Resumo
Background: Cryptococcosis is a serious fungal infection contracted by humans and animals, and the most common systemic mycosis found in cats. This disease is often contracted through inhalation of fungal propagules. The Central Nervous System (CNS) may be infected through local extension (nasal and frontal sinuses) or via hematogenous route. Similarly to CNS bacterial infection, the clinical signs of neurological dysfunction may be attributed to mass effect (gelatinous mass of fungal microorganisms and fungal granuloma formation) or to a more disseminated inflammatory response to invading microorganisms. The objective of this study is to report one case of a patient with cryptococcal granulomas in the central nervous system and one case of a patient with neurological signs associated to a cryptococcosis. Cases: Case 1. A 3-year-old male mixed breed feline was admitted to a veterinary clinic, located in Porto Alegre, RS, Southern Brazil. The patient presented unsourced behavioral changes, vestibular ataxia and dysphagia caused by inability of coordination. The following tests were performed: complete blood count test, biochemical analysis, computed tomography scan (CT scan), fluid analysis, radiography and toxoplasmosis test. The following medicine were administrated for treatment: fluconazole, dexamethasone, mannitol, phenobarbital and levetiracetam. Fluid therapy was also part of the treatment. Immediately after death, the cat was submitted for necropsy, and a fungal granulomatous meningoencephalomyelitis was diagnosed. Cryptococcus sp. was identified as the causal agent through pathological findings, fungal culture and PCR analysis. Case 2. One year later, another feline was admitted to the same clinic (a 2-year-old female mixed breed) presenting hypersalivation, tremors and excessive vocalization. The patient had contact with the deceased feline. The following tests were performed: complete blood count...
Assuntos
Animais , Gatos , Criptococose/terapia , Criptococose/veterinária , Cryptococcus/isolamento & purificação , Sistema Nervoso Central/microbiologia , Glucocorticoides/uso terapêutico , Prednisolona/uso terapêuticoResumo
Background: Cryptococcosis is a serious fungal infection contracted by humans and animals, and the most common systemic mycosis found in cats. This disease is often contracted through inhalation of fungal propagules. The Central Nervous System (CNS) may be infected through local extension (nasal and frontal sinuses) or via hematogenous route. Similarly to CNS bacterial infection, the clinical signs of neurological dysfunction may be attributed to mass effect (gelatinous mass of fungal microorganisms and fungal granuloma formation) or to a more disseminated inflammatory response to invading microorganisms. The objective of this study is to report one case of a patient with cryptococcal granulomas in the central nervous system and one case of a patient with neurological signs associated to a cryptococcosis. Cases: Case 1. A 3-year-old male mixed breed feline was admitted to a veterinary clinic, located in Porto Alegre, RS, Southern Brazil. The patient presented unsourced behavioral changes, vestibular ataxia and dysphagia caused by inability of coordination. The following tests were performed: complete blood count test, biochemical analysis, computed tomography scan (CT scan), fluid analysis, radiography and toxoplasmosis test. The following medicine were administrated for treatment: fluconazole, dexamethasone, mannitol, phenobarbital and levetiracetam. Fluid therapy was also part of the treatment. Immediately after death, the cat was submitted for necropsy, and a fungal granulomatous meningoencephalomyelitis was diagnosed. Cryptococcus sp. was identified as the causal agent through pathological findings, fungal culture and PCR analysis. Case 2. One year later, another feline was admitted to the same clinic (a 2-year-old female mixed breed) presenting hypersalivation, tremors and excessive vocalization. The patient had contact with the deceased feline. The following tests were performed: complete blood count...(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Criptococose/terapia , Criptococose/veterinária , Cryptococcus/isolamento & purificação , Sistema Nervoso Central/microbiologia , Glucocorticoides/uso terapêutico , Prednisolona/uso terapêuticoResumo
Meningoencefalite granulomatosa (MEG) é uma condição inflamatória do sistema nervoso central (SNC) de causa idiopática e ocorrência esporádica. A lesão pode ser disseminada, focal ou ocular e foi descrita primeiramente por Braund, Vandevelde e Walker em 1978. Afeta principalmente cães de raças toy como poodles e terriers, mas, também, pode ser vista em cães maiores. É principalmente uma doença de cães jovens a meia idade (de 1 a 8 anos), mas pode ocorrer em qualquer idade (BRAUND, 1985; ETTINGER et al, 2004; MUÑANA et al, 1998;). Alguns estudos não identificaram tais predileções (THOMAS, 1998). Foi atendido em uma clinica veterinária situada em Santa Maria (RS) um canino, fêmea, cor preta, raça Labrador Retriever, seis anos de idade e pesando 35 kg. O animal chegou à clínica com o relato de que havia convulsionado várias vezes até chegar ao consultório.
Assuntos
Feminino , Animais , Cães , Estado Epiléptico/veterinária , Meningoencefalite/veterinária , Sistema Nervoso Central/fisiopatologiaResumo
Meningoencefalite granulomatosa (MEG) é uma condição inflamatória do sistema nervoso central (SNC) de causa idiopática e ocorrência esporádica. A lesão pode ser disseminada, focal ou ocular e foi descrita primeiramente por Braund, Vandevelde e Walker em 1978. Afeta principalmente cães de raças toy como poodles e terriers, mas, também, pode ser vista em cães maiores. É principalmente uma doença de cães jovens a meia idade (de 1 a 8 anos), mas pode ocorrer em qualquer idade (BRAUND, 1985; ETTINGER et al, 2004; MUÑANA et al, 1998;). Alguns estudos não identificaram tais predileções (THOMAS, 1998). Foi atendido em uma clinica veterinária situada em Santa Maria (RS) um canino, fêmea, cor preta, raça Labrador Retriever, seis anos de idade e pesando 35 kg. O animal chegou à clínica com o relato de que havia convulsionado várias vezes até chegar ao consultório.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Meningoencefalite/veterinária , Estado Epiléptico/veterinária , Sistema Nervoso Central/fisiopatologiaResumo
A meningoencefalomielite granulomatosa (MEG) ocorre em cães de todas as raças, em qualquer idade e já foi descrita em vários países. Sua etiologia não é definida, mas sugere-se que uma reação de hipersensibilidade retardada esteja envolvida. Nas lesões há ocorrência de profuso infiltrado de células B e T, além de macrófagos. No presente estudo verificou-se, com técnicas de imunoistoquímica, a distribuição e a morfologia de astrócitos imunorreativos à proteína glial fibrilar ácida no encéfalo de cães acometidos por MEG e também as proporções de células imumorreativas a IgG, IgMe CD3. Foram utilizados seis cães, três machos e três fêmeas, com idade entre dois e seis anos. Observou-se acentuada astrocitose principalmente ao redor das lesões, com aumento da área do corpo celular e da área nuclear em 302,6(porcento) e 88,9(porcento), respectivamente. Os processos citoplasmáticos dos astrócitos tornaram-se mais evidentes, aparecendo, às vezas, como fragmentos no neurópilo. Do total de células inflamatórias infiltrads, 37,9(porcento) era, IgG positivas, 23,5(porcento) IgM positivas e 12(porcento) CD3 positivas. Conclui-se que na MEG ocorre uma expressiva astrocitose associada com a presença de alta proporção de células imunes (AU)