Resumo
The present study aims to correlate the sample-to-cutoff ratios (S/CO) distributions of reactive results for HTLV-1/2 antibodies with the detection of proviral DNA in a population of blood donor candidates. It was carried out a retrospective data search of 632 HTLV-1/2 reactive samples, submitted to confirmatory testing from January 2015 to December 2019. Serological screening was performed by chemiluminescent microparticle immunoassay Architect rHTLV-I/II, whereas confirmatory testing was performed by in-house real-time polymerase chain reaction method. 496 out of 632 samples (78%) had undetectable HTLV-1/2 proviral DNA and 136 (22%) had detectable proviral DNA. HTLV infection was not confirmed in any individual for whom the S/CO ratio value was <4, and proviral DNA detection rates gradually escalated as S/CO ratio values increased. The sensitivity and predictive positive value found for the Architect rHTLV-I/II was 100% and 22%, respectively. The receiver operating characteristic (ROC) curve analysis showed that the optimal S/CO ratio value for predicting the presence of HTLV-1/2 was 18.11. High S/CO ratios were more associated with the detection of proviral DNA. The S/CO ratio value <4 suggests excluding true HTLV infection and the risk of blood transmission (AU).
O estudo tem como objetivo correlacionar às distribuições das razões sample-to-cutoff (S/CO) de resultados reagentes para anticorpos HTLV-1/2 com a detecção de DNA proviral em uma população de candidatos à doação de sangue. Realizou-se uma busca retrospectiva de dados de 632 amostras reagentes para HTLV-1/2 submetidas à testagem confirmatória entre janeiro de 2015 a dezembro de 2019. A triagem sorológica foi realizada pelo imunoensaio quimioluminescente de micropartículas Architect rHTLV-I/II, enquanto o teste confirmatório foi realizado pelo método de PCR em tempo real in-house. 496 de 632 amostras (78%) apresentaram DNA proviral indetectável e 136 (22%) apresentaram DNA proviral detectável. A infecção por HTLV não foi confirmada em nenhum indivíduo com valor de S/CO <4 e as taxas de detecção de DNA proviral escalonaram gradualmente à medida que as razões S/CO aumentaram. A sensibilidade e valor preditivo positivo encontrados para o Architect rHTLV-I/II foram 100% e 22%, respectivamente. Utilizando análise de curva ROC, o valor de razão S/CO ideal para predizer a presença de DNA proviral foi de 18,11. Razões S/CO elevadas foram mais associadas à detecção de DNA proviral. Em suma, o valor de S/CO <4 sugere a exclusão de infecção por HTLV e o risco de transmissão pelo sangue (AU).
Assuntos
Doadores de Sangue , Imunoensaio , Vírus Linfotrópico T Tipo 1 Humano , Vírus Linfotrópico T Tipo 2 Humano , Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real , InfecçõesResumo
Blood typing is critical to avoid adverse reactions to transfusions. Felines have three blood-types: A, B, and AB and have natural alloantibodies the opposite blood type, in addition to the Mik type described recently. The presence of alloantibodies is important in the selection of blood donors in order to minimize the occurrence of transfusion reactions, and blood typing is essential in this context. This study aimed to identify blood types and perform a haematological analysis of feline blood donor candidates. Sixty clinically healthy felines of different races, weighing more than four kilograms, and ranging from one to eight years old, were evaluated. After clinical evaluation, blood samples were collected for hemogram and blood typing with the LabTest A+B® immunochromatographic test. All cats had a haematocrit level within normal range (mean: 34.12%), six (10%) presented with leucocytosis and 24 (40%) with thrombocytopenia, reinforcing the importance of haematological monitoring of blood donor animals. Regarding blood typing, all domestic felines selected as blood donors had type A blood. This is the first study on frequencies of feline blood types performed in the region.(AU)
A tipagem sanguínea é fundamental para evitar reações adversas a transfusões. Os felinos possuem três tipos sanguíneos, A, B e AB, onde o felino apresenta a presença de aloanticorpos naturais contra o tipo sanguíneo que não possui, além do tipo Mik descrito recentemente. A presença de aloanticorpos é importante no que se refere à seleção de doadores de sangue com vista a minimizar ocorrência de reações transfusionais, sendo, primordial a realização de tipagem sanguínea nesta espécie. O estudo objetivou identificar os tipos sanguíneos e a análise hematológica de felinos candidatos doadores de sangue. Foram avaliados 60 felinos, de diferentes raças, peso superior a quatro quilogramas, faixa etária de um a oito anos e clinicamente saudáveis. Após avaliação clínica amostras sanguíneas foram coletadas para hemograma e tipagem sanguínea com o teste imunocromatográfico LabTest A+B®. Todos os felinos apresentaram nível de hematócrito dentro da normalidade (média 34,12%), seis (10%) apresentaram leucocitose e 24 (40%) trombocitopenia, reforçando a importância de acompanhamento hematológico de animais doadores de sangue. Quanto à tipagem sanguínea, todos os felinos domésticos selecionados como doadores de sangue apresentaram tipo sanguíneo A, sendo este o primeiro estudo sobre as frequências dos tipos sanguíneos felino realizado na região.(AU)
Assuntos
Animais , Transfusão de Sangue/veterinária , Gatos/sangue , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/efeitos adversos , Cromatografia de Afinidade/veterinária , Testes HematológicosResumo
This study aimed to assess Dog Erythrocyte Antigen (DEA) 1.1 in donor dogs at the Federal University of Mato Grosso, Cuiabá, Brazil, and review the relevant literature. The blood (60 samples; 1.5 mL volume, each) was collected in separate vacutainer tubes containing ethylenediaminetetraacetic acid and submitted for complete blood count; in addition, the samples were typed by RapidVet® based on agglutination due to specific interaction between DEA 1 antigen at the membrane surface of the erythrocyte and lyophilised murine monoclonal antibody on the test card. DEA1.1 positivity was observed in 81.6% (49 of 60) of test samples, while negative results were obtained in the remaining 18.3% (11 of 60). DEA 1.1 positive samples were comprised of 42.8% of purebred dogs and 38.3% of mixed breed dogs. With regard to sex in the DEA 1.1 positive group, 48.3% were male dogs and 33.3% were female dogs. The blood donor canine population showed high prevalence of DEA 1.1, which confirms that blood typing should be performed prior to blood transfusion in previously sensitised dogs.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência do antígeno eritrocitário DEA (Dog Erythrocyte Antigen) 1.1 nos cães doadores de sangue no Hospital Veterinário Universitário em Cuiabá, Mato Grosso, Brazil. O sangue (60 amostras; 1,5mL cada) Foram coletadas amostras de sangue de 60 cães em tubo a vácuo contendo ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) para realização de hemograma; adicionalmente, foi realizada tipagem sanguínea com o kit RapidVet®, que baseia-se na aglutinação devido à interação entre os antígenos DEA 1 do antígeno eritrocitário com os anticorpos monoclonais presentes no cartão. Das amostras testadas, 81,6% (49 de 60) apresentaram positividade para DEA 1.1, enquanto que apenas 18,3%(11 de 60) foram negativas. Os cães com raça definida representaram 42,8% das amostras DEA 1.1, já os cães mestiços representaram 38,3%. Em relação ao sexo dos cães DEA 1.1, foi observada prevalência de 48,3% em machos e 33,3% em fêmeas. Este trabalho demonstrou a alta prevalência do grupo DEA 1.1 na população de cães doadores de sangue, o que ratifica a importância da tipagem sanguínea anteriormente à transfusão sanguínea em cães previamente sensibilizados.
Assuntos
Animais , Cães , Antígenos , Contagem de Células Sanguíneas/veterinária , Contagem de Eritrócitos/veterinária , Doadores de Sangue , Doenças do Cão , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/veterinária , Transfusão de Sangue/veterináriaResumo
This study aimed to assess Dog Erythrocyte Antigen (DEA) 1.1 in donor dogs at the Federal University of Mato Grosso, Cuiabá, Brazil, and review the relevant literature. The blood (60 samples; 1.5 mL volume, each) was collected in separate vacutainer tubes containing ethylenediaminetetraacetic acid and submitted for complete blood count; in addition, the samples were typed by RapidVet® based on agglutination due to specific interaction between DEA 1 antigen at the membrane surface of the erythrocyte and lyophilised murine monoclonal antibody on the test card. DEA1.1 positivity was observed in 81.6% (49 of 60) of test samples, while negative results were obtained in the remaining 18.3% (11 of 60). DEA 1.1 positive samples were comprised of 42.8% of purebred dogs and 38.3% of mixed breed dogs. With regard to sex in the DEA 1.1 positive group, 48.3% were male dogs and 33.3% were female dogs. The blood donor canine population showed high prevalence of DEA 1.1, which confirms that blood typing should be performed prior to blood transfusion in previously sensitised dogs.(AU)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência do antígeno eritrocitário DEA (Dog Erythrocyte Antigen) 1.1 nos cães doadores de sangue no Hospital Veterinário Universitário em Cuiabá, Mato Grosso, Brazil. O sangue (60 amostras; 1,5mL cada) Foram coletadas amostras de sangue de 60 cães em tubo a vácuo contendo ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) para realização de hemograma; adicionalmente, foi realizada tipagem sanguínea com o kit RapidVet®, que baseia-se na aglutinação devido à interação entre os antígenos DEA 1 do antígeno eritrocitário com os anticorpos monoclonais presentes no cartão. Das amostras testadas, 81,6% (49 de 60) apresentaram positividade para DEA 1.1, enquanto que apenas 18,3%(11 de 60) foram negativas. Os cães com raça definida representaram 42,8% das amostras DEA 1.1, já os cães mestiços representaram 38,3%. Em relação ao sexo dos cães DEA 1.1, foi observada prevalência de 48,3% em machos e 33,3% em fêmeas. Este trabalho demonstrou a alta prevalência do grupo DEA 1.1 na população de cães doadores de sangue, o que ratifica a importância da tipagem sanguínea anteriormente à transfusão sanguínea em cães previamente sensibilizados.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Antígenos , Doadores de Sangue , Contagem de Eritrócitos/veterinária , Contagem de Células Sanguíneas/veterinária , Transfusão de Sangue/veterinária , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/veterinária , Doenças do CãoResumo
Although the potential of surrogate propagation technology for aquaculture and conservation of Neotropical fish, the poor understanding of the host immune system may results in rejection and destruction of the donor material. Thus, it is necessary to study and to develop methods to evaluate the effects of immunosuppressive drugs employment and to evaluate the immunocompatibility between donor and receptor. Thus, the present study aimed to optimize a methodology to assess in vivo phagocytosis in Astyanax altiparanae using Saccharomyces cerevisiae and to evaluate their hematological response resultant from the inflammatory induction. To this, S. cerevisiae were labeled with Congo red and injected in the coelomic cavity of A. altiparanae at the concentration of 2.5 x 106 cells mL-1. A PBS solution and a non-injected group were kept as control. Fish blood was sampled and the phagocytic capacity and index were determined at 1, 2, 3 and 6 h post-injection (hpi). The yeast injection successfully stimulated phagocytosis, with the best result for phagocytosis assessment after 2 hpi. Moreover, it was achieved a high traceability of phagocytized and non-phagocytized yeast under optic microscopy analysis due to the Congo red labeling. The hematological profile was similar to usually observed in early infections, indicating lymphocyte migration to inflammatory site and increase in number of circulating phagocytes due to natural response to inflammatory stimulus. In conclusion, our method was efficient to assess in vivo phagocytosis in A. altiparanae and will be an important tool to evaluate the efficacy of immunosuppressive drugs in this species. Additionally, these results may serve as support for further studies in fish immunocompetence, both in laboratory and in field conditions.(AU)
Apesar do potencial apresentado pela tecnologia de propagação mediada para a aquicultura e conservação de peixes Neotropicais, o pobre entendimento do sistema imune do hospedeiro pode resultar na rejeição e destruição do material do doador. Com isso, se fazem necessários o estudo e o desenvolvimento de métodos para análise tanto dos efeitos de drogas imunossupressoras quanto para a avaliação da imunocompatibilidade entre doadores e receptores. Logo, o presente estudo teve como objetivo aperfeiçoar um método para analisar a fagocitose in vivo em Astyanax altiparanae usando Saccharomyces cerevisiae marcado e avaliar seu perfil hematológico resultante da indução inflamatória. Para isso, S. cerevisiae foram marcados com vermelho Congo e injetados na cavidade celomática dos A. altiparanae na concentração de 2,5 x 106 células.mL-1. Peixes injetados com PBS e peixes não injetados foram mantidos como controle. Sangue foi colhido e a capacidade fagocítica e o índice fagocítico foram determinados após 1, 2, 3 e 6 horas após à injeção (hpi). A injeção de levedura estimulou a fagocitose com sucesso, com o melhor resultado atingido após 2 hpi. Ainda, foi observada uma alta rastreabilidade das leveduras fagocitadas e não fagocitadas sob microscopia óptica devido à marcação com vermelho Congo. O perfil hematológico foi similar ao observado usualmente em infecções recém-induzidas, indicando migração de linfócitos ao sítio inflamatório e aumento no número de fagócitos circulantes devido à resposta natural ao estímulo inflamatório. Como conclusão, nosso método foi eficiente para analisar a fagocitose in vivo em A. altiparanae e será uma ferramenta importante para a avaliação de eficácia de drogas imunossopressoras para esta espécie. Em adição, estes resultados podem contribuir para futuros estudos em imunocompetência em peixes, tanto em âmbito laboratorial quanto a campo.(AU)
Assuntos
Animais , Peixes/sangue , Peixes/imunologia , Fagocitose , Caraciformes/sangue , Caraciformes/imunologia , Imunidade nas MucosasResumo
Blood typing techniques have been improved to ensure greater safety for transfusion procedures. Typification for the DEA 1 antigen through flow cytometry should offer more reliability to routine immunohematology in donor and recipient dogs. Currently, the DEA 1 group is starting to be an autosomal dominant allelic system with the DEA 1 negative type and its variations of positivity. The present study investigated the DEA 1 antigen using the techniques of immunochromatography, hemagglutination and flow cytometry. Among the positive animals for the DEA 1 group, typified by flow cytometry, medium intensities of fluorescence were found, which are indicative of weak, moderate and strong antigenicity. This enabled the division of the DEA 1 group into weak positive, moderate positive and strong positive. The blood typing techniques for the DEA 1 group by flow cytometry, agglutination and immunochromatography had positive (Spearman r=0.70) and statistically significant (p>0.0001) correlations.(AU)
As técnicas de tipificação sanguínea vêm sendo aperfeiçoadas para garantir maior segurança aos procedimentos transfusionais. A tipificação para o antígeno AEC 1 com o emprego da citometria de fluxo poderá oferecer mais confiabilidade à rotina da imunohematologia em cães doadores e receptores. Na atualidade, o grupo AEC 1 passou a ser denominado como um sistema alélico autossômico dominante com o tipo AEC 1 negativo e suas variações de positividade. O presente trabalho comparou os resultados de três técnicas utilizadas para a pesquisa do antígeno AEC 1: cromatografia; hemoaglutinação e citometria de fluxo. Dentro dos indivíduos positivos para o grupo AEC 1, tipificados pela citometria de fluxo, foram encontradas intensidades médias de fluorescência indicadoras de antigenicidade fraca, moderada e forte, podendo-se dividir o grupo AEC 1 em positivo fraco, positivo moderado e positivo forte. As técnicas de tipificação sanguínea para o grupo AEC 1 por cromatografia, hemoaglutinação e citometria de fluxo apresentaram correlação positiva (Spearman r=0,70) e estatisticamente significativa (p<0,0001).(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/métodos , Hemaglutinação , Cromatografia de Afinidade/veterinária , Citometria de FluxoResumo
Blood typing techniques have been improved to ensure greater safety for transfusion procedures. Typification for the DEA 1 antigen through flow cytometry should offer more reliability to routine immunohematology in donor and recipient dogs. Currently, the DEA 1 group is starting to be an autosomal dominant allelic system with the DEA 1 negative type and its variations of positivity. The present study investigated the DEA 1 antigen using the techniques of immunochromatography, hemagglutination and flow cytometry. Among the positive animals for the DEA 1 group, typified by flow cytometry, medium intensities of fluorescence were found, which are indicative of weak, moderate and strong antigenicity. This enabled the division of the DEA 1 group into weak positive, moderate positive and strong positive. The blood typing techniques for the DEA 1 group by flow cytometry, agglutination and immunochromatography had positive (Spearman r=0.70) and statistically significant (p>0.0001) correlations.(AU)
As técnicas de tipificação sanguínea vêm sendo aperfeiçoadas para garantir maior segurança aos procedimentos transfusionais. A tipificação para o antígeno AEC 1 com o emprego da citometria de fluxo poderá oferecer mais confiabilidade à rotina da imunohematologia em cães doadores e receptores. Na atualidade, o grupo AEC 1 passou a ser denominado como um sistema alélico autossômico dominante com o tipo AEC 1 negativo e suas variações de positividade. O presente trabalho comparou os resultados de três técnicas utilizadas para a pesquisa do antígeno AEC 1: cromatografia; hemoaglutinação e citometria de fluxo. Dentro dos indivíduos positivos para o grupo AEC 1, tipificados pela citometria de fluxo, foram encontradas intensidades médias de fluorescência indicadoras de antigenicidade fraca, moderada e forte, podendo-se dividir o grupo AEC 1 em positivo fraco, positivo moderado e positivo forte. As técnicas de tipificação sanguínea para o grupo AEC 1 por cromatografia, hemoaglutinação e citometria de fluxo apresentaram correlação positiva (Spearman r=0,70) e estatisticamente significativa (p<0,0001).(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/métodos , Hemaglutinação , Cromatografia de Afinidade/veterinária , Citometria de FluxoResumo
The goal of this research was to identify the frequency of the DEA 1.1 blood group in dogs from Sinop, Mato Grosso, Brazil, to help in the recruitment of compatible blood donors and recipients, and to assess the risk of transfusion reactions in previously sensitized dogs. Also, from the obtained results, to pick potential blood donors to compose a data bank. 195 adult dogs (1 to 4 years old), males and females, mongrel and purebred dogs were screened at the Veterinary Hospital of the University of Mato Grosso. The DEA 1.1 blood typing was performed using commercially available immunochromatographic strip for DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, France). The results showed a general frequency of 65% for DEA 1.1 positive dogs (n = 126) and 35% for DEA 1 negative dogs (n = 69). The general risk of sensitization of a DEA 1 negative dog following a first transfusion with DEA 1.1 positive blood was 23%, while the risk of this sensitized recipient to receive DEA 1.1 positive blood in a second transfusion and to develop an acute hemolytic reaction was calculated to be 5%. The blood typing of the dogs allowed their classification as DEA 1 typed blood donors, in a preliminary data bank, and also ensured the safety of blood transfusions.
Objetivou-se identificar a frequência do grupo sanguíneo DEA 1.1 em cães de Sinop, Mato Grosso, Brasil, para auxiliar a seleção de doadores e receptores de sangue compatíveis e, adicionalmente, avaliar o risco de reações transfusionais em cães sensibilizados. Além disso, a partir dos resultados obtidos, selecionar potenciais doadores de sangue para compor um banco de dados. Um total de 195 cães adultos (de 1 a 4 anos de idade), machos e fêmeas, mestiços e puros, que nunca haviam recebido transfusões de sangue, foram triados no Hospital Veterinário da Universidade do Mato Grosso. A tipagem sanguínea DEA 1.1 foi realizada utilizando-se ensaio imunocromatográfico comercialmente disponível para DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, França). Os resultados demonstraram uma frequência geral de 65% para cães DEA 1.1 positivos (n = 126) e 35% para cães DEA 1 negativos (n = 69). O risco geral de sensibilização de cães DEA 1 negativos após uma primeira transfusão com sangue DEA 1.1 positivo foi calculado em 23%, enquanto o risco deste receptor sensibilizado receber sangue DEA 1.1 positivo em uma segunda transfusão e desenvolver uma reação hemolítica aguda foi calculado em 5%. A tipagem sanguínea dos cães permitiu sua inserção como doadores de sangue tipados para o grupo DEA 1 em um banco de dados preliminar e garantiu a segurança das transfusões de sangue.
Assuntos
Animais , Cães , Sangue/imunologia , Doadores de Sangue , Antígenos de Grupos Sanguíneos/análise , Transfusão de Sangue/veterinária , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/veterinária , Cães/sangue , Reação Transfusional/veterináriaResumo
The dog erythrocyte antigen 1 (DEA 1) is the most immunogenic blood group in dogs, and blood transfusions may trigger some undesirable effects in veterinary patients, which are directly associated with incompatible transfusions. The present study aimed to investigate the frequency of positive DEA 1 blood group in blood donor dogs from a blood bank in Salvador, Bahia, Brazil, and also to calculate the risk of managing incompatible blood in both first and second transfusion. A number of 203 dogs of different breeds, aged between 1 and 8 years, weighing 28 kg, with no degree of kinship and of both sexes in Salvador - BA, Brazil were evaluated to investigate the blood type DEA 1 frequency, by means of chromatography and flow cytometry tests for blood typing. The risk of incompatible blood transfusion in either a first or a second transfusion was also calculated. The frequency of the DEA 1 group ranged from 0% to 100% in various breeds, but with a mean positivity of 62.07% (126/203). And the lowest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood within the group of animals evaluated was 0.92% at a first transfusion; and the risk of the same animal receiving incompatible blood for the DEA group 1 in the second transfusion was 0.008%. The highest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood from these animals was 69.12%; and the risk of receiving inc
O antígeno eritrocitário canino 1 (AEC 1) é o grupo sanguíneo mais imunogênico em cães, podendo as transfusões sanguíneas desencadearem alguns efeitos indesejáveis nos pacientes veterinários. Estes estão diretamente associados à transfusões incompatíveis. O presente trabalho teve como objetivo estudar a frequência do grupo sanguíneo AEC 1 em cães doadores de sangue de um banco de sangue de Salvador-BA, Brasil, e calcular o risco de administrar sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em uma segunda transfusão. Foram avaliados 203 cães de diversas raças, de ambos os sexos, com idade entre 1 e 8 anos, peso a partir de 28 kg, sem nenhum grau de parentesco originários de Salvador BA, Brasil, para pesquisa da frequência do tipo sanguíneo AEC 1, por meio de testes de imunocromatografia e citometria de fluxo para tipagem sanguínea. E calculado o risco de transfusão sanguínea incompatível tanto em uma primeira como em uma segunda transfusão. A frequência do grupo AEC 1 variou entre as raças estudadas de 0% a 100%, porém com uma positividade média de 62,07% (126/203). O menor risco de um animal AEC 1 negativo receber sangue AEC 1 positivo, dentro do grupo dos animais avaliados foi de 0,92% em uma primeira transfusão e o risco do mesmo animal receber sangue incompatível para o gruo AEC 1 na segunda transfusão foi de 0,008%. Quanto ao maior risco de um animal AEC 1 negativo rece
Resumo
Objetivou-se identificar a frequência do grupo sanguíneo DEA 1.1 em cães de Sinop, Mato Grosso, Brasil, para auxiliar a seleção de doadores e receptores de sangue compatíveis e, adicionalmente, avaliar o risco de reações transfusionais em cães sensibilizados. Além disso, a partir dos resultados obtidos, selecionar potenciais doadores de sangue para compor um banco de dados. Um total de 195 cães adultos (de 1 a 4 anos de idade), machos e fêmeas, mestiços e puros, que nunca haviam recebido transfusões de sangue, foram triados no Hospital Veterinário da Universidade do Mato Grosso. A tipagem sanguínea DEA 1.1 foi realizada utilizando-se ensaio imunocromatográfico comercialmente disponível para DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, França). Os resultados demonstraram uma frequência geral de 65% para cães DEA 1.1 positivos (n = 126) e 35% para cães DEA 1 negativos (n = 69). O risco geral de sensibilização de cães DEA 1 negativos após uma primeira transfusão com sangue DEA 1.1 positivo foi calculado em 23%, enquanto o risco deste receptor sensibilizado receber sangue DEA 1.1 positivo em uma segunda transfusão e desenvolver uma reação hemolítica aguda foi calculado em 5%. A tipagem sanguínea dos cães permitiu sua inserção como doadores de sangue tipados para o grupo DEA 1 em um banco de dados preliminar e garantiu a segurança das transfusões de sangue.
The goal of this research was to identify the frequency of the DEA 1.1 blood group in dogs from Sinop, Mato Grosso, Brazil, to help in the recruitment of compatible blood donors and recipients, and to assess the risk of transfusion reactions in previously sensitized dogs. Also, from the obtained results, to pick potential blood donors to compose a data bank. 195 adult dogs (1 to 4 years old), males and females, mongrel and purebred dogs were screened at the Veterinary Hospital of the University of Mato Grosso. The DEA 1.1 blood typing was performed using commercially available immunochromatographic strip for DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, France). The results showed a general frequency of 65% for DEA 1.1 positive dogs (n = 126) and 35% for DEA 1 negative dogs (n = 69). The general risk of sensitization of a DEA 1 negative dog following a first transfusion with DEA 1.1 positive blood was 23%, while the risk of this sensitized recipient to receive DEA 1.1 positive blood in a second transfusion and to develop an acute hemolytic reaction was calculated to be 5%. The blood typing of the dogs allowed their classification as DEA 1 typed blood donors, in a preliminary data bank, and also ensured the safety of blood transfusions.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Cães/sangue , Antígenos de Grupos Sanguíneos/análise , Reação Transfusional/veterináriaResumo
Objetivou-se identificar a frequência do grupo sanguíneo DEA 1.1 em cães de Sinop, Mato Grosso, Brasil, para auxiliar a seleção de doadores e receptores de sangue compatíveis e, adicionalmente, avaliar o risco de reações transfusionais em cães sensibilizados. Além disso, a partir dos resultados obtidos, selecionar potenciais doadores de sangue para compor um banco de dados. Um total de 195 cães adultos (de 1 a 4 anos de idade), machos e fêmeas, mestiços e puros, que nunca haviam recebido transfusões de sangue, foram triados no Hospital Veterinário da Universidade do Mato Grosso. A tipagem sanguínea DEA 1.1 foi realizada utilizando-se ensaio imunocromatográfico comercialmente disponível para DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, França). Os resultados demonstraram uma frequência geral de 65% para cães DEA 1.1 positivos (n = 126) e 35% para cães DEA 1 negativos (n = 69). O risco geral de sensibilização de cães DEA 1 negativos após uma primeira transfusão com sangue DEA 1.1 positivo foi calculado em 23%, enquanto o risco deste receptor sensibilizado receber sangue DEA 1.1 positivo em uma segunda transfusão e desenvolver uma reação hemolítica aguda foi calculado em 5%. A tipagem sanguínea dos cães permitiu sua inserção como doadores de sangue tipados para o grupo DEA 1 em um banco de dados preliminar e garantiu a segurança das transfusões de sangue.
The goal of this research was to identify the frequency of the DEA 1.1 blood group in dogs from Sinop, Mato Grosso, Brazil, to help in the recruitment of compatible blood donors and recipients, and to assess the risk of transfusion reactions in previously sensitized dogs. Also, from the obtained results, to pick potential blood donors to compose a data bank. 195 adult dogs (1 to 4 years old), males and females, mongrel and purebred dogs were screened at the Veterinary Hospital of the University of Mato Grosso. The DEA 1.1 blood typing was performed using commercially available immunochromatographic strip for DEA 1.1 (Quick Test DEA 1.1, Alvedia, Lyon, France). The results showed a general frequency of 65% for DEA 1.1 positive dogs (n = 126) and 35% for DEA 1 negative dogs (n = 69). The general risk of sensitization of a DEA 1 negative dog following a first transfusion with DEA 1.1 positive blood was 23%, while the risk of this sensitized recipient to receive DEA 1.1 positive blood in a second transfusion and to develop an acute hemolytic reaction was calculated to be 5%. The blood typing of the dogs allowed their classification as DEA 1 typed blood donors, in a preliminary data bank, and also ensured the safety of blood transfusions.
Assuntos
Animais , Cães , Antígenos de Grupos Sanguíneos/análise , Cães/sangue , Reação Transfusional/veterináriaResumo
The objective of this study was to perform a quality control assessment of red blood cells after standardization of the blood production stages. For this purpose, separation of the blood components to obtain red blood cells, the storage of the blood packets and an evaluation of blood quality were performed. The mean (± SD) volume, globular volume, hemoglobin and hemolysis percentage of the red blood cell concentrate were 299.77±30.08mL, 60.87±2.60%, 20.57±0.93g/DL and 0.09±0.07%, respectively. The means (± SD) of the volume, globular volume, total hemoglobin percentage of hemolysis and hemoglobin per unit of packed red blood cells after the storage period (8.83±6.73 days) were 57.55±3.01%, 20.30±0.89 0, 20±0.12%, and 60.90±7.65. The red blood cell packets were within the parameters of quality control established by Health Ministry legislation in humans and allow us to conclude that the standardization of blood production stages involves the selection of donors until the end of storage and is necessary to produce quality red blood cells. Quality control aims to find possible flaws in the procedures to be repaired, increasing transfusion safety.(AU)
O objetivo deste estudo foi realizar o controle de qualidade do concentrado de hemácias após a padronização das etapas de produção do sangue. Para isso, realizou-se separação de hemocomponentes para obtenção de concentrado de hemácias, armazenamento das bolsas de sangue e avaliação da qualidade delas. Os valores médios (± DP) do volume, do volume globular, da hemoglobina e do percentual de hemólise do concentrado de hemácias foram: 299,77±30,08mL, 60,87±2,60%, 20,57±0,93g/DL e 0,09±0,07%, respectivamente. Os valores médios (± DP) do volume globular, da hemoglobina total percentual de hemólise e da hemoglobina por unidade de concentrado de hemácias após o período de armazenamento (8,83±6,73 dias) foram: 57,55±3,01%, 20,30±0,89 0,20±0,12%, 60,90±7,65. As bolsas de concentrado de hemácias ficaram dentro dos parâmetros de controle de qualidade estabelecidos pela legislação do Ministério da Saúde em humanos e possibilitaram concluir que a padronização das etapas de produção do sangue envolve desde a seleção de doadores até o final do armazenamento e é necessária para produzir concentrado de hemácias com qualidade. O controle de qualidade visa encontrar possíveis falhas nos procedimentos para que estas possam ser reparadas, aumentando, assim, a segurança transfusional.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Cães/sangue , Eritrócitos/classificação , Medicina Transfusional/classificaçãoResumo
The objective of this study was to perform a quality control assessment of red blood cells after standardization of the blood production stages. For this purpose, separation of the blood components to obtain red blood cells, the storage of the blood packets and an evaluation of blood quality were performed. The mean (± SD) volume, globular volume, hemoglobin and hemolysis percentage of the red blood cell concentrate were 299.77±30.08mL, 60.87±2.60%, 20.57±0.93g/DL and 0.09±0.07%, respectively. The means (± SD) of the volume, globular volume, total hemoglobin percentage of hemolysis and hemoglobin per unit of packed red blood cells after the storage period (8.83±6.73 days) were 57.55±3.01%, 20.30±0.89 0, 20±0.12%, and 60.90±7.65. The red blood cell packets were within the parameters of quality control established by Health Ministry legislation in humans and allow us to conclude that the standardization of blood production stages involves the selection of donors until the end of storage and is necessary to produce quality red blood cells. Quality control aims to find possible flaws in the procedures to be repaired, increasing transfusion safety.(AU)
O objetivo deste estudo foi realizar o controle de qualidade do concentrado de hemácias após a padronização das etapas de produção do sangue. Para isso, realizou-se separação de hemocomponentes para obtenção de concentrado de hemácias, armazenamento das bolsas de sangue e avaliação da qualidade delas. Os valores médios (± DP) do volume, do volume globular, da hemoglobina e do percentual de hemólise do concentrado de hemácias foram: 299,77±30,08mL, 60,87±2,60%, 20,57±0,93g/DL e 0,09±0,07%, respectivamente. Os valores médios (± DP) do volume globular, da hemoglobina total percentual de hemólise e da hemoglobina por unidade de concentrado de hemácias após o período de armazenamento (8,83±6,73 dias) foram: 57,55±3,01%, 20,30±0,89 0,20±0,12%, 60,90±7,65. As bolsas de concentrado de hemácias ficaram dentro dos parâmetros de controle de qualidade estabelecidos pela legislação do Ministério da Saúde em humanos e possibilitaram concluir que a padronização das etapas de produção do sangue envolve desde a seleção de doadores até o final do armazenamento e é necessária para produzir concentrado de hemácias com qualidade. O controle de qualidade visa encontrar possíveis falhas nos procedimentos para que estas possam ser reparadas, aumentando, assim, a segurança transfusional.(AU)
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Animais , Cães , Cães/sangue , Eritrócitos/classificação , Medicina Transfusional/classificaçãoResumo
As hemorragias podem levar à morte, em caso de não interrupção e recuperação da volemia. A substituição do sangue pode ser realizada por transfusão homóloga ou autóloga. Na transfusão homóloga, o sangue é obtido de um doador, na autotransfusão ou transfusão autóloga, o sangue é coletado do próprio paciente. Objetivou-se relatar a autotransfusão em um cão como um método simples, rápido e barato, e discutir esse procedimento como uma alternativa emergencial para clínicas e hospitais que não possuem bancos de sangue ou animais doadores. Foi atendido um cão Rottweiler fêmea, 42,8kg, 10 anos de idade, com queixa principal de tumor mamário e para realização de castração. Após o procedimento, a paciente apresentou hemoperitônio, sendo encaminhada para novo procedimento cirúrgico, durante o qual se observou grande quantidade de sangue livre na cavidade abdominal. Foi realizada a autotransfusão de emergência, pela técnica das duas seringas, devido à indi1111sponibilidade de sangue ou animal doador no momento do procedimento cirúrgico emergencial, demonstrando ser uma opção eficiente, econômica, de fácil acesso e segura, por ser uma transfusão normotérmica, apresentar diminuição do risco de sobrecarga circulatória e por ser o sangue compatível, devendo ser mais explorada, pois existem poucos dados descritos na literatura.(AU)
Hemorrhages can lead to death in case of non-interruption and recovery of blood volume. Blood replacement may be performed by homologous or autologous transfusion. In homologous transfusion, blood is obtained from a donor, in autotransfusion or autologous transfusion, blood is collected from the patient himself. We aimed to report autotransfusion in a dog as a simple, quick, and inexpensive method, and discuss it as an emergency alternative for clinics and hospitals that do not have blood banks or animal donors. A female Rottweiler dog, 42.8kg, 10 years of age, was treated with a primary complaint of mammary tumor and for castration. After the procedure the patient presented hemoperitoneum, being referred to a new surgical procedure, where a large amount of free blood was observed in the abdominal cavity. The emergency autotransfusion was performed by the two syringes technique, due to the unavailability of blood or donor animal at the time of the emergency surgical procedure, proving to be an efficient, economical, easily accessible and safe option because it is a normothermic transfusion, risk of circulatory overload and blood is compatible. It should be more exploited because there are few data described in the literature.(AU)
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Animais , Cães , Transfusão de Sangue Autóloga/veterinária , Hemoperitônio/veterinária , Hemorragia/veterináriaResumo
As hemorragias podem levar à morte, em caso de não interrupção e recuperação da volemia. A substituição do sangue pode ser realizada por transfusão homóloga ou autóloga. Na transfusão homóloga, o sangue é obtido de um doador, na autotransfusão ou transfusão autóloga, o sangue é coletado do próprio paciente. Objetivou-se relatar a autotransfusão em um cão como um método simples, rápido e barato, e discutir esse procedimento como uma alternativa emergencial para clínicas e hospitais que não possuem bancos de sangue ou animais doadores. Foi atendido um cão Rottweiler fêmea, 42,8kg, 10 anos de idade, com queixa principal de tumor mamário e para realização de castração. Após o procedimento, a paciente apresentou hemoperitônio, sendo encaminhada para novo procedimento cirúrgico, durante o qual se observou grande quantidade de sangue livre na cavidade abdominal. Foi realizada a autotransfusão de emergência, pela técnica das duas seringas, devido à indi1111sponibilidade de sangue ou animal doador no momento do procedimento cirúrgico emergencial, demonstrando ser uma opção eficiente, econômica, de fácil acesso e segura, por ser uma transfusão normotérmica, apresentar diminuição do risco de sobrecarga circulatória e por ser o sangue compatível, devendo ser mais explorada, pois existem poucos dados descritos na literatura.(AU)
Hemorrhages can lead to death in case of non-interruption and recovery of blood volume. Blood replacement may be performed by homologous or autologous transfusion. In homologous transfusion, blood is obtained from a donor, in autotransfusion or autologous transfusion, blood is collected from the patient himself. We aimed to report autotransfusion in a dog as a simple, quick, and inexpensive method, and discuss it as an emergency alternative for clinics and hospitals that do not have blood banks or animal donors. A female Rottweiler dog, 42.8kg, 10 years of age, was treated with a primary complaint of mammary tumor and for castration. After the procedure the patient presented hemoperitoneum, being referred to a new surgical procedure, where a large amount of free blood was observed in the abdominal cavity. The emergency autotransfusion was performed by the two syringes technique, due to the unavailability of blood or donor animal at the time of the emergency surgical procedure, proving to be an efficient, economical, easily accessible and safe option because it is a normothermic transfusion, risk of circulatory overload and blood is compatible. It should be more exploited because there are few data described in the literature.(AU)
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Animais , Cães , Transfusão de Sangue Autóloga/veterinária , Hemoperitônio/veterinária , Hemorragia/veterináriaResumo
The dog erythrocyte antigen 1 (DEA 1) is the most immunogenic blood group in dogs, and blood transfusions may trigger some undesirable effects in veterinary patients, which are directly associated with incompatible transfusions. The present study aimed to investigate the frequency of positive DEA 1 blood group in blood donor dogs from a blood bank in Salvador, Bahia, Brazil, and also to calculate the risk of managing incompatible blood in both first and second transfusion. A number of 203 dogs of different breeds, aged between 1 and 8 years, weighing 28 kg, with no degree of kinship and of both sexes in Salvador - BA, Brazil were evaluated to investigate the blood type DEA 1 frequency, by means of chromatography and flow cytometry tests for blood typing. The risk of incompatible blood transfusion in either a first or a second transfusion was also calculated. The frequency of the DEA 1 group ranged from 0% to 100% in various breeds, but with a mean positivity of 62.07% (126/203). And the lowest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood within the group of animals evaluated was 0.92% at a first transfusion; and the risk of the same animal receiving incompatible blood for the DEA group 1 in the second transfusion was 0.008%. The highest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood from these animals was 69.12%; and the risk of receiving incompatible blood for DEA 1 was 47.77%. In conclusion, the frequency of the DEA 1 group varied between the studied breeds and the risk of incompatible blood transfusions varies according to donor and recipiente breeds, but this can be overridden if blood typing tests are performed along with the cross-reaction test for compatibility.
O antígeno eritrocitário canino 1 (AEC 1) é o grupo sanguíneo mais imunogênico em cães, podendo as transfusões sanguíneas desencadearem alguns efeitos indesejáveis nos pacientes veterinários. Estes estão diretamente associados à transfusões incompatíveis. O presente trabalho teve como objetivo estudar a frequência do grupo sanguíneo AEC 1 em cães doadores de sangue de um banco de sangue de Salvador-BA, Brasil, e calcular o risco de administrar sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em uma segunda transfusão. Foram avaliados 203 cães de diversas raças, de ambos os sexos, com idade entre 1 e 8 anos, peso a partir de 28 kg, sem nenhum grau de parentesco originários de Salvador BA, Brasil, para pesquisa da frequência do tipo sanguíneo AEC 1, por meio de testes de imunocromatografia e citometria de fluxo para tipagem sanguínea. E calculado o risco de transfusão sanguínea incompatível tanto em uma primeira como em uma segunda transfusão. A frequência do grupo AEC 1 variou entre as raças estudadas de 0% a 100%, porém com uma positividade média de 62,07% (126/203). O menor risco de um animal AEC 1 negativo receber sangue AEC 1 positivo, dentro do grupo dos animais avaliados foi de 0,92% em uma primeira transfusão e o risco do mesmo animal receber sangue incompatível para o gruo AEC 1 na segunda transfusão foi de 0,008%. Quanto ao maior risco de um animal AEC 1 negativo receber sangue AEC 1 positivo destes animais foi de 69,12% e o risco do mesmo receber sangue incompatível para o AEC 1 foi de 47,77%. A frequência do grupo AEC 1 variou entre as raças estudadas e o risco de transfusões incompatíveis variou de acordo com as raças doadoras e receptoras, mas esse risco pode ser anulado se sempre forem realizados os testes para tipagem sanguínea junto com a prova de reação cruzada para compatibilidade.
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Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Cães/sangue , Índices de Eritrócitos/imunologiaResumo
Abstract Although the potential of surrogate propagation technology for aquaculture and conservation of Neotropical fish, the poor understanding of the host immune system may results in rejection and destruction of the donor material. Thus, it is necessary to study and to develop methods to evaluate the effects of immunosuppressive drugs employment and to evaluate the immunocompatibility between donor and receptor. Thus, the present study aimed to optimize a methodology to assess in vivo phagocytosis in Astyanax altiparanae using Saccharomyces cerevisiae and to evaluate their hematological response resultant from the inflammatory induction. To this, S. cerevisiae were labeled with Congo red and injected in the coelomic cavity of A. altiparanae at the concentration of 2.5 x 106 cells mL-1. A PBS solution and a non-injected group were kept as control. Fish blood was sampled and the phagocytic capacity and index were determined at 1, 2, 3 and 6 h post-injection (hpi). The yeast injection successfully stimulated phagocytosis, with the best result for phagocytosis assessment after 2 hpi. Moreover, it was achieved a high traceability of phagocytized and non-phagocytized yeast under optic microscopy analysis due to the Congo red labeling. The hematological profile was similar to usually observed in early infections, indicating lymphocyte migration to inflammatory site and increase in number of circulating phagocytes due to natural response to inflammatory stimulus. In conclusion, our method was efficient to assess in vivo phagocytosis in A. altiparanae and will be an important tool to evaluate the efficacy of immunosuppressive drugs in this species. Additionally, these results may serve as support for further studies in fish immunocompetence, both in laboratory and in field conditions.
Resumo Apesar do potencial apresentado pela tecnologia de propagação mediada para a aquicultura e conservação de peixes Neotropicais, o pobre entendimento do sistema imune do hospedeiro pode resultar na rejeição e destruição do material do doador. Com isso, se fazem necessários o estudo e o desenvolvimento de métodos para análise tanto dos efeitos de drogas imunossupressoras quanto para a avaliação da imunocompatibilidade entre doadores e receptores. Logo, o presente estudo teve como objetivo aperfeiçoar um método para analisar a fagocitose in vivo em Astyanax altiparanae usando Saccharomyces cerevisiae marcado e avaliar seu perfil hematológico resultante da indução inflamatória. Para isso, S. cerevisiae foram marcados com vermelho Congo e injetados na cavidade celomática dos A. altiparanae na concentração de 2,5 x 106 células.mL-1. Peixes injetados com PBS e peixes não injetados foram mantidos como controle. Sangue foi colhido e a capacidade fagocítica e o índice fagocítico foram determinados após 1, 2, 3 e 6 horas após à injeção (hpi). A injeção de levedura estimulou a fagocitose com sucesso, com o melhor resultado atingido após 2 hpi. Ainda, foi observada uma alta rastreabilidade das leveduras fagocitadas e não fagocitadas sob microscopia óptica devido à marcação com vermelho Congo. O perfil hematológico foi similar ao observado usualmente em infecções recém-induzidas, indicando migração de linfócitos ao sítio inflamatório e aumento no número de fagócitos circulantes devido à resposta natural ao estímulo inflamatório. Como conclusão, nosso método foi eficiente para analisar a fagocitose in vivo em A. altiparanae e será uma ferramenta importante para a avaliação de eficácia de drogas imunossopressoras para esta espécie. Em adição, estes resultados podem contribuir para futuros estudos em imunocompetência em peixes, tanto em âmbito laboratorial quanto a campo.
Resumo
The objective of this study was to evaluate and compare the bactericidal efficacy of 2% chlorhexidine surfactant solution + 70% alcohol and 2% chlorhexidine surfactant solution + 0.5% chlorhexidine-alcohol, and standardize skin antisepsis for blood collection from donor dogs. One hundred and twenty skin swabsof the jugular regions of 20 dogs were evaluated. Swabs were distributed into six treatment(T) groups according to the disinfectant used and removal or retention of local hair: T1involved neither antisepsisnorhair removal; T2comprised 2% chlorhexidine + 0.5% chlorhexidine-alcoholwithout hair removal;T3 comprised 2% chlorhexidine + 70% alcohol without hair removal; T4comprised hair removal but no antisepsis;T5comprised 2% chlorhexidine + 0.5% chlorhexidine-alcohol withhair removal; and T6comprised 2% chlorhexidine + 70% alcohol with hair removal. Antiseptic agents were continuously applied in a single direction for a total of 3 min. Use of antiseptics was effective with or without hair removal, resulting in the absence of bacterial growth. Complete efficacy of the technique used in this study may have been due to the increased antiseptic application time. In conclusion,the antisepsis protocols tested in this study can be safely used for the collection of blood from dogs; although,removal of hair prior to antisepsis is still recommended.
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o potencial de redução bacteriana proporcionado peloclorexidinadegermante 2% + álcool 70% eclorexidinadegermante 2% + clorexidinaalcoolica 0,5% e padronizar a antissepsia de pele para colheita de sangue de cães doadores. Foram avaliados 120 zaragatoas de pele da região da jugular de 20 cães, que foram distribuídos em seis tratamentos (T) de acordo com oagente usado para desinfecção, associado, ou não, a tricotomia local: T1 - Tratamento sem tricotomia e sem antissepsia, T2 - Tratamento clorexidinadegermante 2% + clorexidinaalcoolica 0,5% sem tricotomia, T3 - Tratamento clorexidina 2% + álcool 70% sem tricotomia, T4 - Tratamento com tricotomia e sem antissepsia, T5 - Tratamento clorexidina 2% + clorexidina alcoólica 0,5% com tricotomia, T6 - Tratamento clorexidina 2% + álcool 70% com tricotomia. A antissepsia foi feita de forma contínua em um único sentido, totalizando 3 minutos. O uso dos antissépticos se mostraram eficazes nos tratamentos com e sem tricotomia não apresentando crescimento bacteriano. A eficácia de 100% da técnica utilizada no presente trabalho pode ser decorrente do maior tempo de antissepsia. Conclui-se que os protocolos de antissepsia realizados neste estudo podem ser utilizados com segurança para a colheita de sangue de cães, embora ainda o recomendado seja a tricotomia antes da antissepsia.
Assuntos
Animais , Cães , Antissepsia/métodos , Clorexidina , Coleta de Amostras Sanguíneas/métodos , Coleta de Amostras Sanguíneas/veterinária , Anti-Infecciosos Locais/uso terapêutico , Doadores de SangueResumo
The objective of this study was to evaluate and compare the bactericidal efficacy of 2% chlorhexidine surfactant solution + 70% alcohol and 2% chlorhexidine surfactant solution + 0.5% chlorhexidine-alcohol, and standardize skin antisepsis for blood collection from donor dogs. One hundred and twenty skin swabsof the jugular regions of 20 dogs were evaluated. Swabs were distributed into six treatment(T) groups according to the disinfectant used and removal or retention of local hair: T1involved neither antisepsisnorhair removal; T2comprised 2% chlorhexidine + 0.5% chlorhexidine-alcoholwithout hair removal;T3 comprised 2% chlorhexidine + 70% alcohol without hair removal; T4comprised hair removal but no antisepsis;T5comprised 2% chlorhexidine + 0.5% chlorhexidine-alcohol withhair removal; and T6comprised 2% chlorhexidine + 70% alcohol with hair removal. Antiseptic agents were continuously applied in a single direction for a total of 3 min. Use of antiseptics was effective with or without hair removal, resulting in the absence of bacterial growth. Complete efficacy of the technique used in this study may have been due to the increased antiseptic application time. In conclusion,the antisepsis protocols tested in this study can be safely used for the collection of blood from dogs; although,removal of hair prior to antisepsis is still recommended.(AU)
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o potencial de redução bacteriana proporcionado peloclorexidinadegermante 2% + álcool 70% eclorexidinadegermante 2% + clorexidinaalcoolica 0,5% e padronizar a antissepsia de pele para colheita de sangue de cães doadores. Foram avaliados 120 zaragatoas de pele da região da jugular de 20 cães, que foram distribuídos em seis tratamentos (T) de acordo com oagente usado para desinfecção, associado, ou não, a tricotomia local: T1 - Tratamento sem tricotomia e sem antissepsia, T2 - Tratamento clorexidinadegermante 2% + clorexidinaalcoolica 0,5% sem tricotomia, T3 - Tratamento clorexidina 2% + álcool 70% sem tricotomia, T4 - Tratamento com tricotomia e sem antissepsia, T5 - Tratamento clorexidina 2% + clorexidina alcoólica 0,5% com tricotomia, T6 - Tratamento clorexidina 2% + álcool 70% com tricotomia. A antissepsia foi feita de forma contínua em um único sentido, totalizando 3 minutos. O uso dos antissépticos se mostraram eficazes nos tratamentos com e sem tricotomia não apresentando crescimento bacteriano. A eficácia de 100% da técnica utilizada no presente trabalho pode ser decorrente do maior tempo de antissepsia. Conclui-se que os protocolos de antissepsia realizados neste estudo podem ser utilizados com segurança para a colheita de sangue de cães, embora ainda o recomendado seja a tricotomia antes da antissepsia.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Antissepsia/métodos , Coleta de Amostras Sanguíneas/métodos , Coleta de Amostras Sanguíneas/veterinária , Clorexidina , Anti-Infecciosos Locais/uso terapêutico , Doadores de SangueResumo
The shortage of dog blood donors in veterinary emergencies can lead to blood transfusions between animals whose blood type has not been identified. The antibody profile serves as a warning sign for animals that require a second blood transfusion, which is only advisable from compatible donor dogs. This article focuses on determination of anti-DEA 1 antibodies using the flow cytometry technique in dogs that have undergone a transfusion using DEA 1-positive blood, compared to results obtained from crossmatching. Blood from 18 DEA 1-positive donors ranked according to the chromatographic technique was used to transfuse thirty-three animals with unknown blood types and which demonstrated negative crossmatching to donors. On post-transfusion days 7, 14, 21 and 28, 45% and 27% of the animals tested positive for the anti-DEA 1 antibody, through crossmatching and flow cytometry, respectively. Detecting antibodies using the flow cytometric technique has high specificity and sensitivity, while crossmatching methods are highly sensitive but manifest low specificity. Following blood transfusion, animals that did not present as positive through crossmatching or flow cytometry were considered different from all other DEA 1-positive blood groups.(AU)
A escassez de cães doadores de sangue em situações de emergência na Medicina Veterinária pode levar a realização de transfusões de sangue entre animais que não tiveram seu tipo sanguíneo previamente determinado. O padrão de anticorpos serve como um sinal de alerta para animais que serão submetidos a uma segunda transfusão sanguínea, sendo essa somente recomendável a partir de cães doadores compatíveis. Este artigo aborda a pesquisa de anticorpos anti-AEC 1 pela técnica de citometria de fluxo em cães que receberam uma transfusão utilizando sangue do grupo AEC 1 positivo, comparando os resultados com aqueles obtidos a partir de reação cruzada. Foi utilizado sangue de 18 animais doadores do tipo AEC 1 positivo classificados por técnica cromatográfica para transfundir trinta e três animais com tipos sanguíneos desconhecidos, os quais mostraram reação cruzada negativa aos doadores. Nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão, 45% e 27% dos animais mostraram-se positivos para os anticorpos anti-AEC 1, respectivamente, pela reação cruzada e através de citometria de fluxo. A pesquisa de anticorpos com o emprego da técnica de citometria de fluxo tem alta especificidade e sensibilidade, enquanto a reação cruzada, altamente sensível, tem baixa especificidade. Animais que não apresentaram positividade após a transfusão de sangue na reação cruzada e na citometria de fluxo concomitantemente foram considerados de qualquer outro grupo sanguíneo diferente do grupo sanguíneo AEC 1 positivo.(AU)