Resumo
A study was designed to compare two sedation protocols to be used in horses undergoing orchiectomy when standing. In both protocols, the induction to the sedative state was performed with bolus detomidine at a dose of 10 µg/kg, intravenously (IV). In the first protocol (eight horses), the sedative state was maintained with 1% glyceryl guaiacol ether (GGE) in continuous infusion, at a dose of 1ml/kg/hour IV. In the second protocol (eight horses) this sedative effect was maintained with detomidine in continuous infusion at the same dose and induction route. Orchiectomy was performed on all animals. The two protocols allowed the surgeries to be performed when standing. However, horses kept under sedation by the GGE showed greater relaxation and a more intense degree of sedation. It should be noted that the use of GGE to maintain the sedative state in horses is unprecedented in the literature. The drug is used in anesthetic protocols in the species, but only in pre-anesthetic medication in general anesthesia. It was concluded that the two sedation protocols allowed the performance of orchiectomy with the horses when standing. However, the protocol in which 1% GGE was used showed more profound sedation, without adverse effects.
Foi realizado um estudo para comparar dois protocolos de sedação a serem utilizados em equinos submetidos à orquiectomia em estação. Em ambos os protocolos, a indução ao estado sedativo foi realizada com bolus de detomidina, na dose de 10µg/kg, por via intravenosa (IV). No primeiro protocolo (oito cavalos), o estado sedativo foi mantido com 1% de éter gliceril guaiacol (GGE) em infusão contínua, na dose de 1mL/kg/hora IV. No segundo protocolo (oito cavalos), esse efeito sedativo foi mantido com detomidina, em infusão contínua, na mesma dose e via de indução. Foi realizada orquiectomia em todos os animais. Os dois protocolos permitiram que as cirurgias fossem realizadas em estação No entanto, os cavalos mantidos sob sedação pelo GGE apresentaram maior relaxamento e grau de sedação mais intenso. Ressalta-se que o uso de GGE para manutenção do estado sedativo em equinos é inédito na literatura. O fármaco é utilizado em protocolos anestésicos na espécie, mas apenas na medicação pré-anestésica em anestesia geral. Concluiu-se que os dois protocolos de sedação permitiram a realização da orquiectomia com os cavalos em estação. No entanto, o protocolo em que foi utilizado GGE 1% apresentou sedação mais profunda, sem efeitos adversos.
Assuntos
Animais , Orquiectomia/veterinária , Guaifenesina/administração & dosagem , Doenças dos Cavalos , Hipnóticos e SedativosResumo
Hypoxemia is a major complication of field anesthesia and no studies regarding this occurrence in mules has been done. Thus, the aim of this study was to evaluate intranasal oxygen supplementation (IOS) in mules (Equus caballus x Equus asinus) anesthetized with ketamine/butorphanol/guaifenesin combination. For this, we used six male, adult mules (322±29kg) which underwent premedication (MPA) with 0.2mg/kg of midazolam intramuscularly after 15 minutes, 0.02mg/kg detomidine IV 5 minutes after, induction IV with combination of ketamine (2mg/mL), butorphanol (22.5mg/mL), and guaifenesin (50mg/mL) (K/B/G) until lateral decumbency. Maintenance was done with the same anesthetic combination. The animals were submitted twice to the protocol described above, 20 days apart, forming two groups. CG: MPA, induction (0.92±0.24mL/kg (mean±SD)), and maintenance (2.2±0.2mL/kg/h) without SIO; TG: MPA, induction (0.98±0.17mL/kg), and maintenance (2.3±0.4mL/kg/h) with IOS flow 40mL/kg/h. During anesthesia arterial blood was collected every 20 minutes (T0, T20, T40, and T60) for blood gas analysis. Data analyzed by ANOVA followed by the Bonferroni test. P<0.05 was considered significant. Hypoxemia of the animals in the CG in periods (59±5; 55±5; 53±7; 49±8) with lower averages than the TG (160±4, 115±34, 92±25, 81±19) was observed, demonstrating that IOS increases PaO2 avoiding the occurrence of hypoxemia.(AU)
A hipoxemia é uma das principais complicações da anestesia a campo, e em muares não existem estudos a respeito dessa ocorrência. Assim, objetivou-se avaliar a suplementação intranasal de oxigênio (SIO) em muares (Equus caballus x Equus asinus) anestesiados com cetamina/butorfanol/guaifenesina associados. Para isso, foram utilizados seis muares, macho e adultos (322±29kg), submetidos à medicação pré-anestésica (MPA) com 0,2mg/kg de midazolam por via intramuscular, após 15 minutos, 0,02mg/kg de detomidina por via intravenosa, após cinco minutos, indução com administração intravenosa da associação de cetamina (2mg/mL), butorfanol (22,5 µg/mL) e guaifenesina (50mg/mL) em solução de glicose a 5% (C/B/G) até o animal assumir o decúbito lateral. A manutenção foi realizada com a mesma associação anestésica. Os animais foram submetidos duas vezes ao protocolo descrito anteriormente, com intervalo de 20 dias, formando dois grupos experimentais. GC -MPA, indução (0,92±0,24mL/kg (média±DP)) e manutenção (2,2±0,2mL/kg/h) sem SIO; GT - MPA, indução (0,98±0,17mL/kg) e manutenção (2,3±0,4mL/kg/h) com SIO, fluxo de 40mL/kg/h. Durante a anestesia, foi colhido sangue arterial a cada 20 minutos (T0, T20, T40 e T60) para hemogasometria. Os dados foram analisados pela ANOVA, seguidos pelo teste de Bonferroni. Valores de P<0,05 foram considerados significativos. Foi observada hipoxemia (PaO2<60mmHg) dos animais no GC nos tempos avaliados (T0= 59±5; T20= 55±5; T40= 53±7; T60= 49±8), com médias menores que as do GT, (160±4; 115±34; 92±25; 81±19, respectivamente), o que demonstrou que a suplementação intranasal de oxigênio aumenta a PaO2, evitando a ocorrência de hipoxemia.
Assuntos
Animais , Equidae , Hipóxia/sangue , Ketamina/administração & dosagem , Butorfanol/administração & dosagem , Guaifenesina/administração & dosagem , Anestésicos Combinados/administração & dosagem , Gasometria/veterinária , Anestesia Intravenosa/veterináriaResumo
Hypoxemia is a major complication of field anesthesia and no studies regarding this occurrence in mules has been done. Thus, the aim of this study was to evaluate intranasal oxygen supplementation (IOS) in mules (Equus caballus x Equus asinus) anesthetized with ketamine/butorphanol/guaifenesin combination. For this, we used six male, adult mules (322±29kg) which underwent premedication (MPA) with 0.2mg/kg of midazolam intramuscularly after 15 minutes, 0.02mg/kg detomidine IV 5 minutes after, induction IV with combination of ketamine (2mg/mL), butorphanol (22.5mg/mL), and guaifenesin (50mg/mL) (K/B/G) until lateral decumbency. Maintenance was done with the same anesthetic combination. The animals were submitted twice to the protocol described above, 20 days apart, forming two groups. CG: MPA, induction (0.92±0.24mL/kg (mean±SD)), and maintenance (2.2±0.2mL/kg/h) without SIO; TG: MPA, induction (0.98±0.17mL/kg), and maintenance (2.3±0.4mL/kg/h) with IOS flow 40mL/kg/h. During anesthesia arterial blood was collected every 20 minutes (T0, T20, T40, and T60) for blood gas analysis. Data analyzed by ANOVA followed by the Bonferroni test. P<0.05 was considered significant. Hypoxemia of the animals in the CG in periods (59±5; 55±5; 53±7; 49±8) with lower averages than the TG (160±4, 115±34, 92±25, 81±19) was observed, demonstrating that IOS increases PaO2 avoiding the occurrence of hypoxemia.(AU)
A hipoxemia é uma das principais complicações da anestesia a campo, e em muares não existem estudos a respeito dessa ocorrência. Assim, objetivou-se avaliar a suplementação intranasal de oxigênio (SIO) em muares (Equus caballus x Equus asinus) anestesiados com cetamina/butorfanol/guaifenesina associados. Para isso, foram utilizados seis muares, macho e adultos (322±29kg), submetidos à medicação pré-anestésica (MPA) com 0,2mg/kg de midazolam por via intramuscular, após 15 minutos, 0,02mg/kg de detomidina por via intravenosa, após cinco minutos, indução com administração intravenosa da associação de cetamina (2mg/mL), butorfanol (22,5 µg/mL) e guaifenesina (50mg/mL) em solução de glicose a 5% (C/B/G) até o animal assumir o decúbito lateral. A manutenção foi realizada com a mesma associação anestésica. Os animais foram submetidos duas vezes ao protocolo descrito anteriormente, com intervalo de 20 dias, formando dois grupos experimentais. GC -MPA, indução (0,92±0,24mL/kg (média±DP)) e manutenção (2,2±0,2mL/kg/h) sem SIO; GT - MPA, indução (0,98±0,17mL/kg) e manutenção (2,3±0,4mL/kg/h) com SIO, fluxo de 40mL/kg/h. Durante a anestesia, foi colhido sangue arterial a cada 20 minutos (T0, T20, T40 e T60) para hemogasometria. Os dados foram analisados pela ANOVA, seguidos pelo teste de Bonferroni. Valores de P<0,05 foram considerados significativos. Foi observada hipoxemia (PaO2<60mmHg) dos animais no GC nos tempos avaliados (T0= 59±5; T20= 55±5; T40= 53±7; T60= 49±8), com médias menores que as do GT, (160±4; 115±34; 92±25; 81±19, respectivamente), o que demonstrou que a suplementação intranasal de oxigênio aumenta a PaO2, evitando a ocorrência de hipoxemia.
Assuntos
Animais , Anestésicos Combinados/administração & dosagem , Butorfanol/administração & dosagem , Equidae , Guaifenesina/administração & dosagem , Hipóxia/sangue , Ketamina/administração & dosagem , Anestesia Intravenosa/veterinária , Gasometria/veterináriaResumo
O principal objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência clínica e a segurança da administração intravenosa de uma solução de EGG pronta para uso (EGG-PPU), na concentração de 10% em equinos. Também foram avaliados a compatibilidade do EGG-PPU com a xilazina e cetamina e os efeitos cardiorrespiratórios desta associação na anestesia de equinos. Quatro equinos foram submetidos ao protocolo experimental, uma vez empregando o EGG preparado de forma tradicional (grupo EGG), outra usando o EGG pronto para uso (grupo PPU) e outra usando a solução EGG-PPU em associação com cetamina e xilazina (grupo TD), com intervalos de 21 dias. Foram avaliadas as frequências cardíaca e respiratória, a saturação da oxihemoglobina, a pressão arterial média e a temperatura retal. Também foram registrados e comparados o tempo de administração das soluções; o período de latência para o decúbito; o tempo entre o final da administração das soluções e o momento em que os animais adotaram o decúbito esternal; e o tempo entre o final da administração e o momento em que os animais recuperaram a posição quadrupedal. Finalmente, foi apresentada a formulação desenvolvida para anestesia de grandes animais, bem como sua avaliação clínica e farmacológica. Concluiu-se que a solução injetável EGG-PPU é eficaz e segura para contenção química de equinos e apresenta compatibilidade com a cetamina e a xilazina para a manutenção da anestesia total intravenosa nesta espécie.
The main objective of this study was to evaluate the clinical efficiency and safety of a 10% GGE solution ready to use (EGG-PPU) after intravenous injection in horses. The compatibility of the EGG-PPU solution with xylazine and ketamine and its cardiorespiratory effects were also evaluated. Four equines received the conventional GGE solution prepared just before the use (EGG group), after 21 days the animals received the EGG-PPU solution (PPU group), and after a new period of 21 days the equines received the EGG-PPU solution associated with ketamine and xyazine (TD group). Heart and respiratory rates, pulse oxymetry, meand arterial pressures and rectal temperature were evaluated. The time of administration of the solutions; the latency for recumbency; the time between the end of the administration of the solutions and the sternal recumbency; and the time between the end of the administration of solutions and the quadrupedal position were registered. Finally it was presented the EGG-PPU formulation developed for anesthesia of large animals, as well as its clinical efficiency and pharmacological evaluation. We concluded that the EGG-PPU solution is efficient and safe for chemical restraint of horses and is compatible with ketamine and xylazine for intravenous anesthesia in this species.
Assuntos
Animais , Cavalos/classificação , Guaifenesina/administração & dosagem , Guaifenesina/análise , Guaifenesina/química , Guaifenesina/síntese químicaResumo
O principal objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência clínica e a segurança da administração intravenosa de uma solução de EGG pronta para uso (EGG-PPU), na concentração de 10% em equinos. Também foram avaliados a compatibilidade do EGG-PPU com a xilazina e cetamina e os efeitos cardiorrespiratórios desta associação na anestesia de equinos. Quatro equinos foram submetidos ao protocolo experimental, uma vez empregando o EGG preparado de forma tradicional (grupo EGG), outra usando o EGG pronto para uso (grupo PPU) e outra usando a solução EGG-PPU em associação com cetamina e xilazina (grupo TD), com intervalos de 21 dias. Foram avaliadas as frequências cardíaca e respiratória, a saturação da oxihemoglobina, a pressão arterial média e a temperatura retal. Também foram registrados e comparados o tempo de administração das soluções; o período de latência para o decúbito; o tempo entre o final da administração das soluções e o momento em que os animais adotaram o decúbito esternal; e o tempo entre o final da administração e o momento em que os animais recuperaram a posição quadrupedal. Finalmente, foi apresentada a formulação desenvolvida para anestesia de grandes animais, bem como sua avaliação clínica e farmacológica. Concluiu-se que a solução injetável EGG-PPU é eficaz e segura para contenção química de equinos e apresenta compatibilidade com a cetamina e a xilazina para a manutenção da anestesia total intravenosa nesta espécie.(AU)
The main objective of this study was to evaluate the clinical efficiency and safety of a 10% GGE solution ready to use (EGG-PPU) after intravenous injection in horses. The compatibility of the EGG-PPU solution with xylazine and ketamine and its cardiorespiratory effects were also evaluated. Four equines received the conventional GGE solution prepared just before the use (EGG group), after 21 days the animals received the EGG-PPU solution (PPU group), and after a new period of 21 days the equines received the EGG-PPU solution associated with ketamine and xyazine (TD group). Heart and respiratory rates, pulse oxymetry, meand arterial pressures and rectal temperature were evaluated. The time of administration of the solutions; the latency for recumbency; the time between the end of the administration of the solutions and the sternal recumbency; and the time between the end of the administration of solutions and the quadrupedal position were registered. Finally it was presented the EGG-PPU formulation developed for anesthesia of large animals, as well as its clinical efficiency and pharmacological evaluation. We concluded that the EGG-PPU solution is efficient and safe for chemical restraint of horses and is compatible with ketamine and xylazine for intravenous anesthesia in this species.(AU)
Assuntos
Animais , Cavalos/classificação , Guaifenesina/administração & dosagem , Guaifenesina/análise , Guaifenesina/química , Guaifenesina/síntese químicaResumo
A Anestesia Total Intravenosa (TIVA) é técnica anestésica muito útil na rotina veterinária. Uma das associações anestésicas mais usadas para TIVA é a de cetamina, xilazina e EGG (éter-gliceril-guaiacolato), indicada principalmente para equinos. No presente estudo objetivou-se avaliar a influência do protocolo anestésico com cetamina e xilazina associadas ou não ao EGG em coelhos, sobre a frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), frequência respiratória (f), tensão de dióxido de carbono ao final da expiração (EtCO2), temperatura retal (TR), concentrações sanguíneas de lactato e glicose e reflexo à eletroestimulação. Foram utilizados 10 animais, submetidos à dois procedimentos anestésicos, com um mês de intervalo entre eles e de forma randomizada. Em ambos os grupos, a indução anestésica foi realizada com Cetamina na dose de 20mg/kg associada a Xilazina na dose de 1mg/kg, por via IV. Logo após a indução deu-se início à infusão contínua de solução contendo 10mg/ml de Cetamina, 0,3mg/ml de Xilazina e 50mg/ml de EGG no grupo denominado de Grupo CXE e 10mg/ml de Cetamina e 0,3mg/ml de Xilazina no grupo denominado Grupo CX, na velocidade de 8ml/kg/h administrada por meio de bomba de infusão. Os parâmetros foram aferidos em intervalos de 10 minutos, por 90 minutos (T10, T20T90), após o início das infusões. Amostras sanguíneas foram colhidas antes da indução, em T30, T60 e T90, para aferição dos níveis plasmáticos de lactato e glicose. Os valores de PAS, PAD e PAM foram menores em todos os momentos em relação aos valores basais em ambos os grupos. No GCXE, os valores foram significativamente menores que em GCX a partir de T20 até o término da infusão. A f foi menor em T90 no GCXE. Os valores de EtCO2 foram menores em GCXE em T50 e T60. A TR diminuiu em ambos os grupos, sendo essa diferença significativa a partir de T30 em relação ao basal. A concentração sérica de lactato foi significativamente menor em relação ao basal em T30 no GCXE e T60 e T90 em ambos os grupos. No GCX, a glicemia foi significativamente maior que os valores basais em T90. A resposta ao estímulo elétrico nociceptivo não diferiu entre os grupos. Aos 10 minutos de infusão (T10) 70% dos animais do GCX mostraram resposta positiva ao estímulo nociceptivo assim como 60% dos animais do GCXE responderam ao estímulo. Nos 20 e 30 minutos de infusão (T20 e T30) somente 10% dos animais do GCX não apresentaram resposta ao estímulo nociceptivo enquanto 30% dos animais do GCXE não responderam ao estímulo nociceptivo. A partir dos 30 minutos de infusão 100% dos animais do GCX respondeu aos estímulos nociceptivos em todos os tempos até os 90 minutos de infusão (T90). No GCXE, 30% dos animais se mantiveram sem resposta aos estímulos nociceptivos e no final nas das avaliações (T90) 80% dos animais já havia respondido ao estímulo nociceptivo. O protocolo anestésico usando cetamina e xilazina associadas ou não ao EGG em infusão contínua, nas doses utilizadas, resultou em hipotensão acentuada e não foi capaz de abolir de forma efetiva a resposta aos estímulos nociceptivos em coelhos, não sendo, portanto, indicado para o uso na rotina anestésica dessa espécie.
Total Intravenous Anesthesia (TIVA) is a very useful anesthetic technique in veterinary anesthetic routine. One of the anesthetic associations more used to TIVA is the Ketamine, Xylazine and GGE (Glyceryl Guaiacolate Ether), especially suitable for horses. The present study aimed to test the anesthetic protocol Ketamine and Xylazine associated or not to GGE in rabbits. It was evaluated the changes in heart rate (HR), systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and mean (MAP), respiratory rate (f), carbon dioxide tension at the end of exhalation (EtCO), rectal temperature (RT), blood concentrations of lactate and glucose and electrical stimulation reflection in rabbits submitted to Total intravenous anesthesia with two experimental protocols. Ten animals were submitted to two anesthetic procedures, with a month between them and randomly. In both groups, anesthesia was induced with Ketamine 20mg/kg associated with Xylazine at a dose of 1 mg/kg intravenously. Right after the induction, was started the continuous infusion of a solution containing 10mg/ml Ketamine, 0.3mg/ml Xylazine and 50mg/ml GGE at group called CXE Group and 10mg/mL Ketamine and 0.3 mg/ml Xylazine at group named Group CX, in the rate of 8ml/kg/hr administered by infusion pump. The parameters were measured in 10-minute intervals for 90 minutes (T10, T20 ... T90) after the start of infusion. Blood samples were taken before anesthesia induction, at T30, T60 and T90, for glucose and lactate serum levels. The SBP, DBP, and MAP were lower at all times in relation to baseline values in both groups. In GCXE the values were significantly lower than in GCX from T20 until the end of the infusion. The f was lower in T90 on GCXE. EtCO2 values were lower in GCXE at T50 and T60. RT decreased in both groups, with significant differences from T30 until the end comparing with baseline. The lactate serum concentration was significantly lower compared to baseline in the T30 at GCXE and T60 and T90 in both groups. At GCX, blood glucose was significantly higher than baseline in T90. The response to the nociceptive electrical stimulation did not differ between groups. 10 minutes after the start of the infusion (T10) 70% of the animals of the GCX showed positive response to nociceptive stimuli as well as 60% of GCXE the animals responded to the stimulus. In the 20 and 30-minute infusion (T20 and T30) only 10% of animals at GCX did not respond to noxious stimuli while 30% of animals at GCXE did not respond to noxious stimuli. From the 30-minute infusion 100% at GCX animals responded to nociceptive stimuli at all times until the 90-minute infusion (T90). In GCXE, 30% of the animals remained unresponsive to noxious stimuli and in the end of ratings (T90) 80% of the animals had responded to nociceptive stimulus. The anesthetic protocol using Ketamine and Xylazine associated or not to EGG continuous infusion, at the doses used, was not enough to abolish effectively the response to nociceptive stimuli and caused severe hypotension, and is not therefore suitable for use in anesthetic routine of rabbits.
Resumo
The present paper is aimed to verify the use of glyceryl guaiacolate alone (G1) and associated with levomepromazine and benzodiazepines, of which the flunitrazepam (G2) and midazolam (G3) are used in (10) ten horses for each group, submitted for gelding. The quality of induction and recumbency as well as analgesia was better in the groups that realized theassociation of glyceryl guaiacolate with levomepromazine and benzodiazepines (G2 and G3), but the recuperation (standing position) of the latter was double of the first one (G1) and for about 60 minutes. There was no significative alteration of the temperature only with the glyceryl guaiacolate group, but there was a tendency of reduction of the temperature in the groups that received the association of the glyceryl guaiacolate with levomepromazine and benzodiazepines. The drugs adninistration in the three groups was followed by tachycardia in the firstmoments, with normalization in the end. On the other hand was observed bradypnoea and the glyceryl guaiacolate group were distinguished by bigger values of respiratory rate than the other groups. The three anaesthetic procedures showed to be satisfactory, due to the stability of the physiologic parameters and smooth induction and recuperation, while the association of levomepromazine and benzodiazepine with glyceryl guiacolate made recumbency more effective, as well as a bigge
Visou-se averiguar a utilização do éter gliceril guaiacol isoladamente (G1) ou associado à levomepromazina e benzodiazepínicos, empregando-se oflunitrazepan (G2) e o midazolam (G3) em 10 eqüinos para cada grupo, submetidos à orquiectomia bilateral. Observou-se que a qualidade de indução e decúbito, bem como a analgesia, foram superiores nos grupos em que se realizou a associação de éter gliceril guaiacol comlevomepromazina e benzodiazepínicos (G2 e G3), porém, o período de recuperação (estação) destes últimos foi o dobro em relação ao grupo do éter gliceril guaiacol usado isoladamente. A temperatura retal não apresentou alteração significativa apenas com o uso do éter gliceril guaiacol, porém, houve uma tendência à redução desta, nos grupos que receberam a associação do mesmo com levomepromazina e benzodiazepínicos. Verificou-se, nos três grupos, uma taquicardia nos momentos iniciais, com normalização após 60 minutos, sendo esta mais acentuada em G2 e G3, observando-se paralelamente bradipnéia nos três grupos, apesar do grupo do éter gliceril guaiacol, usado isoladamente,caracterizar-se por valores maiores de freqüência respiratória que os demais grupos. As três técnicas anestésicas mostraram-se satisfatórias, pela estabilidade de parâmetros fisiológicos e indução e recuperação suaves, sendo que a associação da levomepromazina com o flunitrazepan ou midazolam proporcionou prost
Resumo
Onze cães, sem raça definida, receberam como medicação pré-anestésica a anestesia induzida e mantida por infusão contínua intravenosa de quetamina e fentanil em solução de éter gliceril guaiacol a 5% em glicose a 5%, através de bomba de infusão. Em seis animais foram mensuradas frequência cardíaca e respiratória, ventilometria (volume corrente e volume minuto), pressão arterial (sistólica, média e diastólica), temperatura retal, hemogasometria arterial, saturação de 02 na hemogoblina, anion residual, osmolalidade sérica, concentração sérica total de 02, hematócrito, hemoglobina, glicose e eletrólitos. Avaliou-se também a analgesia através de pinçamento da pele da região glabra. Em outro grupo de cinco animais, onde foram realizadas três ovários-salpingo-histerectomias e duas osteossínteses, foram mensuradas a frequência cardíaca e respiratória e a resposta ao estímulo cirúrgico. Em ambos os grupos observou-se, principalmente, depressão respiratória dose-dependente, agravada com o uso de velocidade de infusão elevada, no caso de manobras cirúrgicas muito cruentas, como manipulação de periósteo.
Eleven mongrel dogs were premedicated with methotrimeprazine. Anaesthesia was induced and main-tained by continuous intravenous infusion of a 5% glucose solution containing guaiphenesin, ketamine and fentanyl. Heart and respiratory rates, tidal and minute volume, systolic, mean and diastolic blood pressure, temperature, arterial blood gases, hemoglobin oxygen saturation, anion gap, serum osmolality, serum oxygen concentration, packed cell volume, hemoglobin, glucose and electrolytes were measured in six dogs. Analgesia was investigated usind a forceps in the skin. In the other five dogs heart and respiratory rates and response to surgical stimulus were investigated. Respiratory acidosis, hypoximia and hypoventilation were observed. Respiratory depression was proportional to the infusion rate, particulary when high infusion rates were used for bone repair.