Resumo
The present study aimed to evaluate the growth and survival of Nodipecten nodosus larvae grown in a remote settlement system. Two forms of transport were tested, one in a humid/wet, environment and one submerged in seawater, with a control treatment maintained at the Laboratory of Marine Mollusks (LMM). After transport treatments, individuals were populated simultaneously inside floating boxes directly at sea and in containers under controlled conditions in the Laboratory of the Experimental Center for Mariculture (CEMAR). No statistical differences were observed in larval survival relative to the method of transport in the different experiments. However, statistical differences were observed in Evaluation 1 (EVA1) for the survival and growth of larvae transported in submerged seawater and settled in the laboratory. No statistical difference was observed between the control and either wet/humid or submerged treatments in EVA2. The survival values in the control treatment in EVA3 were higher (p<0.05) in relation to the wet and submerged treatments cultivated in the laboratory. It was not possible to observe the presence of pre-seeds in treatments grown at sea. Is possible to transport larvae for 6 hours of travel to be settled in controlled conditions far from their place of origin.
Este estudo teve como objetivo avaliar o crescimento e a sobrevivência de larvas de vieiras Nodipecten nodosus cultivadas em sistema remoto de assentamento. Foram testadas duas formas de transporte, úmido e submerso em água do mar com um tratamento controle mantido no Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM). Após serem expostos aos tratamentos de transporte os animais foram povoados dentro de caixas flutuantes, diretamente no mar e em recipientes em condições controladas no Laboratório do Centro Experimental de Maricultura (CEMAR). Não houve diferença estatística na sobrevivência das larvas em relação ao método de transporte nos diferentes experimentos. Observou-se diferenças estatísticas (p<0,05), na avaliação 1 (EVA1), para a sobrevivência e crescimento de larvas transportadas em meio submerso e assentadas no laboratório. Entretanto, não foi observada diferença estatística entre o tratamento controle, úmido e submerso na EVA2. Os valores de sobrevivência no tratamento controle na EVA3 foram superiores (p<0,05) em relação aos tratamentos úmido e submersos cultivados em laboratório. Não foi possível observar presença de pré-sementes nos tratamentos cultivados no mar. Conclui-se que é possível transportar larvas por seis horas de viagem para serem assentadas em condições controladas distante do seu local de origem.
Assuntos
Animais , Moluscos/crescimento & desenvolvimento , Pectinidae/crescimento & desenvolvimento , Taxa de SobrevidaResumo
The present study aimed to evaluate the growth and survival of Nodipecten nodosus larvae grown in a remote settlement system. Two forms of transport were tested, one in a humid/wet, environment and one submerged in seawater, with a control treatment maintained at the Laboratory of Marine Mollusks (LMM). After transport treatments, individuals were populated simultaneously inside floating boxes directly at sea and in containers under controlled conditions in the Laboratory of the Experimental Center for Mariculture (CEMAR). No statistical differences were observed in larval survival relative to the method of transport in the different experiments. However, statistical differences were observed in Evaluation 1 (EVA1) for the survival and growth of larvae transported in submerged seawater and settled in the laboratory. No statistical difference was observed between the control and either wet/humid or submerged treatments in EVA2. The survival values in the control treatment in EVA3 were higher (p<0.05) in relation to the wet and submerged treatments cultivated in the laboratory. It was not possible to observe the presence of pre-seeds in treatments grown at sea. Is possible to transport larvae for 6 hours of travel to be settled in controlled conditions far from their place of origin.(AU)
Este estudo teve como objetivo avaliar o crescimento e a sobrevivência de larvas de vieiras Nodipecten nodosus cultivadas em sistema remoto de assentamento. Foram testadas duas formas de transporte, úmido e submerso em água do mar com um tratamento controle mantido no Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM). Após serem expostos aos tratamentos de transporte os animais foram povoados dentro de caixas flutuantes, diretamente no mar e em recipientes em condições controladas no Laboratório do Centro Experimental de Maricultura (CEMAR). Não houve diferença estatística na sobrevivência das larvas em relação ao método de transporte nos diferentes experimentos. Observou-se diferenças estatísticas (p<0,05), na avaliação 1 (EVA1), para a sobrevivência e crescimento de larvas transportadas em meio submerso e assentadas no laboratório. Entretanto, não foi observada diferença estatística entre o tratamento controle, úmido e submerso na EVA2. Os valores de sobrevivência no tratamento controle na EVA3 foram superiores (p<0,05) em relação aos tratamentos úmido e submersos cultivados em laboratório. Não foi possível observar presença de pré-sementes nos tratamentos cultivados no mar. Conclui-se que é possível transportar larvas por seis horas de viagem para serem assentadas em condições controladas distante do seu local de origem.(AU)
Assuntos
Animais , Moluscos/crescimento & desenvolvimento , Pectinidae/crescimento & desenvolvimento , Taxa de SobrevidaResumo
In worldwide aquaculture, scallops are important bivalve mollusks with high economic and nutritional value. In many countries scallop culture relies on seeds obtained from hatcheries. For this reason, broodstock conditioning is an important step for the production of spats. The experiment was conducted with an astaxanthin-enriched diet and a control diet. Accumulation of astaxanthin and sexual stage of the Nodipecten nodosus females gonads before and after spawning and larvae survival were evaluated. The astaxanthin-enriched diet showed a higher astaxanthin accumulation in the scallop gonad (18.73 ± 1.42 µg mL-1) and 100% of the animals in advanced prespawning stage before spawning. A positive effect on the spawning process of the scallop, as well as D-larvae (34.96 ± 1.55%) and pediveliger (4.28 ± 0.42%) survival for animals treated with astaxanthin-enriched diet was observed.(AU)
Na aquicultura mundial, as vieiras são importantes moluscos bivalves com alto valor econômico e excelente fonte nutricional. Em muitos países, a sua produção está baseada na obtenção de sementes em laboratório. Neste sentido, o condicionamento de reprodutores é um passo importante para a produção de sementes. O experimento foi realizado com dieta enriquecida com astaxantina e uma dieta controle. Foi avaliado o acúmulo de astaxantina e o estágio sexual da gônada feminina de reprodutores de Nodipecten nodosus antes e após a eliminação de gametas, o desempenho na desova, além da sobrevivência das larvas. A dieta enriquecida mostrou maior acúmulo de astaxantina na gonada das vieiras (18,73 ± 1,42 µg mL-1) e 100% dos animais em estágio de pré-desova avançada antes da desova. Foi observado um efeito positivo no processo de eliminação de gametas da vieira, bem como na sobrevivência de larvas D (34,96 ± 1,55%) e pediveliger (4,28 ± 0,42%) para os animais tratados com a dieta enriquecida com astaxantina.(AU)
Assuntos
Animais , Pectinidae/fisiologia , Ovos , Carotenoides/administração & dosagem , Dieta , LarvaResumo
In worldwide aquaculture, scallops are important bivalve mollusks with high economic and nutritional value. In many countries scallop culture relies on seeds obtained from hatcheries. For this reason, broodstock conditioning is an important step for the production of spats. The experiment was conducted with an astaxanthin-enriched diet and a control diet. Accumulation of astaxanthin and sexual stage of the Nodipecten nodosus females gonads before and after spawning and larvae survival were evaluated. The astaxanthin-enriched diet showed a higher astaxanthin accumulation in the scallop gonad (18.73 ± 1.42 µg mL-1) and 100% of the animals in advanced prespawning stage before spawning. A positive effect on the spawning process of the scallop, as well as D-larvae (34.96 ± 1.55%) and pediveliger (4.28 ± 0.42%) survival for animals treated with astaxanthin-enriched diet was observed.
Na aquicultura mundial, as vieiras são importantes moluscos bivalves com alto valor econômico e excelente fonte nutricional. Em muitos países, a sua produção está baseada na obtenção de sementes em laboratório. Neste sentido, o condicionamento de reprodutores é um passo importante para a produção de sementes. O experimento foi realizado com dieta enriquecida com astaxantina e uma dieta controle. Foi avaliado o acúmulo de astaxantina e o estágio sexual da gônada feminina de reprodutores de Nodipecten nodosus antes e após a eliminação de gametas, o desempenho na desova, além da sobrevivência das larvas. A dieta enriquecida mostrou maior acúmulo de astaxantina na gonada das vieiras (18,73 ± 1,42 µg mL-1) e 100% dos animais em estágio de pré-desova avançada antes da desova. Foi observado um efeito positivo no processo de eliminação de gametas da vieira, bem como na sobrevivência de larvas D (34,96 ± 1,55%) e pediveliger (4,28 ± 0,42%) para os animais tratados com a dieta enriquecida com astaxantina.
Assuntos
Animais , Carotenoides/administração & dosagem , Dieta , Larva , Ovos , Pectinidae/fisiologiaResumo
Atualmente os produtores encontram dificuldades na logística de transporte das sementes de vieiras para suas fazendas. Neste sentido, o estudo teve como objetivo avaliar o crescimento e a sobrevivência de larvas de vieiras Nodipecten nodosus cultivadas em sistema de assentamento remoto. As larvas no estágio pediveliger, aptas para o assentamento, foram transferidas para as unidades de assentamento no parque aquícola e no Laboratório do Centro Experimental de Maricultura (CEMAR) da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Penha, Santa Catarina. Foram testadas duas formas de transporte (tratamentos), em meio úmido e outro submerso em água do mar. Um tratamento controle foi mantido no LMM/UFSC, Florianópolis, Brasil. Os indivíduos, após serem expostos aos tratamentos de transporte, foram povoados dentro de caixas flutuantes diretamente ao mar e em recipientes em condições controladas no CEMAR. O delineamento experimental foi em esquema fatorial (fator A: forma de transporte (umedecido e submerso em água); fator B: método de cultivo (caixa ou laboratório)) ambos com cinco repetições. Entre os três diferentes experimentos realizados, observaram-se diferenças estatísticas (p<0,05), no exeperimento I, para a sobrevivência e crescimento de larvas transportadas em meio submerso e assentadas no laboratório. Entretanto, não foi observada diferença estatística entre o tratamento controle, úmido e submerso do experimento II. Os valores de sobrevivência no tratamento controle do experimento III foram superiores (p<0,05) em relação aos tratamentos úmido e submersos cultivados em laboratório. Não foi possível observar presença de pré-sementes nos tratamentos cultivados no mar nos três experimentos. Conclui-se que é aceitável transportar larvas por 6 horas de viagem para serem assentadas em condições controladas, contudo novas investigações devem ser realizadas para aprimorar a técnica de assentamento remoto diretamente no mar.
Currently farmers have difficulties to transport the scallops seeds to their farms. The objective of this study was to evaluate the settlement rate of scallops larvae of Nodipecten nodosus transported in humid and submerged conditions. The pediveliger were transferred to Laboratory of the Experimental Mariculture Center (CEMAR) of the University of Vale do Itajaí (UNIVALI), Penha, Santa Catarina. We tested humid and submerged type of transport (treatments). A control treatment was maintained at LMM/UFSC, Florianópolis, Brazil. The larvae were put inside of floating boxes directly field and in bucket under controlled conditions in CEMAR. The experiment was in a factorial design (factor a: transport form (humid and submerged); factor b: cultivation method (box on field and in laboratory) with five replicas. Three experiments were carried out. There are no differences in larvae survival after transport (p>0.05). Statistical differences (p <0.05) were obtained for survival and growth, in the experiment I, to larvae transported submerged. No difference was observed beteween control, humid and submerged treatments, in the experiment II. The survival, in laboratory, from control treatment in experiment III were higher (p <0.05) than the survival in humid and submerged treatments. No seeds were found field cultivation in all experiments. It is concluded that it is acceptable to carry larvae for 6 hours to be seated in controlled, however further investigations should be carried out to improve the technique.
Resumo
In this study we describe the morphology of the larval shell of three oyster species of Crassostrea genus. Two species, C. rhizophorae and C. brasiliana, are native to the Brazilian coast, and C. gigas is an introduced species. Samples of laboratory reared larvae, obtained through artificial fertilisation, were collected at intervals during the cultivation process for analysis using Scanning Electron Microscopy (SEM). Prodissoconch morphology was observed in relation to the presence, position, form and number of teeth in the three larval stages: D-shaped larva, umbo larva and pediveliger. Characteristic of D-shaped larvae of C. rhizophorae was the total absence of teeth in the provinculum area while C. brasiliana and C. gigas had two anterior and two posterior teeth in each valve. In the umbo larval phase, the three species had the same number of teeth in each valve: two posterior and two anterior teeth in the right valve and three posterior and three anterior in the left valve. In the pediveliger stage the three species could be differentiated by the number of anterior teeth of the right valve: C. rhizophorae had two teeth, C. brasiliana one tooth and C. gigas three teeth.(AU)
Neste estudo, foi descrita a morfologia das conchas larvais de três espécies de ostras do gênero Crassostrea. Duas espécies, C. rhizophorae e C. brasiliana, são nativas da costa brasileira e C. gigas é uma espécie introduzida. Amostras de larvas produzidas em laboratório através de fertilização artificial foram coletadas em intervalos durante o processo de cultivo para análises dos número de dentes nos três estágios larvais: larva D, umbo e pediveliger. As larvas D de C. rhizophorae caracterizaram-se pela total ausência de dentes na área do provinculum, enquanto C. brasiliana e C. gigas apresentaram dois dentes anteriores e dois posteriores em cada valva. Na fase umbo, as três espécies apresentaram o mesmo número de dentes em cada valva: dois dentes anteriores e dois posteriores na valva direita; e três dentes posteriores e três anteriores na valva esquerda. Na fase pediveliger, as três espécies se diferenciaram pelo número de dentes anteriores na valva direita: C. rhizophorae apresentou dois dentes; C. brasiliana, um dente; e C. gigas, três dentes.(AU)
Assuntos
Animais , Crassostrea/anatomia & histologia , Crassostrea/crescimento & desenvolvimento , Biologia do Desenvolvimento/classificaçãoResumo
Foi realizado o acompanhamento do crescimento larval de três espécies de ostras do gênero Crassostrea. As espécies Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828) e C. brasiliana (Lamarck, 1819) são ostras nativas do litoral do Paraná e são comercializadas nos principais mercados da região e a ostra japonesa Crassostrea gigas (Thumberg, 1795) é uma espécie exótica introduzida no Brasil com a finalidade de cultivo. A semelhança no tamanho e na morfologia externa das conchas larvais de espécies de Crassostrea dificulta a identificação das larvas a partir de amostras planctônicas. Neste trabalho, analisaram-se as modificações da prodissoconcha ao longo do crescimento de larvas cultivadas em condições controladas de laboratório. As amostras coletadas durante o cultivo em laboratório foram fixadas em álcool 70% e as dimensões das larvas, a duração do período larval e o crescimento da prodissoconcha nos três estágios de desenvolvimento larval: larva D, umbo e pedivéliger foram observados. Os resultados demonstraram uma semelhança no crescimento larval entre C. brasiliana e C. gigas. As menores larvas observadas foram as de C. rhizophorae, que apresentaram um período de crescimento larval maior quando comparada com as demais espécies. (AU)
Larval growth of three species of Crassostrea oysters was studied in laboratory conditions. Crassostrea rhizophorae and Crassostrea brasiliana are native species of the Paraná coast and are commercialized at local market. Crassostrea. gigas, the Japanese oyster, is an exotic specie and was introduced in Brazilian waters for aquaculture. Due to morphological and size similarities among Crassostrea larval shells, larvae identification in plankton samples are extremely difficult. In this paper we analyze prodissoconch modifications during larval growth. Samples collected from hatchery tanks preserved in 70% ethanol. Larval dimension (height and length), duration of larval period, and prodissoconch growth in larval stages: D, Umbo and Pediveliger larvae were studied. Results showed similarities in larval growth patterns between C. brasiliana and C. gigas. The longest larval growth period, from fertilization to metamorphosis, and the smallest larvae dimensions were observed in C. rhizophorae.(AU)
Assuntos
Animais , Ostreidae/crescimento & desenvolvimento , Crassostrea/crescimento & desenvolvimento , Eucariotos , Análise de VariânciaResumo
Foi realizado o acompanhamento do crescimento larval de três espécies de ostras do gênero Crassostrea. As espécies Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828) e C. brasiliana (Lamarck, 1819) são ostras nativas do litoral do Paraná e são comercializadas nos principais mercados da região e a ostra japonesa Crassostrea gigas (Thumberg, 1795) é uma espécie exótica introduzida no Brasil com a finalidade de cultivo. A semelhança no tamanho e na morfologia externa das conchas larvais de espécies de Crassostrea dificulta a identificação das larvas a partir de amostras planctônicas. Neste trabalho, analisaram-se as modificações da prodissoconcha ao longo do crescimento de larvas cultivadas em condições controladas de laboratório. As amostras coletadas durante o cultivo em laboratório foram fixadas em álcool 70% e as dimensões das larvas, a duração do período larval e o crescimento da prodissoconcha nos três estágios de desenvolvimento larval: larva D, umbo e pedivéliger foram observados. Os resultados demonstraram uma semelhança no crescimento larval entre C. brasiliana e C. gigas. As menores larvas observadas foram as de C. rhizophorae, que apresentaram um período de crescimento larval maior quando comparada com as demais espécies.
Larval growth of three species of Crassostrea oysters was studied in laboratory conditions. Crassostrea rhizophorae and Crassostrea brasiliana are native species of the Paraná coast and are commercialized at local market. Crassostrea. gigas, the Japanese oyster, is an exotic specie and was introduced in Brazilian waters for aquaculture. Due to morphological and size similarities among Crassostrea larval shells, larvae identification in plankton samples are extremely difficult. In this paper we analyze prodissoconch modifications during larval growth. Samples collected from hatchery tanks preserved in 70% ethanol. Larval dimension (height and length), duration of larval period, and prodissoconch growth in larval stages: D, Umbo and Pediveliger larvae were studied. Results showed similarities in larval growth patterns between C. brasiliana and C. gigas. The longest larval growth period, from fertilization to metamorphosis, and the smallest larvae dimensions were observed in C. rhizophorae.
Assuntos
Animais , Crassostrea/crescimento & desenvolvimento , Ostreidae/crescimento & desenvolvimento , Análise de Variância , EucariotosResumo
This work, which is part of a study program on meroplankton larvae, aims to gain more in-depth knowledge about planktonic larvae. This study began with the mollusk Brachidontes solisianus (Bivalvia - Mytilidae), which is abundant on the rocky shores of the Cabo Frio region (state of Rio de Janeiro, Brazil). Brachidontes solisianus larvae were grown under controlled conditions for a period of 26 days and were fed with Isochrysis galbana and Tetraselmis chui. The temperature was kept at 26 °C and the saltiness at 28. Images of the larvae were taken daily with a light camera and measured with a micrometric lens until settlement occurred. The average size of the first D-shaped veliger stage was 90 µm in length and 70 µm in height, while the size in the last stage before settlement (pediveliger) was 273 µm in length and 257 µm in height. The comparative study of the hinge system involved the most abundant intertidal species of the study area: Brachidontes solisianus and Perna perna. The B. solisianus species were found to have more visible denticles at the extremities of the provinculum, whereas the denticles of the P. perna species occur along the entire provinculum.
Este trabalho faz parte de um programa de estudo sobre larvas meroplanctônicas que tem como objetivo o reconhecimento mais preciso das larvas no plâncton. Este estudo foi iniciado com a espécie Brachidontes solisianus (Bivalvia - Mytilidae) que é muito abundante nos costões rochosos da região de Cabo Frio. O desenvolvimento larvar foi realizado sob condições controladas durante 26 dias. A alimentação foi feita com Isochrysis galbana e Tetraselmis chui. A temperatura e a salinidade foram mantidas a 26° C e 28 , respectivamente. Diariamente, as larvas foram desenhadas em câmara clara e medidas com ocular micrométrica até a fixação. A primeira fase de véliger em forma de "D" ou Prodissoconcha I, mediu em média, 90 µm de comprimento por 70 µm de altura e a última, antes da fase de fixação (Pedivéliger), mediu 273 µm de comprimento e 257 µm de altura. No estudo comparativo das charneiras, duas espécies foram consideradas: Brachidontes solisianus e Perna perna. Observou-se que a espécie B. solisianus apresenta dentes mais evidentes nas extremidades do provinculum, enquanto na espécie P. perna aparecem ao longo de todo o provinculum.
Resumo
This work, which is part of a study program on meroplankton larvae, aims to gain more in-depth knowledge about planktonic larvae. This study began with the mollusk Brachidontes solisianus (Bivalvia - Mytilidae), which is abundant on the rocky shores of the Cabo Frio region (state of Rio de Janeiro, Brazil). Brachidontes solisianus larvae were grown under controlled conditions for a period of 26 days and were fed with Isochrysis galbana and Tetraselmis chui. The temperature was kept at 26 °C and the saltiness at 28. Images of the larvae were taken daily with a light camera and measured with a micrometric lens until settlement occurred. The average size of the first D-shaped veliger stage was 90 µm in length and 70 µm in height, while the size in the last stage before settlement (pediveliger) was 273 µm in length and 257 µm in height. The comparative study of the hinge system involved the most abundant intertidal species of the study area: Brachidontes solisianus and Perna perna. The B. solisianus species were found to have more visible denticles at the extremities of the provinculum, whereas the denticles of the P. perna species occur along the entire provinculum.
Este trabalho faz parte de um programa de estudo sobre larvas meroplanctônicas que tem como objetivo o reconhecimento mais preciso das larvas no plâncton. Este estudo foi iniciado com a espécie Brachidontes solisianus (Bivalvia - Mytilidae) que é muito abundante nos costões rochosos da região de Cabo Frio. O desenvolvimento larvar foi realizado sob condições controladas durante 26 dias. A alimentação foi feita com Isochrysis galbana e Tetraselmis chui. A temperatura e a salinidade foram mantidas a 26° C e 28 , respectivamente. Diariamente, as larvas foram desenhadas em câmara clara e medidas com ocular micrométrica até a fixação. A primeira fase de véliger em forma de "D" ou Prodissoconcha I, mediu em média, 90 µm de comprimento por 70 µm de altura e a última, antes da fase de fixação (Pedivéliger), mediu 273 µm de comprimento e 257 µm de altura. No estudo comparativo das charneiras, duas espécies foram consideradas: Brachidontes solisianus e Perna perna. Observou-se que a espécie B. solisianus apresenta dentes mais evidentes nas extremidades do provinculum, enquanto na espécie P. perna aparecem ao longo de todo o provinculum.