Resumo
This study was performed to evaluate the efficiency index of cow-calf systems, based on different feed technologies commonly employed in the Rio Grande do Sul state, southern Brazil. Hence, the efficiency of 35 cow-calf herds was evaluated by Data Envelopment Analysis (DEA). Data was collected by online survey and in-depth interviews, as well as data registers from the cow-calf systems, located in 31 municipalities. The analyzed indicators included rates of mortality, pregnancy, birth, and productivity. The feed technologies evaluated were the use of cultivated pastures during winter and summer, supplementation during winter and summer, creep feeding, deferral of natural pasture, use of grazing systems, and employee's capacitation. Approximately 80% of the evaluated farms showed low-to-medium Efficiency Index (EI; up to 0.79 in a scale of 0 to 1), 13% presented high EI, and only 7% had very high EI (above 0.95). The use of cultivated pastures with the inclusion of protein supplementation and employees' capacitation were highlighted as the main practices to increase efficiency of cow-calf systems in Rio Grande do Sul. The technologies identified as most impactful raise the EI of production systems from low to medium. Our results assist in decision-making in the use of feed technologies, pointing out a direction for the use of technologies that make breeding systems more efficient from a productive point of view.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Tecnologia de Alimentos/métodos , Ração Animal/análise , Valor NutritivoResumo
Blood typing techniques have been improved to ensure greater safety for transfusion procedures. Typification for the DEA 1 antigen through flow cytometry should offer more reliability to routine immunohematology in donor and recipient dogs. Currently, the DEA 1 group is starting to be an autosomal dominant allelic system with the DEA 1 negative type and its variations of positivity. The present study investigated the DEA 1 antigen using the techniques of immunochromatography, hemagglutination and flow cytometry. Among the positive animals for the DEA 1 group, typified by flow cytometry, medium intensities of fluorescence were found, which are indicative of weak, moderate and strong antigenicity. This enabled the division of the DEA 1 group into weak positive, moderate positive and strong positive. The blood typing techniques for the DEA 1 group by flow cytometry, agglutination and immunochromatography had positive (Spearman r=0.70) and statistically significant (p>0.0001) correlations.
As técnicas de tipificação sanguínea vêm sendo aperfeiçoadas para garantir maior segurança aos procedimentos transfusionais. A tipificação para o antígeno AEC 1 com o emprego da citometria de fluxo poderá oferecer mais confiabilidade à rotina da imunohematologia em cães doadores e receptores. Na atualidade, o grupo AEC 1 passou a ser denominado como um sistema alélico autossômico dominante com o tipo AEC 1 negativo e suas variações de positividade. O presente trabalho comparou os resultados de três técnicas utilizadas para a pesquisa do antígeno AEC 1: cromatografia; hemoaglutinação e citometria de fluxo. Dentro dos indivíduos positivos para o grupo AEC 1, tipificados pela citometria de fluxo, foram encontradas intensidades médias de fluorescência indicadoras de antigenicidade fraca, moderada e forte, podendo-se dividir o grupo AEC 1 em positivo fraco, positivo moderado e positivo forte. As técnicas de tipificação sanguínea para o grupo AEC 1 por cromatografia, hemoaglutinação e citometria de fluxo apresentaram correlação positiva (Spearman r=0,70) e estatisticamente significativa (p<0,0001).
Resumo
Blood typing techniques have been improved to ensure greater safety for transfusion procedures. Typification for the DEA 1 antigen through flow cytometry should offer more reliability to routine immunohematology in donor and recipient dogs. Currently, the DEA 1 group is starting to be an autosomal dominant allelic system with the DEA 1 negative type and its variations of positivity. The present study investigated the DEA 1 antigen using the techniques of immunochromatography, hemagglutination and flow cytometry. Among the positive animals for the DEA 1 group, typified by flow cytometry, medium intensities of fluorescence were found, which are indicative of weak, moderate and strong antigenicity. This enabled the division of the DEA 1 group into weak positive, moderate positive and strong positive. The blood typing techniques for the DEA 1 group by flow cytometry, agglutination and immunochromatography had positive (Spearman r=0.70) and statistically significant (p>0.0001) correlations.(AU)
As técnicas de tipificação sanguínea vêm sendo aperfeiçoadas para garantir maior segurança aos procedimentos transfusionais. A tipificação para o antígeno AEC 1 com o emprego da citometria de fluxo poderá oferecer mais confiabilidade à rotina da imunohematologia em cães doadores e receptores. Na atualidade, o grupo AEC 1 passou a ser denominado como um sistema alélico autossômico dominante com o tipo AEC 1 negativo e suas variações de positividade. O presente trabalho comparou os resultados de três técnicas utilizadas para a pesquisa do antígeno AEC 1: cromatografia; hemoaglutinação e citometria de fluxo. Dentro dos indivíduos positivos para o grupo AEC 1, tipificados pela citometria de fluxo, foram encontradas intensidades médias de fluorescência indicadoras de antigenicidade fraca, moderada e forte, podendo-se dividir o grupo AEC 1 em positivo fraco, positivo moderado e positivo forte. As técnicas de tipificação sanguínea para o grupo AEC 1 por cromatografia, hemoaglutinação e citometria de fluxo apresentaram correlação positiva (Spearman r=0,70) e estatisticamente significativa (p<0,0001).(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/métodos , Hemaglutinação , Cromatografia de Afinidade/veterinária , Citometria de FluxoResumo
Blood typing techniques have been improved to ensure greater safety for transfusion procedures. Typification for the DEA 1 antigen through flow cytometry should offer more reliability to routine immunohematology in donor and recipient dogs. Currently, the DEA 1 group is starting to be an autosomal dominant allelic system with the DEA 1 negative type and its variations of positivity. The present study investigated the DEA 1 antigen using the techniques of immunochromatography, hemagglutination and flow cytometry. Among the positive animals for the DEA 1 group, typified by flow cytometry, medium intensities of fluorescence were found, which are indicative of weak, moderate and strong antigenicity. This enabled the division of the DEA 1 group into weak positive, moderate positive and strong positive. The blood typing techniques for the DEA 1 group by flow cytometry, agglutination and immunochromatography had positive (Spearman r=0.70) and statistically significant (p>0.0001) correlations.(AU)
As técnicas de tipificação sanguínea vêm sendo aperfeiçoadas para garantir maior segurança aos procedimentos transfusionais. A tipificação para o antígeno AEC 1 com o emprego da citometria de fluxo poderá oferecer mais confiabilidade à rotina da imunohematologia em cães doadores e receptores. Na atualidade, o grupo AEC 1 passou a ser denominado como um sistema alélico autossômico dominante com o tipo AEC 1 negativo e suas variações de positividade. O presente trabalho comparou os resultados de três técnicas utilizadas para a pesquisa do antígeno AEC 1: cromatografia; hemoaglutinação e citometria de fluxo. Dentro dos indivíduos positivos para o grupo AEC 1, tipificados pela citometria de fluxo, foram encontradas intensidades médias de fluorescência indicadoras de antigenicidade fraca, moderada e forte, podendo-se dividir o grupo AEC 1 em positivo fraco, positivo moderado e positivo forte. As técnicas de tipificação sanguínea para o grupo AEC 1 por cromatografia, hemoaglutinação e citometria de fluxo apresentaram correlação positiva (Spearman r=0,70) e estatisticamente significativa (p<0,0001).(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/métodos , Hemaglutinação , Cromatografia de Afinidade/veterinária , Citometria de FluxoResumo
This study aimed to assess Dog Erythrocyte Antigen (DEA) 1.1 in donor dogs at the Federal University of Mato Grosso, Cuiabá, Brazil, and review the relevant literature. The blood (60 samples; 1.5 mL volume, each) was collected in separate vacutainer tubes containing ethylenediaminetetraacetic acid and submitted for complete blood count; in addition, the samples were typed by RapidVet® based on agglutination due to specific interaction between DEA 1 antigen at the membrane surface of the erythrocyte and lyophilised murine monoclonal antibody on the test card. DEA1.1 positivity was observed in 81.6% (49 of 60) of test samples, while negative results were obtained in the remaining 18.3% (11 of 60). DEA 1.1 positive samples were comprised of 42.8% of purebred dogs and 38.3% of mixed breed dogs. With regard to sex in the DEA 1.1 positive group, 48.3% were male dogs and 33.3% were female dogs. The blood donor canine population showed high prevalence of DEA 1.1, which confirms that blood typing should be performed prior to blood transfusion in previously sensitised dogs.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência do antígeno eritrocitário DEA (Dog Erythrocyte Antigen) 1.1 nos cães doadores de sangue no Hospital Veterinário Universitário em Cuiabá, Mato Grosso, Brazil. O sangue (60 amostras; 1,5mL cada) Foram coletadas amostras de sangue de 60 cães em tubo a vácuo contendo ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) para realização de hemograma; adicionalmente, foi realizada tipagem sanguínea com o kit RapidVet®, que baseia-se na aglutinação devido à interação entre os antígenos DEA 1 do antígeno eritrocitário com os anticorpos monoclonais presentes no cartão. Das amostras testadas, 81,6% (49 de 60) apresentaram positividade para DEA 1.1, enquanto que apenas 18,3%(11 de 60) foram negativas. Os cães com raça definida representaram 42,8% das amostras DEA 1.1, já os cães mestiços representaram 38,3%. Em relação ao sexo dos cães DEA 1.1, foi observada prevalência de 48,3% em machos e 33,3% em fêmeas. Este trabalho demonstrou a alta prevalência do grupo DEA 1.1 na população de cães doadores de sangue, o que ratifica a importância da tipagem sanguínea anteriormente à transfusão sanguínea em cães previamente sensibilizados.
Assuntos
Animais , Cães , Antígenos , Contagem de Células Sanguíneas/veterinária , Contagem de Eritrócitos/veterinária , Doadores de Sangue , Doenças do Cão , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/veterinária , Transfusão de Sangue/veterináriaResumo
This study aimed to assess Dog Erythrocyte Antigen (DEA) 1.1 in donor dogs at the Federal University of Mato Grosso, Cuiabá, Brazil, and review the relevant literature. The blood (60 samples; 1.5 mL volume, each) was collected in separate vacutainer tubes containing ethylenediaminetetraacetic acid and submitted for complete blood count; in addition, the samples were typed by RapidVet® based on agglutination due to specific interaction between DEA 1 antigen at the membrane surface of the erythrocyte and lyophilised murine monoclonal antibody on the test card. DEA1.1 positivity was observed in 81.6% (49 of 60) of test samples, while negative results were obtained in the remaining 18.3% (11 of 60). DEA 1.1 positive samples were comprised of 42.8% of purebred dogs and 38.3% of mixed breed dogs. With regard to sex in the DEA 1.1 positive group, 48.3% were male dogs and 33.3% were female dogs. The blood donor canine population showed high prevalence of DEA 1.1, which confirms that blood typing should be performed prior to blood transfusion in previously sensitised dogs.(AU)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência do antígeno eritrocitário DEA (Dog Erythrocyte Antigen) 1.1 nos cães doadores de sangue no Hospital Veterinário Universitário em Cuiabá, Mato Grosso, Brazil. O sangue (60 amostras; 1,5mL cada) Foram coletadas amostras de sangue de 60 cães em tubo a vácuo contendo ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) para realização de hemograma; adicionalmente, foi realizada tipagem sanguínea com o kit RapidVet®, que baseia-se na aglutinação devido à interação entre os antígenos DEA 1 do antígeno eritrocitário com os anticorpos monoclonais presentes no cartão. Das amostras testadas, 81,6% (49 de 60) apresentaram positividade para DEA 1.1, enquanto que apenas 18,3%(11 de 60) foram negativas. Os cães com raça definida representaram 42,8% das amostras DEA 1.1, já os cães mestiços representaram 38,3%. Em relação ao sexo dos cães DEA 1.1, foi observada prevalência de 48,3% em machos e 33,3% em fêmeas. Este trabalho demonstrou a alta prevalência do grupo DEA 1.1 na população de cães doadores de sangue, o que ratifica a importância da tipagem sanguínea anteriormente à transfusão sanguínea em cães previamente sensibilizados.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Antígenos , Doadores de Sangue , Contagem de Eritrócitos/veterinária , Contagem de Células Sanguíneas/veterinária , Transfusão de Sangue/veterinária , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/veterinária , Doenças do CãoResumo
This study aimed at determining the scale efficiency in tambaqui production in earth ponds developed in the metropolitan region of Manaus-AM. Eleven fish farms were analyzed and were sampled data regarding its characteristics, productive data, disbursement, infrastructure value and production value, in order to calculate the total operational cost and profitability indexes. For the DEA was applied the VRS/BCC (variable return of scale) model with input orientation, using three inputs (total operational cost, feed value, and depreciation, all in BRL($) per kilo) and one output (annual gross revenue, in BRL($) per hectare). The study showed that 80% of the fish farms (DMUs) had increasing returns to scale, with scale efficiencies lower than 65%, affected by lack of profitability, low technical and marketing knowledge, high production cost (R$ 4.50 kg-1 ) and low average sales price (lower than R$ 5.00 kg-1).
Este estudo teve por objetivo determinar a eficiência de escala da produção de tambaqui em viveiros escavados desenvolvidas na região metropolitana de Manaus-AM. Foram coletados dados de onze piscicultura para obtenção de suas características, dados produtivos, desembolsos, valores da infraestrutura e produção, que foram utilizado para calcular os custos operacionais totais e índices de rentabilidade. Para a DEA utilizou-se o modelo VRS/BCC (retorno variável de escala) com orientação a inputs, utilizando três inputs (Custo operacional total, ração e depreciação; todos em reais por quilo) e um output (receita bruta anual, em reais por hectare). Houve retorno crescente de escala em mais de 80% das pisciculturas (DMUs), com eficiências de escala inferiores a 65%, sendo afetadas pela falta de rentabilidade e baixa eficiência, relacionadas com a falta de infraestrutura adequada, baixos conhecimentos técnicos e mercadológico a respeito da atividade, elevado custo de produção (maior que R$ 4,50 kg-1) e baixo preço médio de venda (menor que R$ 5,00 kg-1).
Assuntos
Animais , Custos e Análise de Custo , Indústria Pesqueira , PeixesResumo
This study aimed at determining the scale efficiency in tambaqui production in earth ponds developed in the metropolitan region of Manaus-AM. Eleven fish farms were analyzed and were sampled data regarding its characteristics, productive data, disbursement, infrastructure value and production value, in order to calculate the total operational cost and profitability indexes. For the DEA was applied the VRS/BCC (variable return of scale) model with input orientation, using three inputs (total operational cost, feed value, and depreciation, all in BRL($) per kilo) and one output (annual gross revenue, in BRL($) per hectare). The study showed that 80% of the fish farms (DMUs) had increasing returns to scale, with scale efficiencies lower than 65%, affected by lack of profitability, low technical and marketing knowledge, high production cost (R$ 4.50 kg-1 ) and low average sales price (lower than R$ 5.00 kg-1).(AU)
Este estudo teve por objetivo determinar a eficiência de escala da produção de tambaqui em viveiros escavados desenvolvidas na região metropolitana de Manaus-AM. Foram coletados dados de onze piscicultura para obtenção de suas características, dados produtivos, desembolsos, valores da infraestrutura e produção, que foram utilizado para calcular os custos operacionais totais e índices de rentabilidade. Para a DEA utilizou-se o modelo VRS/BCC (retorno variável de escala) com orientação a inputs, utilizando três inputs (Custo operacional total, ração e depreciação; todos em reais por quilo) e um output (receita bruta anual, em reais por hectare). Houve retorno crescente de escala em mais de 80% das pisciculturas (DMUs), com eficiências de escala inferiores a 65%, sendo afetadas pela falta de rentabilidade e baixa eficiência, relacionadas com a falta de infraestrutura adequada, baixos conhecimentos técnicos e mercadológico a respeito da atividade, elevado custo de produção (maior que R$ 4,50 kg-1) e baixo preço médio de venda (menor que R$ 5,00 kg-1).(AU)
Assuntos
Animais , Indústria Pesqueira , Peixes , Custos e Análise de CustoResumo
The dog erythrocyte antigen 1 (DEA 1) is the most immunogenic blood group in dogs, and blood transfusions may trigger some undesirable effects in veterinary patients, which are directly associated with incompatible transfusions. The present study aimed to investigate the frequency of positive DEA 1 blood group in blood donor dogs from a blood bank in Salvador, Bahia, Brazil, and also to calculate the risk of managing incompatible blood in both first and second transfusion. A number of 203 dogs of different breeds, aged between 1 and 8 years, weighing 28 kg, with no degree of kinship and of both sexes in Salvador - BA, Brazil were evaluated to investigate the blood type DEA 1 frequency, by means of chromatography and flow cytometry tests for blood typing. The risk of incompatible blood transfusion in either a first or a second transfusion was also calculated. The frequency of the DEA 1 group ranged from 0% to 100% in various breeds, but with a mean positivity of 62.07% (126/203). And the lowest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood within the group of animals evaluated was 0.92% at a first transfusion; and the risk of the same animal receiving incompatible blood for the DEA group 1 in the second transfusion was 0.008%. The highest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood from these animals was 69.12%; and the risk of receiving inc
O antígeno eritrocitário canino 1 (AEC 1) é o grupo sanguíneo mais imunogênico em cães, podendo as transfusões sanguíneas desencadearem alguns efeitos indesejáveis nos pacientes veterinários. Estes estão diretamente associados à transfusões incompatíveis. O presente trabalho teve como objetivo estudar a frequência do grupo sanguíneo AEC 1 em cães doadores de sangue de um banco de sangue de Salvador-BA, Brasil, e calcular o risco de administrar sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em uma segunda transfusão. Foram avaliados 203 cães de diversas raças, de ambos os sexos, com idade entre 1 e 8 anos, peso a partir de 28 kg, sem nenhum grau de parentesco originários de Salvador BA, Brasil, para pesquisa da frequência do tipo sanguíneo AEC 1, por meio de testes de imunocromatografia e citometria de fluxo para tipagem sanguínea. E calculado o risco de transfusão sanguínea incompatível tanto em uma primeira como em uma segunda transfusão. A frequência do grupo AEC 1 variou entre as raças estudadas de 0% a 100%, porém com uma positividade média de 62,07% (126/203). O menor risco de um animal AEC 1 negativo receber sangue AEC 1 positivo, dentro do grupo dos animais avaliados foi de 0,92% em uma primeira transfusão e o risco do mesmo animal receber sangue incompatível para o gruo AEC 1 na segunda transfusão foi de 0,008%. Quanto ao maior risco de um animal AEC 1 negativo rece
Resumo
Objetivou-se identificar a frequência do grupo sanguíneo DEA 1.1 em cães de Sinop, Mato Grosso, Brasil, para auxiliar a seleção de doadores e receptores de sangue compatíveis e, adicionalmente, avaliar o risco de reações transfusionais em cães sensibilizados. Além disso, a partir dos resultados obtidos, selecionar potenciais doadores de sangue para compor um banco de dados. Um total de 195 cães adultos (de 1 a 4 anos de idade), machos e fêmeas, mestiços e puros, que nunca haviam recebido transfusões de sangue, foram triados no Hospital Veterinário da Universidade do Mato Grosso. A tipagem sanguínea DEA 1.1 foi realizada utilizando-se ensaio imunocromatográfico comercialmente disponível para DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, França). Os resultados demonstraram uma frequência geral de 65% para cães DEA 1.1 positivos (n = 126) e 35% para cães DEA 1 negativos (n = 69). O risco geral de sensibilização de cães DEA 1 negativos após uma primeira transfusão com sangue DEA 1.1 positivo foi calculado em 23%, enquanto o risco deste receptor sensibilizado receber sangue DEA 1.1 positivo em uma segunda transfusão e desenvolver uma reação hemolítica aguda foi calculado em 5%. A tipagem sanguínea dos cães permitiu sua inserção como doadores de sangue tipados para o grupo DEA 1 em um banco de dados preliminar e garantiu a segurança das transfusões de sangue.
The goal of this research was to identify the frequency of the DEA 1.1 blood group in dogs from Sinop, Mato Grosso, Brazil, to help in the recruitment of compatible blood donors and recipients, and to assess the risk of transfusion reactions in previously sensitized dogs. Also, from the obtained results, to pick potential blood donors to compose a data bank. 195 adult dogs (1 to 4 years old), males and females, mongrel and purebred dogs were screened at the Veterinary Hospital of the University of Mato Grosso. The DEA 1.1 blood typing was performed using commercially available immunochromatographic strip for DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, France). The results showed a general frequency of 65% for DEA 1.1 positive dogs (n = 126) and 35% for DEA 1 negative dogs (n = 69). The general risk of sensitization of a DEA 1 negative dog following a first transfusion with DEA 1.1 positive blood was 23%, while the risk of this sensitized recipient to receive DEA 1.1 positive blood in a second transfusion and to develop an acute hemolytic reaction was calculated to be 5%. The blood typing of the dogs allowed their classification as DEA 1 typed blood donors, in a preliminary data bank, and also ensured the safety of blood transfusions.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Cães/sangue , Antígenos de Grupos Sanguíneos/análise , Reação Transfusional/veterináriaResumo
Objetivou-se identificar a frequência do grupo sanguíneo DEA 1.1 em cães de Sinop, Mato Grosso, Brasil, para auxiliar a seleção de doadores e receptores de sangue compatíveis e, adicionalmente, avaliar o risco de reações transfusionais em cães sensibilizados. Além disso, a partir dos resultados obtidos, selecionar potenciais doadores de sangue para compor um banco de dados. Um total de 195 cães adultos (de 1 a 4 anos de idade), machos e fêmeas, mestiços e puros, que nunca haviam recebido transfusões de sangue, foram triados no Hospital Veterinário da Universidade do Mato Grosso. A tipagem sanguínea DEA 1.1 foi realizada utilizando-se ensaio imunocromatográfico comercialmente disponível para DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, França). Os resultados demonstraram uma frequência geral de 65% para cães DEA 1.1 positivos (n = 126) e 35% para cães DEA 1 negativos (n = 69). O risco geral de sensibilização de cães DEA 1 negativos após uma primeira transfusão com sangue DEA 1.1 positivo foi calculado em 23%, enquanto o risco deste receptor sensibilizado receber sangue DEA 1.1 positivo em uma segunda transfusão e desenvolver uma reação hemolítica aguda foi calculado em 5%. A tipagem sanguínea dos cães permitiu sua inserção como doadores de sangue tipados para o grupo DEA 1 em um banco de dados preliminar e garantiu a segurança das transfusões de sangue.
The goal of this research was to identify the frequency of the DEA 1.1 blood group in dogs from Sinop, Mato Grosso, Brazil, to help in the recruitment of compatible blood donors and recipients, and to assess the risk of transfusion reactions in previously sensitized dogs. Also, from the obtained results, to pick potential blood donors to compose a data bank. 195 adult dogs (1 to 4 years old), males and females, mongrel and purebred dogs were screened at the Veterinary Hospital of the University of Mato Grosso. The DEA 1.1 blood typing was performed using commercially available immunochromatographic strip for DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, France). The results showed a general frequency of 65% for DEA 1.1 positive dogs (n = 126) and 35% for DEA 1 negative dogs (n = 69). The general risk of sensitization of a DEA 1 negative dog following a first transfusion with DEA 1.1 positive blood was 23%, while the risk of this sensitized recipient to receive DEA 1.1 positive blood in a second transfusion and to develop an acute hemolytic reaction was calculated to be 5%. The blood typing of the dogs allowed their classification as DEA 1 typed blood donors, in a preliminary data bank, and also ensured the safety of blood transfusions.
Assuntos
Animais , Cães , Antígenos de Grupos Sanguíneos/análise , Cães/sangue , Reação Transfusional/veterináriaResumo
The goal of this research was to identify the frequency of the DEA 1.1 blood group in dogs from Sinop, Mato Grosso, Brazil, to help in the recruitment of compatible blood donors and recipients, and to assess the risk of transfusion reactions in previously sensitized dogs. Also, from the obtained results, to pick potential blood donors to compose a data bank. 195 adult dogs (1 to 4 years old), males and females, mongrel and purebred dogs were screened at the Veterinary Hospital of the University of Mato Grosso. The DEA 1.1 blood typing was performed using commercially available immunochromatographic strip for DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, France). The results showed a general frequency of 65% for DEA 1.1 positive dogs (n = 126) and 35% for DEA 1 negative dogs (n = 69). The general risk of sensitization of a DEA 1 negative dog following a first transfusion with DEA 1.1 positive blood was 23%, while the risk of this sensitized recipient to receive DEA 1.1 positive blood in a second transfusion and to develop an acute hemolytic reaction was calculated to be 5%. The blood typing of the dogs allowed their classification as DEA 1 typed blood donors, in a preliminary data bank, and also ensured the safety of blood transfusions.
Objetivou-se identificar a frequência do grupo sanguíneo DEA 1.1 em cães de Sinop, Mato Grosso, Brasil, para auxiliar a seleção de doadores e receptores de sangue compatíveis e, adicionalmente, avaliar o risco de reações transfusionais em cães sensibilizados. Além disso, a partir dos resultados obtidos, selecionar potenciais doadores de sangue para compor um banco de dados. Um total de 195 cães adultos (de 1 a 4 anos de idade), machos e fêmeas, mestiços e puros, que nunca haviam recebido transfusões de sangue, foram triados no Hospital Veterinário da Universidade do Mato Grosso. A tipagem sanguínea DEA 1.1 foi realizada utilizando-se ensaio imunocromatográfico comercialmente disponível para DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, França). Os resultados demonstraram uma frequência geral de 65% para cães DEA 1.1 positivos (n = 126) e 35% para cães DEA 1 negativos (n = 69). O risco geral de sensibilização de cães DEA 1 negativos após uma primeira transfusão com sangue DEA 1.1 positivo foi calculado em 23%, enquanto o risco deste receptor sensibilizado receber sangue DEA 1.1 positivo em uma segunda transfusão e desenvolver uma reação hemolítica aguda foi calculado em 5%. A tipagem sanguínea dos cães permitiu sua inserção como doadores de sangue tipados para o grupo DEA 1 em um banco de dados preliminar e garantiu a segurança das transfusões de sangue.
Assuntos
Animais , Cães , Sangue/imunologia , Doadores de Sangue , Antígenos de Grupos Sanguíneos/análise , Transfusão de Sangue/veterinária , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/veterinária , Cães/sangue , Reação Transfusional/veterináriaResumo
The dog erythrocyte antigen 1 (DEA 1) is the most immunogenic blood group in dogs, and blood transfusions may trigger some undesirable effects in veterinary patients, which are directly associated with incompatible transfusions. The present study aimed to investigate the frequency of positive DEA 1 blood group in blood donor dogs from a blood bank in Salvador, Bahia, Brazil, and also to calculate the risk of managing incompatible blood in both first and second transfusion. A number of 203 dogs of different breeds, aged between 1 and 8 years, weighing 28 kg, with no degree of kinship and of both sexes in Salvador - BA, Brazil were evaluated to investigate the blood type DEA 1 frequency, by means of chromatography and flow cytometry tests for blood typing. The risk of incompatible blood transfusion in either a first or a second transfusion was also calculated. The frequency of the DEA 1 group ranged from 0% to 100% in various breeds, but with a mean positivity of 62.07% (126/203). And the lowest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood within the group of animals evaluated was 0.92% at a first transfusion; and the risk of the same animal receiving incompatible blood for the DEA group 1 in the second transfusion was 0.008%. The highest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood from these animals was 69.12%; and the risk of receiving incompatible blood for DEA 1 was 47.77%. In conclusion, the frequency of the DEA 1 group varied between the studied breeds and the risk of incompatible blood transfusions varies according to donor and recipiente breeds, but this can be overridden if blood typing tests are performed along with the cross-reaction test for compatibility.
O antígeno eritrocitário canino 1 (AEC 1) é o grupo sanguíneo mais imunogênico em cães, podendo as transfusões sanguíneas desencadearem alguns efeitos indesejáveis nos pacientes veterinários. Estes estão diretamente associados à transfusões incompatíveis. O presente trabalho teve como objetivo estudar a frequência do grupo sanguíneo AEC 1 em cães doadores de sangue de um banco de sangue de Salvador-BA, Brasil, e calcular o risco de administrar sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em uma segunda transfusão. Foram avaliados 203 cães de diversas raças, de ambos os sexos, com idade entre 1 e 8 anos, peso a partir de 28 kg, sem nenhum grau de parentesco originários de Salvador BA, Brasil, para pesquisa da frequência do tipo sanguíneo AEC 1, por meio de testes de imunocromatografia e citometria de fluxo para tipagem sanguínea. E calculado o risco de transfusão sanguínea incompatível tanto em uma primeira como em uma segunda transfusão. A frequência do grupo AEC 1 variou entre as raças estudadas de 0% a 100%, porém com uma positividade média de 62,07% (126/203). O menor risco de um animal AEC 1 negativo receber sangue AEC 1 positivo, dentro do grupo dos animais avaliados foi de 0,92% em uma primeira transfusão e o risco do mesmo animal receber sangue incompatível para o gruo AEC 1 na segunda transfusão foi de 0,008%. Quanto ao maior risco de um animal AEC 1 negativo receber sangue AEC 1 positivo destes animais foi de 69,12% e o risco do mesmo receber sangue incompatível para o AEC 1 foi de 47,77%. A frequência do grupo AEC 1 variou entre as raças estudadas e o risco de transfusões incompatíveis variou de acordo com as raças doadoras e receptoras, mas esse risco pode ser anulado se sempre forem realizados os testes para tipagem sanguínea junto com a prova de reação cruzada para compatibilidade.
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Cães/sangue , Índices de Eritrócitos/imunologiaResumo
The shortage of dog blood donors in veterinary emergencies can lead to blood transfusions between animals whose blood type has not been identified. The antibody profile serves as a warning sign for animals that require a second blood transfusion, which is only advisable from compatible donor dogs. This article focuses on determination of anti-DEA 1 antibodies using the flow cytometry technique in dogs that have undergone a transfusion using DEA 1-positive blood, compared to results obtained from crossmatching. Blood from 18 DEA 1-positive donors ranked according to the chromatographic technique was used to transfuse thirty-three animals with unknown blood types and which demonstrated negative crossmatching to donors. On post-transfusion days 7, 14, 21 and 28, 45% and 27% of the animals tested positive for the anti-DEA 1 antibody, through crossmatching and flow cytometry, respectively. Detecting antibodies using the flow cytometric technique has high specificity and sensitivity, while crossmatching methods are highly sensitive but manifest low specificity. Following blood transfusion, animals that did not present as positive through crossmatching or flow cytometry were considered different from all other DEA 1-positive blood groups.(AU)
A escassez de cães doadores de sangue em situações de emergência na Medicina Veterinária pode levar a realização de transfusões de sangue entre animais que não tiveram seu tipo sanguíneo previamente determinado. O padrão de anticorpos serve como um sinal de alerta para animais que serão submetidos a uma segunda transfusão sanguínea, sendo essa somente recomendável a partir de cães doadores compatíveis. Este artigo aborda a pesquisa de anticorpos anti-AEC 1 pela técnica de citometria de fluxo em cães que receberam uma transfusão utilizando sangue do grupo AEC 1 positivo, comparando os resultados com aqueles obtidos a partir de reação cruzada. Foi utilizado sangue de 18 animais doadores do tipo AEC 1 positivo classificados por técnica cromatográfica para transfundir trinta e três animais com tipos sanguíneos desconhecidos, os quais mostraram reação cruzada negativa aos doadores. Nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão, 45% e 27% dos animais mostraram-se positivos para os anticorpos anti-AEC 1, respectivamente, pela reação cruzada e através de citometria de fluxo. A pesquisa de anticorpos com o emprego da técnica de citometria de fluxo tem alta especificidade e sensibilidade, enquanto a reação cruzada, altamente sensível, tem baixa especificidade. Animais que não apresentaram positividade após a transfusão de sangue na reação cruzada e na citometria de fluxo concomitantemente foram considerados de qualquer outro grupo sanguíneo diferente do grupo sanguíneo AEC 1 positivo.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Eritrócitos/imunologia , Citometria de Fluxo/veterinária , Isoanticorpos , Reação Transfusional/veterináriaResumo
The shortage of dog blood donors in veterinary emergencies can lead to blood transfusions between animals whose blood type has not been identified. The antibody profile serves as a warning sign for animals that require a second blood transfusion, which is only advisable from compatible donor dogs. This article focuses on determination of anti-DEA 1 antibodies using the flow cytometry technique in dogs that have undergone a transfusion using DEA 1-positive blood, compared to results obtained from crossmatching. Blood from 18 DEA 1-positive donors ranked according to the chromatographic technique was used to transfuse thirty-three animals with unknown blood types and which demonstrated negative crossmatching to donors. On post-transfusion days 7, 14, 21 and 28, 45% and 27% of the animals tested positive for the anti-DEA 1 antibody, through crossmatching and flow cytometry, respectively. Detecting antibodies using the flow cytometric technique has high specificity and sensitivity, while crossmatching methods are highly sensitive but manifest low specificity. Following blood transfusion, animals that did not present as positive through crossmatching or flow cytometry were considered different from all other DEA 1-positive blood groups.(AU)
A escassez de cães doadores de sangue em situações de emergência na Medicina Veterinária pode levar a realização de transfusões de sangue entre animais que não tiveram seu tipo sanguíneo previamente determinado. O padrão de anticorpos serve como um sinal de alerta para animais que serão submetidos a uma segunda transfusão sanguínea, sendo essa somente recomendável a partir de cães doadores compatíveis. Este artigo aborda a pesquisa de anticorpos anti-AEC 1 pela técnica de citometria de fluxo em cães que receberam uma transfusão utilizando sangue do grupo AEC 1 positivo, comparando os resultados com aqueles obtidos a partir de reação cruzada. Foi utilizado sangue de 18 animais doadores do tipo AEC 1 positivo classificados por técnica cromatográfica para transfundir trinta e três animais com tipos sanguíneos desconhecidos, os quais mostraram reação cruzada negativa aos doadores. Nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão, 45% e 27% dos animais mostraram-se positivos para os anticorpos anti-AEC 1, respectivamente, pela reação cruzada e através de citometria de fluxo. A pesquisa de anticorpos com o emprego da técnica de citometria de fluxo tem alta especificidade e sensibilidade, enquanto a reação cruzada, altamente sensível, tem baixa especificidade. Animais que não apresentaram positividade após a transfusão de sangue na reação cruzada e na citometria de fluxo concomitantemente foram considerados de qualquer outro grupo sanguíneo diferente do grupo sanguíneo AEC 1 positivo.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Eritrócitos/imunologia , Citometria de Fluxo/veterinária , Isoanticorpos , Reação Transfusional/veterináriaResumo
A imunohematologia veterinária vem ganhando interesse nos últimos anos devido a maior acessibilidade a tecnologias de detecção de antígenos e anticorpos, interesse dos donos e médicos veterinários em buscar uma melhor qualidade de vida para os animais e as necessidades de transfusões com o menor índice possível de reações indesejadas. Os cães possuem antígenos presentes na membrana de suas células vermelhas, podendo causar reações durante e após transfusões. Diferentemente de humanos e felinos, cães não possuem anticorpos naturais para os principais antígenos, a priori podendo ser transfundidos com qualquer tipo sanguíneo sem consequências posteriores, porém, se submetidos a uma segunda transfusão, sendo essa de um tipo sanguíneo incompatível e previamente sensibilizados, as chances de ocorrer reações transfusionais graves aumentam drasticamente, ocasionando danos ao animal, podendo levá-lo à morte. Por conta desses riscos se faz necessário uma maior atenção aos tipos sanguíneos desses animais onde 8 sistemas são reconhecidos internacionalmente classificados como sistema DEA, sendo eles DEA 1 e seus subtipos (DEA 1.1; DEA1.2; DEA 1.3); DEA 3; DEA 4; DEA 5; DEA 6; DEA 7 e DEA 8, e recentemente um novo sistema denominado Dal. Não há disponível ainda soros para os sistemas DEA 6 e DEA 8, tornando a pesquisa sobre esses antígenos dificultosa.(AU)
Veterinary immunohematology is gaining interest in recent years due to greater accessibility to antigen and antibody detection technologies, the interests of pet owners and veterinarians in seeking a better quality of life for animals, and requirement of transfusions with the lowest possible rate of collateral reactions. Dogs have antigens present in the membrane of their red blood cells that can cause reactions during and after transfusions. Unlike humans and cats, dogs do not have natural antibodies to the key antigens, and a priori they can be transfused with any type of blood without any further consequences. However, if they are ever subjected to a second transfusion, if using incompatible blood types and being previously sensitized, the likelihood of having serious transfusion reactions drastically increase, causing damage to the animal, which may even lead it to death. Due to those risks, greater attention is required to the blood type of those animals, which present 8 systems, internationally recognized and classified as the DEA system, namely DEA 1 and its subtypes (DEA 1.1; DEA 1.2; DEA 1.3); DEA 3; DEA 4; DEA 5; DEA 6; DEA 7 and DEA 8, and recently a new system referred to as Dal. No serum is yet available for DEA 6 and DEA 8 systems, hindering the research on those antigens.(AU)
La inmunohematología veterinaria ha ganado atención en los últimos años debido mayor accesibilidad a tecnologías de detección de antígenos y anticuerpos, interés de dueños y médicos veterinarios en buscar mejor calidad de vida para los animales y las necesidades de transfusiones con menor índice posible de reacciones indeseadas. Los perros poseen antígenos presentes en la membrana de sus células rojas, pudiendo causar reacciones durante y después de transfusiones. Diferentemente de humanos y felinos, perros no tienen anticuerpos naturales para los principales antígenos, a priori, pudiendo ser transfundidos con cualquier tipo de sangre sin consecuencias posteriores, todavía, si sometidos a una segunda transfusión, siendo esa de un tipo sanguíneo incompatible y previamente sensibilizados, la posibilidad de ocurrir reacciones transfusional grave aumenta drásticamente, ocasionando daños al animal, pudiendo llevarlo a la muerte. Por esos riesgos se hace necesario más atención a los tipos sanguíneos de esos animales, donde 8 sistemas son reconocidos internacionalmente y clasificados como sistema DEA, siendo ellos DEA 1 y sus subtipos (DEA 1.1; DEA 1.2; DEA 1.3); DEA 3; DEA 4; DEA 5; DEA 6; DEA 7 y DEA 8, y recién un nuevo sistema denominado Dal. No hay aún disponible sueros para los sistemas DEA 6 y DEA 8, haciendo dificultosa la investigación sobre esos antígenos.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Antígenos de Histocompatibilidade Classe II/sangue , Cães/imunologia , Cães/sangue , Índices de EritrócitosResumo
A imunohematologia veterinária vem ganhando interesse nos últimos anos devido a maior acessibilidade a tecnologias de detecção de antígenos e anticorpos, interesse dos donos e médicos veterinários em buscar uma melhor qualidade de vida para os animais e as necessidades de transfusões com o menor índice possível de reações indesejadas. Os cães possuem antígenos presentes na membrana de suas células vermelhas, podendo causar reações durante e após transfusões. Diferentemente de humanos e felinos, cães não possuem anticorpos naturais para os principais antígenos, a priori podendo ser transfundidos com qualquer tipo sanguíneo sem consequências posteriores, porém, se submetidos a uma segunda transfusão, sendo essa de um tipo sanguíneo incompatível e previamente sensibilizados, as chances de ocorrer reações transfusionais graves aumentam drasticamente, ocasionando danos ao animal, podendo levá-lo à morte. Por conta desses riscos se faz necessário uma maior atenção aos tipos sanguíneos desses animais onde 8 sistemas são reconhecidos internacionalmente classificados como sistema DEA, sendo eles DEA 1 e seus subtipos (DEA 1.1; DEA1.2; DEA 1.3); DEA 3; DEA 4; DEA 5; DEA 6; DEA 7 e DEA 8, e recentemente um novo sistema denominado Dal. Não há disponível ainda soros para os sistemas DEA 6 e DEA 8, tornando a pesquisa sobre esses antígenos dificultosa.(AU)
Veterinary immunohematology is gaining interest in recent years due to greater accessibility to antigen and antibody detection technologies, the interests of pet owners and veterinarians in seeking a better quality of life for animals, and requirement of transfusions with the lowest possible rate of collateral reactions. Dogs have antigens present in the membrane of their red blood cells that can cause reactions during and after transfusions. Unlike humans and cats, dogs do not have natural antibodies to the key antigens, and a priori they can be transfused with any type of blood without any further consequences. However, if they are ever subjected to a second transfusion, if using incompatible blood types and being previously sensitized, the likelihood of having serious transfusion reactions drastically increase, causing damage to the animal, which may even lead it to death. Due to those risks, greater attention is required to the blood type of those animals, which present 8 systems, internationally recognized and classified as the DEA system, namely DEA 1 and its subtypes (DEA 1.1; DEA 1.2; DEA 1.3); DEA 3; DEA 4; DEA 5; DEA 6; DEA 7 and DEA 8, and recently a new system referred to as Dal. No serum is yet available for DEA 6 and DEA 8 systems, hindering the research on those antigens.(AU)
La inmunohematología veterinaria ha ganado atención en los últimos años debido mayor accesibilidad a tecnologías de detección de antígenos y anticuerpos, interés de dueños y médicos veterinarios en buscar mejor calidad de vida para los animales y las necesidades de transfusiones con menor índice posible de reacciones indeseadas. Los perros poseen antígenos presentes en la membrana de sus células rojas, pudiendo causar reacciones durante y después de transfusiones. Diferentemente de humanos y felinos, perros no tienen anticuerpos naturales para los principales antígenos, a priori, pudiendo ser transfundidos con cualquier tipo de sangre sin consecuencias posteriores, todavía, si sometidos a una segunda transfusión, siendo esa de un tipo sanguíneo incompatible y previamente sensibilizados, la posibilidad de ocurrir reacciones transfusional grave aumenta drásticamente, ocasionando daños al animal, pudiendo llevarlo a la muerte. Por esos riesgos se hace necesario más atención a los tipos sanguíneos de esos animales, donde 8 sistemas son reconocidos internacionalmente y clasificados como sistema DEA, siendo ellos DEA 1 y sus subtipos (DEA 1.1; DEA 1.2; DEA 1.3); DEA 3; DEA 4; DEA 5; DEA 6; DEA 7 y DEA 8, y recién un nuevo sistema denominado Dal. No hay aún disponible sueros para los sistemas DEA 6 y DEA 8, haciendo dificultosa la investigación sobre esos antígenos.(AU)
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Animais , Cães , Cães/sangue , Cães/imunologia , Antígenos de Histocompatibilidade Classe II/sangue , Índices de EritrócitosResumo
Os hormônios esteroides presentes em várias gerações de contraceptivos orais combinados (COC) podem se apresentar como disruptores endócrinos, produzindo alterações no comportamento e na fisiologia de peixes. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de hormônios esteroides presentes em COC sobre os parâmetros comportamentais de Betta splendens, um peixe ornamental usado na aquariofilia e bastante agressivo. Machos adultos foram observados pelo método ad libitum para confecção do etograma e divididos em cinco grupos, controle e expostos aos hormônios: 17β-estradiol (E2); levonorgestrel e etinilestradiol (LEA - segunda geração de COC); gestodeno e etinilestradiol (GEA - terceira geração de COC); e drospirenona e etinilestradiol (DEA - quarta geração de COC). Os peixes foram expostos por 30 dias à concentração final de 10ng/L. Foram avaliados os comportamentos pelos métodos de varredura instantânea e animal-focal, bem como o consumo de ração. No método varredura, o comportamento descansar apresentou o maior valor (54,4±10,1%) no grupo E2 (P<0,05). Os comportamentos agressivos de carga (16,1±3,6%) e recuar e carga (16,4±5,1%) apresentaram os maiores valores no grupo controle em relação aos demais grupos (P<0,05). Os animais do grupo E2 apresentaram maior frequência de comportamentos inativos (76,1%) comparados aos de outros grupos. O comportamento atípico natação errática não foi observado no grupo controle, mas foi observado nos grupos experimentais. Os grupos E2, LEA, GEA e DEA apresentaram redução nos comportamentos agressivos (10%) quando comparados ao grupo controle pelo método animal-focal. Não foram observadas diferenças na exibição desses comportamentos ao se compararem os animais expostos às diferentes gerações de contraceptivos e no consumo de ração. Pode-se concluir que 17β-estradiol causou mais efeitos aos peixes e que diferentes gerações de COC apresentaram efeitos tóxicos semelhantes em relação aos comportamentos observados.(AU)
The steroid hormones present in many generations of combined oral contraceptives (COC) can act as endocrine disruptors inducing changes in the behavior and physiology of fish. In this context, the aim of this work was to evaluate the effects of steroid hormones present in COC on behavioral parameters of Betta splendes, an aggressive ornamental fish used in the aquariophily. Adult males were observed with the ad libitum method to develop an ethogram and were divided into five groups, Control and exposed to hormones: 17β-estradiol (E2), levonorgestrel and ethinylestradiol (LEA - 2nd COC generation), gestodene and ethinylestradiol (GEA - 3rd COC generation) and drospirenone and ethinylestradiol (DEA - 4th COC Generation). Fish were exposed for 30 days to a final concentration of 10ng/L. The behavior was evaluated by scan sampling and animal-focal methods, and feed intake. In the scan sampling method, the Resting behavior showed the highest value (54.4±10.1%) in E2 group (P<0.05). The aggressive behavior Rush (16.1±3.6%) and Back and Rush (16.4±5.1%) showed the highest values in the control group, compared to the other groups (P<0.05). Animals in the E2 group showed higher frequency of inactive behaviors (76.1%) compared to other groups. Furthermore, the atypical behavior Erratic swimming was not observed in the control group, but it was observed in the experimental groups. The E2, LEA, GEA and DEA groups showed reduction in aggressive behavior (10%) compared to the control group by the animal-focal method. Moreover, no difference was observed in the exhibition of these behaviors and feed intake comparing animals exposed to the different generations of contraceptives. It can be concluded that 17β-estradiol has caused more effects on fish and different generations of COC showed similar toxic effects in the observed behaviors.(AU)
Assuntos
Animais , Hormônios Esteroides Gonadais/administração & dosagem , Peixes/fisiologia , Anticoncepcionais Orais Combinados/efeitos adversos , Estradiol/efeitos adversos , Estradiol/toxicidade , Etinilestradiol/efeitos adversos , Etinilestradiol/toxicidade , Comportamento Animal/fisiologiaResumo
O presente trabalho avalia a eficiência do uso de tecnologias alimentares de 35 sistemas de cria de bovinos de corte no estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Para determinação do índice de eficiência produtiva foi utiliza a Análise Envoltória de Dados (DEA), a qual possibilita a avaliação de forma sistêmica do conjunto de indicadores que compõe o sistema de produção. A partir da coleta, por meio de questionário on-line e presencial, foi realizado o levantamento de dados de sistemas de cria no RS, distribuídos em 31 municípios, relevantes para a produção de bovinos de corte do estado. Para fins de análise foram utilizados os indicadores de mortalidade, prenhez, natalidade e produtividade. As tecnologias avaliadas foram o uso de pastagens cultivadas durante o inverno e verão, tipos de suplementação durante o inverno e verão, creep feeding, diferimento de pastagens naturais, uso de técnicas de pastejo e a capacitação dos recursos humanos. Aproximadamente 80% das propriedades avaliadas apresentam índice de eficiência baixo e médio (até 0,79 em uma escala de 0,00 a 1,00), 13% estão classificadas com alto índice de eficiência e apenas 7% apresentam índice de eficiência muito alto (acima de 0,95). A utilização de pastagens cultivadas com a inclusão de leguminosas, o uso de suplemento proteico e a capacitação de funcionários destacam-se como as principais práticas para o aumento do índice de eficiência dos sistemas de cria de bovinos de corte no Rio Grande do Sul.
Efficiency of 35 calf production systems located in the Brazilian state of Rio Grande do Sul were evaluated through Data Envelopment Analysis (DEA). This analysis allows the systematic evaluation of the set of indicators that make up the production system. Data was obtained through the application of online and paper questionnaires about cow-calf systems distributed on 31 municipalities. Indicators of mortality, pregnancy, birth and productivity were used in the analysis. Technology evaluated were the use of cultivated pastures during winter and summer, supplementation during winter and summer, creep feeding, deferred grazing of natural pastures, use of grazing systems and employee's capacitation. Approximately 80% of the evaluated farms showed low to average efficiency index (up to 0.79 in a scale of 0 to 1), 13% were classified with high efficiency index, and only 7% with very high efficiency index (above 0.95). The Use of cultivated pastures with the inclusion of protein supplementation and employees' capacitation are highlighted as the main practices to increase efficiency of calf productive systems in Rio Grande do Sul.
Resumo
O presente trabalho estudou a frequência dos grupos sanguíneos identificados como antígenos eritrocitários caninos (AEC) 1, 1.1 e 7 em cães da região metropolitana da cidade de São Paulo-SP, Brasil, e calculou o risco de administração de sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em uma segunda transfusão. Para tanto, 300 cães não aparentados foram divididos igualmente em seis grupos de acordo com as raças: Pastor Alemão (PA); Rottweiler (R); Poodle (P); Cocker Spaniel Inglês (CS); raças definidas diversas (RDD) e mestiços (M). Foi avaliada a relação entre a frequência dos AEC e os grupos raciais. A frequência geral de AEC 1 na população foi de 71% (AEC 1.1 53,35%) e houve variações de acordo com as raças: PA- 32% (AEC 1.1 20%), R- 98% (1.1 80%), P- 76% (1.1 54%), CS- 84% (1.1 50%), RDD- 62% (1.1 56%) e M- 74% (1.1 60%). A frequência geral de AEC 7 foi de 39,33% e não houve diferenças significativas entre as raças. O risco de um cão negativo para o AEC 1 receber sangue positivo foi de 0,6 a 66,6% em uma primeira transfusão e de 0,21 a 65,3% do mesmo cão receber sangue incompatível em uma segunda transfusão. O risco quanto ao AEC 7 foi de 23,86% na primeira transfusão e 9,4% numa segunda transfusão. Este trabalho concluiu que houve variação na frequência de AEC1 e AEC 1.1, mas não quanto ao AEC 7 entre raças. Esta variação na porcentagem de animais positivos quanto ao AEC 1 se refletiu na grande variação no risco de uso de sangue incompatível. Portanto, conhecer a frequência dos AEC na população tem impacto direto no manejo entre cães doadores e receptores, mas a utilização conjunta de teste de tipagem sanguínea e reação cruzada reduz a possibilidade de transfusão de sangue incompatível.(AU)
It was investigated the frequency of blood groups identified as Dog Erythrocyte Antigens (DEA) 1, 1.1 and 7 dogs in the metropolitan region of São Paulo-SP, Brazil, and calculated the risk of administering incompatible blood in both first and second transfusion. For both, 300 unrelated dogs were equally divided into six groups according to the breeds: German Shepherd (GS), Rottweiler (R) Poodle (P), Cocker Spaniel (CS); defined several races (DSR), mongrel dogs (M). It was evaluated the relationship between the frequency of AEC and racial groups. The overall frequency of DEA 1 in population was 71% (DEA 1.1 53.35%) and there were variations according to the breeds: GS- 32% (DEA 1.1 20%), R 98% (1.1 80%) P 76% (1.1 54%), CS-84% (1.1 50%), DSR- 62% (1.1 56%) and M 74% (1.1 60%). The overall frequency of BCE 7 was 39.33%, and there were no significant differences between the breeds. The risk of a dog negative DEA receiving 1 positive blood was 0.6 to 66.6% in the first transfusion and 0.21 to 65.3% from the same animal dog receiving incompatible blood transfusion in a second. The risk of the DEA 7 was 23.86% in the first transfusion and 9.4% in a second transfusion. This study concluded that there was variation in the frequency of DEA 1 and 1.1, but not on the DEA 7 between races. This variation in the percentage of positive animals to DEA 1 was reflected in the large variation in the risk of use of incompatible blood. Therefore, knowing the frequency of the DEA in the population has a direct impact on handling dogs between donors and recipients, but the joint use of testing blood typing and cross-reactivity reduces the possibility of incompatible blood transfusion.(AU)