Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros

Base de dados
Ano de publicação
Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Acta cir. bras. ; 12(1)1997.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-447966

Resumo

The relation between ischemia and infection is well known, but the hazards of surgical retractors to wound healing is not well documented. We developed a experimental model to study the effects of ischemia induced by retractor in the surgical wounds. One hundred and four Wistar Male rats were studied. For the study of the ischemia induced by retractors, 40 rats were divided in 4 groups: T0, T1, T2 and T3, to study the relation between ischemia and infection, 64 animals were allocated in 8 groups: C0, C1, C2, C3: L0, L1, L2 and L3. All the animals had a paramedian incision on the upper part of the anterior abdominal wall. The wound was then retracted for one hour period. The force of traction employed was 0Kgf for the groups T0, L0, C0; 0,062Kgf for the groups T1, L1, C1; 0,125Kgf for the groups T2, L2 , C2 and 0,25Kgf for the groups T3, L3, C3. The Evans Blue die was injected in lhe animals of the TO,T1,T2 and T3 groups. One hour later, a sample of the abdominal wound was taken to the analyse the concentration of the die in tissues and consequently the degree of ischemia in the wound. In the C0, C1, C2 and C3 groups 1ml of a solution containing 10(5) Stafilococcus aureus was injected in the wound just before it. We concluded that in the groups T1, T2 and T3, the greater the traction of the retractors, the lesser was the concentration of Evans Blue die in tissues and the greater was the degree of ischemia. In the animals of L0, L1 and L2 groups the wounds were clean, but in 50% of the wounds of the L3 group we identified the growth of microorganisms. In the group CO, 37% of the wound cultures dcveloped Stafilococcus aureus while in the remaining groups 100% developed positive cultures for the same bactéria in the first 24 hours.


Verificou-se o grau de isquemia produzido pela tração dos afastadores, bem como determinou-se o índice de infecção nas feridas limpas e contaminadas quando submetidas a trações conhecidas e progressivas. Foram utilizados 104 ratos machos da cepa Wistar com peso entre 180 e 190 gr, sendo que 40 animais foram utilizados para a determinação da isquemia provocada por afastadores e 64 para estudo da correlação do emprego de afastadores com infecção. Para a análise da isquemia produzida por afastadores sobre a ferida cirúrgica, os 40 ratos foram divididos em 4 grupos: T0, T1, T2, T3. Para o estudo do risco de infecção produzido por afastadores sobre a ferida cirúrgica, 64 ratos foram divididos em oito grupos: C0, C1, C2, C3, L0, L1, L2 e L3. Todos animais foram submetidos a laparotomia paramediana, conservando-se íntegro o peritônio. A ferida foi então submetida a tração por afastadores. A tração empregada foi de 0Kgf nos grupos T0, L0, C0; 0,062Kgf nos grupos T1, L1 e C1; 0,125Kgf nos grupos T2, L2 e C2 e 0,25Kgf nos grupos T3, L3 e C3. Nos grupos T0, Tl, T2 e T3 injetou-se o corante azul de Evans e após 1 hora foram retirados fragmentos da ferida, com posterior extração do corante e análise espectrofotocolorimétrica, que serviu para avaliar indiretamente o grau de isquemia da ferida. Nos grupos CO, Cl, C2 eC3 foi inoculado na ferida uma solução contendo 10(5) Stafilococcus aureus l ml. As feridas nos grupos C0, C1, C2, C3, L0, L1, L2 e L3 foram suturadas e os animais sacrificados após sete dias para análise bacteriológica das amostras. Verificou-se que nos grupos T1, T2, T3 o grau de isquemia aumentou a medida que se usava maior tração, fato este comprovado pela diminuição progressiva da concentração tissular do corante azul de Evans (p 0,05). Nos animais do grupo L0, L1, L2 não houve crescimento de colônias. No grupo L3 houve crescimento em 50% das amostras (p 0,05). No grupo C1, C2, C3 houve positividade em 100% das amostras em 24hs de incubação, nos grupos CO 37,5% no mesmo período (p 0,05). Concluiu-se que o uso de tração produz importante redução no aporte sanguíneo. Em feridas limpas, os afastadores aumentam o índice de infecção quando feita trações excessivas, enquanto que em feridas contaminadas, uma pequena força de tração foi capaz de aumentar significativamente os índices de infecção.

2.
Ci. Rural ; 21(3)1991.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-702741

Resumo

The en bloc thoracotomy was used in twelve dogs and was given acetylpromazine and thiopental sodium. An endotracheal tube was inserted and the automatic minirespirator Narcomatic with intermittent positive pressure was used. Thoracic wall was openned with an first incision approximately 4 to 5cm lateral to the dorsal midline and two additional dorsoventral incisions were made at right angles to the original, joing it at each end to form and inverted U. The cranial incision over the 4th interspace, extended ventrally to a point of costochondral junction and the caudal dorsoventral incision was made over the 9th interspace and extended ventrally to the costal attachment of the diaphragm. After the soft tissue incision, the ribs 5, 6, 7, 8 and 9 were transected and the large block of thoracic wall was retracted ventrally and it provided exposure of the thoracic cavity. The ribs were sutured with stainless steel wire and the remainder of the thoracotomy closure was routine with catgut and polyester twisted fiber. It was re-established negative pressure. The en bloc thoracotomy provided excellent exposure of the thoracic viscera and was not necessary the use of the rib retractors, besides to make easy the surgical manipulation and the exposure of the vertebrae of thoracic vertebral column, with preservation of the ribs.


A técnica de toracotomia em bloco foi realizada em 12 cães com um regime anestésico constando de acetilpromazina e tiopental sódico. Após a intubação orotraqueal foi utilizado um minirespirador automático à pressão positiva intermitente. A parede torácica foi aberta com uma incisão em forma de "U invertido", ficando a base da letra "U" paralela a coluna vertebral, distando 4 a 5cm aproximadamente da mesma e mais duas perpendiculares, sendo a primeira mais cranial, no espaço compreendido entre a quarta e quinta costelas, estendendo-se de cima para baixo até a junção costo-condral; a segunda, mais caudal, no espaço intercostal entre a nona e décima costelas, estendendo-se até a inserção da porção muscular do diafragma. A diérese de pele e músculos foi seguida de secção das costelas 5, 6, 7, 8 e 9 que integraram o bloco, o qual foi rebatido ventralmente para exposição da cavidade torácica. A osteossíntese das referidas costelas foi com fio de aço inoxidável e a síntese dos tecidos moles foi efetuada de maneira rotineira, com categute e poliéster cirúrgico trançado. Foi restabelecida a pressão negativa do tórax. A toracotomia em bloco permitiu uma ampla exposição das vísceras do hemitórax abordado, dispensando o uso de afastadores costais, além de facilitar as manipulações cirúrgicas e a abordagem das vértebras da coluna vertebral torácica, com preservação das costelas.

3.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1474468

Resumo

The en bloc thoracotomy was used in twelve dogs and was given acetylpromazine and thiopental sodium. An endotracheal tube was inserted and the automatic minirespirator Narcomatic with intermittent positive pressure was used. Thoracic wall was openned with an first incision approximately 4 to 5cm lateral to the dorsal midline and two additional dorsoventral incisions were made at right angles to the original, joing it at each end to form and inverted U. The cranial incision over the 4th interspace, extended ventrally to a point of costochondral junction and the caudal dorsoventral incision was made over the 9th interspace and extended ventrally to the costal attachment of the diaphragm. After the soft tissue incision, the ribs 5, 6, 7, 8 and 9 were transected and the large block of thoracic wall was retracted ventrally and it provided exposure of the thoracic cavity. The ribs were sutured with stainless steel wire and the remainder of the thoracotomy closure was routine with catgut and polyester twisted fiber. It was re-established negative pressure. The en bloc thoracotomy provided excellent exposure of the thoracic viscera and was not necessary the use of the rib retractors, besides to make easy the surgical manipulation and the exposure of the vertebrae of thoracic vertebral column, with preservation of the ribs.


A técnica de toracotomia em bloco foi realizada em 12 cães com um regime anestésico constando de acetilpromazina e tiopental sódico. Após a intubação orotraqueal foi utilizado um minirespirador automático à pressão positiva intermitente. A parede torácica foi aberta com uma incisão em forma de "U invertido", ficando a base da letra "U" paralela a coluna vertebral, distando 4 a 5cm aproximadamente da mesma e mais duas perpendiculares, sendo a primeira mais cranial, no espaço compreendido entre a quarta e quinta costelas, estendendo-se de cima para baixo até a junção costo-condral; a segunda, mais caudal, no espaço intercostal entre a nona e décima costelas, estendendo-se até a inserção da porção muscular do diafragma. A diérese de pele e músculos foi seguida de secção das costelas 5, 6, 7, 8 e 9 que integraram o bloco, o qual foi rebatido ventralmente para exposição da cavidade torácica. A osteossíntese das referidas costelas foi com fio de aço inoxidável e a síntese dos tecidos moles foi efetuada de maneira rotineira, com categute e poliéster cirúrgico trançado. Foi restabelecida a pressão negativa do tórax. A toracotomia em bloco permitiu uma ampla exposição das vísceras do hemitórax abordado, dispensando o uso de afastadores costais, além de facilitar as manipulações cirúrgicas e a abordagem das vértebras da coluna vertebral torácica, com preservação das costelas.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA