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1.
Arq. bras. med. vet. zootec ; Arq. bras. med. vet. zootec. (Online);67(4): 1016-1024, July-Aug. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: lil-759232

Resumo

Com o objetivo de se estudar o efeito do tipo de envase sobre a criopreservação do sêmen asinino, coletado de forma fracionada, utilizou-se o sêmen de cinco jumentos da raça Pêga, submetido a um protocolo de congelamento envolvendo um diluidor e duas formas de envase, flatpacks ou palhetas de 0,55mL, tendo como ponto final a avaliação dos parâmetros seminais in vitro após o descongelamento do sêmen. Os resultados de motilidade espermática para as amostras envasadas em flatpacks ou em palhetas foram de 24,67% e 35,34%, no momento do descongelamento; de 13,39% e 25,83%, 60 minutos após o descongelamento; e de 7,86% e 13,33%, aos 120 minutos após o descongelamento, respectivamente. Já os valores para o vigor espermático foram de 2,55 e 3,33, no momento do descongelamento; de 1,57 e 2,48, após 60 minutos do descongelamento; e de 1,11 e 1,67, após 120 minutos do descongelamento, na mesma ordem anterior. As características seminais diferiram entre os jumentos, evidenciando uma grande variação individual. O percentual de ejaculados aprovados (motilidade ≥30%, vigor ≥3) foi influenciado pelo reprodutor e pelo tipo de envasamento, estando o melhor resultado (P<0,05), de 86,21%, associado ao sêmen envasado em palhetas, quando comparado ao valor de 56,67%, obtido para o sêmen envasado em flatpacks.


The effect of the type of package on the cryopreservation of jackass semen was studied, using the sperm-rich fraction of five jackasses and a special cryopreservation semen protocol, related to one extender and two different packages, FlatPacks or straws. The characteristics of the in vitro semen were evaluated after thawing. The motility results were 24.67% and 35.34% after thawing; 13.39% and 25.83% 60 minutes after thawing and 7.86% and 13.33%, 120 minutes after thawing. The vigor results were 2.55 and 3.33 after thawing, 1.57 and 2.48 60 minutes after thawing and 1.11 and 1.67 120 minutes after thawing, for FlatPacks or straws packages, respectively. The jackasses used were different regarding seminal characteristics, with great individual variation. The approved post-thaw viability (motility ≥ 30%, vigor ≥ 3) was affected by jackass and type of package, with the best results (P<0.05) for semen packed in straws (86.21%), compared to semen packed in FlatPacks (56.67%).


Assuntos
Análise do Sêmen/veterinária , Criopreservação/métodos , Criopreservação/veterinária , Equidae , Motilidade dos Espermatozoides , Preservação do Sêmen/veterinária , Técnicas Reprodutivas/veterinária
2.
s.n; 24/11/2015. 364 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203411

Resumo

Pretendeu-se com a presente tese comparar o efeito de diferentes diluidores para o sêmen de equídeos (jumentos e mini-pônei), utilizado fresco, resfriado ou congelado sobre a fertilidade de fêmeas equídeas (éguas, jumentas e mini-pôneis) inseminadas e estudar diferentes aspectos relacionados às características do estro, da indução da ovulação e da gestação dessas fêmeas, envolvendo diferentes tipos de vesículas embrionárias (equina, asinina, muar, de mini-pônei) e os corpos lúteos primários dessas gestações. Para isso, foram realizados seis experimentos (E1, E2, E3, E4, E5, E6), em três estações de monta, sendo as de 2011/2012 e de 2012/2013 (E1, E2, E3, E5 e E6-parcial) realizadas na Fazenda Bálsamo, Município de Luz, e a de 2013/2014 (E4 e E6-parcial) realizada na Fazenda do Váu, Município de Lagoa Dourada, ambas propriedades em Minas Gerais. No E1, avaliaram-se diferentes diluidores para o sêmen de um garanhão mini- pônei, tendo como base o leite desnatado ultrapasteurizado comercial, acrescido (DLG) ou não (DL) de glicose - E1a, ou acrescido de 2,5% de gema de ovo e glicose (DGG) ou de frutose (DGF) - E1b. Em E1a, as taxas de gestação ao primeiro ciclo e por ciclo não diferiram entre DL e DLG (P>0,05). Em E1b, as taxas de gestação por ciclo foram de 65,00% e 24,00%, as taxas de gestação total, de 86,67% e 50,00% e a eficiência de prenhez, de 6,0 e 2,0, para os diluidores DGG e DGF (p<0,05), sendo recomendado, então, a utilização do DL ou do DGG para a inseminação de mini-pôneis. No E2, avaliou-se a fertilidade de jumentas inseminadas com sêmen asinino resfriado, diluído em diluidor de leite desnatado ultrapasteurizado - gema de ovo,acrescido de um (D1) ou dois (D2) gramas de glicose/dl. As taxas de gestação/ciclo foram de 43,75% e 17,14% para D1 e D2 (P<0,05), respectivamente. Além disso, observou-se superioridade do D1 (P<0,05) quanto à taxa de gestação total e eficiência de prenhez. Assim, o diluidor D1 pode ser recomendado para a inseminação de jumentas com sêmen asinino resfriado, com bons resultados de fertilidade. No E3, avaliou-se a fertilidade de éguas inseminadas com sêmen asinino resfriado, diluído em diluidor de leite desnatado ultrapasteurizado - gema de ovo, acrescido de um grama de glicose (D1) ou frutose (D2)/dl de diluidor. As taxas de gestação ao primeiro ciclo (53,06% e 66,67%), as de gestação/ciclo (47,95% e 59,65%), e a taxa de gestação total foram similares para D1 e D2 (P>0,05),respectivamente. Assim, a utilização do leite desnatado UHT, acrescido de baixa concentração de gema de ovo (2,5%) e de glicose (D1), ou a frutose (D2), resultaram em taxas de gestação satisfatórias em éguas inseminadas. Foi observada grande variação individual entre os jumentos, em relação às características físicas do sêmen, principalmente após o resfriamento. No E4, foi proposto um novo diluidor para o congelamento do sêmen de jumentos, sendo o envasen realizado em FlatPacks de 5,0mL. Avaliaram-se as taxas de gestação de éguas inseminadas após a detecção da ovulação. Em virtude das variações observadas após o descongelamento do sêmen, quanto à motilidade observada na fazenda (32,92% - 36,67%) ou na USP (35,83% - 45,56%), utilizou-se concentrações de 329,17 x 106 a 455,00 x 106 espermatozoides móveis/dose inseminante. As características seminais diferiram entre os jumentos, evidenciando a presença de variação individual. A morfologia espermática, avaliada por microscopia de contraste diferencial, e as características de motilidade, avaliadas de forma computadorizada (CASA), também variaram entre jumentos e tratamentos, após o descongelamento. As taxas de gestação obtidas não variaram (p>0,05) entre D1 e D2 (19,04%). As taxas de gestação também foram similares (p>0,05) entre o jumento 1 (16,67%) e o jumento 2 (22,22%). O protocolo de congelamento, utilizando-se o FlatPack como forma de envase do sêmen asinino, parece não ter sido adequado, devido às baixas taxas de gestação obtidas. A administração de 1667 UI de hCG foi eficiente para promover a indução da ovulação em 94,60% até 48 horas de sua indução. No E5, avaliaram-se as características do estro e da indução da ovulação de éguas, jumentas e mini-pôneis de acordo com o mês da estação de monta, categoria reprodutiva e número de aplicações da hCG. De um total de 604 ciclos induzidos com a hCG, observou-se ovulação em 558 ciclos 92,38%). Assim, em 46 ciclos (7,62%) observou-se falha de ovulação. Os folículos anovulatórios apresentaram a seguinte distribuição: 5,92% para éguas, 9,21% para jumentas e 11,34% para mini-pôneis. Foram observadas ovulações simples em 97,9% (327/334) dos ciclos das éguas, 90,58% (125/138) dos ciclos das jumentas e em 100% (86/86) dos ciclos das mini-pôneis. Houve redução progressiva do edema uterino, da indução à ovulação, em éguas,jumentas e mini-pôneis. O edema uterino, no momento da indução e previamente a ovulação,foi menor nos ciclos das jumentas. Nas mini-pôneis observou-se desenvolvimento de apenas um folículo dominante em crescimento, ausência de co-dominância e/ou de duplas ovulações. Além disso, observou-se um folículo dominante de menor diâmetro, em relação ao das demais fêmeas, acompanhado por um ovário contra-lateral extremamente pequeno, em todos os ciclos. Finalmente, pretendeu-se no E6 a) avaliar o desenvolvimento das vesículas embrionárias e dos corpos lúteos primários, de gestações equinas, asininas, muares e de mini-pôneis, de 11 a 40 dias de gestação; b) avaliar o efeito do tipo de sêmen asinino utilizado (fresco, resfriado, congelado) no desenvolvimento de vesículas embrionárias e de corpos lúteos primários de gestações muares; c) utilizar os valores obtidos de altura, largura e diâmetro obtidos, além das modificações no formato das vesículas embrionárias, para caracterizar as causas do atraso no desenvolvimento gestacional inicial. Obteve-se quatro curvas de crescimento, uma para cada tipo de gestação, representadas por quatro equações envolvendo a altura e largura das vesículas. No geral, as vesículas embrionárias equinas e muares foram maiores em diâmetro em relação àquelas de mini-pôneis e às asininas. Quando se comparou apenas as vesículas muares, foi observado menor diâmetro no período de 11-15 dias e de 31-35 dias de gestação, naquelas de éguas previamente inseminadas pós-ovulação com sêmen congelado, em relação àquelas resultantes de inseminações com sêmen fresco ou resfriado. Além disso, outro indício do atraso no desenvolvimento embrionário, quando se utilizou o sêmen congelado nas inseminações, foi a manutenção de 41,3% de formato esférico nessas vesículas, em relação à 26,92% e 11,63% para o sêmen fresco e resfriado (p<0,05) no intervalo de 16 a 20 dias de gestação. Por meio da avaliação do diâmetro e da área do corpo lúteo primário, pôde-se observar a ocorrência de ressurgência dessa estrutura no período de 36-40 dias, nas gestações equinas, asininas, muares e de mini-pôneis

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