Resumo
The therapeutic effects of Argentine propolis ear drop formulation on canine otitis externa were evaluated. Forty-eight dogs with symptoms of otitis externa were randomly assigned to double-blinded, controlled clinical trial to evaluate the efficacy of topical formulation with propolis versus a topical placebo in the treatment of otitis externa. The propolis preparation and placebo were administrated into both external ear canals, twice daily for 14 days. Throughout the study, clinical examination and microbiological analysis of dogs ear exudates were made. The most frequent microorganisms isolated in culture media were: Malassezia pachydermatis (54.2 percent), Staphylococcus aureus (43.8 percent), coagulase-negative Staphylococcus (25.0 percent), Pseudomonas aeruginosa (20.8 percent), Candida albicans (18.8 percent), Proteus mirabilis (16.7 percent), Streptococcus spp. (16.7 percent), Enteroccocus faecalis (12.5 percent), Escherichia coli (12.5 percent), Staphylococcus intermedius (6.3 percent), Klebsiella spp. (4.2 percent), andCandida glabrata (2.1 percent). Whereas the control group did not recover from the infectious ear disease, the propolis preparation exhibited antimicrobial activity against most of the microorganisms isolated from samples of the treated group. In addition, no propolis-adverse effects were observed. This allowed propolis-treated patients to show a significant improvement of the clinical parameters. Thus, this new Argentine propolis ear drop formulation may be used for topical treatment of otitis externa in dogs.(AU)
Os efeitos terapêuticos da formulação em gotas óticas de própolis procedentes da Argentina foram avaliados no tratamento da otite externa canina. Quarenta e oito cães com sintomas de otite externa foram distribuídos aleatoriamente em ensaio clínico duplo-cego controlado para avaliar a eficácia da formulação tópica com a própolis contra um placebo tópico no tratamento da otite externa. A preparação de própolis e placebo foi administrada em ambos os canais da orelha externa, duas vezes por dia, durante 14 dias. Ao longo do estudo, os cães foram submetidos a exame físico e à análise microbiológica de exsudatos auriculares. Os mais frequentes microrganismos isolados em meios de cultura foram: Malassezia pachydermatis (54,2 por cento), Staphylococcus aureus (43,8 por cento), Staphylococcus coagulase-negativo (25,0 por cento), Pseudomonas aeruginosa (20,8 por cento), Candida albicans (18,8 por cento), Proteus mirabilis (16,7 por cento), Streptococcus spp.(16,7 por cento), Enterococcus faecalis (12,5 por cento), Escherichia coli (12,5 por cento), Staphylococcus intermedius (6,3 por cento), Klebsiella spp.(4,2 por cento) e Candida glabrata (2,1 por cento). A preparação de própolis apresentou atividade antimicrobiana contra a maioria dos microrganismos isolados de amostras do grupo de tratamento, sendo que os do grupo-controle não se recuperaram da doença infecciosa auricular, e não foram observados efeitos adversos à própolis. Isso permitiu aos pacientes tratados com própolis melhora significativa dos parâmetros clínicos. Essa nova formulação da própolis argentina para o ouvido apresenta potencial utilidade no tratamento tópico da otite externa em cães.(AU)