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1.
R. bras. Zoo. ; 18(2): 77-90, maio 2017. tab, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-734370

Resumo

Um dos problemas mais sérios na produção do pirarucu em pisciculturas são as doenças parasitarias, que influenciam negativamente na quantidade e qualidade dos peixes cultivados, podendo causar altas mortalidades, portanto, o objetivo do presente trabalho foi identificar as espécies de parasitas em 20 juvenis de Arapaima gigas coletados em uma piscicultura no município de Manacapuru, Amazonas, Brasil e avaliar suas influências na mortalidade dos peixes mediante o uso de índices parasitários, padrão de distribuição e a relação entre o fator de condição e a abundância parasitária. Os peixes antes de morrer apresentaram natação errática e dificuldade para respirar. Após a análises das brânquias foram registrados 1.066 monogenóideos identificados como Dawestrema cycloancistrium parasitando 100% dos peixes analisados com uma intensidade média de 53,3 ± 73,1 e apresentando uma distribuição agregada nos hospedeiros. Adicionalmente foram registrados no intestino um espécime do Nematoda Goezia spinulosa e cinco espécimes do Acantocephala Polyacanthorhynchus macrorhynchus. O baixo número de endoparasitas conjuntamente com o fator de condição relativo (Kn) alto registrado nos A. gigas descarta a possibilidade da morte dos peixes devido à influência de algum endoparasita ou carências nutricionais. No entanto, as manifestações comportamentais, sinais nas brânquias e altos níveis de infestação por D. cycloancistrium indicam este parasita como responsável pela morte dos peixes.(AU)


One of the most serious problems in the production of Arapaima gigas in fish farms are the parasitic diseases, that influence negatively the quantity and quality of farmed fish and sometimes may lead to high mortalities, so the aim of this study was to identify the parasite species in 20 young A. gigas collected in a fish farm in the city of Manacapuru, Amazonas, Brazil and assess their influence on fish mortality through the use of parasitic indexes, distribution pattern and the relationship between the condition factor and parasite abundance. The fish, before dying, showed erratic swimming and breathing difficulties. After gill analysis, 1066 Monogenoidea were recorded and identified as Dawestrema cycloancistrium, parasitizing 100% of the analyzed fish with an average intensity of 53.3 ± 73.1 and presenting an aggregate distribution pattern in the hosts. Additionally, we also found one specimen of the Nematoda Goezia spinulosa and five specimens of the Acantocephala Polyacanthorhynchus macrorhynchus present in the gut. The low number of endoparasites along with the high values recorded for the relative condition factor (Kn) in A. gigas discards the possibility of fish death due to the influence of some endoparasites or nutritional deficiencies. However, behavioral manifestations, signs in the gills and high levels of D. cycloancistrium infestation makes this parasite responsible for the fish death.(AU)


Assuntos
Animais , Peixes/parasitologia , Helmintos/patogenicidade , Parasitologia , Mortalidade , Ecossistema Amazônico , Brasil , Pesqueiros
2.
Revista Brasileira de Zoociências (Online) ; 18(2): 77-90, maio 2017. tab, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1494674

Resumo

Um dos problemas mais sérios na produção do pirarucu em pisciculturas são as doenças parasitarias, que influenciam negativamente na quantidade e qualidade dos peixes cultivados, podendo causar altas mortalidades, portanto, o objetivo do presente trabalho foi identificar as espécies de parasitas em 20 juvenis de Arapaima gigas coletados em uma piscicultura no município de Manacapuru, Amazonas, Brasil e avaliar suas influências na mortalidade dos peixes mediante o uso de índices parasitários, padrão de distribuição e a relação entre o fator de condição e a abundância parasitária. Os peixes antes de morrer apresentaram natação errática e dificuldade para respirar. Após a análises das brânquias foram registrados 1.066 monogenóideos identificados como Dawestrema cycloancistrium parasitando 100% dos peixes analisados com uma intensidade média de 53,3 ± 73,1 e apresentando uma distribuição agregada nos hospedeiros. Adicionalmente foram registrados no intestino um espécime do Nematoda Goezia spinulosa e cinco espécimes do Acantocephala Polyacanthorhynchus macrorhynchus. O baixo número de endoparasitas conjuntamente com o fator de condição relativo (Kn) alto registrado nos A. gigas descarta a possibilidade da morte dos peixes devido à influência de algum endoparasita ou carências nutricionais. No entanto, as manifestações comportamentais, sinais nas brânquias e altos níveis de infestação por D. cycloancistrium indicam este parasita como responsável pela morte dos peixes.


One of the most serious problems in the production of Arapaima gigas in fish farms are the parasitic diseases, that influence negatively the quantity and quality of farmed fish and sometimes may lead to high mortalities, so the aim of this study was to identify the parasite species in 20 young A. gigas collected in a fish farm in the city of Manacapuru, Amazonas, Brazil and assess their influence on fish mortality through the use of parasitic indexes, distribution pattern and the relationship between the condition factor and parasite abundance. The fish, before dying, showed erratic swimming and breathing difficulties. After gill analysis, 1066 Monogenoidea were recorded and identified as Dawestrema cycloancistrium, parasitizing 100% of the analyzed fish with an average intensity of 53.3 ± 73.1 and presenting an aggregate distribution pattern in the hosts. Additionally, we also found one specimen of the Nematoda Goezia spinulosa and five specimens of the Acantocephala Polyacanthorhynchus macrorhynchus present in the gut. The low number of endoparasites along with the high values recorded for the relative condition factor (Kn) in A. gigas discards the possibility of fish death due to the influence of some endoparasites or nutritional deficiencies. However, behavioral manifestations, signs in the gills and high levels of D. cycloancistrium infestation makes this parasite responsible for the fish death.


Assuntos
Animais , Helmintos/patogenicidade , Mortalidade , Parasitologia , Peixes/parasitologia , Brasil , Ecossistema Amazônico , Pesqueiros
3.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 65(4): 1192-1202, Aug. 2013. graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-9767

Resumo

The parasitofauna in the giant Amazon basin, pirarucu (Arapaima gigas Schinz, 1822) cultured in fish farms from the state of Amapá, in eastern Amazonia (Brazil) was investigated. Of the 100 examined fish, 90.0% were parasitized by Ichthyophthirius multifiliis (Ciliophora), Dawestrema cycloancistrium, Dawestrema cycloancistrioides (Monogenoidea) and Polyacanthorhynchus macrorhynchus (Acanthocephala), which had an aggregated distribution pattern. The highest infection rates were caused by I. multifiliis and the lowest by P. macrorhynchus. Infection rates were different for each fish farm, due to different water quality and management characteristics. A negative correlation was found between the intensity of monogenoideans D. cycloancistrium and D. cycloancistrioides and the relative condition factor (Kn), but the welfare of fish was not affected by parasitism. The number of I. multifiliis was positively correlated with the weight and total length of hosts, while the intensity of monogenoideans was negatively correlated with body weight and total length. This study is the first to record the occurrence of P. macrorhynchus in A. gigas farmed in Amazon.(AU)


Investigou-se a parasitofauna no gigante da bacia amazônica, pirarucu (Arapaima gigas Schinz, 1822), cultivado em pisciculturas do estado do Amapá, na Amazônia oriental, Brasil. Dos peixes examinados, 90,0% estavam parasitados por Ichthyophthirius multifiliis (Ciliophora), Dawestrema cycloancistrium, D. cycloancistrioides (Monogenoidea) e Polyacanthorhynchus macrorhynchus (Acanthocephala), os quais tiveram um padrão de distribuição agregado. As maiores taxas de infecção foram causadas por I. multifiliis, e as menores por P. macrorhynchus. As pisciculturas examinadas apresentaram diferentes taxas de infecção devido às diferentes características de qualidade de água e de manejo. Houve correlação negativa entre a intensidade de monogenoideas e o fator de condição relativo (Kn), mas a saúde dos peixes não foi afetada pelo parasitismo. A intensidade de I. multifiliis foi positivamente correlacionada com o peso e o comprimento, enquanto a intensidade de monogenoideas D. cycloancistrium e D. cycloancistrioides mostrou correlação negativa com o peso e o comprimento total dos hospedeiros. Este estudo foi o primeiro registro da ocorrência de P. macrorhynchus em A. gigas cultivados na Amazônia.(AU)


Assuntos
Animais , Pesqueiros/métodos , Parasitos/fisiologia , Helmintos
4.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-201879

Resumo

A formalina é amplamente utilizada na aquicultura mundial para tratamento de parasitoses em animais aquáticos, mas no Brasil são escassos os estudos com essa substância química em peixes nativos. Este estudo avaliou a concentração letal média (CL50-96h) da formalina, seus efeitos histopatológicos e comportamentais no Arapaimagigas, e a concentração efetiva (CE50) em teste in vitro para Dawestrema cycloancistrium. A eficácia de banhos com duração de 1 e 12 horas para D. cycloancistriumforam avaliadas, e seus efeitos fisiológicos e residuais no músculo do A. gigas submetido a diferentes concentrações de formalina. Após 96 h de recuperação os índices parasitários e a ação residual foram reavaliados. A determinação da CL50-96h e as análises histológicas e comportamentais foram avaliadas usando concentrações de 22, 44, 66, 88 e 110 mg/L de formalina. Métodos usuais foram usados para análises histopatológicas e eficácia da formalina. A CL50-96h para juvenis de A. gigas foi 36,4 mg/L. Foram observadas alterações histopatológicas (hiperplasia, hipertrofia do epitélio, fusão lamelar, hemorragia, aneurisma lamelar, proliferação de células ricas em mitocôndrias e de células mucosas) nas brânquias de A. gigas e comportamentais (letargia, natação errática, espasmos e perda de equilíbrio), acompanhadas de sinais clínicos (opacidade de córnea, brânquias opacas e friáveis, mucosidade excessiva e hiperemia) nas concentrações de 88 e 110 mg/L de formalina. O Índice de Alteração Histológica (IAH) das brânquias mostrou diferenças estatísticas nas concentrações 66, 88 e 110 mg/L em relação ao controle, indicando modificações de moderadas a severas, enquanto o Valor Médio de Alteração (VMA) teve diferenças estatísticas na concentração de 110 mg/L, quando comparado ao controle. Esse índice indicou lesões pontualmente localizadas, sem comprometer o funcionamento da brânquia. O efeito da formalina no controle de D. cycloancistriumfoi avaliado em banhos curtos (1 h) e banhos longos (12 h) nas concentrações de 220, 330, 440 e 550 mg/L e 33, 44, 55 e 66 mg/L, respectivamente. Eficácia de 93% e 99% foram obtidas em concentrações de 440 e 550 mg/L (banho de 1 h), e 44% e 55% em 55 e 66 mg/L, respectivamente (banho de 12 h).O hematócrito (Ht), hemoglobina, número de eritrócitos totais, volume corpuscular médio, concentração da hemoglobina corpuscular média, hemoglobina corpuscular média, níveis plasmáticos de glicose, cortisol, proteínas totais, cloreto (Cl-), cálcio (Ca2+), sódio (Na+), potássio (K+) e magnésio (Mg2+) de A. gigas não apresentaram diferenças em relação ao controle no banho de 1h, mas no banho 12h houve diferenças estatísticas no Ht e nos níveis de glicose, cortisol e íons plasmáticos Cl- e Ca2+. Após 96 h de recuperação, não foi observada reinfestação de monogenoideos nos peixes nos dois períodos de exposição, e reduções próximas ao controle foi verificada no resíduo de formalina no músculo dos peixes em todas as concentrações e períodos de exposição. As variáveis físicas e químicas da água dos experimentos, estiveram dentro dos limites considerados aceitáveis para o pirarucu. Com estes resultados, é possível concluir que a formalina é eficaz (> 90%) no controle de D. cycloancistriumdo pirarucu em 440 e 550mg/L por 1 h (banho curto), sem comprometer a homeostase dos peixes, e a segurança alimentar, mas o consumo dos animais deve ser somente após período residual de 96h da realização de banhos terapêuticos com formalina.


Formalin is widely used in controlling parasites of aquatic organisms cultured around the world, but studies using this chemical compound are scarce on native fishes in Brazil. The present study determined the mean lethal concentration (LC50-96 h) of formalin, its effects on the histopathology, behavior and the in vitro effective concentration (EC50) for Dawestremacycloancistrium. The efficacy of 1 and 12-hour bath treatments were evaluated for the control ofD. cycloancistrium, as well as the physiological effects and muscle tissue residue in A. gigas exposed to different formalin concentrations. After 96-hour recovery period, parasitic index and residual effect were reevaluated. The formalin concentrations used for the LC50-96h, histological and behavioral analysis were 22, 44, 66, 88 and 110 mg/L. Standard methods were applied for the histopathological and efficacy analysis. The LC50-96h for juvenilepirarucu A. gigaswas 36.4 mg/L. Gill histopathologicalalterations(hyperplasia, hypertrophyof the epithelium, lamellarfusion, hemorrhage, lamellaraneurism, proliferation of mitochondrial rich and mucous cells)andchanges in behavior (lethargy, erratic movement, spasmsand loss of equilibrium), along with clinical signs (cataract, gill opacity andfriable, excess mucous and hyperemia) at 88 and 110 mg/L of formalin were observed. The gill Histological Alteration Index (HAI) presented statistical difference between 66, 88 and 110 mg/L in relation to the control, indicating moderate to severe alterations, while the Mean Alteration Value (MAV) had statistical difference between 110 mg/L and the control. This index indicated punctual localized lesions that did not compromise gill functions. The effect of formalin in the control of D. cycloancistriumwas evaluated applying short (1 hr.) and longer (12 hr.) duration baths with 220, 330, 440 and 550 mg/L and 33, 44, 55 and 66 mg/L, respectively. Efficacy of 93% and 99% was reached with 440 and 550 mg/L (1 h bath) and 44% and 55% with 55 and 66 mg/L (12 h bath), respectively. Hematocrit (Ht), hemoglobin, total erythrocyte number, mean corpuscular volume, mean corpuscular hemoglobin concentration, mean corpuscular hemoglobin, plasmatic glucose, cortisol, total protein, Chloride (Cl-), Calcium (Ca2+), Sodium (Na+), Potassium (K+) and Magnesium (Mg2+) of A. gigaspresented no significant difference for 1-hr bath compared to the control. However, in the 12-hr bath, statistical differences were observed for Ht, glucose, cortisol and plasmatic Cl-and Ca2+. After 96 hours recovery, no new monogenean infestation was observed in the groups of either exposure times and the levels of formalin residue in the muscle were reduced similarly to the control in all treatments and exposure times. Water quality parameters were within acceptable ranges for the pirarucu. These results allow concluding that formalin can control D. cycloancistrium of pirarucu with 440 and 550 mg/L in short duration bath (1 hr) without compromising fish homeostasis and food security, but a withdraw time of 96 hours should be allowed after formalin therapeutical bath treatment.

5.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-441727

Resumo

Sixty-five specimens of pirarucu collected in August 2004 from Araguaia River, State of Mato Grosso, Brazil, were examined to study their helminth parasites. Five species were recorded parasitic Arapaima gigas: Dawestrema cycloancistrium (Monogenea) in gills, Nilonema senticosum and Goezia spinulosa (Nematoda) in the swimbladder and stomach, respectively; Caballerotrema brasiliense (Digenea) and Polyacanthorhynchus rhopalorhynchus (Acanthocephala) in the intestine. Highest prevalence values were detected for D. cycloancistrium (100%) and P. rhopalorhynchus (96.9%). Highest values of mean intensity and mean abundance were detected for C. brasiliense and N. senticosum (61 and 46.9, respectively). All these species are recorded by the first time in the Araguaia River basin.


Foram examinados 65 exemplares de pirarucu em agosto de 2004, provenientes do rio Araguaia, Estado de Mato Grosso, Brasil para o estudo dos seus helmintos parasitos. Cinco espécies foram registradas parasitando Arapaima gigas: Dawestrema cycloancistrium (Monogenea) nas brânquias, Nilonema senticosum e Goezia spinulosa (Nematoda) na vesícula gasosa e no estômago respectivamente; Caballerotrema brasiliense (Digenea) e Polyacanthorhynchus rhopalorhynchus (Acanthocephala) no intestino. Os valores mais altos de prevalência foram observados para D. cycloancistrium (100%) and P. rhopalorhynchus (96,9%). Os maiores valores de intensidade e abundância média foram calculados para C. brasiliense e N. senticosum (61 e 46,9, respectivamente). Todas estas espécies são registradas pela primeira vez na Bacia do Rio Araguaia.

6.
Lins; s.n; 01/08/2012. 84 p.
Tese em Português | VETINDEX | ID: biblio-1505007

Resumo

Resumo, Visando contribuir com os estudos sobre o uso de fitoterápicos na aquicultura, principalmente em espécies nativas como o pirarucu Arapaima gigas, o presente estudo avaliou, in vitro, a toxicidade do extrato aquoso da pimenta de macaco, Piper aduncum L nos monogenéticos de pirarucu, e determinou concentrações como referência para tratamentos de alevinos de pirarucus em banhos terapêuticos (Capítulo 1). A partir dessas informações avaliou-se a eficácia do extrato no controle dos monogenéticos das brânquias do pirarucu em banhos curtos (0,5 h) e longos (24 h), e seus efeitos sobre as variáveis sanguíneas (Capítulo 2). No teste in vitro, foi avaliado o efeito de 40, 60, 80, 100 e 120 ml/L do extrato em monogenéticos durante três horas de exposição. O extrato causou 100% de mortalidade dos parasitas em 100 e 120 ml/L, após duas horas, enquanto em 80 ml/L após três horas exposição. Para 40 e 60 ml/L do extrato, a mortalidade foi de 90% após três horas de exposição. A partir desses resultados, as respostas fisiológicas do pirarucu foram avaliadas em banhos com 40, 60, 80 e 100 ml/L do extrato e um controle (sem extrato), durante 24 h, sendo analisados o hematócrito (Ht), a concentração de hemoglobina (Hb), o número de eritrócitos (RBC), a concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), a hemoglobina corpuscular média (HCM), o volume corpuscular médio (VCM), a glicose e as proteínas plasmáticas totais. Foi observada redução significativa (p<0,05) no Ht e 16,6% de mortalidade dos pirarucus na concentração 100 ml/L. No capítulo 2, foram testadas tres concentrações do extrato (0, 40, 60 e 80 ml/L) e um grupo controle (sem extrato), em banhos de curta (0,5 h) e longa duração (24 h) e avaliados os parâmetros sanguíneos e a carga parasitária. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa na redução da carga parasitária dos peixes expostos em banhos por 0,5 horas e houve aumento da hemoglobina ([Hb]) em 40 ml/L. No banho longo (24 h), todas as concentrações apresentaram redução da carga parasitária, entretanto 80 ml/L causou o melhor resultado com 80,16% de eficácia. Nos banhos curtos (0,5) e longos (24 h), houve uma tendência na redução dos valores de Ht e RBC. Ao contrário [Hb], HCM e CHCM e glicose plasmática demonstraram elevação. Os resultados indicaram que concentrações inferiores a 80 ml/L do extrato, testadas neste estudo, não altera a homeostase fisiológica do pirarucu além de apresentar eficácia contra Dawestrema cycloancistrium e D. Cycloancistrioides


Assuntos
Animais , Peixes/fisiologia , Peixes/imunologia , Peixes/parasitologia , Aquicultura , Parasitos
7.
Lins; s.n; 01/08/2012. 84 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-12

Resumo

Resumo, Visando contribuir com os estudos sobre o uso de fitoterápicos na aquicultura, principalmente em espécies nativas como o pirarucu Arapaima gigas, o presente estudo avaliou, in vitro, a toxicidade do extrato aquoso da pimenta de macaco, Piper aduncum L nos monogenéticos de pirarucu, e determinou concentrações como referência para tratamentos de alevinos de pirarucus em banhos terapêuticos (Capítulo 1). A partir dessas informações avaliou-se a eficácia do extrato no controle dos monogenéticos das brânquias do pirarucu em banhos curtos (0,5 h) e longos (24 h), e seus efeitos sobre as variáveis sanguíneas (Capítulo 2). No teste in vitro, foi avaliado o efeito de 40, 60, 80, 100 e 120 ml/L do extrato em monogenéticos durante três horas de exposição. O extrato causou 100% de mortalidade dos parasitas em 100 e 120 ml/L, após duas horas, enquanto em 80 ml/L após três horas exposição. Para 40 e 60 ml/L do extrato, a mortalidade foi de 90% após três horas de exposição. A partir desses resultados, as respostas fisiológicas do pirarucu foram avaliadas em banhos com 40, 60, 80 e 100 ml/L do extrato e um controle (sem extrato), durante 24 h, sendo analisados o hematócrito (Ht), a concentração de hemoglobina (Hb), o número de eritrócitos (RBC), a concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), a hemoglobina corpuscular média (HCM), o volume corpuscular médio (VCM), a glicose e as proteínas plasmáticas totais. Foi observada redução significativa (p<0,05) no Ht e 16,6% de mortalidade dos pirarucus na concentração 100 ml/L. No capítulo 2, foram testadas tres concentrações do extrato (0, 40, 60 e 80 ml/L) e um grupo controle (sem extrato), em banhos de curta (0,5 h) e longa duração (24 h) e avaliados os parâmetros sanguíneos e a carga parasitária. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa na redução da carga parasitária dos peixes expostos em banhos por 0,5 horas e houve aumento da hemoglobina ([Hb]) em 40 ml/L. No banho longo (24 h), todas as concentrações apresentaram redução da carga parasitária, entretanto 80 ml/L causou o melhor resultado com 80,16% de eficácia. Nos banhos curtos (0,5) e longos (24 h), houve uma tendência na redução dos valores de Ht e RBC. Ao contrário [Hb], HCM e CHCM e glicose plasmática demonstraram elevação. Os resultados indicaram que concentrações inferiores a 80 ml/L do extrato, testadas neste estudo, não altera a homeostase fisiológica do pirarucu além de apresentar eficácia contra Dawestrema cycloancistrium e D. Cycloancistrioides (AU)


Assuntos
Animais , Peixes/imunologia , Peixes/fisiologia , Peixes/parasitologia , Parasitos , Aquicultura
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