Resumo
Telenomus remus releasing numbers may vary depending on the crop, plant architecture and/or the plant phenological stage. Thus, we examined the number of parasitoids needed for effective pest control of Spodoptera frugiperda on corn, cotton and soybean. In all crops, the parasitism response in relation to increasing numbers of the parasitoids had a quadratic effect. In corn, the maximum parasitism observed was 99.8% and 96.8% at a parasitoid releasing number of 0.231 and 0.264 T. remus females per S. frugiperda egg at phenological stages V4 and V10, respectively. Differently, in cotton and soybean, the highest parasitim were recorded using the highest tested T. remus releasing numbers (0.297 parasitoid per S. frugiperda egg). In cotton, it was 77.8% and 73.1% at the vegetative and reproductive stages, respectively and in soybean, it was 77.3% and 54.4% also at the vegetative and reproductive stages. Thus, the appropriated T. remus releasing number might vary accordingly to the crop and plant phenological stage, being higher for soybean and cotton and lower for corn.
O número de Telenomus remus a ser liberado pode ser variável, dependendo de cada cultura, da arquitetura da planta e/ou do seu estágio fenológico. Assim, foi examinado o número de parasitoides necessários para obter o controle efetivo de Spodoptera frugiperda em milho, algodão e soja. Em todas as culturas, a resposta do parasitismo em relação ao número crescente de parasitoides teve um efeito quadrático. Em milho, o parasitismo máximo observado foi de 99,8% e 96,8% em um número de parasitoides liberados de 0,231 e 0,264 fêmeas de T. remus por ovo de S. frugiperda nos estádios fenológicos V4 e V10, respectivamente. Diferentemente, em algodão e soja, os maiores parasitismos foram verificados liberando o maior número de fêmeas de T. remus testados (0,297 fêmeas por ovos de S. frugiperda). Em algodão, foi 77,8% e 73,1% nos estágios vegetativo e reprodutivo, respectivamente e, em soja, foi 77,3% e 54,4% também nos estágios vegetativo e reprodutivo. Assim, o número apropriado de T. remus a ser liberado pode variar de acordo com a cultura e com o estágio fenológico da planta, sendo mais elevado para soja e algodão e mais baixo para milho.
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Telenomus remus releasing numbers may vary depending on the crop, plant architecture and/or the plant phenological stage. Thus, we examined the number of parasitoids needed for effective pest control of Spodoptera frugiperda on corn, cotton and soybean. In all crops, the parasitism response in relation to increasing numbers of the parasitoids had a quadratic effect. In corn, the maximum parasitism observed was 99.8% and 96.8% at a parasitoid releasing number of 0.231 and 0.264 T. remus females per S. frugiperda egg at phenological stages V4 and V10, respectively. Differently, in cotton and soybean, the highest parasitim were recorded using the highest tested T. remus releasing numbers (0.297 parasitoid per S. frugiperda egg). In cotton, it was 77.8% and 73.1% at the vegetative and reproductive stages, respectively and in soybean, it was 77.3% and 54.4% also at the vegetative and reproductive stages. Thus, the appropriated T. remus releasing number might vary accordingly to the crop and plant phenological stage, being higher for soybean and cotton and lower for corn.
O número de Telenomus remus a ser liberado pode ser variável, dependendo de cada cultura, da arquitetura da planta e/ou do seu estágio fenológico. Assim, foi examinado o número de parasitoides necessários para obter o controle efetivo de Spodoptera frugiperda em milho, algodão e soja. Em todas as culturas, a resposta do parasitismo em relação ao número crescente de parasitoides teve um efeito quadrático. Em milho, o parasitismo máximo observado foi de 99,8% e 96,8% em um número de parasitoides liberados de 0,231 e 0,264 fêmeas de T. remus por ovo de S. frugiperda nos estádios fenológicos V4 e V10, respectivamente. Diferentemente, em algodão e soja, os maiores parasitismos foram verificados liberando o maior número de fêmeas de T. remus testados (0,297 fêmeas por ovos de S. frugiperda). Em algodão, foi 77,8% e 73,1% nos estágios vegetativo e reprodutivo, respectivamente e, em soja, foi 77,3% e 54,4% também nos estágios vegetativo e reprodutivo. Assim, o número apropriado de T. remus a ser liberado pode variar de acordo com a cultura e com o estágio fenológico da planta, sendo mais elevado para soja e algodão e mais baixo para milho.
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Telenomus remus releasing numbers may vary depending on the crop, plant architecture and/or the plant phenological stage. Thus, we examined the number of parasitoids needed for effective pest control of Spodoptera frugiperda on corn, cotton and soybean. In all crops, the parasitism response in relation to increasing numbers of the parasitoids had a quadratic effect. In corn, the maximum parasitism observed was 99.8% and 96.8% at a parasitoid releasing number of 0.231 and 0.264 T. remus females per S. frugiperda egg at phenological stages V4 and V10, respectively. Differently, in cotton and soybean, the highest parasitim were recorded using the highest tested T. remus releasing numbers (0.297 parasitoid per S. frugiperda egg). In cotton, it was 77.8% and 73.1% at the vegetative and reproductive stages, respectively and in soybean, it was 77.3% and 54.4% also at the vegetative and reproductive stages. Thus, the appropriated T. remus releasing number might vary accordingly to the crop and plant phenological stage, being higher for soybean and cotton and lower for corn.
O número de Telenomus remus a ser liberado pode ser variável, dependendo de cada cultura, da arquitetura da planta e/ou do seu estágio fenológico. Assim, foi examinado o número de parasitoides necessários para obter o controle efetivo de Spodoptera frugiperda em milho, algodão e soja. Em todas as culturas, a resposta do parasitismo em relação ao número crescente de parasitoides teve um efeito quadrático. Em milho, o parasitismo máximo observado foi de 99,8% e 96,8% em um número de parasitoides liberados de 0,231 e 0,264 fêmeas de T. remus por ovo de S. frugiperda nos estádios fenológicos V4 e V10, respectivamente. Diferentemente, em algodão e soja, os maiores parasitismos foram verificados liberando o maior número de fêmeas de T. remus testados (0,297 fêmeas por ovos de S. frugiperda). Em algodão, foi 77,8% e 73,1% nos estágios vegetativo e reprodutivo, respectivamente e, em soja, foi 77,3% e 54,4% também nos estágios vegetativo e reprodutivo. Assim, o número apropriado de T. remus a ser liberado pode variar de acordo com a cultura e com o estágio fenológico da planta, sendo mais elevado para soja e algodão e mais baixo para milho.
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Large scale mass rearing of natural enemies has been a mean of improving biological control in the sugarcane intensive agriculture. Among them, Cotesia flavipes, a gregarious koinobiont endoparasitoid, was imported by Brasil to control caterpillars of the sugarcane borer Diatraea saccharalis. The C. flavipes larval development depends on its association with polydnavirus, which blocks the host defense reaction. To verify if the oviposition sequence (1st, 2nd or 3rd) and the female condition (mated or virgin) interfere in the number of C. flavipes descendents, 4th instar caterpillars of D. saccharalis were parasitized. Analysis of the data showed that: a) there is an inverse correlation between the parasitism efficiency and the host reaction (encapsulation); b) the number of caterpillars parasitized by virgin females that released parasitoid larvae in the period from 12 to 15 days was higher than that of caterpillars parasitized by mated females; c) a slight difference between mated and virgin females in relation to the parasitim success was observed; and d) the number of encapsulated parasitoid larvae was higher than that of eggs, suggesting that eggs have a better capacity to overcome the host reaction. In this study, the viability of C. flavipes eggs and larvae in the non-specific host D. saccharalis could be correlated with the oviposition sequence and the female condition.
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We studied the ectoparasite and the Amblyopinini beetle fauna associated with four small mammal species of the Atlantic Rainforest of Ilha Grande, an island located off the southern Rio de Janeiro State Coast, Southeastern Brazil, analyzing to what extent the parasites were specific to each region of the host body. During the study, a total of 90 individual rodents were captured: 61 Proechimys iheringi Thomas, 1911 (Echymyidae), 22 Sciurus aestuans (Thomas, 1901) (Sciuridae), 4 Oxymycterus sp. (Waterhouse, 1837), and 2 Nectomys squamipes (Brants, 1827) (Sigmodontinae). The data showed that the ectoparasites and Amblyopinini on some rodent hosts in Ilha Grande tend to prefer particular host body sites, and that some ectoparasite species sites may overlap owing to their inaccessibility to the host.
Estudamos a fauna de ectoparasitos e besouros Amblyopinini associada a quatro espécies de pequenos mamíferos da Mata Atlântica da Ilha Grande, localizada no sul do Estado do Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil, analisando em que extensão os ectoparasitos seriam específicos de cada região do corpo do hospedeiro. Durante o estudo capturamos um total de 90 roedores: 61 Proechimys iheringi Thomas, 1911 (Echymyidae), 22 Sciurus aestuans (Thomas, 1901) (Sciuridae), 4 Oxymycterus sp. (Waterhouse, 1837) e 2 Nectomys squamipes (Brants, 1827) (Sigmodontinae). Os dados mostraram que os ectoparasitos e os Amblyopinini encontrados vivendo nos hospedeiros roedores da Ilha Grande apresentam preferência por algumas áreas específicas do corpo do hospedeiro. Contudo, algumas espécies de ectoparasitos podem se sobrepor em alguns sítios que utilizam, aparentemente devido à limitação de acesso a esses sítios pelos hospedeiros, reduzindo sua remoção e aumentando a chance de que ali ocorram.
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We studied the ectoparasite and the Amblyopinini beetle fauna associated with four small mammal species of the Atlantic Rainforest of Ilha Grande, an island located off the southern Rio de Janeiro State Coast, Southeastern Brazil, analyzing to what extent the parasites were specific to each region of the host body. During the study, a total of 90 individual rodents were captured: 61 Proechimys iheringi Thomas, 1911 (Echymyidae), 22 Sciurus aestuans (Thomas, 1901) (Sciuridae), 4 Oxymycterus sp. (Waterhouse, 1837), and 2 Nectomys squamipes (Brants, 1827) (Sigmodontinae). The data showed that the ectoparasites and Amblyopinini on some rodent hosts in Ilha Grande tend to prefer particular host body sites, and that some ectoparasite species sites may overlap owing to their inaccessibility to the host.
Estudamos a fauna de ectoparasitos e besouros Amblyopinini associada a quatro espécies de pequenos mamíferos da Mata Atlântica da Ilha Grande, localizada no sul do Estado do Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil, analisando em que extensão os ectoparasitos seriam específicos de cada região do corpo do hospedeiro. Durante o estudo capturamos um total de 90 roedores: 61 Proechimys iheringi Thomas, 1911 (Echymyidae), 22 Sciurus aestuans (Thomas, 1901) (Sciuridae), 4 Oxymycterus sp. (Waterhouse, 1837) e 2 Nectomys squamipes (Brants, 1827) (Sigmodontinae). Os dados mostraram que os ectoparasitos e os Amblyopinini encontrados vivendo nos hospedeiros roedores da Ilha Grande apresentam preferência por algumas áreas específicas do corpo do hospedeiro. Contudo, algumas espécies de ectoparasitos podem se sobrepor em alguns sítios que utilizam, aparentemente devido à limitação de acesso a esses sítios pelos hospedeiros, reduzindo sua remoção e aumentando a chance de que ali ocorram.
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Euplectrus puttleri is a gregarious external parasitoid. It was described as a parasite of the Anticarsia gemmatalis. The biology of E. puttleri was studied on Alabama argillacea larvae collected as natural hosts on cotton crops, in Londrina, State of Parana, Brazil. The study was conducted in a climatic chamber (25.5 ± 0.5 C; 85 ± 10% RH; 12-hour photophase) and the adults were fed a 10% honey solution. Mated females (n =16) were confined individually, with a continuous supply of six 3rd instar larvae. The consumption of the parasitized larvae was evaluated by supplying leaf pieces of 9 cm2 to each one. The results, presented as mean (days or percentage) and standard deviation, were as follows: egg hatching (2.47 ±0.5); egg viabilitiy (99.3%); larval stage period (3.46 ±0.6); larval viabilitiy (95.1%); prepupal period (1.79 ± 0,8); prepupal viabilitiy (100%); pupal period (4.54 ± 0.8); pupal viability (86.4%); longevity of ovipositing females (11.6 ± 1.2); larvae parasitized/ female (3.3 + 1.8); eggs laid/ larva (8.9 ± 2.0); fecundity (29.3 ± 13.5); period from egg to adult (12.2 ±1 for the females and 11.8 ± 0.4 for the males); sex ratio (4.6 females : 1 male). The mean longevity of parasitized larvae was 3.1 days, during which they consumed 7 cm of leaf area.
Euplectrus puttleri é um parasitóide gregário externo, originalmente descrito atacando lagartas de A. gemmatalis. Estudou-se o ciclo biológico de E. puttleri utilizando-se lagartas de Alabama argillacea como hospedeiro, as quais foram encontradas naturalmente parasitadas na região de Londrina - PR. Os estudos foram realizados em câmara climatizada à temperatura de 25,5 ± 0,5 C, UR de 85 ± 10% e fotofase de 12 horas. Os insetos adultos foram alimentados com solução de mel a 10%. As fêmeas fecundadas (em número de 16) e mantidas isoladas, tiveram acesso a 6 lagartas de 3 ínstar, diariamente. Foi avaliado o consumo de lagartas parasitadas, fornecendo-se pedaços de folha de algodoeiro com 9 cm. São apresentados os parâmetros biológicos de cada fase, representados por sua média (em dias ou porcentagem) e desvio padrão, respectivamente: incubação dos ovos (2,47 ± 0,5); viabilidade de ovos (99,3%); período larval (3,46 ± 0,6); viabilidade de larvas (95,1%); período pré-pupal (1,79 ± 0,8); viabilidade de pré-pupa (100%); período pupal (4,54 ± 0,8); viabilidade pupal (86,4%); longevidade de fêmeas (11,6 ± 1,2); número de lagartas parasitadas por fêmea (3,3 ± 1,8); número de ovos por lagarta (8,9 ± 2,0); fecundidade (29,3 ± 13,5). O ciclo de vida foi, em média, de 12,2 ± 1 para fêmeas e 11,8 ± 0,4 dias para os machos, sendo a relação de sexos de 4,6 : 1. As lagartas, após parasitada
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Euplectrus puttleri is a gregarious external parasitoid. It was described as a parasite of the Anticarsia gemmatalis. The biology of E. puttleri was studied on Alabama argillacea larvae collected as natural hosts on cotton crops, in Londrina, State of Parana, Brazil. The study was conducted in a climatic chamber (25.5 ± 0.5 C; 85 ± 10% RH; 12-hour photophase) and the adults were fed a 10% honey solution. Mated females (n =16) were confined individually, with a continuous supply of six 3rd instar larvae. The consumption of the parasitized larvae was evaluated by supplying leaf pieces of 9 cm2 to each one. The results, presented as mean (days or percentage) and standard deviation, were as follows: egg hatching (2.47 ±0.5); egg viabilitiy (99.3%); larval stage period (3.46 ±0.6); larval viabilitiy (95.1%); prepupal period (1.79 ± 0,8); prepupal viabilitiy (100%); pupal period (4.54 ± 0.8); pupal viability (86.4%); longevity of ovipositing females (11.6 ± 1.2); larvae parasitized/ female (3.3 + 1.8); eggs laid/ larva (8.9 ± 2.0); fecundity (29.3 ± 13.5); period from egg to adult (12.2 ±1 for the females and 11.8 ± 0.4 for the males); sex ratio (4.6 females : 1 male). The mean longevity of parasitized larvae was 3.1 days, during which they consumed 7 cm of leaf area.
Euplectrus puttleri é um parasitóide gregário externo, originalmente descrito atacando lagartas de A. gemmatalis. Estudou-se o ciclo biológico de E. puttleri utilizando-se lagartas de Alabama argillacea como hospedeiro, as quais foram encontradas naturalmente parasitadas na região de Londrina - PR. Os estudos foram realizados em câmara climatizada à temperatura de 25,5 ± 0,5 C, UR de 85 ± 10% e fotofase de 12 horas. Os insetos adultos foram alimentados com solução de mel a 10%. As fêmeas fecundadas (em número de 16) e mantidas isoladas, tiveram acesso a 6 lagartas de 3 ínstar, diariamente. Foi avaliado o consumo de lagartas parasitadas, fornecendo-se pedaços de folha de algodoeiro com 9 cm. São apresentados os parâmetros biológicos de cada fase, representados por sua média (em dias ou porcentagem) e desvio padrão, respectivamente: incubação dos ovos (2,47 ± 0,5); viabilidade de ovos (99,3%); período larval (3,46 ± 0,6); viabilidade de larvas (95,1%); período pré-pupal (1,79 ± 0,8); viabilidade de pré-pupa (100%); período pupal (4,54 ± 0,8); viabilidade pupal (86,4%); longevidade de fêmeas (11,6 ± 1,2); número de lagartas parasitadas por fêmea (3,3 ± 1,8); número de ovos por lagarta (8,9 ± 2,0); fecundidade (29,3 ± 13,5). O ciclo de vida foi, em média, de 12,2 ± 1 para fêmeas e 11,8 ± 0,4 dias para os machos, sendo a relação de sexos de 4,6 : 1. As lagartas, após parasitada