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1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220606

Resumo

Lesões articulares em suínos são frequentes e geralmente relacionadas a perdas econômicas para produtores e abatedouros. Artrites podem estar associadas a causas infecciosas e não infecciosas. Entre as artrite os agentes infecciosos mais comuns estão Erysipelothrix rhusiopathiae, Streptococcus suis, Glaesserella (Haemophilus) parasuis, Mycoplasma hyorhinis e Mycoplasma hyosynoviae, enquanto a osteocondrose é a causa não infecciosa mais importante em suínos. O objetivo deste estudo foi realizar a caracterização patológica e microbiológica de lesões articulares em suínos. As coletas foram efetuadas em dois frigoríficos no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Um total de 8.808 suínos de 34 lotes foram examinados macroscopicamente durante o período do estudo. Cento e cinco lesões articulares foram coletadas, o que representou 1,19% dos suínos abatidos durante o período. As articulações femorotibiais direita e esquerda somadas foram as mais comumente envolvidas (39,04%), seguidas pelas articulações femorotibial direita (21,90%) e femorotibial esquerda (17,14%). Na microscopia, as lesões foram classificadas morfologicamente em sinovite linfoplasmocitica proliferativa (79,04%), sinovite associada com osteocondrose (12,38%) e sinovite fibrinonecrótica e supurativa (8,57%). Exame bacteriológico aeróbico foi realizado em todas as amostras coletadas. No entanto, o isolamento bacteriano foi raro e apenas 3,80% das amostras apresentaram crescimento com os métodos utilizados. As bactérias identificadas foram Streptococcus suis (1,90%), Streptococcus porcinus (0,95%) e Trueperella pyogenes (0,95%). No restante dos casos (96,19%), nenhum crescimento bacteriano significativo foi detectado. Portanto, o exame dos componentes articulares fornece informações sobre a natureza da lesão, diferenciando processos infecciosos de não-infecciosos. O exame de todas as articulações é importante para o diagnóstico mais preciso, bem como recomendase examinar mais de uma articulação quando a lesão macroscópica for evidenciada. O padrão histológico caracterizado como sinovite proliferativa linfoplasmacítica foi o mais frequentemente observado e análises moleculares são necessárias para definir a etiologia dessa lesão.


Joint injuries in swine are common and frequently related to economic losses for producers and meat industry. Arthritis may derive from infectious and non-infectious process. Among the most common infectious agents are Erysipelothrix rhusiopathiae, Streptococcus suis, Glaesserella parasuis (Haemophilus) parasuis, Mycoplasma hyorhinis, and Mycoplasma hyosynoviae, while osteochondrosis is the non-infectious cause more important to swine. The objective of this study was to perform a pathological and microbiological characterization of articular lesions in swine. Articular lesions were collected in two slaughterhouses in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. A total of 8,808 pigs out of 34 batches were examined during the study period. One hundred five joint injuries were collected, which represented 1.19% of the amount of slaughtered pigs during the study period. The right and left femorotibial joints alongside were the most affected articulations (39.04%), followed by right femorotibial (21.90%), and left femorotibial joint with (17.14%). The lesions observed were classified according to their morphology as lymphoplasmacytic proliferative synovitis (79.04%), synovitis associated with osteochondrosis (12.38%), and fibrinonecrotic and suppurative synovitis (8.57%). Aerobic bacterial culture was performed in all samples collected. However, bacterial isolation was rare and only 3.80% (4/105) samples showed growth with the methods used. The bacteria isolated were Streptococcus suis (1.90%), Streptococcus porcinus (0.95%), and Trueperella pyogenes (0.95%). In the rest of the cases (96.19%), no significant bacterial growth or no bacterial growth was noticed. Therefore, the examination of the articular structures provides insights into the nature of the lesion, differentiating between infectious and non-infectious lesions. Besides, the examination of all joints may be necessary to diagnosis more precisely. It is recommended to evaluate all joints when macroscopic alteration is found noticed in one. The histopathologic pattern of lymphoplasmacytic proliferative synovitis were the most frequently seen and molecular analysis is necessary to define the etiology of this lesion.

2.
Pesqui. vet. bras ; 31(8): 667-671, 2011. graf, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-1260

Resumo

No presente estudo coletaram-se 115 amostras de líquido articular e peri-articular de suínos com suspeita clínica de doença articular oriundos de maternidade (30,43 por cento), creche (44,35 por cento) e crescimento/terminação (25,22 por cento) de Sistemas Intensivos de Produção de Suínos (SIPs) para avaliação microbiológica e molecular. Observaram-se 57 (49,5 por cento) amostras positivas em pelo menos uma das técnicas. No isolamento microbiano, 39,13 por cento das amostras foram positivas, sendo Streptococcus spp. (19,72 por cento), Arcabobacterium pyogenes (18,13 por cento) e Escherichia coli (12,68 por cento) os mais frequentes, havendo também a presença de Candida sp. (2,6 por cento). Na técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), em 20 por cento das amostras foram detectados microrganismos com uma maior ocorrência de Mycoplasma hyosinoviae (34,09 por cento), Erysipelotrix tonsilarum (20,45 por cento) e Haemophilus parasuis (15,90 por cento). Os microrganismos mais frequentemente isolados em animais com artrite, apresentaram distribuição em todas as faixas etárias, entretanto a fase de crescimento/terminação apresentou maior percentual (69 por cento) de amostras positivas. Streptococcus spp. ocorreu em todas as fases sendo o microrganismo mais detectado. M. hyosinoviae foi observado principalmente em animais de creche. Na fase de crescimento/terminação as bactérias predominantes foram A. pyogenes, H. parasuis e E. tonsilarum. Aproximadamente metade dos casos foi negativo o que indica a provável ocorrência de processos degenerativos como a osteocondrose, embora a participação de infecções articulares e peri-articulares possam representar grandes perdas com menor ou maior impacto dependendo da fase de criação. Problemas articulares e/ou peri-articulares de origem infecciosas foram encontrados em todas as propriedades estudadas. O principal agente foi M. hyosynoviae, principalmente na creche, porém não se pode descartar o envolvimento de problemas degenerativos em associação.(AU)


In this study, 115 samples of articular and peri-articular liquid from swine with clinical suspected disease were collected from farrow (30.43 percent), nursery (44.35 percent) and growing-finishing (25.22 percent) phases of Intensive Pig Production Systems (IPPSs) for microbiological and molecular evaluation. A total of 57 (49.5 percent) samples was positive for at least one test. In bacterial isolation, 39.13 percent were positive, with highest frequency of Streptococcus spp. (19.72 percent), Arcanobacterium pyogenes (18.13 percent) and Escherichia coli (12.68 percent), and in some cases the fungus Candida sp. (2.6 percent). In the polymerase chain reaction test, 20 percent of the samples were positive mostly for Mycoplasma hyosinoviae (34.09 percent), Erysipelotrix tonsilarum (20.45 percent) and Haemophilus parasuis (15.90 percent). Almost all microorganisms were distributed over every growth phase, with a higher percentage of cases in the growing-finishing phase (69 percent). Streptococcus spp. were the principal microorganisms detected and were frequent in all phases. M. hyosinoviae was predomiant in the nursery phase. In the growing-finishing phase, A. pyogenes, H. parasuis and E. tonsilarum were predominant. About half of the cases were negative, what probably indicates degenerative processes like osteochondrosis; however articular and peri-articular infections still represent great economic losses with more or less impact depending on the growing phase of the pigs. Articular and peri-articular infectious problems were found in all herds analyzed. M. hyosinoviae mainly in nursery phase, however associated with degenerative processes, could not be excluded.(AU)


Assuntos
Animais , Microbiologia , Suínos , Artrite/veterinária , Líquido Sinovial , Bactérias , Fungos , Reação em Cadeia da Polimerase/veterinária
3.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 32(3): 207-213, 2004.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456364

Resumo

O Mycoplasma hyosynoviae é um dos agentes causadores de artrite em suínos em fase de recria e terminação. Esta infecção provoca atraso no crescimento, gastos com tratamento e condenações de carcaças. O presente trabalho teve como objetivo padronizar a técnica de isolamento e identificação do M. hyosynoviae e investigar a presença deste agente na articulação de suínos artríticos no matadouro. Procedeu-se o exame microbiológico das articulações de 50 carcaças de suínos recentemente abatidos e julgados artríticos pelo Serviço de Inspeção Federal. Utilizaram-se técnicas de isolamento adequadas para o crescimento dos principais agentes artritogênicos dos suínos com especial atenção ao isolamento do M. hyosynoviae. Dos 50, 40 (80%) eram assépticas, de sete (14%) foi isolado o Erysipelothrix rhusiopathiae e de três (6%), o M. hyosynoviae, sendo este último isolado pela primeira vez no Brasil. O M. hyosynoviae apresentou crescimento rápido nos meios de cultivos líquidos e sólidos. O crescimento deste agente foi evidenciado pela alcalinização do meio, com conseqüente alteração da cor original salmão para cor vinho. Dos três isolamentos de campo, em dois foi observado o crescimento nos tubos 24 horas após e em um, cinco dias após a semeadura. Conclui-se que o M. hyosynoviae cresce abundantemente e com rapidez nos meios líquidos e sólidos enriquecidos com arginina e mucina.

4.
Acta sci. vet. (Online) ; 32(3): 207-213, 2004.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-733169

Resumo

O Mycoplasma hyosynoviae é um dos agentes causadores de artrite em suínos em fase de recria e terminação. Esta infecção provoca atraso no crescimento, gastos com tratamento e condenações de carcaças. O presente trabalho teve como objetivo padronizar a técnica de isolamento e identificação do M. hyosynoviae e investigar a presença deste agente na articulação de suínos artríticos no matadouro. Procedeu-se o exame microbiológico das articulações de 50 carcaças de suínos recentemente abatidos e julgados artríticos pelo Serviço de Inspeção Federal. Utilizaram-se técnicas de isolamento adequadas para o crescimento dos principais agentes artritogênicos dos suínos com especial atenção ao isolamento do M. hyosynoviae. Dos 50, 40 (80%) eram assépticas, de sete (14%) foi isolado o Erysipelothrix rhusiopathiae e de três (6%), o M. hyosynoviae, sendo este último isolado pela primeira vez no Brasil. O M. hyosynoviae apresentou crescimento rápido nos meios de cultivos líquidos e sólidos. O crescimento deste agente foi evidenciado pela alcalinização do meio, com conseqüente alteração da cor original salmão para cor vinho. Dos três isolamentos de campo, em dois foi observado o crescimento nos tubos 24 horas após e em um, cinco dias após a semeadura. Conclui-se que o M. hyosynoviae cresce abundantemente e com rapidez nos meios líquidos e sólidos enriquecidos com arginina e mucina.

5.
Acta sci. vet. (Online) ; 32(3): 207-213, 2004.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-731856

Resumo

O Mycoplasma hyosynoviae é um dos agentes causadores de artrite em suínos em fase de recria e terminação. Esta infecção provoca atraso no crescimento, gastos com tratamento e condenações de carcaças. O presente trabalho teve como objetivo padronizar a técnica de isolamento e identificação do M. hyosynoviae e investigar a presença deste agente na articulação de suínos artríticos no matadouro. Procedeu-se o exame microbiológico das articulações de 50 carcaças de suínos recentemente abatidos e julgados artríticos pelo Serviço de Inspeção Federal. Utilizaram-se técnicas de isolamento adequadas para o crescimento dos principais agentes artritogênicos dos suínos com especial atenção ao isolamento do M. hyosynoviae. Dos 50, 40 (80%) eram assépticas, de sete (14%) foi isolado o Erysipelothrix rhusiopathiae e de três (6%), o M. hyosynoviae, sendo este último isolado pela primeira vez no Brasil. O M. hyosynoviae apresentou crescimento rápido nos meios de cultivos líquidos e sólidos. O crescimento deste agente foi evidenciado pela alcalinização do meio, com conseqüente alteração da cor original salmão para cor vinho. Dos três isolamentos de campo, em dois foi observado o crescimento nos tubos 24 horas após e em um, cinco dias após a semeadura. Conclui-se que o M. hyosynoviae cresce abundantemente e com rapidez nos meios líquidos e sólidos enriquecidos com arginina e mucina.

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