Resumo
ABSTRACT: The objective of this study was to evaluate the acute effects of ropivacaine hydrochloride on the corneal endothelium of horses. Forty-eight eyes were obtained from a commercial slaughterhouse and were randomly divided into three groups. In group A, the corneal endothelium was exposed to 0.75% ropivacaine hydrochloride for 60 seconds. In group B, the corneal endothelium was exposed to 0.75% ropivacaine hydrochloride for 15 minutes. In group C, the corneal endothelium was exposed to a balanced saline solution for 60 seconds. Afterwards, all samples were prepared for evaluation with scanning electron microscopy. Random electromicrographs were obtained from each sample. The images were analysed and, with the aid of software, areas with no endothelial cells were measured. The average endothelial loss, expressed as a percentage in relation to the total area, of the samples in group A was 5.28%. The average endothelial loss of samples from group B, expressed as a percentage in relation to the total area, was 20.39%. The damage to the corneal endothelium was significantly greater in group B compared to groups A and C. It was possible to conclude that 0.75% ropivacaine hydrochloride induced acute damage to corneal endothelium cells.
RESUMO: Objetivou-se avaliar os efeitos agudos do cloridrato de ropivacaína no endotélio da córnea de equinos. Quarenta e oito olhos de equinos foram divididos aleatoriamente em três grupos. No grupo A o endotélio da córnea foi exposto a cloridrato de ropivacaína a 0,75% por 60 segundos. No grupo B o endotélio da córnea foi exposto a cloridrato de ropivacaína a 0,75% por 15 minutos. No grupo C o endotélio da córnea foi exposto à solução salina balanceada por 60 segundos. As amostras foram preparadas para avaliação com microscopia eletrônica de varredura. Eletromicrografias eletrônicas de varredura foram obtidas aleatoriamente de cada amostra. As imagens foram analisadas e, com o auxílio de um programa para morfometria foram medidas as áreas sem células endoteliais. A perda endotelial média foi expressa em porcentagem em relação à área total das amostras do grupo A foi de 5,28%. A perda endotelial média de amostras do grupo B foi expressa em porcentagem em relação à área total, foi de 20,39%. O dano ao endotélio da córnea foi significativamente maior no grupo B, comparado aos grupos A e C. O cloridrato de ropivacaína a 0,75% induziu dano agudo nas células do endotélio da córnea de equinos.
Resumo
The objective of this study was to evaluate the acute effects of ropivacaine hydrochloride on the corneal endothelium of horses. Forty-eight eyes were obtained from a commercial slaughterhouse and were randomly divided into three groups. In group A, the corneal endothelium was exposed to 0.75% ropivacaine hydrochloride for 60 seconds. In group B, the corneal endothelium was exposed to 0.75% ropivacaine hydrochloride for 15 minutes. In group C, the corneal endothelium was exposed to a balanced saline solution for 60 seconds. Afterwards, all samples were prepared for evaluation with scanning electron microscopy. Random electromicrographs were obtained from each sample. The images were analysed and, with the aid of software, areas with no endothelial cells were measured. The average endothelial loss, expressed as a percentage in relation to the total area, of the samples in group A was 5.28%. The average endothelial loss of samples from group B, expressed as a percentage in relation to the total area, was 20.39%. The damage to the corneal endothelium was significantly greater in group B compared to groups A and C. It was possible to conclude that 0.75% ropivacaine hydrochloride induced acute damage to corneal endothelium cells.
Objetivou-se avaliar os efeitos agudos do cloridrato de ropivacaína no endotélio da córnea de equinos. Quarenta e oito olhos de equinos foram divididos aleatoriamente em três grupos. No grupo A o endotélio da córnea foi exposto a cloridrato de ropivacaína a 0,75% por 60 segundos. No grupo B o endotélio da córnea foi exposto a cloridrato de ropivacaína a 0,75% por 15 minutos. No grupo C o endotélio da córnea foi exposto à solução salina balanceada por 60 segundos. As amostras foram preparadas para avaliação com microscopia eletrônica de varredura. Eletromicrografias eletrônicas de varredura foram obtidas aleatoriamente de cada amostra. As imagens foram analisadas e, com o auxílio de um programa para morfometria foram medidas as áreas sem células endoteliais. A perda endotelial média foi expressa em porcentagem em relação à área total das amostras do grupo A foi de 5,28%. A perda endotelial média de amostras do grupo B foi expressa em porcentagem em relação à área total, foi de 20,39%. O dano ao endotélio da córnea foi significativamente maior no grupo B, comparado aos grupos A e C. O cloridrato de ropivacaína a 0,75% induziu dano agudo nas células do endotélio da córnea de equinos.
Assuntos
Animais , Células Endoteliais/efeitos dos fármacos , Córnea/efeitos dos fármacosResumo
The objective of this study was to evaluate the acute effects of ropivacaine hydrochloride on the corneal endothelium of horses. Forty-eight eyes were obtained from a commercial slaughterhouse and were randomly divided into three groups. In group A, the corneal endothelium was exposed to 0.75% ropivacaine hydrochloride for 60 seconds. In group B, the corneal endothelium was exposed to 0.75% ropivacaine hydrochloride for 15 minutes. In group C, the corneal endothelium was exposed to a balanced saline solution for 60 seconds. Afterwards, all samples were prepared for evaluation with scanning electron microscopy. Random electromicrographs were obtained from each sample. The images were analysed and, with the aid of software, areas with no endothelial cells were measured. The average endothelial loss, expressed as a percentage in relation to the total area, of the samples in group A was 5.28%. The average endothelial loss of samples from group B, expressed as a percentage in relation to the total area, was 20.39%. The damage to the corneal endothelium was significantly greater in group B compared to groups A and C. It was possible to conclude that 0.75% ropivacaine hydrochloride induced acute damage to corneal endothelium cells.(AU)
Objetivou-se avaliar os efeitos agudos do cloridrato de ropivacaína no endotélio da córnea de equinos. Quarenta e oito olhos de equinos foram divididos aleatoriamente em três grupos. No grupo A o endotélio da córnea foi exposto a cloridrato de ropivacaína a 0,75% por 60 segundos. No grupo B o endotélio da córnea foi exposto a cloridrato de ropivacaína a 0,75% por 15 minutos. No grupo C o endotélio da córnea foi exposto à solução salina balanceada por 60 segundos. As amostras foram preparadas para avaliação com microscopia eletrônica de varredura. Eletromicrografias eletrônicas de varredura foram obtidas aleatoriamente de cada amostra. As imagens foram analisadas e, com o auxílio de um programa para morfometria foram medidas as áreas sem células endoteliais. A perda endotelial média foi expressa em porcentagem em relação à área total das amostras do grupo A foi de 5,28%. A perda endotelial média de amostras do grupo B foi expressa em porcentagem em relação à área total, foi de 20,39%. O dano ao endotélio da córnea foi significativamente maior no grupo B, comparado aos grupos A e C. O cloridrato de ropivacaína a 0,75% induziu dano agudo nas células do endotélio da córnea de equinos.(AU)
Assuntos
Animais , Córnea/efeitos dos fármacos , Células Endoteliais/efeitos dos fármacosResumo
ALONSO, B. B. Influência da detomidina ou romifidina na manutenção e recuperação anestésica em equinos submetidos à anestesia por isofluorano. 2020, 59 p. Dissertação (mestrado) Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2020. A recuperação anestésica é o período mais crítico na anestesia equina, por ser o momento em que há recuperação de consciência e tentativa de retornar à posição quadrupedal. Excitação e ataxia nesse momento podem levar a grande quantidade de tentativas, com maior risco de quedas e injúrias. Protocolos anestésicos com agonistas alfa2 adrenérgicos promovem um período de recuperação mais tranquilo. O objetivo desse estudo foi comparar o efeito redutor de requerimento de isofluorano durante infusão continua com 0,08 g/kg/min de detomidina ou 0,66 g/kg/min de romifidina, e de dois diferentes bolus de detomidina (2.5 g/kg e 5 g/kg) ou romifidina (20 g/kg) na qualidade da recuperação não assistida. Foram utilizados 63 equinos hígidos submetidos a anestesia inalatória com isofluorano para realização de procedimento cirúrgico eletivo. Os animais foram alocados aleatoriamente em três grupos de 21 animais em cada. Os animais do grupo D5 foram tratados com infusão contínua de 0,08 g/kg/min de detomidina e receberam bolus de 5 g/kg de detomidina ao final do procedimento anestésico. Os do grupo D2.5 receberam infusão contínua de 0,08 g/kg/min de detomidina e bolus de 2.5 g/kg de detomidina ao final do procedimento anestésico. Os do grupo R foram tratados com infusão contínua de 0,66 g/kg/min de romifidina e bolus de 20 g/kg de romifidina ao final do procedimento anestésico. Foram comparados os parâmetros cardiovasculares e hemogasométricos, a fração expirada de isofluorano (FEISO) para manutenção anestésica entre os grupos, assim como a qualidade de recuperação. A recuperação anestésica foi avaliada de forma objetiva, por comparação do tempo de duração das diferentes fases da recuperação, desde o fim da anestesia até posição quadrupedal definitiva, e de forma subjetiva por escores qualitativos para coordenação e ataxia durante transição do decúbito lateral até posição quadrupedal. Não foram observadas diferenças significativas nos parâmetros cardiovasculares entre os grupos. O grupo D5 apresentou valores significativamente menores de pressão parcial de oxigênio em comparação ao grupo R aos 5 minutos (D5 82 [68-122]; D2.5 93 [82-140]; R 140 [80-261]) e aos 60 minutos (D5 68 [61-103]; D2.5 77 [56-124]; R 111 [93-195]) de anestesia. Não foram observadas diferenças na FEISO entre os grupos (D5 1,1 [1-1,1]; D2.5 1 [1-1,2]; R 1 [0,95-1,1]). Não foram observadas diferenças nos tempos médios de recuperação entre os grupos (D5 42 ± 16,7; D2.5 42 ± 14; R 44 ± 15 minutos), sendo que o grupo romifidina apresentou escores finais significativamente melhores em comparação aos grupos tratados com detomidina (D5 2 [25]; D2.5 2 [22]; R 1.5 [13.5]; escore variou de 1 [melhor] a 6 [pior]). O grupo D5 apresentou pior qualidade de recuperação anestésica em comparação aos grupos D2.5 e R.
ALONSO, B. B. Influence of detomidine or romifidine on maintenance and recovery quality in horses submitted to isoflurane anaesthesia. 2020. 59 p. M.Sc. Tesis - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de Sao Paulo, Pirassununga, 2020. The recovery from anaesthesia is a critical moment for equine patients, when they regain consciousness and try to stand. Excitement and ataxia can lead to a large number of unsuccessful attempts to stand, with high risk of injuries. Anaesthesia protocols with alpha-2 agonists increases the chance of a smooth recovery period. The aim of this study was to compare the isoflurane sparing effect during infusion of 0.08 g/kg/min detomidine or 0.66 g/kg/min romifidine, and the effect of two different boluses of detomidine (2.5 g/kg and 5 g/kg) or romifidine (20 g/kg) in unassisted recovery quality. Sixty-three horses submited to elective surgical procedure under isofluorane inhalation anesthesia were included in this study. The animals were randomly allocated to three groups of 21 animals each. The animals from group D5 received 0.08 g/kg/min detomidine and 5 g/kg detomidine bolus at the end of the anesthetic procedure. Animals of group D2.5 received 0.08 g/kg/min detomidine and 2.5 g/kg bolus detomidine at the end of the anaesthetic procedure. Animals of group R received 0.66 g/kg/min romifidine and 20 g/kg bolus romifidine at the end of the anaesthetic procedure. Cardiovascular and hemogasometric parameters, expired fraction of isoflurane (FE´ISO) and recovery quality were compared between groups. Anaesthesia recovery quality was objectively assessed by comparing the duration of different recovery times, from end of anaesthesia until finally standing, and subjectively evaluated by qualitative scores for coordination and ataxia since lateral decubitus until finally standing. No significant differences were observed for cardiovascular parameters between the groups. Group D5 had lower partial oxygen pressure values compared to group R at 5 minutes (D5 82 [68-122]; D2.5 93 [82-140]; R 140 [80-261]) and at 60 minutes (D5 68 [61-103]; D2.577 [56-124]; R 111 [93-195]) of anaesthesia. No differences were found for FE'ISO between groups (D5 1.1 [1-1.1]; D2.5 1 [1-1.2]; R1 [0.95-1.1]). There were no differences in mean recovery times between groups (D5 42 ± 16.7; D2.5 42 ± 14; R 44 ± 15 minutes), and romifidine group had better final scores compared to the other groups (D5 2 [25]; D2.5 2 [22]; R 1.5 [13.5]; score ranged from 1 [best] to 6 [worst]). Group D5 had worst recovery quality compared to groups D2.5 and R.
Resumo
são instituídas as manobras de recrutamento alveolar (MRA) através da administração de elevadas pressões no sistema respiratório. Estas manobras quando utilizadas de maneira inadequada podem contribuir para a formação de atelectasias, barotrauma, volutrauma e até mesmo atelectrauma; sendo de suma importância a sua monitoração. Com isso, uma nova técnica, a tomografia por impedância elétrica (TIE), vem sendo estudada, no qual, seu funcionamento se dá por emissão de corrente elétrica de baixa frequência e intensidade nos tecidos, gerando uma imagem dos tecidos avaliados. Sendo assim, o objetivo do presente estudo experimental foi avaliar se na espécie equina a TIE é capaz de visualizar as alterações de volume corrente global e regional, em pulmões saudáveis, durante a ventilação mecânica e escalonamento da PEEP como MRA. Para tanto foram utilizados 14 equinos de peso médio de 306 kg, submetidos a anestesia geral inalatória em decúbito dorsal. Os animais foram mecanicamente ventilados com volume corrente de 14 mL/kg e frequência respiratória de 7-9 mpm. Foi instituída manobra de recrutamento alveolar, aumentando-se a PEEP de 5 em 5 cmH2O, a cada 5 minutos, até 32 cmH2O, seguido de seu decréscimo também de 5 em 5 cmH2O, a cada 5 minutos, até 7 cmH2O. Foram realizadas coletadas de amostras de sangue arterial para hemogasometria, imagens do TIE e registrados os parâmetros hemodinâmicos e de mecânica respiratória em cada estágio do escalonamento da PEEP. Durante a MRA foram observados aumento na PaO2/FiO2 dos pacientes assim como aumento na complacência estática pulmonar, associado a uma diminuição no shunt pulmonar, e deslocamento da ventilação para região pulmonar dependente por meio da TIE, principalmente em PEEP acima de 17 cmH2O. Como efeitos adversos foram observados alterações em parâmetros hemodinâmicos sendo estas transitórias. Portanto o TIE demonstrou-se capaz de avaliar as mudanças de ventilação pulmonar durante a MRA e mostrou relação com os ganhos em oxigenação e mecânica pulmonar.
The main cause of respiratory dysfunction in horses under isoflurane anaesthesia is hypoxemia attributed to the atelectasis formation areas. In order to revert these sets, alveolar recruitment manoeuvres (ARM) are instituted through high pressures administration in the respiratory system. These manoeuvres when used improperly can contribute to the atelectasis formation, barotrauma, volutrauma and even atelectrauma; being of utmost importance its monitoring. A new technique, electrical impedance tomography (EIT), has been studied, in which its operation is due to the low frequency and intensity of electric current emission in the tissues, generating tissues images for evaluation. Therefore, the present experimental study aimed to evaluate whether in horses the EIT is able to visualize changes of global and regional tidal volume in healthy lungs during mechanical ventilation and titration of PEEP as ARM. For this purpose, 14 horses weighting 306 kg were used, undergoing general inhalation anaesthesia in dorsal recumbence. The animals were mechanically ventilated with tidal volume of 14 mL/kg and respiration rate of 7-9 bpm. An alveolar recruitment manoeuvre was instituted, increasing the PEEP by 5 cmH2O every 5 minutes until 32 cmH2O, followed by decreasing it by 5 cmH2O every 5 minutes to 7 cmH2O. Arterial blood samples were collected for hemogasometry, EIT images and hemodynamic parameters and respiratory mechanics were recorded at each stage of PEEP. During ARM, patients' PaO2/FiO2 increased as well as increased pulmonary static compliance, associated with a decrease in pulmonary shunt, and pulmonary ventilation moving to dependent areas, mainly when 17 cmH2O or more were applied. As adverse effects were observed transient changes in hemodynamic parameters. So TIE is capable of presenting the changes in pulmonary ventilation in horse in dorsal recumbency undergoing ARM, and showed good relation to oxygenation gain and respiratory mechanics.
Resumo
Sabe-se que a anestesia geral por si só já é capaz de causar substancial depressão cardiovascular e respiratória em equinos e tal característica pode ser potencializada ainda mais pelo posicionamento do paciente em decúbito dorsal e pela a administração de elevadas pressões intratorácicas durante as manobras de recrutamento utilizadas para reverter a hipoxemia. Sendo assim, o objetivo do atual estudo foi avaliar a mecânica respiratória e hemogasometria arterial após manobra de recrutamento alveolar e aplicação de PEEP para manutenção, em equinos ASA I e II submetidos à anestesia geral inalatória para cirurgia artroscópica, bem como qual o melhor valor da PEEP para manutenção do recrutamento alveolar. Para tanto foram utilizados 30 equinos, pesando em média 454 kg, submetidos a cirurgia artroscópica em decúbito dorsal, divididos aleatoriamente em 4 grupos, sendo eles: Controle; PEEP 7; PEEP 12; e PEEP 17. Os animais receberam xilazina (0,6 mg/kg) como MPA, seguida de indução anestésica (quetamina 2,2 mg/kg associado ao diazepam 0,05 mg/kg e EGG 10% 50 mg/kg) e anestesia inalatória com isofluorano. Os animais foram posicionados em decúbito dorsal e submetidos a ventilação com volume controlado (14ml/kg), FR de 7 mpm, relação I:E 1:3, PEEP 7 cmH2O e FiO2 de 0,7. Após período de instrumentação foi realizada MRA por titulação da PEEP a cada 5 minutos até alcançar PEEP de 22 cmH2O, sendo que os animais do grupo Controle não receberam MRA, apenas manutenção com PEEP de 7 cmH2O. Os animais dos outros grupos passaram pela MRA seguido de manutenção com suas PEEP de tratamento (7, 12 ou 17 cmH2O). Os parâmetros de mecânica respiratória e hemogasometria arterial foram avaliados imediatamente antes da MRA; e 5, 10, 15, 20, 40, 60 e 80 minutos após a MRA. Foram também avaliadas a FC, PAS, PAM e PAD, porcentagem de anestésico inalatório inspirado e expirado, ETCO2 e consumo de fármaco vasoativo. Os animais que receberam MRA apresentaram aumento na complacência estática e nos parâmetros de oxigenação após a manobra, nos animais do grupo PEEP 12 e 17 foi observada manutenção do incremento oriundo da MRA por pelo menos 80 minutos. Já os animais do grupo PEEP 7 apresentaram queda do incremento após 20 minutos da manobra, assim como o grupo Controle apresentou queda nos parâmetros de oxigenação e ventilação ao longo do tempo, ambos indicando uma provável fechamento pulmonar devido a PEEP insuficiente para manutenção dos alvéolos abertos. Não foram observadas alterações cardiovasculares nos animais do estudo, apenas leve taquicardia transitória no grupo PEEP 17 logo após a MRA. Portanto as PEEP de 12 e 17 cmH2O utilizadas após a MRA foram capazes de manter os alvéolos abertos, promovendo assim melhor trocas gasosas e o incremento na oxigenação e ventilação dos pacientes. Já os animais que receberam MRA e manutenção com PEEP de 7 cmH2O, foram capazes de manutenção dos alvéolos abertos por apenas 20 minutos.
It is known that general anaesthesia by its self is capable of causing substantial cardiovascular and respiratory depression in horses and this characteristic can be enhanced even more by patient positioned in dorsal recumbence and the administration of high intrathoracic pressures during recruitment manoeuvres used to reverse hypoxemia. Therefore, the aim of this study was to evaluate the respiratory mechanics and arterial blood gas analysis after recruitment manoeuvre and PEEP for maintenance, in horses ASA I and II undergoing general isoflurane-anaesthesia for arthroscopic surgery and what is the best value PEEP to maintain alveolar recruitment. Therefore, we used 30 horses, weighing on average 454 kg, which underwent arthroscopic surgery in the dorsal recumbence, randomly allocated into one of the 4 groups, as follows: Control; PEEP 7; PEEP 12; and PEEP 17. Animals received xylazine (0,6 mg/kg) as pre anaesthetic medication followed by anaesthesia induction (ketamine 2,2 mg/kg associated to diazepam 0,05 mg/kg and EGG 10% 50 mg/kg) and maintenance with isoflurane-anaesthesia. The animals were positioned in dorsal recumbence and submitted the volume-controlled ventilation (14ml/kg), RR: 7 mpm, I:E ratio 1:3, 7 cmH2O of PEEP and FiO2 0,7. After instrumentation period was performed RM by PEEP titration every 5 minutes until reach 22 cmH2O of PEEP, and the animals of control group did not receive RM, only maintenance with PEEP 7 cmH2O. The animals of other groups went through the RM followed by maintenance with their treatment PEEP (7, 12 or 17 cmH2O). The respiratory parameters and blood gas samples were assessed immediately before the RM; and 5, 10, 15, 20, 40, 60 and 80 minutes after the manoeuvre. We also assessed the HR, SAP, MAP and DAP, percentage of inhaled anaesthetic: inhaled and exhaled, ETCO2 and vasoactive drug consumption. Animals receiving RM showed an increase in static compliance and oxygenation parameters after the manoeuvre, maintenance of the increase coming from the RM were observed in animals from PEEP 12 and 17 group, for at least 80 minutes. The animals in PEEP 7 group decreased the increase after 20 minutes of manoeuvre and the control group decreased the parameters of oxygenation and ventilation over time, both indicating a probable pulmonary closure due to insufficient PEEP to maintain the alveoli opened. Cardiovascular changes were observed in the study animals, only mild transient tachycardia in PEEP 17group soon after RM. Therefore, the PEEP 12 and 17 cmH2O used after RM were able to keep the lung opened, thereby performing better gas exchange and the increase in the oxygenation and ventilation of patients. The animals receiving RM and maintenance PEEP 7 cmH2O were able to maintain the alveoli open for only 20 minutes.
Resumo
O desmame é a transição da ventilação mecânica para a espontânea ao final da assistência ventilatória artificial. Não existem estudos específicos sobre esta fase de transição na espécie equina porém, os elevados valores na tensão de dióxido de carbono arterial (PaCO2) ao desmame e os baixos valores na tensão de oxigênio arterial (PaO2) na recuperação pós-anestésica (RPA) refletem a necessidade do estudo de modalidades mais seguras de desmame. Sendo assim, este estudo objetivou comparar dois diferentes protocolos de desmame da ventilação mecânica em equinos hígidos. Para tanto, foram utilizados 20 equinos, de 5±2 anos de idade e pesando 456±90 kg, submetidos a procedimento cirúrgico em decúbito dorsal. Os animais foram divididos aleatoriamente em 2 grupos de acordo com o protocolo de desmame, sendo considerado Grupo Controle os animais que foram submetidos a diminuição gradual da frequência respiratória (FR) isoladamente e Grupo PSV os animais que foram submetidos à redução da FR associada à administração de pressão de suporte ventilatório (PSV). Avaliou-se os parâmetros cardiovasculares, de ventilação, de oxigenação e metabólicos durante o desmame, a desconexão da ventilação mecânica e a RPA. Ao final do desmame, o Vexp (12,49±1,93 L) e o VT (28,10±6,17 mL/kg) do Grupo PSV foram superiores aos do Grupo Controle (Vexp de 7,66±2,66 L e VT de 16,88±4,30 mL/kg). Durante o desmame, a PaCO2 aumentou 29% (de 44±3 mmHg para 57±6 mmHg) e houve diminuição de 28% da relação PaO2/FiO2 (de 391±68 mmHg para 280±28) e de 9% da SaO2 (de 100±1% para 91±3%) apenas no Grupo Controle. Na RPA houve hipoxemia transitória no Grupo Controle após 15 (PaO2 de 48±5 mmHg) e 35 minutos (PaO2 de 57±7 mmHg) da desconexão do ventilador, e no Grupo PSV obteve-ve relação PaO2/FiO2 e SaO2 superior à do Grupo Controle durante a RPA. Concluiu-se que o uso da PSV no desmame foi capaz de manter os parâmetros ventilatórios e de oxigenação adequados durante todos os momentos de avaliação, e o desmame por redução gradativa da FR não impediu a ocorrência de hipercapnia transitória ao final do desmame e hipoxemia transitória na RPA. Considerando-se a higidez dos animais, estas alterações foram revertidas sem intervenção clínica, mas devem ser consideradas em animais debilitados
Weaning from mechanical ventilation is the transition from mechanical to spontaneous ventilation at the end of the ventilatory support. There are no specific studies about this transition phase in horses. However, high tension of carbon dioxide pressure (PaCO2) at weaning and low values of arterial oxygen tension (PaO2) during recovery from anaesthesia suggest the need to study safer modalities of weaning. The scope of this study was to compare two weaning protocols from mechanical ventilation in healthy horses. With this purpose we studied 20 horses with a mean age of 5±2 years and a mean weight of 456±90 kg, scheduled to surgery in dorsal recumbency. Animals were randomly assigned one of the 2 weaning protocols, considering from Control Group those animals submitted to gradual decrease in respiratory rate (RR) set alone and from PSV Group those animals submitted to gradual decrease in RR associated with pressure support ventilation (PSV) administration. We evaluated cardiovascular, ventilatory, oxygenation and metabolic parameters during weaning, ventilator disconnection and recovery from anaesthesia. At the end of weaning, Vexp (12,49±1,93 L) and VT (28,10±6,17 mL/kg) of PSV Group were superior to the Control Group (Vexp of 7.66±2.66 L and VT of 16.88±4.30 mL/kg). During weaning PaCO2 increased by 29% (44±3 mmHg to 57±6 mmHg) and there was increasing PaO2/FiO2 ratio by 28% (391±68 mmHg to 280±28) and SaO2 by 9% (100±1% to 91±3%) only in Control Group. In the recovery phase there was transient hypoxemia in Control Group after 15 (PaO2 of 48±5 mmHg) and 35 minutes (PaO2 of 57±7 mmHg) of ventilator disconnection, and PaO2/FiO2 ratio and SaO2 in PSV Group were superior to the Control Group in the recovery phase. We conclude that the use of PSV in the weaning from mechanical ventilation phase was capable to remain ventilatory and oxygenation parameters appropriate in all evaluations, and weaning only by gradual decrease of RR did not prevent the occurrence of transient hypercapnia at the end of weaning and transient hypoxemia in the recovery from anaesthesia. Considering the healthiness of the animals, these changes were reversed without clinical intervention, but should be considered important recovery events in critical horses
Resumo
Entre os animais domésticos, os equinos são os que apresentam maior taxa de mortalidade sob intervenção anestésica, sendo a principal causa a depressão cardiovascular. Os agonistas ?2 produzem efeitos sedativos e analgésicos, porém, causam hipertensão transitória seguida de hipotensão, bradicardia com redução do débito cardíaco, às vezes, associada ao bloqueio atrioventricular de segundo grau. A medetomidina é um agonista ?2 de alta especificidade produzindo sedação e analgesia mais profundas e duradouras em relação aos outros agentes desta classe. A hioscina minimiza os efeitos cardíacos dos agonistas ?2, com discreto efeito sobre a motilidade gastrintestinal dos equinos. Avaliaram-se os efeitos clínicos e comportamentais induzidos pela injeção de medetomidina em oito equinos pretratados com hioscina por via IV ou IM ou solução de NaCl 0,9% alocados em três grupos: GSFM (grupo solução de NaCl 0,9% seguida de medetomidina, dose 7,5 ?g/kg); GHivM (grupo hioscina IV, dose de 0,14 mg/kg, seguida de medetomidina); e GHimM (hioscina IM, dose de 0,3 mg/kg, seguida de medetomidina). O segundo fármaco foi aplicado cinco minutos após o primeiro. A hioscina, tanto por via IV quanto por via IM elevou significativamente a FC, as pressões arteriais e o débito cardíaco. Houve diminuição da PA no GHivM. Houve diminuição significativa na f e na altura da cabeça nos três grupos. Não houve diferenças significativas na PaO2 e PaCO2. A hioscina diminuiu o tempo de sedação, sendo este efeito dependente de dose. A hioscina, tanto por via intravenosa quanto por via intramuscular preveniu os efeitos cardiovasculares da medetomidina, sendo que por via intramuscular, este efeito foi mais tardio, porém de maior duração
Between domestic animals, the horses have the biggest mortality rate during general anaesthesia, and the main cause is the cardiovascular depression. The ?2 agonist produces sedative and analgesic effects, but they produce transitory hypertension followed by hypotension, bradycardia with decrease in cardiac output, and, sometimes, second-degree atrioventricular block. The medetomidine is a high specificity the ?2 agonist producing sedation and analgesia more profound than other being more potent than the other ?2 agonist. The hyoscine minimizes the cardiovascular effects of ?2 agonist and has minimal effects over the gastrointestinal tract. We evaluated the behavioural and clinical effects of medetomidine in eight horses pre-treated with IV or IM hyoscine put in three groups: GSFM (group NaCl 0,9% solution before medetomidine, at dose 7.5 ?g/kg); GHivM (group IV hyoscine, at dose 0.14 mg/kg, before medetomidine); GHimM (group IM hyoscine, at dose 0.3 mg/kg, before medetomidine). The second drug was administered five minutes after first. The IV and IM hyoscine increased significantly the heart rate, the arterial pressures and the cardiac output. Fall in MAP had occurred late in the group GHivM. There were significantly decrease in respiration rate and head height in all groups. There were no changes in partial pressure of oxygen and carbonic gas. The hioscyne reduced the sedation time, dose-dependent. Both intravenous and intramuscular hioscyne administrations prevented the cardiovascular effects of medetomidine. The intramuscular route started your effect late, but lasted more than the intravenous administration
Resumo
In the present paper the AA. describe the preliminary observations on the potentialization of the general anesthesia in the Thoroughbred Race Horses. Dose of 100/100 Kg body weight of Clorpromazina (Largatil or Amplictil) together with dose of 50 mg/100 Kg body weight of Prometazina (Phenergan) is administered by intravenous injection approximately twenty minutes before the anesthetic. A anesthetic solution containing 7.5 per cent of cloral hydrate and 6,13 per cent of magnesium sulfate is given by slow intravenous infusion. A satisfactory degree of anaesthesia is attained by employing those quantities per 100 Kg body weight. Detailed data of nine observations have been described with this new method.
O artigo apresenta resumo em inglês.
Resumo
In the present paper the AA. describe the preliminary observations on the potentialization of the general anesthesia in the Thoroughbred Race Horses. Dose of 100/100 Kg body weight of Clorpromazina (Largatil or Amplictil) together with dose of 50 mg/100 Kg body weight of Prometazina (Phenergan) is administered by intravenous injection approximately twenty minutes before the anesthetic. A anesthetic solution containing 7.5 per cent of cloral hydrate and 6,13 per cent of magnesium sulfate is given by slow intravenous infusion. A satisfactory degree of anaesthesia is attained by employing those quantities per 100 Kg body weight. Detailed data of nine observations have been described with this new method.
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Six horses (5 male, 1 female), 2 to 5 years of age, andweighing 430 to 510 kg, from the Brazilian Jockey Club(Rio de Janeiro, Brazil) were anaesthetised to performelective arthroscopic surgery during 1 :30 hr. Ali the animaiswere examined before the anaesthetic procedure. Foodbut not water was withheld from these horses for 12 hr.Xylazine (O. 75 mg/kg IV bwt) was administered as apreanaesthetic medication. Ketamine (2.2 mg/kg IV bwt)followed by rapid IV infusion of a 5% solution ofguaiphenesin (1 00 mg/kg bwt) were used to inducedanesthesia. The horse"s trachea was intubated and theanimais were positioned in right lateral recumbency on apadded cart. The endotracheal tube was connected to asemi-closed rebreathing circuit system that delivered ahalothane-oxygen mixture. The facial artery wascannulated percutaneously for direct blood pressuremeasurement and connected to anaeroid manometer.Blood was collected from the jugular vein for biochemicalanalysis before anaesthesia (hour O, baseline) and 1, 2,8, 24, and 48 hr post anaesthetic induction. The enzymescreatine kinase (CK) and isoenzymes (CK-MB, Ci -MM),aspartate transaminase (AST) and lactate dehydrogenase(LDH) were analyzed. No signs of post-anaestheticcomplications were observed in the immediate postoperativeperiod. In conclusion our data support that inshort procedures, there are enzymatic changes evenwithout clinicai sig
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Six horses (5 male, 1 female), 2 to 5 years of age, andweighing 430 to 510 kg, from the Brazilian Jockey Club(Rio de Janeiro, Brazil) were anaesthetised to performelective arthroscopic surgery during 1 :30 hr. Ali the animaiswere examined before the anaesthetic procedure. Foodbut not water was withheld from these horses for 12 hr.Xylazine (O. 75 mg/kg IV bwt) was administered as apreanaesthetic medication. Ketamine (2.2 mg/kg IV bwt)followed by rapid IV infusion of a 5% solution ofguaiphenesin (1 00 mg/kg bwt) were used to inducedanesthesia. The horse"s trachea was intubated and theanimais were positioned in right lateral recumbency on apadded cart. The endotracheal tube was connected to asemi-closed rebreathing circuit system that delivered ahalothane-oxygen mixture. The facial artery wascannulated percutaneously for direct blood pressuremeasurement and connected to anaeroid manometer.Blood was collected from the jugular vein for biochemicalanalysis before anaesthesia (hour O, baseline) and 1, 2,8, 24, and 48 hr post anaesthetic induction. The enzymescreatine kinase (CK) and isoenzymes (CK-MB, Ci -MM),aspartate transaminase (AST) and lactate dehydrogenase(LDH) were analyzed. No signs of post-anaestheticcomplications were observed in the immediate postoperativeperiod. In conclusion our data support that inshort procedures, there are enzymatic changes evenwithout clinicai sig
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It has been emphasized in the human medical literature, that when using a neuromuscular blocking agent, it is of vital importance the monitoring of the neuromuscular block and that these agents should never be used without it. The purpose of this study was to evaluate the use of the neuromuscular transmission monitor TOF-Guard in horses. Twelve horses were randomly assigned whether to receive pancuronium or atracurium as the neuromuscular blocking agent. All horses were pre-medicated with romifidine, anaesthesia induced with diazepam and ketamine and maintenance with halothane. Abolition of spontaneous ventilation was accomplished by the administration of atracurium or pancuronium. The time from injection of the muscle relaxant agent to the onset of maximum block (T1=0), recovery of T1 to 25% and the recovery of TOF ratio to 0.7 were recorded, as was the time for recovery of T1 from 25 to 75%. It was concluded that it is very important the neuromuscular transmission monitoring during the use of a nondepolarizing neuromuscular blocking agent, since it provides a safer anaesthetic and surgical procedure with the use of adequate dosages and due to the impossibility of a superficialization of the neuromuscular blockade during a surgical procedure. The TOF-Guard showed to be a good option for neuromuscular monitoring in horses.
Quando da utilização de bloqueadores neuromusculares, já foi enfatizado na literatura médica humana, que é de vital imporância a monitoração do bloqueio neuromuscular e que estes agentes nunca devem ser utilizados sem a mesma. O objetivo deste estudo foi o de avaliar o uso do monitor da transmissão neuromuscular TOF-Guard em eqüinos. Para tanto, doze eqüinos foram separados aleatoriamente para receberem como bloqueadores neuromusculares o pancurônio ou o atracúrio. Todos os eqüinos foram pré-medicados com romifidina, induzidos com diazepam e quetamina e mantidos com halotano. Foi administrado o atracúrio ou o pancurônio, seguindo-se a apnéia e início da ventilação mecânica controlada. O tempo entre a administração do relaxante muscular e a obtenção de um bloqueio máximo (T1=0), o retorno do T1 para 25% e da razão do TOF para 0,7 e o tempo do retorno do T1 de 25 para 75% foram mensurados. Concluiu-se que é de grande importância a monitoração do bloqueio neuromuscular quando da utilização de um bloqueador neuromuscular não-despolarizante, uma vez que ela torna o ato anestésico e cirúrgico mais seguro, com a utilização de doses adequadas que inviabilizam a superficialização do bloqueio durante o procedimento cirúrgico. O monitor TOF-Guard mostrou ser uma boa opção para a monitoração do bloqueio neuromuscular em eqüinos.
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It has been emphasized in the human medical literature, that when using a neuromuscular blocking agent, it is of vital importance the monitoring of the neuromuscular block and that these agents should never be used without it. The purpose of this study was to evaluate the use of the neuromuscular transmission monitor TOF-Guard in horses. Twelve horses were randomly assigned whether to receive pancuronium or atracurium as the neuromuscular blocking agent. All horses were pre-medicated with romifidine, anaesthesia induced with diazepam and ketamine and maintenance with halothane. Abolition of spontaneous ventilation was accomplished by the administration of atracurium or pancuronium. The time from injection of the muscle relaxant agent to the onset of maximum block (T1=0), recovery of T1 to 25% and the recovery of TOF ratio to 0.7 were recorded, as was the time for recovery of T1 from 25 to 75%. It was concluded that it is very important the neuromuscular transmission monitoring during the use of a nondepolarizing neuromuscular blocking agent, since it provides a safer anaesthetic and surgical procedure with the use of adequate dosages and due to the impossibility of a superficialization of the neuromuscular blockade during a surgical procedure. The TOF-Guard showed to be a good option for neuromuscular monitoring in horses.
Quando da utilização de bloqueadores neuromusculares, já foi enfatizado na literatura médica humana, que é de vital imporância a monitoração do bloqueio neuromuscular e que estes agentes nunca devem ser utilizados sem a mesma. O objetivo deste estudo foi o de avaliar o uso do monitor da transmissão neuromuscular TOF-Guard em eqüinos. Para tanto, doze eqüinos foram separados aleatoriamente para receberem como bloqueadores neuromusculares o pancurônio ou o atracúrio. Todos os eqüinos foram pré-medicados com romifidina, induzidos com diazepam e quetamina e mantidos com halotano. Foi administrado o atracúrio ou o pancurônio, seguindo-se a apnéia e início da ventilação mecânica controlada. O tempo entre a administração do relaxante muscular e a obtenção de um bloqueio máximo (T1=0), o retorno do T1 para 25% e da razão do TOF para 0,7 e o tempo do retorno do T1 de 25 para 75% foram mensurados. Concluiu-se que é de grande importância a monitoração do bloqueio neuromuscular quando da utilização de um bloqueador neuromuscular não-despolarizante, uma vez que ela torna o ato anestésico e cirúrgico mais seguro, com a utilização de doses adequadas que inviabilizam a superficialização do bloqueio durante o procedimento cirúrgico. O monitor TOF-Guard mostrou ser uma boa opção para a monitoração do bloqueio neuromuscular em eqüinos.
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Ten healthy adult horses male or female, mean body weight of 424±44.1kg, were anesthetized with romifidine, tiletamine/zolazepam and halothane for 60 minutes using a modified to-and-fro rebreathing anesthetic system, added of 1 liter mechanical dead space. The gas flow rate was 10 liters oxygen/minute during all inhalation anesthetic time. Variables analysed were arterial blood pH, carbon dioxide partial pressure (PaCO2) and oxygen partial pressure (PaO2), and respiratory rate (RR). The horses were allowed to breath spontaneously, and were positioned in right lateral recumbency the arterial O2 values were significantly higher during halothane anesthesia when compared to the baseline values, and significantly lower after induction with tiletamine/zolazepam although arterial hypoxemia were not present. The arterial PaCO2 values were significantly higher from baseline values during halothane anesthesia occurring arterial hypercapnia and mild respiratory acidosis. The arterial pH changes paralleled the changes in PaCO2. Respiratory rate values were significantly lower during halothane anesthesia when compared to baseline values. All values remained within accepted range for lateral recumbent spontaneously breathing anesthetized horses.
Dez cavalos adultos e sadios machos ou fêmeas, com peso médio de 424±44,1kg, foram anestesiados com romifidina, tiletamina/zolazepam e halotano por 60 minutos, sendo utilizado um sisterna anestésico reinalatório "to-and-fro" modificado pela adição de um litro de espaço morto mecânico. O fluxo de gás diluente foi de 10 litros de O2/minuto durante o período de anestesia com halotano. As variáveis estudadas no sangue arterial foram o pH, pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2) e pressão parcial de oxigênio (PO2) e freqüência respiratória (RR). Os cavalos foram mantidos sob respiração espontânea e posicionados em decúbito lateral direito. Os valores arteriais de oxigênio estiveram significativamente aumentados durante a anestesia com halotano quando comparados com os parâmetros basais da variável, e significativamente diminuídos durante a induedo com tiletamina/zolazepam, embora sem a presença de hipoxemia arterial. Os valores arteriais dióxido de carbono foram significativamente maiores a partir dos parâmetros basais da variável em relação aos parâmetros obtidos dos 15 aos 60 minutos de anestesia com halotano, ocorrendo hipercapnia e discreta acidose respiratória. As alteraçõs de pH arterial ocorreram paralelas às alterações no dióxido de carbono arterial. Os valores de freqüência respiratória estiveram significativamente reduzidos durante a anestesia com halotano, quando comparados com os valores basais. Os parâmetros obtidos das variáveis estudadas, permaneceram dentro dos limites considerados normais para cavalos anestesiados com halotano, em decúbito lateral e respirando espontaneamente.
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Ten healthy adult horses male or female, mean body weight of 424±44.1kg, were anesthetized with romifidine, tiletamine/zolazepam and halothane for 60 minutes using a modified to-and-fro rebreathing anesthetic system, added of 1 liter mechanical dead space. The gas flow rate was 10 liters oxygen/minute during all inhalation anesthetic time. Variables analysed were arterial blood pH, carbon dioxide partial pressure (PaCO2) and oxygen partial pressure (PaO2), and respiratory rate (RR). The horses were allowed to breath spontaneously, and were positioned in right lateral recumbency the arterial O2 values were significantly higher during halothane anesthesia when compared to the baseline values, and significantly lower after induction with tiletamine/zolazepam although arterial hypoxemia were not present. The arterial PaCO2 values were significantly higher from baseline values during halothane anesthesia occurring arterial hypercapnia and mild respiratory acidosis. The arterial pH changes paralleled the changes in PaCO2. Respiratory rate values were significantly lower during halothane anesthesia when compared to baseline values. All values remained within accepted range for lateral recumbent spontaneously breathing anesthetized horses.
Dez cavalos adultos e sadios machos ou fêmeas, com peso médio de 424±44,1kg, foram anestesiados com romifidina, tiletamina/zolazepam e halotano por 60 minutos, sendo utilizado um sisterna anestésico reinalatório "to-and-fro" modificado pela adição de um litro de espaço morto mecânico. O fluxo de gás diluente foi de 10 litros de O2/minuto durante o período de anestesia com halotano. As variáveis estudadas no sangue arterial foram o pH, pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2) e pressão parcial de oxigênio (PO2) e freqüência respiratória (RR). Os cavalos foram mantidos sob respiração espontânea e posicionados em decúbito lateral direito. Os valores arteriais de oxigênio estiveram significativamente aumentados durante a anestesia com halotano quando comparados com os parâmetros basais da variável, e significativamente diminuídos durante a induedo com tiletamina/zolazepam, embora sem a presença de hipoxemia arterial. Os valores arteriais dióxido de carbono foram significativamente maiores a partir dos parâmetros basais da variável em relação aos parâmetros obtidos dos 15 aos 60 minutos de anestesia com halotano, ocorrendo hipercapnia e discreta acidose respiratória. As alteraçõs de pH arterial ocorreram paralelas às alterações no dióxido de carbono arterial. Os valores de freqüência respiratória estiveram significativamente reduzidos durante a anestesia com halotano, quando comparados com os valores basais. Os parâmetros obtidos das variáveis estudadas, permaneceram dentro dos limites considerados normais para cavalos anestesiados com halotano, em decúbito lateral e respirando espontaneamente.
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The present paper is aimed to verify the use of glyceryl guaiacolate alone (G1) and associated with levomepromazine and benzodiazepines, of which the flunitrazepam (G2) and midazolam (G3) are used in (10) ten horses for each group, submitted for gelding. The quality of induction and recumbency as well as analgesia was better in the groups that realized theassociation of glyceryl guaiacolate with levomepromazine and benzodiazepines (G2 and G3), but the recuperation (standing position) of the latter was double of the first one (G1) and for about 60 minutes. There was no significative alteration of the temperature only with the glyceryl guaiacolate group, but there was a tendency of reduction of the temperature in the groups that received the association of the glyceryl guaiacolate with levomepromazine and benzodiazepines. The drugs adninistration in the three groups was followed by tachycardia in the firstmoments, with normalization in the end. On the other hand was observed bradypnoea and the glyceryl guaiacolate group were distinguished by bigger values of respiratory rate than the other groups. The three anaesthetic procedures showed to be satisfactory, due to the stability of the physiologic parameters and smooth induction and recuperation, while the association of levomepromazine and benzodiazepine with glyceryl guiacolate made recumbency more effective, as well as a bigge
Visou-se averiguar a utilização do éter gliceril guaiacol isoladamente (G1) ou associado à levomepromazina e benzodiazepínicos, empregando-se oflunitrazepan (G2) e o midazolam (G3) em 10 eqüinos para cada grupo, submetidos à orquiectomia bilateral. Observou-se que a qualidade de indução e decúbito, bem como a analgesia, foram superiores nos grupos em que se realizou a associação de éter gliceril guaiacol comlevomepromazina e benzodiazepínicos (G2 e G3), porém, o período de recuperação (estação) destes últimos foi o dobro em relação ao grupo do éter gliceril guaiacol usado isoladamente. A temperatura retal não apresentou alteração significativa apenas com o uso do éter gliceril guaiacol, porém, houve uma tendência à redução desta, nos grupos que receberam a associação do mesmo com levomepromazina e benzodiazepínicos. Verificou-se, nos três grupos, uma taquicardia nos momentos iniciais, com normalização após 60 minutos, sendo esta mais acentuada em G2 e G3, observando-se paralelamente bradipnéia nos três grupos, apesar do grupo do éter gliceril guaiacol, usado isoladamente,caracterizar-se por valores maiores de freqüência respiratória que os demais grupos. As três técnicas anestésicas mostraram-se satisfatórias, pela estabilidade de parâmetros fisiológicos e indução e recuperação suaves, sendo que a associação da levomepromazina com o flunitrazepan ou midazolam proporcionou prost