente nas doses mais altas testadas (300mg.kg-1 e 500mg.kg-1). Considerando-se a situação complexa de risco para a saúde humana, mostra-se importante a execução de investigações adicionais, de modo a contribuir para a adequada avaliação de risco do piriproxifeno em água potável.(AU)
This study investigated the prenatal toxicity of the insecticide pyriproxyfen in Wistar rats to detect the possible changes in the fetal development of the progeny exposed during the organogenic period. Three doses of pyriproxyfen (100, 300, and 500mg.kg-1) were administered orally to the progenitors, from day 6 to 15 of gestation. The fetuses were processed using the Taylor and Van Dyke modified diaphanization technique to evaluate malformations and skeletal changes. The results did not demonstrate the occurrence of systemic maternal toxicity or changes in the reproductive indexes evaluated. Malformations or teratogenic changes were not detected, however, skeletal changes suggestive of developmental delay were observed, especially in the highest doses tested (300 mg.kg-1 and 500 mg.kg-1). Owing to the potentially complex situation regarding its risk to human health, it is important that further studies be performed to contribute to the risk assessment of the addition of pyriproxyfen in drinking water.(AU)
Assuntos
Animais , Ratos , Praguicidas/efeitos adversos , Piridinas , Teratogênicos/análise , Desenvolvimento Fetal/efeitos dos fármacos , Ratos Wistar/embriologia , Zika virus , Microcefalia/veterináriaResumo
Purpose: To evaluate the effect of remote ischemic preconditioning (r-IPC) administered to pregnant rats, in the ileum of newborn rats subjected to hypoxia and reoxygenation. Methods: We used three pregnant rats and their newborn rats distributed in three groups: 1) Control (C) - Newborn rats born from a pregnant rat which did not undergo any intervention; 2) Hypoxia-Reoxygenation (H/R) - Newborn rats born from a pregnant rat which did not undergo any intervention, and were subjected to hypoxia-reoxygenation; 3) Remote Ischemic Preconditioning (r-IPC) - newborn rats born from a pregnant rat which was subjected to remote ischemic preconditioning twenty-four hours before giving birth and the newborn rats were subjected to hypoxia-reoxygenation. Segments of ileum were prepared for histological analysis by HE and immunohistochemistry by the Ki67 to evaluate cell proliferation, crypt depth and villus height and evaluation of apoptosis by cleaved caspase-3. Results: The intensity of the lesions was lower in the r-IPC than in the H/R group, showing significant difference (p 0.01). The r-IPC group showed a higher proliferative activity compared to the H/R group (p 0.01), with deeper crypts (r-IPC > H/R - p 0.05), and higher villi, showing significant difference (r-IPC > H/R - (p 0.01). The occurrence of apoptosis in the H/R group was lower in comparison to groups C and r-IPC, with significant difference (H/R r-IPC; p 0.05). Conclusion: The remote ischemic preconditioning applied to the pregnant rat protected the ileum of newborn rats subjected to hypoxia and reoxygenation, with decreased intensity of the lesions in the ileum mucosa and preservation of proliferative activity, keeping the villus height and crypt depth similar to group C.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Enterocolite Necrosante/terapia , Precondicionamento Isquêmico/métodos , Prenhez , Ratos Wistar/embriologia , Hipóxia Fetal/terapiaResumo
A indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) é uma enzima responsável por catabolizar o aminoácido triptofano. Sua presença no ambiente uterino placentário está relacionada à tolerância imunológica ao semi-aloenxerto, pois impede a proliferação de células imunológicas maternas, seja pela falta do aminoácido, ou pela ação de alguns catabólitos oriundos da quebra do triptofano, como o ácido quinolínico, que é tóxico principalmente para os linfócitos T. Pouco se conhece sob a influência de substâncias (hormônios e citocinas) presentes na interface materno fetal e a expressão dessa enzima. Por esta razão, formulou-se a hipótese de que hormônios e interleucinas presentes na região uteroplacentária poderiam exercer algum efeito na expressão da IDO. Células oriundas da interface materno fetal de ratas Wistar foram mantidas em cultivo, onde receberam suplementação com estradiol e interferon-γ. A expressão da enzima foi avaliada pela técnica de citometria de fluxo nos períodos de 4, 24 e 48 horas e confirmação da presença proteica por imuno-histoquímica. Os resultados mostraram um aumento na expressão de IDO após a adição de estrógeno (9,03±0,81/11,25±0,25) e interferon-γ (9,03±0,81/20,43±0,60). O efeito do interferon-γ já era esperado como relatado na literatura, contudo, a elevação da expressão da IDO pela adição do estrógeno constitui nova informação sobre possíveis mecanismos envolvidos na ativação da enzima. O melhor esclarecimento desses achados poderia contribuir para uma melhor compreensão da participação dessa enzima na tolerância materno-fetal e para uma futura modulação terapêutica da mesma.(AU)
The indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) is an enzyme responsible for catabolizing the tryptophan. Its presence in the placental uterine environment is related to immunological tolerance to the semi-allograft because it prevents proliferation of maternal immune cells, either by the lack of this amino acid or by the action of its catabolites, such as the quinolinic acid, which is particularly toxic for T lymphocytes. Little is known regarding the influence of hormones and cytokines on the expression of IDO in the maternal fetal interface. Therefore, the hypothesis that some hormones and interleukins present in uteroplacental region could have an effect on the expression of IDO on cultured cells was tested. Cells derived from the fetal maternal interface from Wistar rats were kept in culture and supplemented with estradiol and interferon-γ. Expression of the enzyme was assessed by flow cytometry at periods of 4, 24 and 48 hours and confirmation of the presence of protein by immunohistochemistry. The results showed an increasing of IDO expression after the addition of estrogen (9.03±0.81 to 11.25±0.25) and interferon-γ (9.03±0.81 to 20.43±0.60). The effect of interferon-γ was expected as reported in the literature, however, elevated IDO expression by estrogen represents new information on possible mechanisms involved in the enzyme activation. These findings could provide a better understanding of IDO contribution on maternal-fetal tolerance and may collaborate to future therapeutic modulation of this enzyme.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Cobaias , Indolamina-Pirrol 2,3,-Dioxigenase , Estrogênios , Interferon gama , Ratos Wistar/embriologia , Citometria de Fluxo/veterinária , Imuno-Histoquímica/veterinária , Ensaios Enzimáticos Clínicos/veterinária , PlacentaResumo
Objetivou-se com este estudo determinar os possíveis efeitos teratogênicos de Prosopis juliflora, verificar se existe perda da toxicidade entre vagens armazenadas e recém-coletadas e determinar se existe diferença de toxicidade entre as vagens coletadas em diferentes localidades. Trinta ratas prenhes da linhagem Wistar foram separadas, aleatoriamente, em cinco grupos: um controle (G1) e quatro experimentais (G2, G3, G4 e G5). Os animais dos grupos G2 e G3 foram alimentados com ração contendo 70% de vagens de P. juliflora recém-coletadas em dois municípios diferentes. Os grupos G4 e G5 foram alimentados com ração preparada com vagens das mesmas procedências, porém armazenadas por um período de 6 meses. O grupo controle recebeu ração sem vagens de P. juliflora. No grupo controle o número de malformações por ninhada (1,16 ± 0,98) foi significativamente menor do que os dos grupos experimentais (14,00 ± 2,96, 6,16 ± 2,22, 7,66 ± 2,94 e 4,66 ± 1,63 para os grupos G2, G3, G4 e G5, respectivamente) indicando que a planta é teratogênica. Não foram observadas diferenças significativas na frequência de malformações e no número de fetos nascidos entre os grupos que receberam vagens de diferentes localidades. No entanto, o número de malformações nos grupos que receberam as vagens recém-colhidas (65,80 ± 21,20 a, 67,59 ± 18,10 a), foi significativamente maior que o observado nas ratas que receberam as vagens após o armazenamento (35,74±10,10b, 21,85±5,13c) sugerindo que o efeito teratogênico da planta diminui durante o armazenamento. Conclui-se que as vagens de P. juliflora são teratogênicas para ratas Wistar e que a fetoxicidade das mesmas diminui com o armazenamento.(AU)
The objective of this study was to determine the possible teratogenic effects of Prosopis juliflora, check if there is a loss in toxicity between pods stored and newly collected and determine whether there are differences in toxicity between the pods collected in different localities. Thirty pregnant female Wistar rats were randomly separated into five groups: a control (G1) and four experimental (G2, G3, G4 and G5), each with six animals. The animals in groups G2 and G3 were fed diets containing 70% of pods of P. juliflora newly collected in two different municipalities. The groups G4 and G5 were fed beans prepared with the same origins, but stored for a period of 6 months. The control group received the same diet without pods of P. juliflora. In the control group the number of defects per litter (1.16 ± 0.98) was significantly lower than the experimental groups (14.00 ± 2.96, 6.16 ± 2.22, 7.66 ± 2.94 and 4.66 ± 1.63 for G2, G3, G4 and G5, respectively) indicating that the plant is teratogenic. No significant differences were observed in the frequency of malformations and number of fetuses born between groups receiving pods from different locations. However, the number of defects in the groups who received the freshly harvested pods was significantly different from the number observed in rats that received the beans after storage, suggesting that the teratogenic effect of the plant decreases during storage. We conclude that the pods of P. juliflora are teratogenic for Wistar rats and that the teratogenicity decreases with storage.(AU)
Assuntos
Animais , Camundongos , Ratos Wistar/embriologia , Teratogênese , Prosopis/toxicidade , Intoxicação por Plantas/veterinária , Plantas Tóxicas/efeitos adversosResumo
Objetivou-se com este estudo determinar os possíveis efeitos teratogênicos de Prosopis juliflora, verificar se existe perda da toxicidade entre vagens armazenadas e recém-coletadas e determinar se existe diferença de toxicidade entre as vagens coletadas em diferentes localidades. Trinta ratas prenhes da linhagem Wistar foram separadas, aleatoriamente, em cinco grupos: um controle (G1) e quatro experimentais (G2, G3, G4 e G5). Os animais dos grupos G2 e G3 foram alimentados com ração contendo 70% de vagens de P. juliflora recém-coletadas em dois municípios diferentes. Os grupos G4 e G5 foram alimentados com ração preparada com vagens das mesmas procedências, porém armazenadas por um período de 6 meses. O grupo controle recebeu ração sem vagens de P. juliflora. No grupo controle o número de malformações por ninhada (1,16 ± 0,98) foi significativamente menor do que os dos grupos experimentais (14,00 ± 2,96, 6,16 ± 2,22, 7,66 ± 2,94 e 4,66 ± 1,63 para os grupos G2, G3, G4 e G5, respectivamente) indicando que a planta é teratogênica. Não foram observadas diferenças significativas na frequência de malformações e no número de fetos nascidos entre os grupos que receberam vagens de diferentes localidades. No entanto, o número de malformações nos grupos que receberam as vagens recém-colhidas (65,80 ± 21,20 a, 67,59 ± 18,10 a), foi significativamente maior que o observado nas ratas que receberam as vagens após o armazenamento (35,74±10,10b, 21,85±5,13c) sugerindo que o efeito teratogênico da planta diminui durante o armazenamento. Conclui-se que as vagens de P. juliflora são teratogênicas para ratas Wistar e que a fetoxicidade das mesmas diminui com o armazenamento.(AU)
The objective of this study was to determine the possible teratogenic effects of Prosopis juliflora, check if there is a loss in toxicity between pods stored and newly collected and determine whether there are differences in toxicity between the pods collected in different localities. Thirty pregnant female Wistar rats were randomly separated into five groups: a control (G1) and four experimental (G2, G3, G4 and G5), each with six animals. The animals in groups G2 and G3 were fed diets containing 70% of pods of P. juliflora newly collected in two different municipalities. The groups G4 and G5 were fed beans prepared with the same origins, but stored for a period of 6 months. The control group received the same diet without pods of P. juliflora. In the control group the number of defects per litter (1.16 ± 0.98) was significantly lower than the experimental groups (14.00 ± 2.96, 6.16 ± 2.22, 7.66 ± 2.94 and 4.66 ± 1.63 for G2, G3, G4 and G5, respectively) indicating that the plant is teratogenic. No significant differences were observed in the frequency of malformations and number of fetuses born between groups receiving pods from different locations. However, the number of defects in the groups who received the freshly harvested pods was significantly different from the number observed in rats that received the beans after storage, suggesting that the teratogenic effect of the plant decreases during storage. We conclude that the pods of P. juliflora are teratogenic for Wistar rats and that the teratogenicity decreases with storage.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Ratos Wistar/embriologia , Prosopis/toxicidade , Teratogênese/efeitos dos fármacos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Plantas Tóxicas/efeitos adversosResumo
Como a grande maioria dos tecidos e órgãos, a estrutura da mucosa lingual é influenciada por diversos fatores, dentre eles os nutricionais e os metabólicos. Dessa maneira, a subnutrição protéica pré-natal, associada a inúmeras patologias pós-natais, e a atividade da insulina e de IGF-I, representam importantes pontos a serem correlacionados na avaliação morfológica e funcional do tecido. Assim, avaliou-se no presente estudo, os efeitos da subnutrição protéica pré e pós-natal e da renutrição pós-natal, sobre a taxa de renovação do epitélio, relacionando-a à atividade da insulina e do IGF-I, no intuito de encontrar possível correspondência entre as alterações metabólicas e morfofuncionais, com a atividade desses importantes hormônios sobre o desenvolvimento do epitélio lingual, nas fases púbere e adulta. Para tanto, os grupos experimentais foram formados por animais heterogênicos (n=3) de acordo com a ração oferecida, protéica ou hipoprotéica, e com as respectivas idades, nos grupos N, D (nutridos e desnutridos aos 60 dias de vida, fase na qual o período púbere é finito), R (renutridos a partir de 21 até alcançarem 60 dias de vida), NN (nutridos até 100 dias de vida) e RR (renutridos desde o desmame até alcançarem 100 dias de vida). Após avaliação sob microscopia de luz com técnicas rotineiras de histologia e imunohistoquímicas para a identificação do IGF-I, Insulina e respectivos receptores, verificou-se que as camadas da mucosa lingual não apresentaram diferenças entre os grupos estudados. As papila filiformes, de forma triangular ao corte nos animais do grupo N, nem sempre foram detectadas nos grupos S e R, sendo que na fase adulta, (grupos NN e RR) apresentaram-se sob a forma de bastonete. Relativamente à tipificação das fibras colágenas, as do tipo I predominaram no grupo S, sendo verificada uma homogeneidade na distribuição entre as fibras dos tipos I e III nos demais grupos. As densidades de células imunorreativas à Insulina e seu receptor, (IR), bem como IGF-I e seu receptor (IGF-IR) apresentaram-se elevadas nos grupos S e R quando comparadas ao grupo N, e semelhantes nos grupos NN e RR.
Similarly to many tissue and organs, the structure of lingual mucosa is influenced by many factors, among nutritional and metabolic factors. This way, the pre-natal protein under nutrition associated to several post-natal pathologies and the activity of IGF-I and insulin, represents important points to be correlated in the morphological and functional tissue evaluation. Thus, the effects of pre and post-natal protein under nutrition and post-natal re-nutrition on the epithelial renewal taxes relating it to insulin and IGF-I activity, in order to find possible association between the morph functional changes with the activity of these important hormones on the development of the lingual epithelium in the puberal and adult phase. For this purpose, the experimental groups were formed by heterogenic animals (n=3) according to diet (protein and hypoprotein), and, with the respective ages in the groups N and S (nourished and under-nourished at 60 days old, when the puberal period is finite), R (re-nourished from 21 up to 60 days old), NN (nourished up to 100 days old) and RR (re-nourished from weaning up to 100 days of age). After observation under light microscopy with routine histological and immunehistochemical tecnhiques for identification of IGF-I, insulin and respective receptors, it has been verified that the layers of lingual mucosa do not present differences among studied groups. The filliform papillae of triangular shape in group N animals not always been detected in the S and R groups, being in the adult phase (NN and RR groups) presented under bastonete form. Related to tipification of collagen fibers, the type I was predominant in S group, being verified homogeneity in the distribution of type I and III fibers in the other groups. The density of immune reactive cells to insulin and its receptor (IR), as well as IGF-I and its receptor (IGF-IR) were higher in the S and R groups when compared to N group, and were similar in the groups NN and RR.
Assuntos
Gravidez , Cobaias , Ratos , Desnutrição/prevenção & controle , Fator de Crescimento Insulin-Like I/deficiência , Ratos Wistar/embriologia , Insulina/análiseResumo
Como a grande maioria dos tecidos e órgãos, a estrutura da mucosa lingual é influenciada por diversos fatores, dentre eles os nutricionais e os metabólicos. Dessa maneira, a subnutrição protéica pré-natal, associada a inúmeras patologias pós-natais, e a atividade da insulina e de IGF-I, representam importantes pontos a serem correlacionados na avaliação morfológica e funcional do tecido. Assim, avaliou-se no presente estudo, os efeitos da subnutrição protéica pré e pós-natal e da renutrição pós-natal, sobre a taxa de renovação do epitélio, relacionando-a à atividade da insulina e do IGF-I, no intuito de encontrar possível correspondência entre as alterações metabólicas e morfofuncionais, com a atividade desses importantes hormônios sobre o desenvolvimento do epitélio lingual, nas fases púbere e adulta. Para tanto, os grupos experimentais foram formados por animais heterogênicos (n=3) de acordo com a ração oferecida, protéica ou hipoprotéica, e com as respectivas idades, nos grupos N, D (nutridos e desnutridos aos 60 dias de vida, fase na qual o período púbere é finito), R (renutridos a partir de 21 até alcançarem 60 dias de vida), NN (nutridos até 100 dias de vida) e RR (renutridos desde o desmame até alcançarem 100 dias de vida). Após avaliação sob microscopia de luz com técnicas rotineiras de histologia e imunohistoquímicas para a identificação do IGF-I, Insulina e respectivos receptores, verificou-se que as camadas da mucosa lingual não apresentaram diferenças entre os grupos estudados. As papila filiformes, de forma triangular ao corte nos animais do grupo N, nem sempre foram detectadas nos grupos S e R, sendo que na fase adulta, (grupos NN e RR) apresentaram-se sob a forma de bastonete. Relativamente à tipificação das fibras colágenas, as do tipo I predominaram no grupo S, sendo verificada uma homogeneidade na distribuição entre as fibras dos tipos I e III nos demais grupos. As densidades de células imunorreativas à Insulina e seu receptor, (IR), bem como IGF-I e seu receptor (IGF-IR) apresentaram-se elevadas nos grupos S e R quando comparadas ao grupo N, e semelhantes nos grupos NN e RR. (AU)
Similarly to many tissue and organs, the structure of lingual mucosa is influenced by many factors, among nutritional and metabolic factors. This way, the pre-natal protein under nutrition associated to several post-natal pathologies and the activity of IGF-I and insulin, represents important points to be correlated in the morphological and functional tissue evaluation. Thus, the effects of pre and post-natal protein under nutrition and post-natal re-nutrition on the epithelial renewal taxes relating it to insulin and IGF-I activity, in order to find possible association between the morph functional changes with the activity of these important hormones on the development of the lingual epithelium in the puberal and adult phase. For this purpose, the experimental groups were formed by heterogenic animals (n=3) according to diet (protein and hypoprotein), and, with the respective ages in the groups N and S (nourished and under-nourished at 60 days old, when the puberal period is finite), R (re-nourished from 21 up to 60 days old), NN (nourished up to 100 days old) and RR (re-nourished from weaning up to 100 days of age). After observation under light microscopy with routine histological and immunehistochemical tecnhiques for identification of IGF-I, insulin and respective receptors, it has been verified that the layers of lingual mucosa do not present differences among studied groups. The filliform papillae of triangular shape in group N animals not always been detected in the S and R groups, being in the adult phase (NN and RR groups) presented under bastonete form. Related to tipification of collagen fibers, the type I was predominant in S group, being verified homogeneity in the distribution of type I and III fibers in the other groups. The density of immune reactive cells to insulin and its receptor (IR), as well as IGF-I and its receptor (IGF-IR) were higher in the S and R groups when compared to N group, and were similar in the groups NN and RR. (AU)