Resumo
Due to the complex nature of pain and the participation of physical, cognitive, psychological and behavioral aspects, pain management has several approaches. The use of medicinal plants in developing countries is quite expressive. Seeking new options for the treatment of emerging or debilitating diseases. Therefore, the present study seeks to elucidate the effects of the monoterpene, citronellal, differentiating its activity by isomers (R)-(+) and (S)-(-) citronellal. The study used several methods to evaluate the effects of citronellal isomers on motor coordination, nociceptive response, and the involvement of opioid, glutamatergic, and transient receptor pathways. The methods included rota-rod, hot-plate, and formalin tests, as well as the use of specific inhibitors and agonists. Data were analyzed using inferential statistics with a 95% confidence level. Both isomers did not significantly affect the motor coordination of the studied animals. The isomer (S)-(-) citronellal showed better results in relation to its structural counterpart, managing to have an antinociceptive effect in the formalin and hot plate tests with a lower concentration (100 mg/kg) and presenting fewer side effects, however, the this study was not able to elucidate the mechanism of action of this isomer despite having activity in studies with substances that act on specific targets such as glutamate and capsaicin, its activity was not reversed with the use of antagonists for pathways related to nociception. While the (R)-(+) citronellal isomer, despite showing total activity only at a concentration of 150 mg/kg, was able to determine its mechanism of action related to the opioid pathway by reversing its activity by the antagonist naloxone, being this is a pathway already correlated with nociception control treatments, however, it is also related to some unwanted side effects. In this way, new studies are sought to elucidate the mechanism related to the isomer (S)-(-) citronellal and a possibility of use in other areas related to the treatment of pain or inflammation.
Devido à natureza complexa da dor e a sua participação de aspectos físicos, cognitivos, psicológicos e comportamentais, o manejo da dor possui diversas abordagens. O uso de plantas medicinais em países em desenvolvimento é bastante expressivo. Buscando novas opções para o tratamento de denças emergentes ou debilitantes. Portanto, o presente estudo busca elucidar os efeitos do monoterpeno, citronelal, diferenciando sua atividade pelos isômeros (R)-(+) e (S)-(-) citronelal. O estudo utilizou diversos métodos para avaliar os efeitos dos isômeros de citronelal na coordenação motora, resposta nociceptiva e o envolvimento de vias opioides, glutamatérgicas e de receptores transitórios. Os métodos incluíram testes de rota-rod, placa quente e formalina, além do uso de inibidores e agonistas específicos. Os dados foram analisados estatisticamente com um intervalo de confiança de 95%. Ambos os isomeros não afetaram significativamente a coordenação motora dos animais em estudo. O isômero (S)-(-) citronelal apresentou melhores resultados em relação ao seu homólogo estrutural, conseguindo ter um efeito antinociceptivo nos testes de formalina e placa quente com menor concentração (100 mg/kg) e apresentando menos efeitos colaterais, entretanto, o presente estudo não foi capaz de elucidar o mecanismo de ação deste isomero apesar de ter atividadade em estudos com substancias que agem em alvos específicos como glutamato e capsaicina, sua atividade não foi revertida com a utilização de antagonistas para as vias relacionadas à nocicepção. Enquanto o isômero (R)-(+) citronelal, apesar de apresentar de apresentar total atividade somente na concentração de 150 mg/kg, foi capaz de determinar seu mecanismo de ação relacionado à via opióide pela reversão da sua atividade pelo antagonista naloxona, sendo esta uma via já correlacionada com os tratamentos de controle da a nocicepção, no entanto, também está relacionada a alguns efeitos colaterais indesejados. Desta forma busca-se novos estudos para elucidação do mecanismo relacionados ao isomero (S)-(-) citronellal e uma possibilidade de utilização em outras areas relacionadas ao tratamento da dor ou inflamação.
Assuntos
Dor , Plantas Medicinais , Monoterpenos , Inflamação/terapiaResumo
Regarding the proven anticonvulsant effect of Zhumeria majdae essential oil (ZMEO) in previous studies we were prompted to investigate the ZMEO effects on the tolerance to the anticonvulsant effects of morphine and the morphine withdrawal syndrome. Tolerance to the morphine anticonvulsant effect was induced in mice by subcutaneous injection of 2.5 mg/kg of morphine for 4 days. Subsequent doses of ZMEO (20 mg/kg) were used to study the expression and development of morphine tolerance. Clonidine was used as the standard drug to inhibit the morphine withdrawal syndrome symptoms. To study the ZMEO effect on withdrawal syndrome, mice received appropriate morphine values for 4 days and on the fifth day, 60 min before administration of naloxone. The effective dose of ZMEO was determined and the number of jumps, stands and changes in the dry stool weight, as symptoms of withdrawal syndrome were evaluated. The dose of 20 mg/kg of ZMEO decreased the tolerance in development and expression groups significantly. Counting the number of jumping, standing and defecation were assessed 30 min after morphine and 1 h after the vehicle and clonidine. The dose of 40 mg/kg ZMEO decreased all the signs of withdrawal syndrome significantly. ZMEO was analyzed by GC/MS and linalool (53.1%) and camphor (23.8%) were characterized as the main components. The results suggest that ZMEO possesses constituent(s) that have activity against tolerance to the anticonvulsant effects of morphine and the morphine withdrawal symptoms.(AU)
Em relação ao efeito anticonvulsivante comprovado do óleo essencial de Zhumeria majdae (ZMEO) em estudos anteriores, fomos instigados a investigar os efeitos do ZMEO em relação à tolerância aos efeitos anticonvulsivantes da morfina e da síndrome de abstinência de morfina. A tolerância ao efeito anticonvulsivante da morfina foi induzida em camundongos por injeção subcutânea de 2,5 mg/kg de morfina por 4 dias. Doses subsequentes de ZMEO (20 mg/kg) foram utilizadas para estudar a expressão e o desenvolvimento da tolerância à morfina. A clonidina foi usada como droga padrão para inibir os sintomas da síndrome de abstinência da morfina. Para estudar o efeito do ZMEO na síndrome de abstinência, os camundongos receberam valores apropriados de morfina por 4 dias e, no 5º dia, 60 minutos antes da administração de naloxona. A dose efetiva de ZMEO foi determinada, e o número de saltos e de permanência e as alterações no peso das fezes secas, conforme os sintomas da síndrome de abstinência, foram avaliados. A dose de 20 mg/kg de ZMEO diminuiu significativamente a tolerância nos grupos de desenvolvimento e expressão. A contagem do número de saltos, permanência e defecação foi avaliada 30 minutos após a morfina e 60 minutos após o veículo e a clonidina. A dose de 40 mg/kg de ZMEO diminuiu significativamente todos os sinais da síndrome de abstinência. O ZMEO foi analisado por GC/MS, e linalol (53,1%) e cânfora (23,8%) foram caracterizados como os principais componentes. Os resultados sugerem que o ZMEO apresenta constituintes que possuem atividade contra a tolerância aos efeitos anticonvulsivantes da morfina e aos sintomas de abstinência da morfina.(AU)
Assuntos
Animais , Camundongos , Óleos Voláteis/administração & dosagem , Morfina , Anticonvulsivantes , Pentilenotetrazol , Síndrome de Abstinência a SubstânciasResumo
Abstract Regarding the proven anticonvulsant effect of Zhumeria majdae essential oil (ZMEO) in previous studies we were prompted to investigate the ZMEO effects on the tolerance to the anticonvulsant effects of morphine and the morphine withdrawal syndrome. Tolerance to the morphine anticonvulsant effect was induced in mice by subcutaneous injection of 2.5 mg/kg of morphine for 4 days. Subsequent doses of ZMEO (20 mg/kg) were used to study the expression and development of morphine tolerance. Clonidine was used as the standard drug to inhibit the morphine withdrawal syndrome symptoms. To study the ZMEO effect on withdrawal syndrome, mice received appropriate morphine values for 4 days and on the fifth day, 60 min before administration of naloxone. The effective dose of ZMEO was determined and the number of jumps, stands and changes in the dry stool weight, as symptoms of withdrawal syndrome were evaluated. The dose of 20 mg/kg of ZMEO decreased the tolerance in development and expression groups significantly. Counting the number of jumping, standing and defecation were assessed 30 min after morphine and 1 h after the vehicle and clonidine. The dose of 40 mg/kg ZMEO decreased all the signs of withdrawal syndrome significantly. ZMEO was analyzed by GC/MS and linalool (53.1%) and camphor (23.8%) were characterized as the main components. The results suggest that ZMEO possesses constituent(s) that have activity against tolerance to the anticonvulsant effects of morphine and the morphine withdrawal symptoms.
Resumo Em relação ao efeito anticonvulsivante comprovado do óleo essencial de Zhumeria majdae (ZMEO) em estudos anteriores, fomos instigados a investigar os efeitos do ZMEO em relação à tolerância aos efeitos anticonvulsivantes da morfina e da síndrome de abstinência de morfina. A tolerância ao efeito anticonvulsivante da morfina foi induzida em camundongos por injeção subcutânea de 2,5 mg/kg de morfina por 4 dias. Doses subsequentes de ZMEO (20 mg/kg) foram utilizadas para estudar a expressão e o desenvolvimento da tolerância à morfina. A clonidina foi usada como droga padrão para inibir os sintomas da síndrome de abstinência da morfina. Para estudar o efeito do ZMEO na síndrome de abstinência, os camundongos receberam valores apropriados de morfina por 4 dias e, no 5º dia, 60 minutos antes da administração de naloxona. A dose efetiva de ZMEO foi determinada, e o número de saltos e de permanência e as alterações no peso das fezes secas, conforme os sintomas da síndrome de abstinência, foram avaliados. A dose de 20 mg/kg de ZMEO diminuiu significativamente a tolerância nos grupos de desenvolvimento e expressão. A contagem do número de saltos, permanência e defecação foi avaliada 30 minutos após a morfina e 60 minutos após o veículo e a clonidina. A dose de 40 mg/kg de ZMEO diminuiu significativamente todos os sinais da síndrome de abstinência. O ZMEO foi analisado por GC/MS, e linalol (53,1%) e cânfora (23,8%) foram caracterizados como os principais componentes. Os resultados sugerem que o ZMEO apresenta constituintes que possuem atividade contra a tolerância aos efeitos anticonvulsivantes da morfina e aos sintomas de abstinência da morfina.
Resumo
Pain is a normal protective response to tissue injury caused by physical trauma, noxious chemicals and microbiological agents. Use of chemical drugs and medicinal plants is a conventional method to manage pain; however, their side effects have caused increased tendency to the use of herbal medicines among patients. This study was conducted to investigate antinociceptive action of Ricinus communis seeds extract (RCE) in male Balb/C mice. In this experimental study, 72 male mice weighing 25-35gr were used. Animals were randomly divided into six groups of 12 mice each, including: Control group, three groups separately treated respectively with 100, 200, and 400mg/kg hydroethanolic R. communis seed extract, morphine (1mg/kg)-treated group, and naloxone (0.1mg/kg) + R. communis seed extract (200mg/kg)-treated group. All animals received extract and drugs intraperitoneally. To evaluate the analgesic effect of the extract, writhing and tail flick tests were used. The 200 and 400mg/kg of the extract significantly increased pain threshold compared to the control group in writhing and tail flick tests (P<0.01). Moreover, 400mg/kg of the extract showed a stronger antinociceptive effect especially in writhing test compared to the control and other treated groups (P<0.001). Analgesic effects of hydroethanolic R. communis seed extract observed in the tail flick and writhing tests are probably related to activation of opioid system. Results may suggest that this plant extract might be beneficial in relieving human pain.(AU)
A dor é um sentido com efeitos essencialmente protetores. Ouso de drogas químicas e plantas medicinais é um método convencional para gerenciar a dor, no entanto, seus efeitos colaterais têm causado uma maior tendência para o uso de ervas medicamentosas entre os pacientes. Este estudo nos levou a investigar as ações antinociceptivas do extrato de sementes de Ricinus communis (RCE) em camundongos machos. Neste estudo experimental, foram utilizados 72 camundongos machos com peso de 25±30gr. Os animais foram divididos aleatoriamente em seis grupos de 12 cada: grupo controle, três grupos tratados separadamente com 100, 200 e 400mg/kg de extrato de sementes de R. communis hidroetanolico, grupo tratado com morfina (1mg/kg) e naloxona (0,1mg/kg) + R. Grupo tratado com extrato de semente de communis (200mg/kg). Para avaliar o efeito analgésico do extrato, utilizaram-se testes de contorção e cauda. Os dados foram analisados pela ANOVA e pelo teste de Tukey. P<0,05 foi considerado estatisticamente significante. Dose de 200 e 400mg/kg de extrato aumentou significativamente o limite de dor em comparação com o grupo controle em testes de retorção e cauda (P<0,01). Além disso, 400mg/kg de extracto apresentaram efeito antinoceptivo mais forte especialmente no teste de contorção em comparação com o controle e outros grupos tratados (P <0,001). Os efeitos analgésicos do extrato de semente de R. communanolanol foram observados no teste da cauda e nos testes de contorção. Este efeito provavelmente está relacionado à ativação do sistema opioide.(AU)
Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Dor Nociceptiva/terapia , Dor Nociceptiva/veterinária , Analgésicos/análise , Ricinus/química , Extratos Vegetais/uso terapêutico , SementesResumo
Abstract Regarding the proven anticonvulsant effect of Zhumeria majdae essential oil (ZMEO) in previous studies we were prompted to investigate the ZMEO effects on the tolerance to the anticonvulsant effects of morphine and the morphine withdrawal syndrome. Tolerance to the morphine anticonvulsant effect was induced in mice by subcutaneous injection of 2.5 mg/kg of morphine for 4 days. Subsequent doses of ZMEO (20 mg/kg) were used to study the expression and development of morphine tolerance. Clonidine was used as the standard drug to inhibit the morphine withdrawal syndrome symptoms. To study the ZMEO effect on withdrawal syndrome, mice received appropriate morphine values for 4 days and on the fifth day, 60 min before administration of naloxone. The effective dose of ZMEO was determined and the number of jumps, stands and changes in the dry stool weight, as symptoms of withdrawal syndrome were evaluated. The dose of 20 mg/kg of ZMEO decreased the tolerance in development and expression groups significantly. Counting the number of jumping, standing and defecation were assessed 30 min after morphine and 1 h after the vehicle and clonidine. The dose of 40 mg/kg ZMEO decreased all the signs of withdrawal syndrome significantly. ZMEO was analyzed by GC/MS and linalool (53.1%) and camphor (23.8%) were characterized as the main components. The results suggest that ZMEO possesses constituent(s) that have activity against tolerance to the anticonvulsant effects of morphine and the morphine withdrawal symptoms.
Resumo Em relação ao efeito anticonvulsivante comprovado do óleo essencial de Zhumeria majdae (ZMEO) em estudos anteriores, fomos instigados a investigar os efeitos do ZMEO em relação à tolerância aos efeitos anticonvulsivantes da morfina e da síndrome de abstinência de morfina. A tolerância ao efeito anticonvulsivante da morfina foi induzida em camundongos por injeção subcutânea de 2,5 mg/kg de morfina por 4 dias. Doses subsequentes de ZMEO (20 mg/kg) foram utilizadas para estudar a expressão e o desenvolvimento da tolerância à morfina. A clonidina foi usada como droga padrão para inibir os sintomas da síndrome de abstinência da morfina. Para estudar o efeito do ZMEO na síndrome de abstinência, os camundongos receberam valores apropriados de morfina por 4 dias e, no 5º dia, 60 minutos antes da administração de naloxona. A dose efetiva de ZMEO foi determinada, e o número de saltos e de permanência e as alterações no peso das fezes secas, conforme os sintomas da síndrome de abstinência, foram avaliados. A dose de 20 mg/kg de ZMEO diminuiu significativamente a tolerância nos grupos de desenvolvimento e expressão. A contagem do número de saltos, permanência e defecação foi avaliada 30 minutos após a morfina e 60 minutos após o veículo e a clonidina. A dose de 40 mg/kg de ZMEO diminuiu significativamente todos os sinais da síndrome de abstinência. O ZMEO foi analisado por GC/MS, e linalol (53,1%) e cânfora (23,8%) foram caracterizados como os principais componentes. Os resultados sugerem que o ZMEO apresenta constituintes que possuem atividade contra a tolerância aos efeitos anticonvulsivantes da morfina e aos sintomas de abstinência da morfina.
Resumo
Background: Some peptides purified from the venom of the spider Phoneutria nigriventer have been identified as potential sources of drugs for pain treatment. In this study, we characterized the antinociceptive effect of the peptide PnPP-19 on the central nervous system and investigated the possible involvement of opioid and cannabinoid systems in its action mechanism. Methods: Nociceptive threshold to thermal stimulation was measured according to the tail-flick test in Swiss mice. All drugs were administered by the intracerebroventricular route.Results: PnPP-19 induced central antinociception in mice in the doses of 0.5 and 1 µg. The non-selective opioid receptor antagonist naloxone (2.5 and 5 µg), µ-opioid receptor antagonist clocinnamox (2 and 4 µg), δ-opioid receptor antagonist naltrindole (6 and 12 µg) and CB1 receptor antagonist AM251 (2 and 4 µg) partially inhibited the antinociceptive effect of PnPP-19 (1 µg). Additionally, the anandamide amidase inhibitor MAFP (0.2 µg), the anandamide uptake inhibitor VDM11 (4 µg) and the aminopeptidase inhibitor bestatin (20 µg) significantly enhanced the antinociception induced by a low dose of PnPP-19 (0.5 µg). In contrast, the κ-opioid receptor antagonist nor-binaltorphimine (10 µg and 20 µg) and the CB2 receptor antagonist AM630 (2 and 4 µg) do not appear to be involved in this effect. Conclusions: PnPP-19-induced central antinociception involves the activation of CB1 cannabinoid, µ- and δ-opioid receptors. Mobilization of endogenous opioids and cannabinoids might be required for the activation of those receptors, since inhibitors of endogenous substances potentiate the effect of PnPP-19. Our results contribute to elucidating the action of the peptide PnPP-19 in the antinociceptive pathway.(AU)
Assuntos
Animais , Peptídeos , Aranhas , Canabinoides , Sistema Nervoso Central , Analgésicos Opioides , Receptor CB1 de Canabinoide , Receptor CB2 de CanabinoideResumo
Some peptides purified from the venom of the spider Phoneutria nigriventer have been identified as potential sources of drugs for pain treatment. In this study, we characterized the antinociceptive effect of the peptide PnPP-19 on the central nervous system and investigated the possible involvement of opioid and cannabinoid systems in its action mechanism. Methods Nociceptive threshold to thermal stimulation was measured according to the tail-flick test in Swiss mice. All drugs were administered by the intracerebroventricular route. Results PnPP-19 induced central antinociception in mice in the doses of 0.5 and 1 g. The non-selective opioid receptor antagonist naloxone (2.5 and 5 g), -opioid receptor antagonist clocinnamox (2 and 4 g), -opioid receptor antagonist naltrindole (6 and 12 g) and CB1 receptor antagonist AM251 (2 and 4 g) partially inhibited the antinociceptive effect of PnPP-19 (1 g). Additionally, the anandamide amidase inhibitor MAFP (0.2 g), the anandamide uptake inhibitor VDM11 (4 g) and the aminopeptidase inhibitor bestatin (20 g) significantly enhanced the antinociception induced by a low dose of PnPP-19 (0.5 g). In contrast, the -opioid receptor antagonist nor-binaltorphimine (10 g and 20 g) and the CB2 receptor antagonist AM630 (2 and 4 g) do not appear to be involved in this effect. Conclusions PnPP-19-induced central antinociception involves the activation of CB1 cannabinoid, - and -opioid receptors. Mobilization of endogenous opioids and cannabinoids might be required for the activation of those receptors, since inhibitors of endogenous substances potentiate the effect of PnPP-19. Our results contribute to elucidating the action of the peptide PnPP-19 in the antinociceptive pathway.(AU)
Assuntos
Animais , Aranhas/química , Analgésicos/administração & dosagem , Analgésicos/química , Analgésicos/síntese química , Peptídeos/síntese químicaResumo
Some peptides purified from the venom of the spider Phoneutria nigriventer have been identified as potential sources of drugs for pain treatment. In this study, we characterized the antinociceptive effect of the peptide PnPP-19 on the central nervous system and investigated the possible involvement of opioid and cannabinoid systems in its action mechanism. Methods Nociceptive threshold to thermal stimulation was measured according to the tail-flick test in Swiss mice. All drugs were administered by the intracerebroventricular route. Results PnPP-19 induced central antinociception in mice in the doses of 0.5 and 1 g. The non-selective opioid receptor antagonist naloxone (2.5 and 5 g), -opioid receptor antagonist clocinnamox (2 and 4 g), -opioid receptor antagonist naltrindole (6 and 12 g) and CB1 receptor antagonist AM251 (2 and 4 g) partially inhibited the antinociceptive effect of PnPP-19 (1 g). Additionally, the anandamide amidase inhibitor MAFP (0.2 g), the anandamide uptake inhibitor VDM11 (4 g) and the aminopeptidase inhibitor bestatin (20 g) significantly enhanced the antinociception induced by a low dose of PnPP-19 (0.5 g). In contrast, the -opioid receptor antagonist nor-binaltorphimine (10 g and 20 g) and the CB2 receptor antagonist AM630 (2 and 4 g) do not appear to be involved in this effect. Conclusions PnPP-19-induced central antinociception involves the activation of CB1 cannabinoid, - and -opioid receptors. Mobilization of endogenous opioids and cannabinoids might be required for the activation of those receptors, since inhibitors of endogenous substances potentiate the effect of PnPP-19. Our results contribute to elucidating the action of the peptide PnPP-19 in the antinociceptive pathway.
Assuntos
Animais , Analgésicos/administração & dosagem , Analgésicos/química , Analgésicos/síntese química , Aranhas/química , Peptídeos/síntese químicaResumo
CORDEIRO, J. F. Protocolos reversíveis de contenção química e impacto da suplementação de oxigênio em capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) de vida livre. 2020, 101p. Tese (doutorado) Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2020. A capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é considerada uma importante amplificadora da febre maculosa na natureza, o que torna necessário seu controle populacional. Para tanto, eventualmente devem ser contidas quimicamente. O presente estudo visou comparar diferentes protocolos de contenção química, o efeito de diferentes fluxos de suplementação de oxigênio e a sua reversão total ou parcial em capivaras de vida livre. Foram utilizados 36 animais, contidos quimicamente com 5 g/kg de dexmedetomidina, 0,1 mg/kg de midazolam e 0,2 mg/kg de butorfanol (DMB) ou 0,1 mg/kg de metadona (DMM), via IM. Após 30 minutos, 1/3 dos animais permaneceu respirando ar ambiente (DMB-Ar e DMM-Ar), 1/3 foi suplementado com fluxo de 2L/min de O2 100% com uma sonda intrasal (DMB-2L e DMM-2L) e 1/3 com fluxo de 5L/min (DMB-5L e DMM-5L). Após 60 minutos da aplicação, 1/2 dos animais receberam 2 g/kg de flumazenil 5 g/kg de atipamezole e a outra 1/2 o mesmo protocolo associado a 4 g/kg de naloxona. Assim, obteve-se 12 grupos (n=3). A latência e a recuperação foram avaliadas através de uma escala comportamental. Durante a contenção, os parâmetros clínicos e os reflexos foram monitorados a cada 10 minutos após aplicação inicial e os gases, íons, glicose e lactato arterial analisados aos 30 e 60 minutos após aplicação inicial. Os protocolos promoveram uma contenção excelente, sem quedas ou excitação. Os animais permitiram a manipulação após 9,3 ± 3 minutos, sem diferença na duração e qualidade da latência entre DMB e DMM. Uma vez contidos, todos apresentaram excelente relaxamento muscular e permitiram o manuseio e coleta de sangue. Apesar do DMM apresentar valores maiores do que o DMB em FC (80 [66; 104] e 75 [54; 92] bpm, respectivamente) e f (36 [18;56] e 28 [15; 53] mpm), não foram observadas grandes diferenças entre os opioides durante a contenção. Aos 30 minutos, todos os animais apresentaram hipoxemia considerável (PaO2 = 44 [30; 73] mmHg, SaO2 = 81 [62; 93] %), revertida apenas no grupo 5L (PaO2 = 188 [146; 414] mmHg, SaO2 = 100 [99; 100] %). O tempo de duração da recuperação (8,3 [3,5; 21,2] minutos) não diferiu entre os grupos e, apesar dos animais que receberam metadona apresentarem pontuação um melhor do que os que receberam butorfanol, não foi observada diferença clínica. Não houve diferença na recuperação dos grupos com suplementação ou não de O2, bem como entre os grupos de reversão total ou parcial. Conclui-se que os protocolos proporcionaram uma excelente contenção química e tranquila recuperação das capivaras, mas por promoverem hipoxemia, devem ser suplementadas com 5L/min de O2 100%.
CORDEIRO, J. F. Reversible protocols of chemical containment and impact of oxygen supplementation on free-living capybaras (Hydrochoerus hydrochaeris). 2020, 101p. Thesis (Doctorate) Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2020. Capybara (Hydrochoerus hydrochaeris) is considered an important amplifier of spotted fever in the wild, making its population control necessary. Therefore, they should generally be chemically contained. The present study aimed to compare different chemical containment protocols, the impact on lung capacity and other arterial parameters, the effect of different oxygen supplementation flows and the total or partial reversal of the protocols on free-living capybaras. Thirty-six animals were chemically contained with 5 g/kg dexmedetomidine, 0.1 mg/kg midazolam and 0.2 mg/kg butorphanol (DMB) or 0.1 mg/kg methadone (DMM), IM. After 30 minutes, 1/3 of the animals remained breathing ambient air (DMB-Air and DMM-Air), 1/3 was supplemented with 2L / min flow of 100% O2 with an intrasal probe (DMB-2L and DMM-2L) and 1/3 with 5L/min flow (DMB-5L and DMM-5L After 60 minutes of application, 1/2 of the animals received 2 g / kg of flumazenil 5 g / kg of atipamezole and the other 1/2 the same protocol associated with 4 g / kg of naloxone. Thus, 12 groups were obtained (n = 3). Latency and recovery were assessed using a behavioral scale. During containment, clinical parameters and reflexes were monitored every 10 minutes after initial application and the gases, ions, glucose and arterial lactate were analyzed at 30 and 60 minutes after initial application. The protocols promoted excellent restraint, without falls or excitement. The animals allowed manipulation after 9.3 ± 3 minutes, with no difference in duration and quality of latency between DMB and DMM. Once contained, all showed excellent muscle relaxation and allowed the handling and collection of blood. Although DMM has higher values than DMB in FC (80 [66; 104] and 75 [54; 92] hr, respectively) and f (36 [18; 56] and 28 [15; 53] rr), they were not great differences were observed between opioids during containment. At 30 minutes, all animals showed considerable hypoxemia (PaO2 = 44 [30; 73] mmHg, SaO2 = 81 [62; 93]%), reversed only in the 5L group (PaO2 = 188 [146; 414] mmHg, SaO2 = 100 [99; 100]%). The recovery time (8.3 [3.5; 21.2] minutes) did not differ between groups and, despite the animals that received methadone score better than those that received butorphanol, no clinical difference was observed. There was no difference in the recovery of the groups with or without O2 supplementation, as well as between the groups of total or partial reversion. It is concluded that the protocols provided excellent chemical containment and smooth recovery of capybaras, but because they promote hypoxemia, they should be supplemented with 5L / min of 100% O2.
Resumo
O presente estudo aborda os efeitos causados pela contenção química com metadona (0,1mg/kg), dexmedetomidina (5µg/kg) e cetamina S(+) (8mg/kg) em macacos bugios (Alouatta guariba clamitans), bem como compara a qualidade e o tempo na reversão anestésica com antagonistas ¿2-adrenérgicos isolados ou associados a antagonistas narcóticos em macacos do novo mundo. Foram utilizados cinco macacos bugios, adultos e hígidos. O protocolo anestésico foi aplicado, por via intramuscular. Cinco minutos após a sedação do animal, o mesmo foi colocado em mesa com colchão térmico, onde foram aferidos os seguintes parâmetros: frequência cardíaca, respiratória, temperatura retal, pressão arterial sistólica e reflexos palpebrais. Estes parâmetros foram aferidos em intervalos de 10 minutos. Após 45 minutos da anestesia, foi aplicado a solução NaCl 0,9% para o tratamento controle, 25µg/kg de atipamezol para o tratamento ATI, 0,5 mg/kg de ioimbina para o tratamento IOI, atipamezol (25µg/kg) com naloxona (0,2 mg/kg) para o tratamento ATINALOX e o tratamento IOINALOX composto de ioimbina (0,5 mg/kg) associado à naloxona (0,2 mg/kg), administrados, por via IV, na veia ulnar dos primatas. Após a aplicação do reversor, o animal foi colocado em uma gaiola para avaliação da recuperação feita por 3 pesquisadores. O período de recuperação total foi compreendido desde a aplicação do antagonista até a total recuperação do paciente. A recuperação foi avaliada utilizando-se escores variavam de zero (0) a três (3), de acordo com Galante (2013). Alguns animais apresentaram sialorréia após a aplicação IV de atipamezol e ioimbina. Concluiu-se que a associação de metadona, dexmedetomidina e cetamina foi eficaz para contenção química desses animais, permitindo a realização de procedimentos clínicos com duração de até 45 minutos. O tratamento IOINALOX foi mais eficaz no quesito tempo, porém o tratamento ATINALOX obteve a melhor recuperação.
The present study addressed the effects caused by chemical restraint with methadone (0.1mg/kg), dexmedetomidine (5µg/kg) and ketamine S(+) (8 mg/kg) in Howley monkeys (Alouatta guariba clamitans) as well as the comparison of the quality and the time of the anesthetic reversal with isolated or associated narcotic ¿2 -adrenergic antagonists in New world monkeys. Five adult and healthy Howley monkeys were used. The anesthetic protocol was administered via intramuscular. Five minutes after sedation, the animal was put on a table with thermal mattress where the following parameters were measured: cardiac and respiratory frequencies, rectal temperature, systolic arterial pressure and palpebral reflexes. These parameters were measured every 10 minutes. After 45 minutes of anesthesia a solution of NaCl 0.9% was administered to the control treatment, 25µg/kg of atipamezole for the ATI treatment, 0.5 mg/kg of yohimbine to the IOI treatment, atipamezole (25µg/kg) associated with naloxone (0.2 mg/kg) to the ATINALOX treatment and the IOI NALOX treatment was composed of yohimbine (0.5 mg/kg) associated with naloxone (0.2 mg/kg), administered via intravenous in the primates¿ ulnar vein. After the reverser administration the animal was placed on a cage and the period of full recovery was evaluated by three researchers. The period of full recovery was determined from the antagonist administration until the patient¿s full recovery. The recovery was evaluated using scores that varied from zero (0) to three (3), accordingly to Galante, 2013. Some animals showed drooling after the intravenous administration of atipamezole and yohimbine. The association of methadone, dexmedetomidine and ketamine was effective to the chemical restraint of these animals allowing the performance of clinical procedures by up to 45 minutes. The IOINALOX treatment was the most effective regarding to time but the ATINALOX treatment gained the best recovery.
Resumo
The stimulatory effect of the spiperone and naloxone on the ovarian growth was evaluated in females of Aegla uruguayana Schmitt, 1942, being that these neuroregulators were incorporated to food and administrated at a dose of 10-8 mol/animal to each session food. Adult females were sampled with nets in a stream near the municipality of Salto, Province of Buenos Aires, Argentina. At the beginning of the experiment, 10 females were randomly selected, sacrificed, weighed and their ovaries were quickly dissected and weighed to serve as the initial control for evaluating the degree of ovarian growth (gonadosomatic index -GI). Others females (30) were divided in three experimental groups - (a) control: females fed on control pellets composed by fish food - 34% protein and 43% protein; (b) spiperone: females fed on pellets enriched with the dopaminegic antagonist spiperone; (c) naloxone: females fed on pellets enriched with the enkephalinergic antagonist naloxone. After seven week of experiment the females were sacrificed and evaluated the GI. The lipids and cholesterol levels of ovaries and hepatopancreas were quantified. Naloxone produced a significant increase of lipids levels in both ovaries and hepatopancreas in relation to control group. Spiperone caused significant increase of lipids levels at the gonads and hepatopancreas and cholesterol in hepatopancreas when compared with the control. The lipids levels were significantly lower in hemolymph of the females that were fed with pellets with spiperone and higher at the females treated with naloxone when compared to females that were fed only fish food. The spiperone and naloxone when inhibited the effect of the dopamine and endogenous opioids, probably caused the secretion of the gonad stimulating hormone and the inhibition of the gonad inhibiting hormone, therefore induction of the ovarian development. Such hypothesis can be strengthened for the increases of gonadosomatic indices in these experimental groups.
O efeito estimulante da spiperona e da naloxana sob a maturação ovariana foram avaliados em fêmeas de Aegla uruguayana Schmitt, 1942 e, para isto, tais neuroreguladores foram incorporados ao alimento e administrados a uma dose de 10-8 mol/animal a cada sessão de alimentação. Fêmeas adultas foram coletadas com puçá em um arroio próximo à cidade de Salto, Província de Buenos Aires, Argentina. Dez fêmeas foram sacrificadas, medidas, pesadas e os seus ovários foram retirados e pesados para a determinação do índice gonadossomático (IG). As demais fêmeas (30) foram divididas em três grupos experimentais - (a) controle: alimentadas com pellets controle composto por ração para peixe - 34% de proteína e 43% de proteína; (b) spiperona: alimentadas com pellets controle enriquecidos com spiperona; (c) naloxana: alimentadas com pellets controle enriquecidos com naloxana. Após 7 semanas as fêmeas foram sacrificadas e avaliado o IG. Os ovários e o hepatopâncreas foram quantificados quanto aos níveis de lipídeos totais e colesterol. A naloxana produziu um aumento significativo nos níveis de lipídeos tanto nas gônadas como no hepatopâncreas em relação ao grupo controle. A spiperona produziu aumento significativo nos níveis de lipídeos nas gônadas e no hepatopâncreas e de colesterol no hepatopâncreas quando comparados ao controle. Os níveis de lipídeos foram significativamente menores na hemolinfa das fêmeas que foram alimentadas com pellets com spiperona e maiores nas fêmeas tratadas com naloxana quando comparadas as fêmeas que foram alimentadas apenas com ração. A spiperona e a naloxana, ao inibir os efeitos da dopamina e dos opióides endógenos, provavelmente causaram a secreção do hormônio estimulante das gônadas e a inibição do hormônio inibidor das gônadas, causando, portanto indução do desenvolvimento ovariano. Tal hipótese é reforçada pelos aumentos do índice gonadossomático verificado nestes grupos experimentais.
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The stimulatory effect of the spiperone and naloxone on the ovarian growth was evaluated in females of Aegla uruguayana Schmitt, 1942, being that these neuroregulators were incorporated to food and administrated at a dose of 10-8 mol/animal to each session food. Adult females were sampled with nets in a stream near the municipality of Salto, Province of Buenos Aires, Argentina. At the beginning of the experiment, 10 females were randomly selected, sacrificed, weighed and their ovaries were quickly dissected and weighed to serve as the initial control for evaluating the degree of ovarian growth (gonadosomatic index -GI). Others females (30) were divided in three experimental groups - (a) control: females fed on control pellets composed by fish food - 34% protein and 43% protein; (b) spiperone: females fed on pellets enriched with the dopaminegic antagonist spiperone; (c) naloxone: females fed on pellets enriched with the enkephalinergic antagonist naloxone. After seven week of experiment the females were sacrificed and evaluated the GI. The lipids and cholesterol levels of ovaries and hepatopancreas were quantified. Naloxone produced a significant increase of lipids levels in both ovaries and hepatopancreas in relation to control group. Spiperone caused significant increase of lipids levels at the gonads and hepatopancreas and cholesterol in hepatopancreas when compared with the control. The lipids levels were significantly lower in hemolymph of the females that were fed with pellets with spiperone and higher at the females treated with naloxone when compared to females that were fed only fish food. The spiperone and naloxone when inhibited the effect of the dopamine and endogenous opioids, probably caused the secretion of the gonad stimulating hormone and the inhibition of the gonad inhibiting hormone, therefore induction of the ovarian development. Such hypothesis can be strengthened for the increases of gonadosomatic indices in these experimental groups.
O efeito estimulante da spiperona e da naloxana sob a maturação ovariana foram avaliados em fêmeas de Aegla uruguayana Schmitt, 1942 e, para isto, tais neuroreguladores foram incorporados ao alimento e administrados a uma dose de 10-8 mol/animal a cada sessão de alimentação. Fêmeas adultas foram coletadas com puçá em um arroio próximo à cidade de Salto, Província de Buenos Aires, Argentina. Dez fêmeas foram sacrificadas, medidas, pesadas e os seus ovários foram retirados e pesados para a determinação do índice gonadossomático (IG). As demais fêmeas (30) foram divididas em três grupos experimentais - (a) controle: alimentadas com pellets controle composto por ração para peixe - 34% de proteína e 43% de proteína; (b) spiperona: alimentadas com pellets controle enriquecidos com spiperona; (c) naloxana: alimentadas com pellets controle enriquecidos com naloxana. Após 7 semanas as fêmeas foram sacrificadas e avaliado o IG. Os ovários e o hepatopâncreas foram quantificados quanto aos níveis de lipídeos totais e colesterol. A naloxana produziu um aumento significativo nos níveis de lipídeos tanto nas gônadas como no hepatopâncreas em relação ao grupo controle. A spiperona produziu aumento significativo nos níveis de lipídeos nas gônadas e no hepatopâncreas e de colesterol no hepatopâncreas quando comparados ao controle. Os níveis de lipídeos foram significativamente menores na hemolinfa das fêmeas que foram alimentadas com pellets com spiperona e maiores nas fêmeas tratadas com naloxana quando comparadas as fêmeas que foram alimentadas apenas com ração. A spiperona e a naloxana, ao inibir os efeitos da dopamina e dos opióides endógenos, provavelmente causaram a secreção do hormônio estimulante das gônadas e a inibição do hormônio inibidor das gônadas, causando, portanto indução do desenvolvimento ovariano. Tal hipótese é reforçada pelos aumentos do índice gonadossomático verificado nestes grupos experimentais.
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A peritonite neutrofílica induzida por glicogênio acarreta antinocicepção em camundongos submetidos ao teste de contorção abdominal, a qual é mediada por uma proteína ligante de cálcio, com peso molecular de 14 kDa, denominada S100A9. O objetivo do presente trabalho foi aprofundar o estudo sobre o envolvimento dos neutrófilos na antinocicepção induzida pelo glicogênio em ratos submetidos ao teste de pressão de pata e avaliar a expressão da proteína S100A9 nos tempos onde foi detectado esse efeito. O glicogênio induz antinocicepção em ratos entre 2 e 12 horas após sua injeção intraplantar. O pré-tratamento dos animais com fucoidina, um inibidor de selectinas, não só reverte o efeito antinociceptivo observado como também induz hiperalgesia entre 2 e 6 horas após a injeção do glicogênio. Após 8 horas do tratamento com glicogênio, a fucoidina apenas inibiu a antinocicepção induzida pelo agente inflamatório. A análise histológica demonstrou um aumento na migração de células polimorfonucleares entre 2 e 8 horas após a administração de glicogênio, a qual foi inibida pelo pré-tratamento com fucoidina. Tanto a injeção subcutânea como intraplantar de naloxona, um inibidor inespecífico de receptores opioides, não interferiram no efeito antinociceptivo induzido pelo glicogênio, em nenhum dos tempos avaliados. Quanto à expressão da S100A9, analisada por "Western Blotting", foi observado que as amostras obtidas do coxim plantar dos animais injetados com o glicogênio, entre 2 e 12 horas, apresentaram uma banda com peso molecular aproximado de 14 kDa, o qual equivale ao peso da proteína S100A9. A quantificação das bandas marcadas com o anticorpo anti-S100A9, nos tempos entre 2 e 12 horas, demonstrou um aumento significativo da expressão dessa proteína nas amostras obtidas dos animais tratados com glicogênio, em comparação com os tratados com salina. A injeção intraperitoneal de glicogênio induziu um aumento significativo no número total de células presentes na cavidade abdominal dos animais entre a 2º e a 12º hora após o tratamento, representado pelo aumento do número de células polimorfonucleares migradas. Os sobrenadantes obtidos do exsudato peritoneal entre 2 e 12 horas após a injeção de glicogênio, administrados via intraplantar, não só reverteram a hiperalgesia induzida pela carragenina (Cg) como induziram efeito antinociceptivo. Já, o sobrenadante obtido após 24 horas da injeção de glicogênio reverteu apenas parcialmente o efeito hiperalgésico induzido pela Cg. O tratamento do sobrenadante obtido 4 horas após a injeção do glicogênio com o anticorpo anti-S100A9 aboliu totalmente o efeito antinociceptivo observado com esse sobrenadante sobre a hiperalgesia induzida pela Cg. Esses dados sugerem que a antinocicepção acarretada pelo glicogênio em ratos submetidos ao modelo de pressão de pata é dependente da migração neutrofílica, não está relacionado à liberação de peptídeos opioides, mas possivelmente à secreção da proteína S100A9 por essas células. Ainda, os resultados obtidos com os sobrenadantes do exsudato peritoneal após a injeção do glicogênio, demonstram que durante a peritonite neutrofílica é secretada uma molécula capaz tanto de inibir a hiperalgesia acarretada pela carragenina quanto induzir antinocicepção, a qual possivelmente é a proteína S100A9
Neutrophilic peritonitis induced by glycogen causes antinociception in mice subjected to the writhing test, which is médiated by a calcium-binding protein with a molecular mass of 14 kDa, named S100A9. The purpose of this study was to deepen the study on the involvement of neutrophils in glycogen-induced antinociception in rats subjected to the paw pressure test and evaluate the expression of S100A9 protein in time periods when this effect was detected. Glycogen induces antinociception in rats between 2 and 12 hours after intraplantar injection. Pretreatment of animals with fucoidan, a selectin inhibitor, not only reversed the antinociceptive effect, but also induces hyperalgesia between 2 and 6 hours after glycogen injection. Eight hours after treatment with glycogen, fucoidan only inhibited the antinociception induced by the inflammatory agent. Histological analysis showed an increased migration of polymorphonuclear cells between 2 and 8 hours after glycogen administration, which was inhibited by pretreatment with fucoidan. Both intraplantar and subcutaneous injection of naloxone, a nonspecific inhibitor of opioid receptors, did not affect the antinociceptive effect induced by glycogen at all evaluated times. In relation to the expression of S100A9 analyzed by Western blotting, it was observed that the samples obtained from the footpad injected with glycogen, between 2 and 12 hours, had a band with a molecular weight of 14 kDa, which is similar to molecular weight of S100A9. Relative quantification of the bands marked with anti-S100A9 in the time periods between 2 and 12 hours showed a significant increase in protein expression in samples obtained from animals treated with glycogen, compared with those treated with saline. Intraperitoneal injection of glycogen induced a significant increase in the total number of cells in the abdominal cavity of animals between 2 and 12 hours after treatment, represented by increased numbers of migrated polymorphonuclear cells. The supernatants obtained from peritoneal exudate between 2 and 12 hours after injection of glycogen, administered intraplantarly, not only reversed the hyperalgesia induced by carrageenan (Cg) but also induced antinociceptive effect. Already, the supernatant obtained 24 hours after injection of glycogen only partially reversed the hyperalgesic effect induced by Cg. The treatment of the supernatant obtained 4 hours after injection of glycogen with anti-S100A9 abolished the antinociceptive effect observed with the supernatant on hyperalgesia induced by Cg. These data suggest that antinociception entailed by glycogen in rats submitted to the paw pressure is dependent on neutrophil migration. Moreover, this effect is not related to the release of opioid peptides but possibly to the S100A9 protein secretion by these cells. In addition, the results obtained with the supernatants of peritoneal exudate after glycogen injection show that during neutrophilic peritonitis a molecule able to inhibit carrageenan-induced hyperalgesia is secreted and induce antinociception entailed by glycogen, which is possibly the S100A9 protein
Resumo
Para avaliar os efeitos da infusão contínua de naloxona ou tramadol sobre a resposta à hipovolemia aguda foram utilizados 40 coelhos adultos distribuídos em cinco grupos: grupo naloxona (GN), grupo tramadol 1 (GT1), grupo tramadol 3 (GT3), grupo tramadol 5 (GT5) e grupo controle (GC). Os animais foram induzidos (2,5 CAM) e mantidos (1,5 CAM) à anestesia com isofluorano e após 60 minutos receberam bolus de solução de NaCl a 0,9% (GC), de naloxona (GN) ou de diferentes doses de tramadol (GT1, GT3 e GT5), seguido de infusão contínua dos mesmos fármacos. Decorridos dez minutos, os coelhos foram induzidos à hipovolemia por meio da retirada de sangue arterial no volume total de 15 ml/kg, o qual foi reinfundido após uma hora. Os parâmetros avaliados foram frequência cardíaca, eletrocardiografia, pressão venosa central, pressões arteriais (PA), pressão de perfusão coronariana (PPC), frequência respiratória, saturação de oxiemoglobina e tensão parcial de dióxido de carbono ao final da expiração. Os dados foram submetidos à análise de variância seguida pelo teste de Tukey (p<0,05). Houve diminuição significativa das médias de PA e PPC após a retirada sanguínea, em todos os grupos, com posterior retorno aos valores iniciais durante a reinfusão do sangue, com exceção do GT5 que apresentou médias estáveis durante a hipovolemia e reinfusão. O GC e GT1 apresentaram médias de PA e PPC menores que as do GT5 vinte minutos após a remoção sanguínea. As demais variáveis não apresentaram diferença significativa ao longo do período experimental. Concluiu-se que a administração do tramadol, na dose de 5 mg/kg seguida por infusão contínua de 0,025 mg/kg/min, é indicada na terapia da hipovolemia aguda, pois possui ações benéficas na PA e na PPC, sem alterar os demais parâmetros estudados
To evaluate the effects of continuous infusion of naloxone or tramadol on the answer to acute hypovolemia, forty adult rabbits were assigned into five groups: naloxone group (NG), tramadol group 1 (TG1), tramadol group 3 (TG3), tramadol group 5 (TG5) and control group (CG). General anesthesia was induced (2.5 CAM) and maintained (1.5 CAM) with isoflurane and, after sixty minutes, the bolus of NaCl to 0.9% (CG), of naloxone (NG) or the several doses of tramadol (TG1, TG3 e TG5) followed by continuous infusion of the same drugs were administered. After 10 minutes, the rabbits were induced to hypovolemia by withdrawing arterial blood in total volume of 15 ml/kg, which was reinfused after one hour. Heart rate, electrocardiogram, venous central pressure, arterial pressures (AP), coronary perfusion pressure (CPP), respiratory rate, pulse oxygen saturation and end-tidal carbon dioxide were evaluated. Numerical data were submitted to analyses of variance followed by Tukey test (p<0.05). The AP and CPP decreased significantly, after blood withdrawal, in all groups. During blood reinfusion, these parameters came back to the initial values, except in TG5, because these variables were stable during hypovolemia and blood reinfusion. The CG and TG1 showed mean of AP and CPP lower than the TG5 at twenty minutes after the withdrawal of blood. It was concluded that tramadol administration, at dose of 5 mg/kg followed by continuous infusion of 0.025 mg/kg/min, is indicated in therapy of acute hypovolemia, because it has useful action on AP and on CPP, besides this drug does not impair the other evaluated parameters
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Aiming to investigate the central effect of the opioid antagonist naloxone hydrochloride on the release of the luteinizing hormone (LH) and ß-endorphin in ovariectomized and hypoglycemic ewes, eight female (65.7 ± 3.6 kg), Mule x Suffolk cross, were used. Two weeks before the beginning of the experiment, the animals received guides directed towards to both sides of the lateral ventricle. There were two treatments (TI- non-stressed animals; TII- stressed animals), which were divided into three groups (saline solution, 1 mg and 2 mg of naloxone). The animals were randomly distributed and the experiments were repeated until getting four observations per treatment. It was not either observed significant alteration in the ß-endorphin concentrations or in the LH levels in the animals submitted to TI. The animals of the TII did not show significant alterations in the ß-endorphin levels after (i.c.v.) injection of 1 mg of naloxone, but showed a significant (p 0.05) decrease after naloxone injection (2 mg). The LH concentrations showed a significant (p 0.05) increase after naloxone injections in the TII. The results allow us to conclude that even in the absence of gonadal steroids, the endogenous opioids are involved in the control of the LH release in hypoglycemic animals.
Com a finalidade de se investigar o efeito no Sistema Nervoso Central (SNC) do opióide antagonista naloxone hidrocloride sobre a liberação do hormônio luteinizante (LH) em ovelhas ovariectomizadas e hipoglicêmicas, utilizaram-se oito fêmeas mestiças oriundas das raças Mule e Suffolk, pesando 65,7 ± 3,6 kg. Duas semanas antes do início dos trabalhos, os animais foram canulados bilateralmente nos ventrículos. Foram feitos dois tratamentos (TI- animais não-estressados; TII- animais estressados), que foram subdivididos em três grupos (solução salina, 1 mg e 2 mg de naloxone). Os animais foram distribuídos, aleatoriamente, dentro das parcelas e foram feitas repetições com intervalo de uma semana, até que se alcançassem quatro observações por tratamento. No TI não se observou alteração nas concentrações de ß-endorfinas e LH, enquanto no TII, apesar de os animais não apresentarem alterações nos níveis de ß-endorfinas após injeção intracerebroventricular (i.c.v.) de 1 mg de naloxone, observou-se diminuição significativa (p 0,05) após injeção (i.c.v.) de 2 mg. No TII, as concentrações de LH aumentaram significativamente (p 0,05) após injeção (i.c.v.) de 1 e 2 mg de naloxone. Conclui-se, portanto, que mesmo na ausência dos esteróides gonadais, os opióides endógenos estão envolvidos no controle do LH em animais hipoglicêmicos.
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Avaliou-se o efeito da instilação local de morfina 1% sobre a expressão do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), da interleucina-1 beta (IL-1beta), da prostaglandina E2 (PGE2) e da mieloperoxidase (MPO) e a turbidez do humor aquoso (flaremetria a laser) em olhos de coelhos com uveíte induzida por injeção intravítrea de endotoxina. Empregou-se 30 leporinos da raça Nova Zelândia Branco, separados em 5 grupos (n=6), a saber : basal, grupo controle (GC), grupo morfina (GM), grupo naloxona (GN), grupo morfina-naloxona (GMN). Sob anestesia dissociativa, injetou-se 0,1 mL, contendo 0,2 ?g de endotoxina (parede celular de Salmonella typhimurium), na câmara vítrea do olho direito de cada animal para a indução da uveíte experimental. Para a avaliação, realizou-se a flaremetria a ?laser? antes da injeção intravítrea de endotoxina (basal), e às 10 e 20 horas da indução da uveítes, ocasião em que os olhos tratados foram enucleados para a quantificação do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), da interleucina-1 beta (IL-1beta), da mieloperoxidase (MPO) e da prostaglandina E2 (PGE2) por ELISA. Os dados foram analisados estatisticamente, quanto contagem de fótons no humor aquoso (flaremetria a ?laser?), aplicando-se análise de variância não paramétrica de Friedman, seguida do ?post hoc test? de Dunn, ao nível mínimo de significância de p>0,05 e quanto à quantificação das citocinas, utilizando-se Análise de Variância de via única, seguida pelo teste de Tukey, nas avaliações entre grupos. Considerou-se o nível mínimo de significância p<0,05. Observou-se, após a indução da uveíte, elevação significativa no nível TNF-alfa e IL-1beta, comparativamente aos olhos basais (p<0,05) em todos os tratamentos estudados (GC, GM, GN, GMN). A atividade da MPO apresentou uma elevação não significativa após a indução da uveíte. Os níveis dessas citocinas
To evaluate the effects of instillation of morphine 1% on the expression of tumor necrosis factor alpha (TNF-alpha), interleukin-1 beta (IL-1beta), prostaglandin E2 (PGE2) and myeloperoxidase (MPO) and the turbidity of aqueous humor (laser flaremetry) in the eyes of rabbits with uveitis induced by intravitreal injection of endotoxin. Were used 30 New Zealand White rabbits, separated into 5 groups (n = 6), as follows: healthy control group (CG), morphine group (GM), naloxone group (GN), morphine-naloxone group (GMN). Under dissociative anesthesia it was injected 0.1 mL containing 0.2 mg of endotoxin (cell wall of Salmonella typhimurium) in the vitreous of the right eye of each animal to induce experimental uveitis. For the evaluation, it was used laser flarimetry before intravitreal injection of endotoxin (baseline) and at 10 and 20 hours after the induction of uveitis, at which time the treated eyes were enucleated for the quantification of tumor necrosis factor alpha (TNF-alpha), interleukin-1 beta (IL-1beta), mieloperoxidase (MPO) and prostaglandin E2 (PGE2) by ELISA. The data were treated statistically, the photon count in the aqueous humor (laser flarimetry), applying Friedman?s nonparametric two-way analyses of variance test, then the Dunn?s "post hoc test", the minimum level of significance was p> 0.05 and for quantification of cytokines using ANOVA one-way followed by Tukey test in ratings between groups. Considered the minimum level of significance p <0.05. It was observed after induction of uveitis, significant increase in the level of TNF-alpha and IL-1beta compared to baseline eyes (p <0.05) in all treatments (GC, GM, GN, GMN). The MPO activity showed a nonsignificant increase after induction of uveitis. The levels of these cytokines between groups presented similar except in the quantification of PGE2, which showed significant variation between groups GM and GNM (p <0,05). Based
Resumo
Devido ao seu rápido crescimento, o feto é particularmente vulnerável a insultos e modificações no milieu hormonal. Este fato sugere que situações adversas experimentadas pela mãe grávida podem alterar o desenvolvimento e a saúde criança. Em vista das dificuldades metodológicas de se investigar o impacto do estresse pré-natal sobre o desenvolvimento e sobre o comportamento de crianças, muita da informação que se tem sobre este assunto advém de estudos conduzidos em animais de laboratório. Este foi o objeto desta tese, guardando-se sempre os devidos cuidados com as extrapolações. Mais especificamente, avaliamos os efeitos de um estresse pré-natal aplicado no terço final de gestação sobre o comportamento, sobre a atividade de neutrófilos sanguíneos e macrófagos peritoneais, sobre os níveis de corticosterona e testosterona séricos e sobre a neuroquímica de uma prole de camundongos Swiss, machos e fêmeas avaliados aos 30 dias de vida. Investigamos, também, os efeitos da naloxona (antagonista opioidérgico) e da metirapona (inibidor da síntese de corticosterona), aplicadas antes do estresse materno, sobre os parâmetros descritos acima. Os resultados obtidos mostraram que: 1) o estresse pré-natal aumentou a locomoção total dos machos avaliados em campo aberto; a naloxona aplicada antes do estresse preveniu este efeito; 2) o estresse pré-natal e a injeção de metirapona aumentaram os níveis de ansiedade da prole de machos e fêmeas; a aplicação de metirapona antes do estresse preveniu o aumento da ansiedade nas proles dos dois sexos; 3) a naloxona, seja sozinha ou associada ao estresse materno, diminuiu o burst oxidativo dos neutrófilos sanguíneos na prole de machos e fêmeas; a injeção somente de naloxona aumentou a capacidade de fagocitose destas células na prole de fêmeas. 4) o estresse pré-natal diminuiu a capacidade de fagocitose dos macrófagos peritoneais da prole de machos; o tratamento com naloxona antes do estresse preveniu este efeito; 5) o estresse pré-natal diminuiu o burst oxidativo e a fagocitose dos macrófagos peritoneais da prole das fêmeas; a injeção de naloxona antes do estresse gestacional evitou o aparecimento destas alterações; 6) o estresse pré-natal diminuiu os níveis séricos de corticosterona na prole de macho; a naloxona sozinha ou associada ao estresse e a metirapona sozinha aumentaram os níveis deste hormônio; 7) Na prole de fêmeas, o estresse pré-natal aumentou os níveis séricos de corticosterona; o tratamento com metirapona antes da exposição das fêmeas grávidas ao estresse preveniu esse efeito; 8) o estresse pré-natal aumentou o turnover de Nor nos machos e nas fêmeas; 9) o tratamento com naloxona aumentou o turnover de DA na prole de machos; 10) o tratamento com metirapona aumentou o turnover de DA na prole de machos e fêmeas. 11) o estresse pré-natal e os tratamentos com naloxona ou metirapona apresentaram efeitos diferentes em machos e de fêmeas. Em seu conjunto, os presentes resultados mostraram que o estresse pré-natal tem profundos efeitos sobre o desenvolvimento dos animais, podendo as alterações por ele induzidas perdurar até a idade adulta dos animais. Os resultados mostraram, também, que os efeitos do estresse pré-natal podem ser prevenidos quer pelo bloqueio do sistema opióide quer da liberação de corticosterona durante a administração do estímulo aversivo. Sugerimos que as alterações comportamentais e de imunidade inata encontradas neste trabalho estejam ligadas tanto às modificações induzidas pelo estresse no funcionamento do eixo HPA como ao aumento da atividade catecolaminérgica da prole tratada. Estes resultados foram discutidos à luz das interações entre os sistemas nervoso central e imune
Due to its rapid growth, the fetus is particularly vulnerable to insults and the attendant changes in its hormonal milieu. This led to the suggestion that adverse life situations experienced by the pregnant mother can induce alterations in the fetal environment and result in deleterious effects on the rate of development and health of the child. In view of the considerable methodological difficulties in assessing the impact of the stress on human mothers, and evaluating its effects on the development and behavior of their children, much of our information about sequelae from gestational stress has been derived from studies in experimental animals. That was the objective of this study, taking into account the required grounds for reasonable comparisons. We particularly aimed the effects of prenatal stress applied from gestational day (GD) 15 to GD19 on behavior, immunological parameters, levels of corticosterone and testosterone and brain neurochemistry of male and female Swiss mice offspring, on post natal day 30. We also study the effects of naloxone (opioid antagonist) and of metyrapone (corticosterone synthesis inhibitor), both applied before prenatal stress, on parameters described above. The results of this work showed that: 1) prenatal stress increased total locomotion in males evaluated in an open field and naloxone treatment before stress prevented this effect; 2) prenatal stress and metyrapone injection increased anxiety levels of male and female offspring. Metyrapone injection before prenatal stress prevented this effect; 3) naloxone, alone or associated to prenatal stress, decreased oxidative burst of blood neutrophils in male and female pups. On the other hand, in female offspring naloxone alone increased blood neutrophil phagocytosis; 4) prenatal stress decreased phagocytosis of peritoneal macrophage and naloxone before stress prevented this effect; 5) prenatal stress decreased oxidative burst and phagocytosis of peritoneal macrophage in female pups and naloxone treatment before stress prevented this effect; 6) prenatal stress decreased corticosterone serum levels in male offspring and naloxone treatment, alone or associated to stress increased it. 7) In female pups, prenatal stress increased corticosterone serum levels and metyrapone before stress prevented this alteration; 8) gestational stress increased Nor turnover in male and female offspring; 9) naloxone increased DA turnover only in male offspring; 10) metyrapone treatment increased DA turnover in male and female offspring; 11) prenatal stress, naloxone or metyrapone treatment had different effects on male and female offspring. Altogether, these findings show that prenatal stress has relevant effects on animal development; these effects last until adulthood. The results also show that many of prenatal stress effects can be prevented by naloxone or metyrapone, and suggests that the opioid system and corticosterone are important for behavioral and immune modifications linked to prenatal stress. We postulate in this study that the changes observed might be driven by the alteration in the offspring HPA axis and cathecolaminergic activity. These results were discussed in the light of an interaction between the central nervous system and the immune system
Resumo
Considera-se neonato um cão ou um gato recém-nascido até os dez dias de idade. A taxa de mortalidade nesta fase varia de 9,23 a 30,00% e depende do parto, malformações congênitas, defeitos genéticos, injúrias, exposição ambiental, malnutrição, parasitismo e moléstias infecciosas. A ressuscitação do neonato é necessária quando a cadela falha ou é incapaz de fazê-la, o filhote não responde à típica manipulação materna ou realiza-se a cesariana. Primeiramente, deve-se remover os envoltórios da face do neonato. Após a secagem, examina-se a respiração e freqüência cardíaca. O estímulo inicial da respiração pode ser feito por massagem torácica e facial com toalha seca e aquecida. Alguns medicamentos como: Doxapram, Naloxone, Epinefrina, Atropina, Bicarbonato de Sódio e Glicose podem ser usados para aumentar a sobrevivência neonatal. Os neonatos exigem monitoramento cuidadoso, especialmente os nascidos de cesariana e os órfãos. Um exame físico completo é necessário, pois os padrões se alteram rapidamente. Deve-se avaliar o grau de hidratação e a cor das mucosas aparentes; exame o palato e a fontanela; observar a presença de corrimentos nasal e ocular; auscultar a freqüência cardíaca e a qualidade da respiração; inspecionar o umbigo quanto ao aumento de volume, coloração e secreção; aferir a temperatura corporal e estimular a micção e defecação. Em caso de neonato órfão ou quando a mãe tem pouco leite, fornecer alimentação suplementar ou total(AU)
The neonate is defined as a newly born puppy or kitten, up to the age of ten days. The rate of neonatal mortality range from 9.23 to 30.00% and related to many factors, including the parturition, congenital malformations, genetic defects, injury, environmental exposure, malnutrition, parasitism and infectious diseases. Resuscitation of the neonate is necessary when the bitch fails or is unable to perform this, when a puppy does not respond to typical maternal manipulations or in neonate delivered by caesarean operation. The placental membranes are removed first from the neonate face. As the initial drying the puppy should be assessed to see if it is breathing and if it has a heart beat. Initiation of respiration can be stimulated by thoracic and facial massage with a dry and warmed towel. Same drugs as Doxapram, Naloxone, Epinephrine, Atropine, Sodium Bicarbonate and Glucose can increase neonatal survival. It is necessary a complete evaluation physical because changes in condition occur quickly. Hydration should be assessed, along with mucous membrane color. Oral exam for cleft palate and examination of the skull for open fontanelle should be performed. Nasal or ocular discharge should be inspected for swelling, redness or discharge. Body temperature should de obtained. Stimulation of urination and defecation can be done. A well formulated milk replacer should be used to orphaned neonate or when the dams milk is unavailable(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Cães , Recém-Nascido , Animais Recém-Nascidos , Ressuscitação , Tratamento Farmacológico , DietaResumo
Considera-se neonato um cão ou um gato recém-nascido até os dez dias de idade. A taxa de mortalidade nesta fase varia de 9,23 a 30,00% e depende do parto, malformações congênitas, defeitos genéticos, injúrias, exposição ambiental, malnutrição, parasitismo e moléstias infecciosas. A ressuscitação do neonato é necessária quando a cadela falha ou é incapaz de fazê-la, o filhote não responde à típica manipulação materna ou realiza-se a cesariana. Primeiramente, deve-se remover os envoltórios da face do neonato. Após a secagem, examina-se a respiração e freqüência cardíaca. O estímulo inicial da respiração pode ser feito por massagem torácica e facial com toalha seca e aquecida. Alguns medicamentos como: Doxapram, Naloxone, Epinefrina, Atropina, Bicarbonato de Sódio e Glicose podem ser usados para aumentar a sobrevivência neonatal. Os neonatos exigem monitoramento cuidadoso, especialmente os nascidos de cesariana e os órfãos. Um exame físico completo é necessário, pois os padrões se alteram rapidamente. Deve-se avaliar o grau de hidratação e a cor das mucosas aparentes; exame o palato e a fontanela; observar a presença de corrimentos nasal e ocular; auscultar a freqüência cardíaca e a qualidade da respiração; inspecionar o umbigo quanto ao aumento de volume, coloração e secreção; aferir a temperatura corporal e estimular a micção e defecação. Em caso de neonato órfão ou quando a mãe tem pouco leite, fornecer alimentação suplementar ou total
The neonate is defined as a newly born puppy or kitten, up to the age of ten days. The rate of neonatal mortality range from 9.23 to 30.00% and related to many factors, including the parturition, congenital malformations, genetic defects, injury, environmental exposure, malnutrition, parasitism and infectious diseases. Resuscitation of the neonate is necessary when the bitch fails or is unable to perform this, when a puppy does not respond to typical maternal manipulations or in neonate delivered by caesarean operation. The placental membranes are removed first from the neonate face. As the initial drying the puppy should be assessed to see if it is breathing and if it has a heart beat. Initiation of respiration can be stimulated by thoracic and facial massage with a dry and warmed towel. Same drugs as Doxapram, Naloxone, Epinephrine, Atropine, Sodium Bicarbonate and Glucose can increase neonatal survival. It is necessary a complete evaluation physical because changes in condition occur quickly. Hydration should be assessed, along with mucous membrane color. Oral exam for cleft palate and examination of the skull for open fontanelle should be performed. Nasal or ocular discharge should be inspected for swelling, redness or discharge. Body temperature should de obtained. Stimulation of urination and defecation can be done. A well formulated milk replacer should be used to orphaned neonate or when the dams milk is unavailable
Assuntos
Animais , Gatos , Cães , Animais Recém-Nascidos , Dieta , Recém-Nascido , Ressuscitação , Tratamento FarmacológicoResumo
Foram coletadas amostras de sangue de 10 vacas antes da concepção, durante a gestação, o parto e o pós-parto. Os resultados não indicaram diferença significativa entre o teor plasmático de p-endorfina e os teores séricos de cálcio ionizado, magnésio e PTH durante o período experimental. Houve redução do teor sérico de cálcio total 24 horas pós-parto em comparação ao tempo basa!. Os teores séricos de fósforo diminuíram no dia do parto e até sete dias após. Adicionalmente foram realizadas 20 induçães de hipocalcemia em cinco vacas não-prenhes mediante infusão de Na2EDT A; no início do 3° estágio as vacas foram tratadas com borogluconato de cálcio a 20%,0,01 mg/Kg de naloxona, associação de borogluconato de cálcio e naloxona ou soro fisiológico. Os resultados indicaram diferença entre os teores séricos de cálcio total antes e após a infusão de Na2EDT A. Não foi constatada diferença entre os valores do início do 1°, 2° e 3° estágios, porém, essa diferença foi verificada após os tratamentos com cálcio. Não houve diferença entre o teor plasmático de p-endorfina e os teores séricos de cálcio ionizado, fósforo, magnésio e PTH durante o período experimental. Concluiu-se que não houve relação entre o teor plasmático de b-endorfina e o período periparto e que os tratamentos com borogluconato de cálcio e sua associação à naloxona foram eficazes na reversão da hipocalcemia experimental em vacas
Blood samples were eolleeted from 10 cows before coneeption, during pregnaney and calving, and postpartum. The results indicated no significant differenee in plasma B-endorphin eoneentration or serum ionized calei um, magnesium and PTH levels during the experimental period. There was a reduetion in serum total ealeium concentration 24 hours afier calving eompared to baseline. Serum phosphorus levels significantly deereased from the day of calving up to 7 days postpartum. Additionally 20 induetions of hypocaleemia were indueed in five nonpregnant eows by infusion of Na2EDTA. At the beginning of the 3rd stage of hypocaleemia, the eows were treated with 20% caleium boroglueonate, 0.01 mg/kg naloxone, caleium boroglueonate plus naloxone, or physiological saline. The results showed differenee in serum total caleium concentrations before and afier the infusion of Na2EDT A. No significant differenee in these values was observed at the beginning of stage 1, 2 or 3, but there was a differenee afie r the treatments with caleium. No difference in plasma B-endorphin content or serum ionized caleium, phosphorus, magnesium and PTH concentrations was observed during the experimental period. In eonelusion, there is no relationship between plasma B-endorphin eoneentration and the peripartum period, and treatments with calei um borogluconate and in combination with naloxone were effeetive in reversing experimental hypocalcemia in cows