Resumo
Sow mortality is directly related to financial losses and productive efficiency in pig farms. Despite this, diseases associated with the death of sows are poorly understood. This study aimed to determine the main causes of death of sows in Brazilian pig farms. To perform this research, three Brazilian pig farms were visited, and necropsies were performed on all sows that had died spontaneously or were subjected to euthanasia. Tissue fragments were collected for histopathological and bacteriological examination. In addition, the clinical signs, productive stage, parity, and type of death (spontaneous or euthanasia) were recorded. A total of 138 necropsies were performed, and 132 had a conclusive diagnosis. The most frequent productive stages were gestation and lactation (33.3 and 31.9%, respectively), followed by parturient sows (17.4%), cull sows (9.4%), weaning-to-estrus interval (WEI) (4.3%), and unmated gilts (3.6%). The most affected organ systems were reproductive (28%), digestive (25%), locomotor (22%), cardiovascular (9.1%), and hematopoietic (6.1%). The most frequently diagnosed conditions were uterine prolapse (16/132; 12.1%), gastric ulcer (13/132; 9.8%), suppurative arthritis (11/132; 8.3%), liver lobe torsion (11/132; 8.3%), heart failure (9/132; 6.8%), vaginal or vaginal and rectal prolapse (9/132; 6.8%), and pododermatitis (8/132; 6.1%). Although 58.2% of the deaths were due to one of these seven diseases, there was a great variability in diagnoses.(AU)
A mortalidade de porcas está diretamente relacionada a perdas financeiras e à eficiência produtiva das granjas. Apesar disso, as doenças associadas à morte de porcas são pouco conhecidas. Este estudo teve como objetivo determinar as principais causas de morte de porcas em granjas suinícolas brasileiras. Para a realização desta pesquisa, três granjas brasileiras foram visitadas e necropsias foram realizadas em todas as porcas que morreram espontaneamente ou foram submetidas à eutanásia. Fragmentos de tecidos foram coletados para exame histopatológico e bacteriológico. Além disso, foram registrados os sinais clínicos, estágio reprodutivo, ordem de parto e tipo de morte (espontânea ou eutanásia). Um total de 138 necropsias foram realizadas e 132 tiveram um diagnóstico conclusivo. Os estágios produtivos mais frequentes foram gestação e lactação (33,3 e 31,9%, respectivamente), seguidos por porcas parturientes (17,4%), porcas de descarte (9,4%), intervalo desmame-estro (IDE) (4,3%) e leitoas vazias (3,6%). Os sistemas orgânicos mais afetados foram reprodutor (28%), digestivo (25%), locomotor (22%), cardiovascular (9,1%) e hematopoiético (6,1%). As condições mais frequentemente diagnosticadas foram prolapso uterino (16/132; 12,1%), úlcera gástrica (13/132; 9,8%), artrite supurativa (11/132; 8,3%), torção do lobo hepático (11/132; 8,3%), insuficiência cardíaca (9/132; 6,8%), prolapso vaginal ou prolapso vaginal e retal (9/132; 6,8%) e pododermatite (8/132; 6,1%). Embora 58,2% dos óbitos tenham ocorrido por uma dessas sete doenças, houve grande variabilidade de diagnósticos.(AU)
Assuntos
Animais , Úlcera Gástrica , Suínos , Artrite Infecciosa , Mortalidade , EficiênciaResumo
Sow mortality is directly related to financial losses and productive efficiency in pig farms. Despite this, diseases associated with the death of sows are poorly understood. This study aimed to determine the main causes of death of sows in Brazilian pig farms. To perform this research, three Brazilian pig farms were visited, and necropsies were performed on all sows that had died spontaneously or were subjected to euthanasia. Tissue fragments were collected for histopathological and bacteriological examination. In addition, the clinical signs, productive stage, parity, and type of death (spontaneous or euthanasia) were recorded. A total of 138 necropsies were performed, and 132 had a conclusive diagnosis. The most frequent productive stages were gestation and lactation (33.3 and 31.9%, respectively), followed by parturient sows (17.4%), cull sows (9.4%), weaning-to-estrus interval (WEI) (4.3%), and unmated gilts (3.6%). The most affected organ systems were reproductive (28%), digestive (25%), locomotor (22%), cardiovascular (9.1%), and hematopoietic (6.1%). The most frequently diagnosed conditions were uterine prolapse (16/132; 12.1%), gastric ulcer (13/132; 9.8%), suppurative arthritis (11/132; 8.3%), liver lobe torsion (11/132; 8.3%), heart failure (9/132; 6.8%), vaginal or vaginal and rectal prolapse (9/132; 6.8%), and pododermatitis (8/132; 6.1%). Although 58.2% of the deaths were due to one of these seven diseases, there was a great variability in diagnoses.(AU)
A mortalidade de porcas está diretamente relacionada a perdas financeiras e à eficiência produtiva das granjas. Apesar disso, as doenças associadas à morte de porcas são pouco conhecidas. Este estudo teve como objetivo determinar as principais causas de morte de porcas em granjas suinícolas brasileiras. Para a realização desta pesquisa, três granjas brasileiras foram visitadas e necropsias foram realizadas em todas as porcas que morreram espontaneamente ou foram submetidas à eutanásia. Fragmentos de tecidos foram coletados para exame histopatológico e bacteriológico. Além disso, foram registrados os sinais clínicos, estágio reprodutivo, ordem de parto e tipo de morte (espontânea ou eutanásia). Um total de 138 necropsias foram realizadas e 132 tiveram um diagnóstico conclusivo. Os estágios produtivos mais frequentes foram gestação e lactação (33,3 e 31,9%, respectivamente), seguidos por porcas parturientes (17,4%), porcas de descarte (9,4%), intervalo desmame-estro (IDE) (4,3%) e leitoas vazias (3,6%). Os sistemas orgânicos mais afetados foram reprodutor (28%), digestivo (25%), locomotor (22%), cardiovascular (9,1%) e hematopoiético (6,1%). As condições mais frequentemente diagnosticadas foram prolapso uterino (16/132; 12,1%), úlcera gástrica (13/132; 9,8%), artrite supurativa (11/132; 8,3%), torção do lobo hepático (11/132; 8,3%), insuficiência cardíaca (9/132; 6,8%), prolapso vaginal ou prolapso vaginal e retal (9/132; 6,8%) e pododermatite (8/132; 6,1%). Embora 58,2% dos óbitos tenham ocorrido por uma dessas sete doenças, houve grande variabilidade de diagnósticos.(AU)
Assuntos
Animais , Úlcera Gástrica , Suínos , Artrite Infecciosa , Mortalidade , EficiênciaResumo
The induction of labor aims to concentrate births to follow up better the parturient and the first care to the neonates. However, even if the labor induction technique with dexamethasone administration has been successfully described since the late 1970s, few studies report the technique of birth development and neonatal vitality in Santa Inês sheep. This study aimed to evaluate the efficiency of dexamethasone use in two doses (8 and 16mg) in labor induction of Santa Inês ewes at 145 days of gestation and to evaluate its effects on the birth characteristics. In this study, 58 ewes were used, raised in an extensive system in the experimental farms of UFBA, with confirmation pregnancy after fixed-time artificial insemination or controlled breeding. These female ewes were separated into three groups according to the dose of dexamethasone administered (G1 = 0mg, G2 = 8mg, and G3 = 16mg). From these births, 79 lambs were born. This study analyzed the period from induction of labor to birth, fetal presentation at birth, the weight of the placenta, and the period for placenta expulsion. The data were analyzed by the Statistical Analysis System (SAS v.9.1.3®, 2002), and the significance level considered for all analyzes was 5%. Births of induced groups occurred on average at 48.4±22.17 hours after induction, while the females with non-induced labor gave birth 131.96±41.9 hours on average after the placebo application (P<0.05), confirming the efficiency of both doses for induction of labor. The period from induction to birth did not differ (P>0.05) between the doses used. There were no differences in delivery about the fetal static relation, time to placental attachment, and weight. With this study, it can be concluded that the induction at 145 days of gestation with eight or 16mg of dexamethasone is a useful technique and does not alter the labor in Santa Inês sheep.(AU)
A indução do parto visa concentrar os nascimentos para melhor acompanhamento das parturientes e primeiros cuidados aos neonatos. Contudo, mesmo que a técnica de indução de parto, com administração de dexametasona, tenha sido descrita com sucesso desde o final da década de 70, existem estudos escassos que relatam a influência desta técnica sobre o parto em ovinos da raça Santa Inês. Dessa forma, o objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da dexametasona em duas doses (8 e 16mg), para a indução do parto de ovelhas Santa Inês com 145 dias de gestação e avaliar os seus efeitos nas características de desencadeamento e finalização do parto. Para este estudo foram utilizadas 58 ovelhas, criadas em sistema extensivo nas fazendas experimentais da UFBA, com prenhez confirmada após inseminação artificial em tempo fixo ou monta controlada. Essas fêmeas foram separadas em três grupos, de acordo com a dose de dexametasona administrada (G1 = 0mg, G2 = 8mg e G3 = 16mg). Destes partos nasceram 79 cordeiros. Foram avaliados o período em horas da indução do parto aos nascimentos, a apresentação fetal ao nascimento, assim como o peso da placenta e o período para o delivramento. Os dados foram analisados pelo pacote estatístico Statistical Analysis System (SAS v.9.0®, 2002) sendo considerado para todas as análises o nível de significância de 5%. Os nascimentos dos grupos induzidos ocorreram em média com 48,4±22,1 horas após a indução, enquanto que as fêmeas com parto não induzido pariram em média 131,96±41,9 horas após aplicação do placebo (P<0,05), confirmando a eficácia de ambas as doses para indução do parto. O período da indução até o parto não diferiu (P>0,05) entre as doses utilizadas. Não ocorreram diferenças no parto em relação à estática fetal, tempo para o delivramento e peso da placenta nos diferentes grupos. Com este estudo, conclui-se que a indução de parto em ovelhas aos 145 dias de gestação com oito e 16 mg de dexametasona é uma técnica eficaz e que não altera o trabalho de parto nas ovelhas da raça Santa Inês.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Dexametasona , Ovinos , Trabalho de Parto Induzido/métodos , Trabalho de Parto Induzido/veterináriaResumo
The induction of labor aims to concentrate births to follow up better the parturient and the first care to the neonates. However, even if the labor induction technique with dexamethasone administration has been successfully described since the late 1970s, few studies report the technique of birth development and neonatal vitality in Santa Inês sheep. This study aimed to evaluate the efficiency of dexamethasone use in two doses (8 and 16mg) in labor induction of Santa Inês ewes at 145 days of gestation and to evaluate its effects on the birth characteristics. In this study, 58 ewes were used, raised in an extensive system in the experimental farms of UFBA, with confirmation pregnancy after fixed-time artificial insemination or controlled breeding. These female ewes were separated into three groups according to the dose of dexamethasone administered (G1 = 0mg, G2 = 8mg, and G3 = 16mg). From these births, 79 lambs were born. This study analyzed the period from induction of labor to birth, fetal presentation at birth, the weight of the placenta, and the period for placenta expulsion. The data were analyzed by the Statistical Analysis System (SAS v.9.1.3®, 2002), and the significance level considered for all analyzes was 5%. Births of induced groups occurred on average at 48.4±22.17 hours after induction, while the females with non-induced labor gave birth 131.96±41.9 hours on average after the placebo application (P<0.05), confirming the efficiency of both doses for induction of labor. The period from induction to birth did not differ (P>0.05) between the doses used. There were no differences in delivery about the fetal static relation, time to placental attachment, and weight. With this study, it can be concluded that the induction at 145 days of gestation with eight or 16mg of dexamethasone is a useful technique and does not alter the labor in Santa Inês sheep.(AU)
A indução do parto visa concentrar os nascimentos para melhor acompanhamento das parturientes e primeiros cuidados aos neonatos. Contudo, mesmo que a técnica de indução de parto, com administração de dexametasona, tenha sido descrita com sucesso desde o final da década de 70, existem estudos escassos que relatam a influência desta técnica sobre o parto em ovinos da raça Santa Inês. Dessa forma, o objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da dexametasona em duas doses (8 e 16mg), para a indução do parto de ovelhas Santa Inês com 145 dias de gestação e avaliar os seus efeitos nas características de desencadeamento e finalização do parto. Para este estudo foram utilizadas 58 ovelhas, criadas em sistema extensivo nas fazendas experimentais da UFBA, com prenhez confirmada após inseminação artificial em tempo fixo ou monta controlada. Essas fêmeas foram separadas em três grupos, de acordo com a dose de dexametasona administrada (G1 = 0mg, G2 = 8mg e G3 = 16mg). Destes partos nasceram 79 cordeiros. Foram avaliados o período em horas da indução do parto aos nascimentos, a apresentação fetal ao nascimento, assim como o peso da placenta e o período para o delivramento. Os dados foram analisados pelo pacote estatístico Statistical Analysis System (SAS v.9.0®, 2002) sendo considerado para todas as análises o nível de significância de 5%. Os nascimentos dos grupos induzidos ocorreram em média com 48,4±22,1 horas após a indução, enquanto que as fêmeas com parto não induzido pariram em média 131,96±41,9 horas após aplicação do placebo (P<0,05), confirmando a eficácia de ambas as doses para indução do parto. O período da indução até o parto não diferiu (P>0,05) entre as doses utilizadas. Não ocorreram diferenças no parto em relação à estática fetal, tempo para o delivramento e peso da placenta nos diferentes grupos. Com este estudo, conclui-se que a indução de parto em ovelhas aos 145 dias de gestação com oito e 16 mg de dexametasona é uma técnica eficaz e que não altera o trabalho de parto nas ovelhas da raça Santa Inês.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Dexametasona , Ovinos , Trabalho de Parto Induzido/métodos , Trabalho de Parto Induzido/veterináriaResumo
The environment contributes to production diseases that in turn badly affect cow performance, fertility and culling. Oestrus intensity is lower in lame cows, and in all cows 26% potential oestrus events are not expressed (to avoid getting pregnant). To understand these trade-offs, we need to know how animals react to their environment and how the environment influences hypothalamus-pituitary-adrenal axis (HPA) interactions with the hypothalamus-pituitary-ovarian axis (HPO). Neurotransmitters control secretion of GnRH into hypophyseal portal blood. GnRH/LH pulse amplitude and frequency drive oestradiol production, culminating in oestrus behaviour and a precisely-timed GnRH/LH surge, all of which are disrupted by poor environments. Responses to peripheral neuronal agents give clues about mechanisms, but do these drugs alter perception of stimuli, or suppress consequent responses? In vitro studies confirm some neuronal interactions between the HPA and HPO; and immuno-histochemistry clarifies the location and sequence of inter-neurone activity within the brain. In both species, exogenous corticoids, ACTH and/or CRH act at the pituitary (reduce LH release by GnRH), and hypothalamus (lower GnRH pulse frequency and delay surge release). This requires inter-neurones as GnRH cells do not have receptors for HPA compounds. There are two (simultaneous, therefore fail-safe?) pathways for CRH suppression of GnRH release via CRH-Receptors: one being the regulation of kisspeptin/dynorphin and other cell types in the hypothalamus, and the other being the direct contact between CRH and GnRH cell terminals in the median eminence. When we domesticate animals, we must provide the best possible environment otherwise animals trade-off with lower production, less intense oestrus behaviour, and impaired fertility. Avoiding life-time peri-parturient problems by managing persistent lactations in cows may be a worthy trade-off on both welfare and economic terms better than the camouflage use of drugs/hormones/feed additives/intricate technologies? In the long term, getting animals and environment in a more harmonious balance is the ultimate strategy.
Assuntos
Feminino , Animais , Bovinos , Bovinos/embriologia , Estro , Fármacos para a Fertilidade , Hormônio Liberador de Gonadotropina , Ovinos/embriologiaResumo
The environment contributes to production diseases that in turn badly affect cow performance, fertility and culling. Oestrus intensity is lower in lame cows, and in all cows 26% potential oestrus events are not expressed (to avoid getting pregnant). To understand these trade-offs, we need to know how animals react to their environment and how the environment influences hypothalamus-pituitary-adrenal axis (HPA) interactions with the hypothalamus-pituitary-ovarian axis (HPO). Neurotransmitters control secretion of GnRH into hypophyseal portal blood. GnRH/LH pulse amplitude and frequency drive oestradiol production, culminating in oestrus behaviour and a precisely-timed GnRH/LH surge, all of which are disrupted by poor environments. Responses to peripheral neuronal agents give clues about mechanisms, but do these drugs alter perception of stimuli, or suppress consequent responses? In vitro studies confirm some neuronal interactions between the HPA and HPO; and immuno-histochemistry clarifies the location and sequence of inter-neurone activity within the brain. In both species, exogenous corticoids, ACTH and/or CRH act at the pituitary (reduce LH release by GnRH), and hypothalamus (lower GnRH pulse frequency and delay surge release). This requires inter-neurones as GnRH cells do not have receptors for HPA compounds. There are two (simultaneous, therefore fail-safe?) pathways for CRH suppression of GnRH release via CRH-Receptors: one being the regulation of kisspeptin/dynorphin and other cell types in the hypothalamus, and the other being the direct contact between CRH and GnRH cell terminals in the median eminence. When we domesticate animals, we must provide the best possible environment otherwise animals trade-off with lower production, less intense oestrus behaviour, and impaired fertility. Avoiding life-time peri-parturient problems by managing persistent lactations in cows may be a worthy trade-off on both welfare and economic terms better than the camouflage use of drugs/hormones/feed additives/intricate technologies? In the long term, getting animals and environment in a more harmonious balance is the ultimate strategy.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Bovinos/embriologia , Ovinos/embriologia , Fármacos para a Fertilidade , Estro , Hormônio Liberador de GonadotropinaResumo
O perfil metabólico é uma importante ferramenta no diagnóstico de doenças metabólicas e monitoramento nutricional de animais de produção. Este trabalho teve por objetivo avaliar o escore corporal e perfil metabólico de ovelhas da raça Santa Inês criadas em sistema de semiconfinamento, ao longo do periparto, comparando esses parâmetros entre animais com gestação simples e gestação múltipla. Cinquenta e cinco ovelhas (55), sendo 43 com gestação simples e 12 com gestação gemelar, foram submetidas a coletas de sangue e avaliação do escore corporal semanalmente, entre o fim do terceiro mês de gestação e um mês pós-parto, totalizando 10 avaliações. Observaram-se diferenças na comparação entre semanas para as variáveis: Glicose, BHB, NEFA, Triglicerídeos, Cálcio, Fósforo, Uréia e Creatinina para os grupos Gestação Simples (GS) e Gestação Gemelar (GG), além de Magnésio para o primeiro grupo (p<0,005). A semana do parto e as semanas subsequentes apresentaram valores estatisticamente diferentes das semanas que precederam o parto na maioria das variáveis estudadas. Não houve diferença significativa na comparação entre os grupos GS e GG para os parâmetros avaliados. Em ambos os grupos houve redução no escore corporal das fêmeas acompanhadas, com uma queda na proporção de animais com EC3 e 4 e concomitante crescimento de EC2.(AU)
The metabolic profile represents an important tool in the diagnostic of metabolic diseases and in the nutritional monitoring of production animals. The main aim of this study was to evaluate the body scores and metabolic profile of sheep of the Santa Inês breed in a system of semi- confinement, during the peri-parturient. The body scores and metabolic profile were analysed between animals with single and multiple pregnancies. Fifty-five sheep were recruited for this study, of those, 43 with single pregnancy and 12 with twin pregnancies. The animals were submitted to blood collection and analyses of body score (BS) weekly, from the end of third month of pregnancy until one month postpartum, and those were analysed 10 times during this research. About the analyses throughout weeks, the study found different values to the variables Glucoses, BHB, NEFA, Triglycerides, Calcium, Phosphorus, Urea, and Creatinine for the Single Pregnancy (SP) and Twin Pregnancies (TP) groups (p<0,005). Moreover, distinct rates of Magnesium was noticed in the Single Pregnancy group (p<0,005). The week of birth and subsequent weeks, showed statistically different values of those from the weeks leading up to the birth in most of the variables studied. There was no significant difference in the comparison between the SP and TP groups for the parameters evaluated. In both groups, there were a decrease in the female body score, with a reduction in the proportion of animal with BS3 and 4 associated, and concomitant increase of animals with BS2 proportion.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Ovinos/metabolismo , Período Periparto/sangue , Período Periparto/metabolismo , Pré-Eclâmpsia/veterinária , Gravidez MúltiplaResumo
O perfil metabólico é uma importante ferramenta no diagnóstico de doenças metabólicas e monitoramento nutricional de animais de produção. Este trabalho teve por objetivo avaliar o escore corporal e perfil metabólico de ovelhas da raça Santa Inês criadas em sistema de semiconfinamento, ao longo do periparto, comparando esses parâmetros entre animais com gestação simples e gestação múltipla. Cinquenta e cinco ovelhas (55), sendo 43 com gestação simples e 12 com gestação gemelar, foram submetidas a coletas de sangue e avaliação do escore corporal semanalmente, entre o fim do terceiro mês de gestação e um mês pós-parto, totalizando 10 avaliações. Observaram-se diferenças na comparação entre semanas para as variáveis: Glicose, BHB, NEFA, Triglicerídeos, Cálcio, Fósforo, Uréia e Creatinina para os grupos Gestação Simples (GS) e Gestação Gemelar (GG), além de Magnésio para o primeiro grupo (p<0,005). A semana do parto e as semanas subsequentes apresentaram valores estatisticamente diferentes das semanas que precederam o parto na maioria das variáveis estudadas. Não houve diferença significativa na comparação entre os grupos GS e GG para os parâmetros avaliados. Em ambos os grupos houve redução no escore corporal das fêmeas acompanhadas, com uma queda na proporção de animais com EC3 e 4 e concomitante crescimento de EC2.
The metabolic profile represents an important tool in the diagnostic of metabolic diseases and in the nutritional monitoring of production animals. The main aim of this study was to evaluate the body scores and metabolic profile of sheep of the Santa Inês breed in a system of semi- confinement, during the peri-parturient. The body scores and metabolic profile were analysed between animals with single and multiple pregnancies. Fifty-five sheep were recruited for this study, of those, 43 with single pregnancy and 12 with twin pregnancies. The animals were submitted to blood collection and analyses of body score (BS) weekly, from the end of third month of pregnancy until one month postpartum, and those were analysed 10 times during this research. About the analyses throughout weeks, the study found different values to the variables Glucoses, BHB, NEFA, Triglycerides, Calcium, Phosphorus, Urea, and Creatinine for the Single Pregnancy (SP) and Twin Pregnancies (TP) groups (p<0,005). Moreover, distinct rates of Magnesium was noticed in the Single Pregnancy group (p<0,005). The week of birth and subsequent weeks, showed statistically different values of those from the weeks leading up to the birth in most of the variables studied. There was no significant difference in the comparison between the SP and TP groups for the parameters evaluated. In both groups, there were a decrease in the female body score, with a reduction in the proportion of animal with BS3 and 4 associated, and concomitant increase of animals with BS2 proportion.
Assuntos
Feminino , Animais , Gravidez , Ovinos/metabolismo , Período Periparto/metabolismo , Período Periparto/sangue , Pré-Eclâmpsia/veterinária , Gravidez MúltiplaResumo
A Paresia puerperal é uma enfermidade caracterizada pela deficiência aguda dos níveis de cálcio no sangue devido principalmente ao baixo consumo desse mineral associado ao aumento significativo da demanda do mesmo pelo organismo, em virtude principalmente do desenvolvimento do feto ser mais expressivo ao final da gestação e a produção de leite no início da lactação. A sintomatologia é caracterizada por fraqueza e tremores musculares generalizados, decúbito esternal, colapso circulatório e depressão da consciência. O tratamento consiste na administração endovenosa lenta de borogluconato de cálcio, sendo preceituado o monitoramento da frequência cardíaca através da auscultação. A doença causa prejuízos nas criações leiteiras de todo o mundo pelas complicações reprodutivas (retenção de placenta, prolapso uterino, partos complicados) e produtivas (reduções da produção de leite e do tempo de vida útil do animal, bem como mastite). Como prevenção indica-se a execução de medidas no pré-parto referentes ao manejo nutricional (recomenda-se dietas com baixos níveis de cálcio) e acompanhamento do escore de condição corporal. O objetivo do trabalho é descrever a paresia puerperal em búfalas leiteiras, detalhando os principais aspectos relacionados a sintomatologia e patologia clínica e tratamento, visto ser uma doença de grande interesse econômico.(AU)
Puerperal paresis is a disease characterized by acute deficiency of calcium levels in the blood due mainly to the low consumption of this mineral associated to the significant increase of the demand of the same by the organism, mainly because the development of the fetus is more expressive at the end of gestation and production of milk at the beginning of lactation. Symptomatology is characterized by weakness and generalized muscle tremors, sternal decubitus, circulatory collapse and depression of consciousness. Treatment consists of slow intravenous administration of calcium borogluconate, with monitoring of heart rate through auscultation. The disease causes losses in dairy farms around the world due to reproductive complications (placenta retention, uterine prolapse, complicated deliveries) and productive (reductions in milk production and animal shelf life as well as mastitis). Preventive measures related to nutritional management are recommended as prevention (diets with low calcium levels are recommended) and follow-up of the body condition score. The objective of this study is to describe the puerperal paresis in milk buffaloes, detailing the main aspects related to symptomatology and clinical pathology and treatment, since it is a disease of great economic interest.(AU)
La Paresia puerperal es una enfermedad caracterizada por la deficiencia aguda de los niveles de calcio en la sangre debido principalmente al bajo consumo de ese mineral asociado al aumento significativo de la demanda del mismo por el organismo, en virtud principalmente del desarrollo del feto ser más expresivo al final de la gestación y la producción de leche al inicio de la lactancia. La sintomatología se caracteriza por debilidad y temblores musculares generalizados, decúbito esternal, colapso circulatorio y depresión de la conciencia. El tratamiento consiste en la administración endovenosa lenta de borogluconato de calcio, siendo preceptuado el monitoreo de la frecuencia cardíaca através de la auscultation. La enfermedad causa daños en las creaciones lecheras de todo el mundo por las complicaciones reproductivas (retención de placenta, prolapso uterino, partos complicados) y productivas (reducciones de la producción de leche y de la vida útil del animal, así como mastitis). Como prevención se indica la ejecución de medidas en el pre-parto referentes al manejo nutricional (se recomiendan dietas con bajos niveles de calcio) y seguimiento del score de condición corporal. El objetivo del trabajo es describir la paresia puerperal en búfalas lecheras, detallando los principales aspectos relacionados a la sintomatología y patología clínica y tratamiento, ya que es una enfermedad de gran interés económico.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Paresia Puerperal/tratamento farmacológico , Paresia Puerperal/etiologia , Paresia Puerperal/prevenção & controle , Búfalos , Hipocalcemia/veterinária , Doenças Metabólicas/veterinária , Deficiência de CálcioResumo
A Paresia puerperal é uma enfermidade caracterizada pela deficiência aguda dos níveis de cálcio no sangue devido principalmente ao baixo consumo desse mineral associado ao aumento significativo da demanda do mesmo pelo organismo, em virtude principalmente do desenvolvimento do feto ser mais expressivo ao final da gestação e a produção de leite no início da lactação. A sintomatologia é caracterizada por fraqueza e tremores musculares generalizados, decúbito esternal, colapso circulatório e depressão da consciência. O tratamento consiste na administração endovenosa lenta de borogluconato de cálcio, sendo preceituado o monitoramento da frequência cardíaca através da auscultação. A doença causa prejuízos nas criações leiteiras de todo o mundo pelas complicações reprodutivas (retenção de placenta, prolapso uterino, partos complicados) e produtivas (reduções da produção de leite e do tempo de vida útil do animal, bem como mastite). Como prevenção indica-se a execução de medidas no pré-parto referentes ao manejo nutricional (recomenda-se dietas com baixos níveis de cálcio) e acompanhamento do escore de condição corporal. O objetivo do trabalho é descrever a paresia puerperal em búfalas leiteiras, detalhando os principais aspectos relacionados a sintomatologia e patologia clínica e tratamento, visto ser uma doença de grande interesse econômico.
Puerperal paresis is a disease characterized by acute deficiency of calcium levels in the blood due mainly to the low consumption of this mineral associated to the significant increase of the demand of the same by the organism, mainly because the development of the fetus is more expressive at the end of gestation and production of milk at the beginning of lactation. Symptomatology is characterized by weakness and generalized muscle tremors, sternal decubitus, circulatory collapse and depression of consciousness. Treatment consists of slow intravenous administration of calcium borogluconate, with monitoring of heart rate through auscultation. The disease causes losses in dairy farms around the world due to reproductive complications (placenta retention, uterine prolapse, complicated deliveries) and productive (reductions in milk production and animal shelf life as well as mastitis). Preventive measures related to nutritional management are recommended as prevention (diets with low calcium levels are recommended) and follow-up of the body condition score. The objective of this study is to describe the puerperal paresis in milk buffaloes, detailing the main aspects related to symptomatology and clinical pathology and treatment, since it is a disease of great economic interest.
La Paresia puerperal es una enfermedad caracterizada por la deficiencia aguda de los niveles de calcio en la sangre debido principalmente al bajo consumo de ese mineral asociado al aumento significativo de la demanda del mismo por el organismo, en virtud principalmente del desarrollo del feto ser más expresivo al final de la gestación y la producción de leche al inicio de la lactancia. La sintomatología se caracteriza por debilidad y temblores musculares generalizados, decúbito esternal, colapso circulatorio y depresión de la conciencia. El tratamiento consiste en la administración endovenosa lenta de borogluconato de calcio, siendo preceptuado el monitoreo de la frecuencia cardíaca através de la auscultation. La enfermedad causa daños en las creaciones lecheras de todo el mundo por las complicaciones reproductivas (retención de placenta, prolapso uterino, partos complicados) y productivas (reducciones de la producción de leche y de la vida útil del animal, así como mastitis). Como prevención se indica la ejecución de medidas en el pre-parto referentes al manejo nutricional (se recomiendan dietas con bajos niveles de calcio) y seguimiento del score de condición corporal. El objetivo del trabajo es describir la paresia puerperal en búfalas lecheras, detallando los principales aspectos relacionados a la sintomatología y patología clínica y tratamiento, ya que es una enfermedad de gran interés económico.
Assuntos
Feminino , Animais , Gravidez , Búfalos , Paresia Puerperal/etiologia , Paresia Puerperal/prevenção & controle , Paresia Puerperal/tratamento farmacológico , Deficiência de Cálcio , Doenças Metabólicas/veterinária , Hipocalcemia/veterináriaResumo
The transition period is often a great challenge for dairy cows and mineral imbalances are frequent. With the aim to better understand the mineral profile of F1 Holstein x Gyr dairy cows and their performances under the different conditions of summer and winter, we collected blood samples to measure calcium, magnesium and phosphorus. Samplings were performed during summer and winter, on 15 and 13 pluriparous F1 Holstein x Gyr dairy cows, respectively. Blood sampling started 4 weeks prior to the expected calving date until 30 days postpartum. The mean concentrations of all three minerals had a different pattern during the transition period in each season, representing the interaction time x season. Calcium concentration was lower in winter and more animals suffered from subclinical hypocalcemia (100%) then in summer (38.46%). Magnesium concentration was also lower in winter and 46.67% of animals had hypomagnesemia, contributing for the higher hypocalcemia frequency observed in the same season. A high proportion of animals had hyperphosphatemia what can represent an environmental problem and more attention should be given to it. The high frequency of animals with subclinical hypocalcemia is alarming once that can lead to greater consequences.(AU)
O período de transição é uma fase de grandes desafios para vacas leiteiras, e desequilíbrios minerais são frequentes. O objetivo ao desenvolver este trabalho foi de entender melhor o perfil mineral de vacas leiteiras F1 Holandês x Gir e suas performances sob as diferentes condições de verão e inverno. Para isso, foram mensurados cálcio, magnésio e fósforo sanguíneo. As coletas de sangue foram realizadas durante os períodos de verão e inverno, e utilizaram-se, respectivamente, 15 e 13 vacas leiteiras pluríparas, todas F1 Holandês x Gir. As coletas de sangue começaram quatro semanas antes da data prevista do parto até 30 dias pós-parto. As concentrações médias e o padrão de variação dos três minerais foram distintos em cada estação do ano, representando a interação tempo de coleta x estação do ano. A concentração de cálcio foi menor no inverno, período em que todos os animais apresentaram hipocalcemia subclínica, enquanto no verão 38,46% apresentaram essa condição. A concentração de magnésio foi maior no verão e nenhum animal teve hipomagnesemia, enquanto no inverno 46,67% dos animais apresentaram hipomagnesemia subclínica, contribuindo para a maior frequência de hipocalcemia observada no inverno. Uma alta proporção de animais teve hiperfosfatemia, o que pode representar um problema ambiental. A alta frequência de animais com hipocalcemia subclínica é alarmante principalmente devido às consequências geradas por essa condição.(AU)
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Animais , Feminino , Bovinos , Hiperfosfatemia/veterinária , Hipocalcemia/veterinária , Magnésio/análise , Deficiência de Minerais , Paresia Puerperal/diagnósticoResumo
The transition period is often a great challenge for dairy cows and mineral imbalances are frequent. With the aim to better understand the mineral profile of F1 Holstein x Gyr dairy cows and their performances under the different conditions of summer and winter, we collected blood samples to measure calcium, magnesium and phosphorus. Samplings were performed during summer and winter, on 15 and 13 pluriparous F1 Holstein x Gyr dairy cows, respectively. Blood sampling started 4 weeks prior to the expected calving date until 30 days postpartum. The mean concentrations of all three minerals had a different pattern during the transition period in each season, representing the interaction time x season. Calcium concentration was lower in winter and more animals suffered from subclinical hypocalcemia (100%) then in summer (38.46%). Magnesium concentration was also lower in winter and 46.67% of animals had hypomagnesemia, contributing for the higher hypocalcemia frequency observed in the same season. A high proportion of animals had hyperphosphatemia what can represent an environmental problem and more attention should be given to it. The high frequency of animals with subclinical hypocalcemia is alarming once that can lead to greater consequences.(AU)
O período de transição é uma fase de grandes desafios para vacas leiteiras, e desequilíbrios minerais são frequentes. O objetivo ao desenvolver este trabalho foi de entender melhor o perfil mineral de vacas leiteiras F1 Holandês x Gir e suas performances sob as diferentes condições de verão e inverno. Para isso, foram mensurados cálcio, magnésio e fósforo sanguíneo. As coletas de sangue foram realizadas durante os períodos de verão e inverno, e utilizaram-se, respectivamente, 15 e 13 vacas leiteiras pluríparas, todas F1 Holandês x Gir. As coletas de sangue começaram quatro semanas antes da data prevista do parto até 30 dias pós-parto. As concentrações médias e o padrão de variação dos três minerais foram distintos em cada estação do ano, representando a interação tempo de coleta x estação do ano. A concentração de cálcio foi menor no inverno, período em que todos os animais apresentaram hipocalcemia subclínica, enquanto no verão 38,46% apresentaram essa condição. A concentração de magnésio foi maior no verão e nenhum animal teve hipomagnesemia, enquanto no inverno 46,67% dos animais apresentaram hipomagnesemia subclínica, contribuindo para a maior frequência de hipocalcemia observada no inverno. Uma alta proporção de animais teve hiperfosfatemia, o que pode representar um problema ambiental. A alta frequência de animais com hipocalcemia subclínica é alarmante principalmente devido às consequências geradas por essa condição.(AU)
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Animais , Feminino , Bovinos , Hipocalcemia/veterinária , Deficiência de Minerais , Magnésio/análise , Hiperfosfatemia/veterinária , Paresia Puerperal/diagnósticoResumo
O cruzamento com a raça Jersey vem sendo utilizado principalmente como alternativa para o aumento da concentração de sólidos do leite em rebanhos puros Holandês, sendo a capacidade de produção desses animais conhecida em diversos estudos. Entretanto, ainda existem limitadas informações sobre diversos fatores relevantes para a tomada de decisão e para o manejo de rebanhos cruzados, tais como resistência a doenças e facilidade de parto, sendo esta a motivação do presente trabalho, o qual objetivou avaliar a sanidade, a imunidade e a facilidade de parto de vacas mestiças Holandês x Jersey em relação a vacas puras Holandês. Foram analisados dados de dificuldade de parto, duração da gestação, retenção de placenta, indicadores sanguíneos para doenças metabólicas pós-parto (cetose e paresia puerperal hipocalcêmica) e de imunidade obtidos em vacas mestiças Holandês x Jersey e puras Holandês durante o período de um ano. O grupamento genético não afetou a facilidade de parto (P=0,4376), a retenção de placenta (P=0,7074) e a duração da gestação (P=0,2812). Vacas mestiças apresentaram maiores concentrações de gamaglobulinas (1,776 contra 1,456g/dL) e de proteína total (7,019 contra 6,525g/dL). Quanto à concentração de ß-hidroxibutirato (BHBA), ocorreu diferença somente no dia do parto, com valores mais altos para as vacas mestiças (0,580 contra 0,427mmol/L). Observou-se diferença entre grupamentos genéticos para concentração de cálcio iônico (P=0,082), com vacas mestiças apresentando concentração mais baixa (3,92 contra 4,3 mg/dL). Conclui-se que vacas mestiças apresentam melhor performance em indicadores de imunidade e pior nos indicadores de cetose e paresia puerperal hipocalcêmica no pós-parto em relação às puras Holandês. O cruzamento não aumenta o risco de distocia em vacas inseminadas com touros Holandês.(AU)
The crossbreed with the Jersey breed has been used mainly as an alternative to increasing the concentration of milk solids in Holstein herds, the production capacity of these animals having become the focus of several studies. However, there is still limited information on many relevant factors for decision-making and management of crossbreed herds, such as disease resistance and ease of calving, and this is the motivation for this work, which aimed to evaluate the health, immunity and calving difficulty in Holstein x Jersey crossbred cows compared to pure Holstein cows. Data from calving difficulty, retained placenta, gestation length, blood indicators for postpartum metabolic diseases (ketosis and hypocalcemic puerperal paresis) and immunity in a herd composed by crossbreeds and Holstein cows during one year was analyzed. The genetic groups did not affect ease of calving (P = 0.4376), retained placenta (P = 0.7074) and gestation length (P=0.2812). Crossbred cows had higher concentrations of gammaglobulins (1.776 versus 1.456g/dL) and total protein (7.019 versus 6.525g/dL). For the concentration of BHBA, differences occurred only at calving, with higher values for crossbred cows (0.580 versus 0.427mmol/L). Difference was observed between genetic groups for concentration of ionized calcium (P = 0.082), with crossbred cows presenting lower concentrations (3.92 versus 4.3mg/dL). In conclusion, crossbred cows have superior performance compared to Holstein cows for immunity indicators and lower for hypocalcemic puerperal paresis and ketosis indicators on the day of calving. Crossbred cows do not have an increased risk of dystocia in relation to pure Holstein cows when mated with Holstein bulls.(AU)
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Animais , Feminino , Bovinos , Imunidade/genética , Imunoglobulinas , Cetose/veterinária , Paresia Puerperal/genética , Placenta Retida/veterinária , Período Pós-Parto/genética , Cruzamentos GenéticosResumo
O cruzamento com a raça Jersey vem sendo utilizado principalmente como alternativa para o aumento da concentração de sólidos do leite em rebanhos puros Holandês, sendo a capacidade de produção desses animais conhecida em diversos estudos. Entretanto, ainda existem limitadas informações sobre diversos fatores relevantes para a tomada de decisão e para o manejo de rebanhos cruzados, tais como resistência a doenças e facilidade de parto, sendo esta a motivação do presente trabalho, o qual objetivou avaliar a sanidade, a imunidade e a facilidade de parto de vacas mestiças Holandês x Jersey em relação a vacas puras Holandês. Foram analisados dados de dificuldade de parto, duração da gestação, retenção de placenta, indicadores sanguíneos para doenças metabólicas pós-parto (cetose e paresia puerperal hipocalcêmica) e de imunidade obtidos em vacas mestiças Holandês x Jersey e puras Holandês durante o período de um ano. O grupamento genético não afetou a facilidade de parto (P=0,4376), a retenção de placenta (P=0,7074) e a duração da gestação (P=0,2812). Vacas mestiças apresentaram maiores concentrações de gamaglobulinas (1,776 contra 1,456g/dL) e de proteína total (7,019 contra 6,525g/dL). Quanto à concentração de ß-hidroxibutirato (BHBA), ocorreu diferença somente no dia do parto, com valores mais altos para as vacas mestiças (0,580 contra 0,427mmol/L). Observou-se diferença entre grupamentos genéticos para concentração de cálcio iônico (P=0,082), com vacas mestiças apresentando concentração mais baixa (3,92 contra 4,3 mg/dL). Conclui-se que vacas mestiças apresentam melhor performance em indicadores de imunidade e pior nos indicadores de cetose e paresia puerperal hipocalcêmica no pós-parto em relação às puras Holandês. O cruzamento não aumenta o risco de distocia em vacas inseminadas com touros Holandês.(AU)
The crossbreed with the Jersey breed has been used mainly as an alternative to increasing the concentration of milk solids in Holstein herds, the production capacity of these animals having become the focus of several studies. However, there is still limited information on many relevant factors for decision-making and management of crossbreed herds, such as disease resistance and ease of calving, and this is the motivation for this work, which aimed to evaluate the health, immunity and calving difficulty in Holstein x Jersey crossbred cows compared to pure Holstein cows. Data from calving difficulty, retained placenta, gestation length, blood indicators for postpartum metabolic diseases (ketosis and hypocalcemic puerperal paresis) and immunity in a herd composed by crossbreeds and Holstein cows during one year was analyzed. The genetic groups did not affect ease of calving (P = 0.4376), retained placenta (P = 0.7074) and gestation length (P=0.2812). Crossbred cows had higher concentrations of gammaglobulins (1.776 versus 1.456g/dL) and total protein (7.019 versus 6.525g/dL). For the concentration of BHBA, differences occurred only at calving, with higher values for crossbred cows (0.580 versus 0.427mmol/L). Difference was observed between genetic groups for concentration of ionized calcium (P = 0.082), with crossbred cows presenting lower concentrations (3.92 versus 4.3mg/dL). In conclusion, crossbred cows have superior performance compared to Holstein cows for immunity indicators and lower for hypocalcemic puerperal paresis and ketosis indicators on the day of calving. Crossbred cows do not have an increased risk of dystocia in relation to pure Holstein cows when mated with Holstein bulls.(AU)
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Animais , Feminino , Bovinos , Paresia Puerperal/genética , Imunoglobulinas , Cetose/veterinária , Placenta Retida/veterinária , Imunidade/genética , Período Pós-Parto/genética , Cruzamentos GenéticosResumo
Background: Hysterocele is an inheritance rare in feline, characterized by the protrusion of the uterus by the inguinal channel, a situation related with the congenital abnormality of the inguinal ring, allowing the protrusion of abdominal contents for the subcutaneous space. As differential diagnosis of hysterocele are the breast cancer, abscesses and bruises and image exams such as radiography and ultrasonography have large relevance for identifying the disease and, additionally, clarify the hernia content. The purpose of this study was to describe one case report of the inguinal gravid hysterocele in a cat. Case: A 1-year-old female feline, without history of trauma of increase of volume in the inguinal region was referred for clinical evaluation. Due to the presence of three gestational vesicles, the decision by following-up the fetal development was taken, by means of periodical ultrasound evaluations, for performing operative procedure. At 56 days of gestation, when intestinal peristaltic movements of the three kittens were observed, cesarean was indicated. The procedure began by an oblique incision in the left retro-umbilical region, however, due to adhesions, there was no proper uterine exposition for hysterotomy. Retro-umbilical celiotomy, adhesiolise and return of the uterus for the abdominal cavity were performed in order to execute the cesarean followed by ovariohysterectomy. The hernial ring was debrided and sutured in order to keep patent the inguinal ring. No post-operatory complications were noted indicating that the established conduct allowed the survival of the parturient and its kittens. Discussion: In a casuistic study where data from 1988 until 2007 were collected, from the Faculty of Veterinary Medicine from the University of São Paulo, a higher occurrence of inguinal hernias was observed in female dogs, when compared with male dogs and, until that period, the inguinal hernia was not reported in the feline species...
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Feminino , Animais , Gravidez , Gatos , Canal Inguinal , Hérnia Inguinal/cirurgia , Hérnia Inguinal/veterinária , Útero/patologiaResumo
Background: Hysterocele is an inheritance rare in feline, characterized by the protrusion of the uterus by the inguinal channel, a situation related with the congenital abnormality of the inguinal ring, allowing the protrusion of abdominal contents for the subcutaneous space. As differential diagnosis of hysterocele are the breast cancer, abscesses and bruises and image exams such as radiography and ultrasonography have large relevance for identifying the disease and, additionally, clarify the hernia content. The purpose of this study was to describe one case report of the inguinal gravid hysterocele in a cat. Case: A 1-year-old female feline, without history of trauma of increase of volume in the inguinal region was referred for clinical evaluation. Due to the presence of three gestational vesicles, the decision by following-up the fetal development was taken, by means of periodical ultrasound evaluations, for performing operative procedure. At 56 days of gestation, when intestinal peristaltic movements of the three kittens were observed, cesarean was indicated. The procedure began by an oblique incision in the left retro-umbilical region, however, due to adhesions, there was no proper uterine exposition for hysterotomy. Retro-umbilical celiotomy, adhesiolise and return of the uterus for the abdominal cavity were performed in order to execute the cesarean followed by ovariohysterectomy. The hernial ring was debrided and sutured in order to keep patent the inguinal ring. No post-operatory complications were noted indicating that the established conduct allowed the survival of the parturient and its kittens. Discussion: In a casuistic study where data from 1988 until 2007 were collected, from the Faculty of Veterinary Medicine from the University of São Paulo, a higher occurrence of inguinal hernias was observed in female dogs, when compared with male dogs and, until that period, the inguinal hernia was not reported in the feline species...(AU)
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Animais , Feminino , Gravidez , Gatos , Útero/patologia , Canal Inguinal , Hérnia Inguinal/cirurgia , Hérnia Inguinal/veterináriaResumo
Conhecer a fisiologia e endocrinologia do parto ajuda a melhorar e a otimizar os resultados no pósparto. Entretanto, na espécie canina, ainda pouco se conhece sobre os hormônios envolvidos no seu desencadeamento, assim como as alterações hematológicas e bioquímicas e suas relações com o tamanho da ninhada. Objetivou-se avaliar as concentrações séricas de cortisol materno e do líquido amniótico fetal e os parâmetros hematológicos e bioquímicos de cadelas parturientes com diferentes tamanhos de ninhadas. Foram avaliadas 50 cadelas, no momento da expulsão do primeiro feto, e o líquido amniótico de 23 neonatos. A concentração média de cortisol sérico foi de 81,0 ± 41,8 ng/mL, e de líquido amniótico 11,34 ± 5,61 ng/mL. Os parâmetros hematológicos e bioquímicos encontrados foram VG (41,35 ± 4,55%), hemácias (5,75 ± 0,94 x 106 cels/ uL), hemoglobina (13,29 ± 1,50 g/dL), leucócitos totais (19.220 ± 4.517,05 céls/mL), plaquetas (448.550 ± 201.254,1 céls/uL), proteína total (7,81 ± 1,18 g/dL), cálcio (10,7 ± 2,62 mg/dL), magnésio (2,54 ± 0,57 mg/dL) e glicose (101,31 ± 26,42 mg/dL). Não houve correlação significativa entre cortisol sérico e tamanho da ninhada (p>0,05) porém as parturientes de grande porte apresentaram cortisol sérico menor que as de pequeno porte (p=0,0075), e animais da raça Pug apresentaram menores concentrações de cortisol sérico quando comparados com animais da raça Yorkshire (p=0,0214). Foi observada correlação entre cortisol sérico e cortisol do líquido amniótico (p=0,02). Não houve correlação entre tamanho de ninhada com as variáveis hematológicas e bioquímicas (p>0,05). As cadelas primíparas apresentaram mais eosinófilos que as multíparas (p=0,03), e animais de grande porte apresentaram menos linfócitos quando comparados com animais de pequeno porte (p=0,02). Também foi observado que animais de grande porte apresentam maiores concentrações de proteína total do que animais de pequeno porte (p=0,04). Quanto a raça, animais da raça Shih Tzu apresentaram mais linfócitos que as demais raças (p = 0,006), sendo que essa mesma raça apresentou mais plaquetas que as fêmeas Pug (p=0,006). Animais da raça Golden Retriever apresentaram maiores concentrações de Mg quando comparado às da raça Pug (p=0,04), e as cadelas da raça Pug apresentaram menores concentração de glicose sérica em relação as outras raças (p=0,0050). Também foi observada influência do peso da placenta no peso ao nascimento, sendo que a cada 1,0g de placenta há aumento de 2,5g no peso do neonato (p=0,0002). Conclui-se que o tamanho da ninhada não interfere nas concentrações do cortisol sérico, porém variáveis como porte e raça foram importantes para explicar a diferença de cortisol sérico entre as fêmeas. Ordem de parto, porte da fêmea e raça influenciam nas concentrações de eosinófilos, linfócitos e plaquetas, bem como de proteína total, magnésio e glicose das parturientes. O peso ao nascimento é influenciado pelo peso da placenta.
The knowledge of physiology and endocrinology of bitch´s parturition helps to improve and optimize postpartum outcomes. However, in the canine species, it still not known about the hormones involved in triggering parturition, as well as the hematological and biochemical changes and their relationships with the size of the litter. The objective of this study was to evaluate the serum concentrations of maternal cortisol and fetal amniotic fluid cortisol, and blood and biochemical parameters of parturient bitches with different litter sizes. Blood samples were collected from fifty bitches at the time of the expulsion of the first fetus, and amniotic fluid from 23 newborns. The mean concentration of serum cortisol was 81.0 ± 41.8 ng/mL, and of amniotic fluid 11.34 ± 5.61 ng/mL. The hematological and biochemical parameters were VG (41.35 ± 4.55%), RBC (5.75 ± 0.94 x 106 cells/uL), hemoglobin (13.29 ± 1.50 g/dL), WBC (19,220 ± 4,517.05 cells/mL), platelets (448,550 ± 201,254.1 cells/uL), total protein (7.81 ± 1.18 g/dL), calcium (10.7 ± 2.62 mg/uL), magnesium (2.54 ± 0.57 mg/dL) and glucose (101.31 ± 26.42 mg/dL). There was no significant correlation between serum cortisol and litter size (p>0.05) but large breeds had lower mean serum cortisol than small ones (p=0.0075), and Pug bitches had lower concentrations of serum cortisol when compared to Yorkshire bitches (p=0.0214). It was observed correlation between serum cortisol and amniotic fluid cortisol (p=0.02). There was no correlation between litter size and hematological and biochemical variables (p>0.05). Primiparous bitches presented more eosinophils when compared to multiparous bitches (p=0.03) and large breeds had fewer lymphocytes when compared to small breeds (p=0.02). It was also observed that large breeds had more total protein than small breeds (p=0.04). As for breed, it was observed that Shih Tzu had more lymphocytes when compared to other breeds (p = 0.006), and this same breed had more platelets when compared to Pug (p = 0.006). Golden Retriever had higher Mg concentrations when compared to Pug (p=0.04), and Pug had lower serum glucose concentration compared to other breeds (p=0.0050). The influence of placental weight on neonatal weight was also observed, with every 1.0g of placenta increasing by 2.5g in the newborn's weight (p=0.0002). It was concluded that litter size did not affect serum cortisol concentrations, but size and breed were important to explain the difference in serum cortisol among females. Parity order, breed size and breed influenced the concentrations of eosinophils, lymphocytes and platelets, as well as total protein, magnesium and glucose in parturients. Neonatal weight was influenced by placental weight.
Resumo
A Hipocalcemia Não Puerperal (HNP) é uma condição rara e pouco compreendida. Não há estudos que expliquem a sua relação com a ingestão de pastagens de inverno como base da alimentação volumosa. Os objetivos deste trabalho foram descrever aspectos clínicos de dois casos naturais de HNP, e estudar o balanço mineral e eletrolítico de vacas leiteiras de alta e de média produção alimentadas em pastagem de inverno em diferentes estágios de evolução. Foram acompanhados dois casos de HNP em vacas leiteiras, mantidas em pastagens de aveia ou de azevém no município de Francisco Beltrão, PR. De três propriedades localizadas no mesmo município, foram selecionadas vacas lactantes hígidas de alta produção da raça Holandesa (n=11) e de média produção das raças Holandesa (n=8) e Jersey (n=9), mantidas em pastagem mista de aveia e azevém, de junho a outubro de 2011, e complementadas com silagem de milho. Amostras de sangue, de urina e dos alimentos ingeridos foram colhidas antes do ingresso na pastagem (maio), e nos estágios inicial (junho), intermediário (julho) e final (setembro) do ciclo de maturação da forragem. Foram determinadas as concentrações séricas e urinárias de Ca, P, Mg, Na+, K+, Cl- e creatinina e calculada as excreções fracionadas. Nas amostras de alimento foram determinadas a matéria seca (MS) e as concentrações de Ca, P, Mg, Na, K, Cl e S, e calculou-se a diferença entre cátions e ânions da dieta (DCAD) nos diferentes momentos. Com base nas evidências pode-se afirmar que vacas leiteiras em lactação mantidas em pastagem de aveia e/ou de azevém nos meses de inverno podem desenvolver hipocalcemia e exibir sinais clínicos e resposta ao tratamento similares aos da hipocalcemia puerperal clássica, mesmo não sendo recém paridas. A ingestão de aveia e azevém, substituindo parcialmente a silagem de milho como volumoso da dieta, não provoca desequilíbrio eletrolítico e não interfere com a calcemia, a fosfatemia ou a magnesemia de vacas lactantes de alta e de média produção. A utilização das forrageiras de inverno como a única ou principal fonte de volumoso da dieta parece ser o fator desencadeante da doença e pode estar relacionada com o excesso de cátions ingeridos devido à elevada concentração de K, principalmente, quando a planta é jovem.(AU)
Non-parturient hypocalcaemia (NPH) is a rare and poor understood condition. There are no studies that explain its relationship with winter pasture intake. The aim of this study was to describe clinical aspects of two natural cases of NPH, and to study the mineral and electrolyte balance of high and medium producing dairy cows feeded with winter pasture in different growing stages. Two cases of NPH in lactating dairy cows, grazing in oat grass and perennial ryegrass in Francisco Beltrão, PR, Brazil, were described. Healthy lactating high producing Holstein cows (n=11) and medium producing Holstein (n=8) and Jersey (n=9) cows were selected from three farms located in the same municipality. They were maintained in a mixing pasture of oats and perennial ryegrass from June to October, and supplemented with corn silage. Blood, urine and ingested food samples were collected before treatment started (May), and during initial (June), intermediate (July) and final stages (September) of the grass maturation cycle. Serum and urinary concentrations of Ca, P, Mg, Na+, K+, Cl- and creatinine were determined, and their fractional excretion were calculated. Dry matter and Ca, P, Mg, Na, K, Cl and S concentrations were determined in food samples, and the dietary cation-anion difference was calculated. Based on clinical evidence we can assure that lactating dairy cows maintained in oat and perennial ryegrass pastures during the winter months can develop hypocalcaemia, showing signs and responding to treatment similar to classic puerperal hypocalcaemia, even in non-parturient period. Partial substitution of corn silage to oat and perennial ryegrass pasture did not cause electrolyte imbalances and did not interfere with the calcemia, phosphatemia or magnesemia of high and medium producing lactating dairy cows. Using winter forage as the only or main source of roughage in the diet can be the triggering factor for the disease, which can be related to excessive cation intake due to increased K concentration, especially during early stages of pasture growing.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Doenças dos Bovinos/dietoterapia , Hipocalcemia/veterinária , Avena/efeitos adversos , Lolium/efeitos adversos , Desequilíbrio Hidroeletrolítico/veterinária , Doenças Metabólicas/veterináriaResumo
Background: The animal is tremendously challenged to maintain calcium homeostasis. Those that fail can develop milk fever, a clinical disorder that is life threatening to the cow and predisposes the animal to a variety of other disorders. Calcium defi ciency disease is often accompanied with a defi ciency in phosphorus in clinical cases. Blood phosphorus status has also been researched because of the prominent interaction between calcium and phosphorus at the onset of lactation. Calcium chloride can be used to treat milk fever but it has some inadequacies such as it is soluble in water and may cause gastrointestinal irritation. To help prevent milk fever in dairy cows, we studied a calcium-phosphor-plural gel based on calcium chloride. Meanwhile, calcium chloride polymer compound added to gel, forming calcium-phosphor-plural gel, would greatly reduce the irritation. Materials, Methods & Results: Preparation of calcium-phosphor-plural gel: calcium chloride gel and calcium acid phosphate gel were mixed and grinded in a colloid burnisher (pH 7.0-7.4) and contained 21.5 mg/mL calcium and 16.4 mg/mL phosphorus. The results of the hot storage stability test, cold storage stability test, illumination test and acceleration test showed that the calcium-phosphor-plural gel did not change compared with before the tests. In safety testing, mice administered with calcium-phosphor-plural gel (less than 0.8 mL/20 g bodyweight) for 7 days did not show signs of toxicosis and pathological changes in tissues. The effect of the calcium-phosphor-plural gel on milk fever was also tested in dairy cows. The incidence rates of the calcium-phosphor-plural gel group were not signifi cantly different compared with the calcium chloride group (P > 0.05). Moreover, the calcium and phosphorus concentrations of the calcium-phosphor-plural gel group were signifi cantly higher than those in the calcium chloride group at 0, 2, 6, 24 and 72 h after calving (P < 0.05). After 72 h, the level of the phosphorus in serum in the test cows and in the control cows gradually returned to normal. The results showed that the calcium-phosphor-plural gel affected the calcium and phosphorus levels in serum and prevented milk fever in dairy cows after calving. Discussion: We used the calcium-phosphor-plural gel to prevent milk fever in dairy cows. If the calcium chloride was used to prevent milk fever in dairy cows, an intravenous injection of 5% calcium chloride after calving could increase the content of calcium in blood, and could prevent the paralysis of production due to pure hypocalcaemia. However, because of hypocalcaemia associated with hypophosphatemia, an intravenous injection of 5% calcium chloride after calving might not achieve the desired effect. To achieve a desired effect, multiple treatments may be necessary in clinical situations. This would not only increase the cost of treatment, but also increase the possibility of side effects with the use of large doses of calcium. The use of large doses of calcium would dramatically increase the concentration of calcium in blood and cause neurological disorders, or would strongly stimulate heart and cause cardiac failure or other adverse consequences, especially with rapid intravenous injection. However, the calcium- phosphor-plural gel avoids the inadequacies of calcium chloride in prevention of milk fever in dairy cows. Importantly, the calciumphosphor-plural gel could increase the content of phosphorus in the serum and adjust the balance of calcium and phosphorus in the body.
Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Paresia Puerperal/tratamento farmacológico , Cloreto de Cálcio/análise , Fosfatos de Cálcio , Doenças dos Bovinos , BovinosResumo
A indução do parto visa concentrar os nascimentos para melhor acompanhamento das parturientes e primeiros cuidados aos neonatos e assim diminuir a mortalidade dos cordeiros. Contudo, mesmo que a técnica de indução de parto, com administração de dexametasona, tenha sido descrita com sucesso desde o final da década de 70, existem poucos estudos que relatam a influência desta técnica sobre o desenvolvimento do parto e a vitalidade neonatal em ovinos da raça Santa Inês. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia da dexametasona em duas doses (oito e 16mg), para a indução do parto de ovelhas Santa Inês com 145 dias de gestação e avaliar os seus efeitos nas características do parto e da vitalidade neonatal dos borregos provenientes de parto induzido. Para este estudo foram utilizadas 58 ovelhas, criadas em sistema extensivo nas fazendas experimentais da UFBA, com prenhez confirmada após inseminação artificial em tempo fixo ou monta controlada. Essas fêmeas foram separadas em três grupos, de acordo com a dose de dexametasona administrada e um grupo controle (G1: 0 mg, G2: 8 mg e G3:16 mg). Destes partos nasceram 79 cordeiros que foram avaliados quanto à vitalidade pelo escore APGAR, comportamento pós-natal (intervalo de tempo entre o parto e o decúbito esternal, ficar em estação e a primeira mamada), peso e temperatura. Foram avaliados, também, o período do delivramento, número de cotilédones e o peso da placenta após o delivramento. Os dados foram analisados pelo programa estatístico Statistical Analysis System (SAS v. 9.1.3®, 2002) sendo considerado para todas as análises o nível de significância de 5%. Os nascimentos dos grupos induzidos ocorreram em média com 48,4 ±22,1 horas após a indução, enquanto que as fêmeas com parto não induzido pariram em média 131,96 ±41,9 horas após aplicação do placebo (p<0,05), confirmando a eficácia de ambas as doses para indução do parto. Não ocorreram diferenças no parto em relação à estática fetal, tempo para o delivramento e peso da placenta nos diferentes grupos. Os neonatos oriundos dos partos induzidos e não induzidos apresentaram níveis semelhantes de vitalidade (P>0,05). Com este estudo, concluise que a indução de parto em ovelhas da raça Santa Inês aos 145 dias de gestação com oito e 16 mg de dexametasona é uma técnica eficaz e que não altera o trabalho de parto nas ovelhas e à vitalidade dos neonatos.
The induction of labor aims to concentrate births to better follow up the parturient and the first cares to the neonates and thus reducing the mortality of the lambs. However, even that the labor induction technique with dexamethasone administration has been successfully discribed since the late 1970s, there are few studies on the technique of birth development and neonatal vitality in Santa Inês sheep. Therefore, the study evaluated the efficiency of the use of dexamethasone in two doses (eight and 16mg) to induce the parturition of the Santa Inês ewe at 145 days of gestation and to evaluate its readings on the characteristics of the birth and neonatal vitality of lambs coming from induced labor. For this set, 58 ewes were used, raised in an extensive system in the experimental farms of UFBA, with confirmation of artificial insemination in progress or controlled mount. The groups were separated into three groups according to the dose of dexamethasone administered (G1: 0 mg, G2: 8 mg and G3: 16 mg). From these births, 79 lambs were born and were evaluated for vitality by the APGAR score, postnatal behaviour (time interval between birth and sternal decubitus, standing and the first feeding) weight and temperature. The time until after intercourse, the number of cotyledons and the weigth of placenta were also acessed. The data were analyzed by Statistical Analysis System (SAS v. 9.1.3®, 2002) and the significance level considered for all analyzes was of 5%. Induced birth groups occoured on average at 48.4 ± 22.17 hours after induction, whereas the non induced females gave birth131.96 ± 41.9 hours on average after the placebo application (P <0.05 ), confirming the efficiency of both doses for induction of labor. There were no differences in delivery in fetal static relation, time to placental attachment and weight, in the different groups Infants born from induced and non induced birthsshowed similar levels (P> 0.05) of vitality. With this study, we concluded that the induction of Santa Inês sheep at 145 days of gestation with eight or 16 mg of dexamethasone is an effective technique and does not alter the labor in the sheep or the vitality of the neonates of the lambs born.