Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Pesqui. vet. bras ; 39(4): 244-250, Apr. 2019. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1002814

Resumo

This study described the epidemiological and clinical-pathological aspects of 25 outbreaks of neurological diseases in cattle caused by plants and mycotoxins in Santa Catarina state. Six of them were due to Sida carpinifolia poisoning, five to Solanum fastigiatum, five to Phalaris angusta, three to Claviceps paspali, three to Claviceps purpurea, and three outbreaks were of unknown etiology. The clinical signs observed in the affected cattle were mild to severe and characterized by generalized muscle tremors, incoordination, hypermetria, wide-based stance, intentional head tremors, dull staring eyes, and frequent ear twitching, with convulsions in some cases. At necropsy, lesions were observed only for P. angusta poisoning, characterized by gray-greenish discoloration in thalamus and midbrain. Microscopically, rarefaction and/or disappearance of Purkinje neurons with substitution by Bergmann cells were observed for S. carpinifolia and S. fastigiatum poisoning. For P. angusta poisoning, thin granular brown-yellowish pigment was observed in the cytoplasm of some neurons. Gross and microscopic findings were not observed in three outbreaks of tremorgenic disease of unknown etiology. Experiments conducted with leaves, flowers and seeds of Ipomoea indivisa and Ipomoea triloba, as well as with maize and soybean residues contaminated with Ipomoea spp. did not reproduced clinical signs.(AU)


Descrevem-se os aspectos epidemiológicos e clinico-patológicos de 25 surtos de enfermidade neurológica em bovinos no estado de Santa Catarina causadas por plantas e micotoxinas. Destes, seis corresponderam a intoxicação por Sida carpinifolia, cinco por Solanum fastigiatum, cinco por Phalaris angusta, três por Claviceps paspali, três por Claviceps purpurea e três surtos de etiologia não definida. Os sinais clínicos observados nos bovinos afetados eram de intensidade leve a acentuada e caracterizados por tremores musculares generalizados, incoordenação, hipermetria, aumento da base de sustentação, balanço contínuo de cabeça, olhar atento e movimentos frequentes de orelhas, e em alguns surtos convulsões. Por meio de necropsia foram observadas alterações somente na intoxicação por P. angusta as quais caracterizaram por coloração cinza-esverdeada no tálamo e mesencéfalo. Na histologia, rarefação e/ou desaparecimento de neurônios de Purkinje com substituição por células de Bergmann foram observadas na intoxicação por S. carpinifolia e S. fastigiatum. Na intoxicação por P. angusta foi observado no citoplasma de alguns neurônios do tronco encefálico com pigmentação finamente granular marrom-amarelada. Nos três surtos de enfermidade tremorgênica com etiologia não definida não foram observadas lesões macroscópicas e microscópicas. Experimentos com folhas, flores e sementes de Ipomoea indivisa e Ipomoea triloba e resíduos de milho e soja contaminados com sementes destas duas plantas não produziram alterações clínicas.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Ergotismo/veterinária , Malvaceae/intoxicação , Solanum/intoxicação , Poaceae/intoxicação , Doenças do Sistema Nervoso/etiologia , Micotoxicose/veterinária , Convolvulaceae
2.
Pesqui. vet. bras ; 39(4): 244-250, Apr. 2019. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-22283

Resumo

This study described the epidemiological and clinical-pathological aspects of 25 outbreaks of neurological diseases in cattle caused by plants and mycotoxins in Santa Catarina state. Six of them were due to Sida carpinifolia poisoning, five to Solanum fastigiatum, five to Phalaris angusta, three to Claviceps paspali, three to Claviceps purpurea, and three outbreaks were of unknown etiology. The clinical signs observed in the affected cattle were mild to severe and characterized by generalized muscle tremors, incoordination, hypermetria, wide-based stance, intentional head tremors, dull staring eyes, and frequent ear twitching, with convulsions in some cases. At necropsy, lesions were observed only for P. angusta poisoning, characterized by gray-greenish discoloration in thalamus and midbrain. Microscopically, rarefaction and/or disappearance of Purkinje neurons with substitution by Bergmann cells were observed for S. carpinifolia and S. fastigiatum poisoning. For P. angusta poisoning, thin granular brown-yellowish pigment was observed in the cytoplasm of some neurons. Gross and microscopic findings were not observed in three outbreaks of tremorgenic disease of unknown etiology. Experiments conducted with leaves, flowers and seeds of Ipomoea indivisa and Ipomoea triloba, as well as with maize and soybean residues contaminated with Ipomoea spp. did not reproduced clinical signs.(AU)


Descrevem-se os aspectos epidemiológicos e clinico-patológicos de 25 surtos de enfermidade neurológica em bovinos no estado de Santa Catarina causadas por plantas e micotoxinas. Destes, seis corresponderam a intoxicação por Sida carpinifolia, cinco por Solanum fastigiatum, cinco por Phalaris angusta, três por Claviceps paspali, três por Claviceps purpurea e três surtos de etiologia não definida. Os sinais clínicos observados nos bovinos afetados eram de intensidade leve a acentuada e caracterizados por tremores musculares generalizados, incoordenação, hipermetria, aumento da base de sustentação, balanço contínuo de cabeça, olhar atento e movimentos frequentes de orelhas, e em alguns surtos convulsões. Por meio de necropsia foram observadas alterações somente na intoxicação por P. angusta as quais caracterizaram por coloração cinza-esverdeada no tálamo e mesencéfalo. Na histologia, rarefação e/ou desaparecimento de neurônios de Purkinje com substituição por células de Bergmann foram observadas na intoxicação por S. carpinifolia e S. fastigiatum. Na intoxicação por P. angusta foi observado no citoplasma de alguns neurônios do tronco encefálico com pigmentação finamente granular marrom-amarelada. Nos três surtos de enfermidade tremorgênica com etiologia não definida não foram observadas lesões macroscópicas e microscópicas. Experimentos com folhas, flores e sementes de Ipomoea indivisa e Ipomoea triloba e resíduos de milho e soja contaminados com sementes destas duas plantas não produziram alterações clínicas.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Ergotismo/veterinária , Malvaceae/intoxicação , Solanum/intoxicação , Poaceae/intoxicação , Doenças do Sistema Nervoso/etiologia , Micotoxicose/veterinária , Convolvulaceae
3.
Pesqui. vet. bras ; 38(5): 875-882, May 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-955407

Resumo

Claviceps purpurea é o fungo associado ao ergotismo. Esta é uma enfermidade causada pela ingestão de escleródios chamados de ergot, que contém alcalóides que atuam em receptores adrenérgicos, dopaminérgicos e seratoninérgicos causando efeito direto em vasos sanguíneos, musculatura lisa e sistema nervoso central e autônomo. Descrevem-se dados epidemiológicos, sinais clínicos e lesões de uma enfermidade de bovinos caracterizada por hipertermia, taquicardia, taquipneia e ulcerações na coroa do casco de bovinos. Entre 2000 e 2014 foram diagnosticados 13 surtos, três da forma distérmica, sete da forma gangrenosa e três da forma convulsiva. Porém, em cinco destes sete surtos, nos locais onde esses animais pastoreavam havia alta incidência de inflorescências de Sporobolus indicus conhecido como "capim-mourão", infectadas por um fungo com coloração enegrecida, identificado como Bipolaris sp. A enfermidade foi reproduzida experimentalmente em cinco bovinos com a administração destas inflorescências. Os bovinos em experimentação receberam inflorescências de S. indicus respectivamente nas doses diárias de 0,1g/kg, 0,2g/kg, 0,2g/kg, 0,26g/kg e 0,34g/kg por um período de 4, 7, 9 e 30 dias. Após três a sete dias de ingestão das inflorescências infectadas, quatro dos cinco bovinos apresentaram diarreia e manifestaram taquicardia, taquipneia e hipertermia em algum período durante a ingestão. Estes sinais coincidiram com os dias mais quentes deste período. Um bovino manifestou hiperemia na coroa do casco e perda de pêlos da extremidade da cauda. Baseado na reprodução experimental é possível afirmar que o capim Sporobolus indicus infectado pelo fungo Bipolaris sp é capaz de causar diarreia, hipertermia, taquicardia, taquipneia, hiperemia na coroa do casco e perda de pêlos da extremidade da cauda.(AU)


Claviceps purpurea is the fungus associated with ergotism. Ergotism is a disease caused by the ingestion of esclerodios called ergot, which contains alkaloids that act on dopaminergic and adrenergic receptors, causing seratoninergic effect on blood vessels, smooth muscles and central nervous and autonomic system. The present study describes epidemiological data, clinical signs and lesions of a bovine cattle disease characterized by hyperthermia, tachycardia, tachypnea and injuries in the coronary band of the hooves. Initially the cause was attributed to the fungus Claviceps purpurea. Between 2000 and 2014, 13 outbreaks were described, being three of distermic form, seven of gangrenous and three of the convulsive form. However, in five out of the seven of the gangrenous form outbreaks, it has been observed a high incidence of smut grass (Sporobolus indicus) inflorescences infected by a blackened fungus, classified as Bipolaris sp., in the places where the bovine grazed. The disease was reproduced experimentally by administration of inflorescences of smut grass contaminated by Bipolaris sp. Five bovine received daily doses of 0.1g/kg, 0.2g/kg, 0.2g/kg, 0.26g/kg and 0.34g/kg during 4, 7, 9, 30 and 30 days respectively. After three to seven days of eating contaminated inflorescences four cattle had diarrhea, tachycardia, tachypnea and intermittent hyperthermia. These clinical signs happened on the warmest days and during the warmest temperatures of the day. A bovine showed hyperemia in the coronary band of the hoof and loss of tail tip hair. According to data obtained during the experimental reproduction, smut grass contaminated by Bipolaris sp. can cause hyperthermia, tachycardia, tachypnea, injuries in the coronary band of the hoof and loss of the tail tip hair in bovine cattle.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Secale Cornutum/efeitos adversos , Ergotismo/microbiologia , Bovinos/microbiologia
4.
Pesqui. vet. bras ; 38(5): 875-882, May 2018. tab, graf, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-20478

Resumo

Claviceps purpurea é o fungo associado ao ergotismo. Esta é uma enfermidade causada pela ingestão de escleródios chamados de ergot, que contém alcalóides que atuam em receptores adrenérgicos, dopaminérgicos e seratoninérgicos causando efeito direto em vasos sanguíneos, musculatura lisa e sistema nervoso central e autônomo. Descrevem-se dados epidemiológicos, sinais clínicos e lesões de uma enfermidade de bovinos caracterizada por hipertermia, taquicardia, taquipneia e ulcerações na coroa do casco de bovinos. Entre 2000 e 2014 foram diagnosticados 13 surtos, três da forma distérmica, sete da forma gangrenosa e três da forma convulsiva. Porém, em cinco destes sete surtos, nos locais onde esses animais pastoreavam havia alta incidência de inflorescências de Sporobolus indicus conhecido como "capim-mourão", infectadas por um fungo com coloração enegrecida, identificado como Bipolaris sp. A enfermidade foi reproduzida experimentalmente em cinco bovinos com a administração destas inflorescências. Os bovinos em experimentação receberam inflorescências de S. indicus respectivamente nas doses diárias de 0,1g/kg, 0,2g/kg, 0,2g/kg, 0,26g/kg e 0,34g/kg por um período de 4, 7, 9 e 30 dias. Após três a sete dias de ingestão das inflorescências infectadas, quatro dos cinco bovinos apresentaram diarreia e manifestaram taquicardia, taquipneia e hipertermia em algum período durante a ingestão. Estes sinais coincidiram com os dias mais quentes deste período. Um bovino manifestou hiperemia na coroa do casco e perda de pêlos da extremidade da cauda. Baseado na reprodução experimental é possível afirmar que o capim Sporobolus indicus infectado pelo fungo Bipolaris sp é capaz de causar diarreia, hipertermia, taquicardia, taquipneia, hiperemia na coroa do casco e perda de pêlos da extremidade da cauda.(AU)


Claviceps purpurea is the fungus associated with ergotism. Ergotism is a disease caused by the ingestion of esclerodios called ergot, which contains alkaloids that act on dopaminergic and adrenergic receptors, causing seratoninergic effect on blood vessels, smooth muscles and central nervous and autonomic system. The present study describes epidemiological data, clinical signs and lesions of a bovine cattle disease characterized by hyperthermia, tachycardia, tachypnea and injuries in the coronary band of the hooves. Initially the cause was attributed to the fungus Claviceps purpurea. Between 2000 and 2014, 13 outbreaks were described, being three of distermic form, seven of gangrenous and three of the convulsive form. However, in five out of the seven of the gangrenous form outbreaks, it has been observed a high incidence of smut grass (Sporobolus indicus) inflorescences infected by a blackened fungus, classified as Bipolaris sp., in the places where the bovine grazed. The disease was reproduced experimentally by administration of inflorescences of smut grass contaminated by Bipolaris sp. Five bovine received daily doses of 0.1g/kg, 0.2g/kg, 0.2g/kg, 0.26g/kg and 0.34g/kg during 4, 7, 9, 30 and 30 days respectively. After three to seven days of eating contaminated inflorescences four cattle had diarrhea, tachycardia, tachypnea and intermittent hyperthermia. These clinical signs happened on the warmest days and during the warmest temperatures of the day. A bovine showed hyperemia in the coronary band of the hoof and loss of tail tip hair. According to data obtained during the experimental reproduction, smut grass contaminated by Bipolaris sp. can cause hyperthermia, tachycardia, tachypnea, injuries in the coronary band of the hoof and loss of the tail tip hair in bovine cattle.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Secale Cornutum/efeitos adversos , Ergotismo/microbiologia , Bovinos/microbiologia
5.
Pesqui. vet. bras ; 38(5)2018.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-743812

Resumo

ABSTRACT: Claviceps purpurea is the fungus associated with ergotism. Ergotism is a disease caused by the ingestion of esclerodios called ergot, which contains alkaloids that act on dopaminergic and adrenergic receptors, causing seratoninergic effect on blood vessels, smooth muscles and central nervous and autonomic system. The present study describes epidemiological data, clinical signs and lesions of a bovine cattle disease characterized by hyperthermia, tachycardia, tachypnea and injuries in the coronary band of the hooves. Initially the cause was attributed to the fungus Claviceps purpurea. Between 2000 and 2014, 13 outbreaks were described, being three of distermic form, seven of gangrenous and three of the convulsive form. However, in five out of the seven of the gangrenous form outbreaks, it has been observed a high incidence of smut grass (Sporobolus indicus) inflorescences infected by a blackened fungus, classified as Bipolaris sp., in the places where the bovine grazed. The disease was reproduced experimentally by administration of inflorescences of smut grass contaminated by Bipolaris sp. Five bovine received daily doses of 0.1g/kg, 0.2g/kg, 0.2g/kg, 0.26g/kg and 0.34g/kg during 4, 7, 9, 30 and 30 days respectively. After three to seven days of eating contaminated inflorescences four cattle had diarrhea, tachycardia, tachypnea and intermittent hyperthermia. These clinical signs happened on the warmest days and during the warmest temperatures of the day. A bovine showed hyperemia in the coronary band of the hoof and loss of tail tip hair. According to data obtained during the experimental reproduction, smut grass contaminated by Bipolaris sp. can cause hyperthermia, tachycardia, tachypnea, injuries in the coronary band of the hoof and loss of the tail tip hair in bovine cattle.


RESUMO: Claviceps purpurea é o fungo associado ao ergotismo. Esta é uma enfermidade causada pela ingestão de escleródios chamados de ergot, que contém alcalóides que atuam em receptores adrenérgicos, dopaminérgicos e seratoninérgicos causando efeito direto em vasos sanguíneos, musculatura lisa e sistema nervoso central e autônomo. Descrevem-se dados epidemiológicos, sinais clínicos e lesões de uma enfermidade de bovinos caracterizada por hipertermia, taquicardia, taquipneia e ulcerações na coroa do casco de bovinos. Entre 2000 e 2014 foram diagnosticados 13 surtos, três da forma distérmica, sete da forma gangrenosa e três da forma convulsiva. Porém, em cinco destes sete surtos, nos locais onde esses animais pastoreavam havia alta incidência de inflorescências de Sporobolus indicus conhecido como capim-mourão, infectadas por um fungo com coloração enegrecida, identificado como Bipolaris sp. A enfermidade foi reproduzida experimentalmente em cinco bovinos com a administração destas inflorescências. Os bovinos em experimentação receberam inflorescências de S. indicus respectivamente nas doses diárias de 0,1g/kg, 0,2g/kg, 0,2g/kg, 0,26g/kg e 0,34g/kg por um período de 4, 7, 9 e 30 dias. Após três a sete dias de ingestão das inflorescências infectadas, quatro dos cinco bovinos apresentaram diarreia e manifestaram taquicardia, taquipneia e hipertermia em algum período durante a ingestão. Estes sinais coincidiram com os dias mais quentes deste período. Um bovino manifestou hiperemia na coroa do casco e perda de pêlos da extremidade da cauda. Baseado na reprodução experimental é possível afirmar que o capim Sporobolus indicus infectado pelo fungo Bipolaris sp é capaz de causar diarreia, hipertermia, taquicardia, taquipneia, hiperemia na coroa do casco e perda de pêlos da extremidade da cauda.

6.
Pesqui. vet. bras ; 38(6)2018.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-743843

Resumo

ABSTRACT: The epidemiological aspects of diseases caused by fungi and oomycetes in horses in southeastern Rio Grande do Sul, Brazil, is described. The epidemiological rates, their causes, and health importance in the region were established. A descriptive epidemiology study was carried out in relation of potential risk factors. The impact on these diseases in the region was measured. From 1978 to 2014, pythiosis had a prevalence of 49.71% (86/173), and mycotoxicoses of 30.05% (52/173), with 45 cases of leukoencephalomalacia and 7 of ergotism. The prevalence of fungal infections was 19.65% (34/173) of cases. Dermatophytosis was the most prevalent fungal infection with 58.82% (20/34) of cases. The most isolated dermatophyte species were Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) and Microsporum gypseum, Microsporum canis, and Trichophyton verrucosum, both responsible for 5% (1/20) of infections. Rhinosporidose was diagnosed in 35.29% (12/34) of cases. Uterine mycosis caused by Candida albicans and Cryptococcus laurentii was observed at 5.88% (2/34) of cases. Cladosporium sp. allergy was noted in one record. According to the incidence from 1990 to 2014, pythiosis had median incidence (MI) of 2.98 and interquartile range (DI) of 3.82. Mares were 4.18 times likely to develop the disease then males. The disease occurs in the region in every season. Leukoencephalomalacia had MI of 0.0; DI 1.00 and male horses were 3.4 times more likely than mares to develop the disease. Leukoencephalomalacia was 6 times more likely to occur during winter. Ergotism had MI of 0.00; DI of 0.000, rhinosporidiosis MI of 0.00, DI of 0.088 and ringworm MI of 0.00, and DI of 0.935. In the study pythiosis had the highest prevalence among the diseases observed, and may be considered endemic in the region. The magnitude of the diseases observed may be even greater within the equine herd, since these diseases are not of obligatory notification and some are well known by veterinarians and owners, who often do not obtain a laboratory confirmation of the diagnosis.


RESUMO: Descrevem-se os aspectos epidemiológicos das doenças causadas por fungos e oomicetos na população de equinos na região sudeste do Rio Grande do Sul, estabelecendo as taxas epidemiológicas, suas causas e sua importância sanitária na região. Foi realizada a epidemiologia descritiva por meio do cálculo da incidência das doenças encontradas ao longo dos anos e verificada a existência de associação entre a ocorrência dessas enfermidades e o sexo, a raça e a estação do ano. Entre os anos de 1978 e 2014 a pitiose teve prevalência de 49,71% (86/173), as micotoxicoses 30,05% (52/173), sendo 45 casos de leucoencefalomalácia e sete de ergotismo. As micoses tiveram prevalência de 19,65% (34/173), sendo as dermatofitoses as mais prevalentes com 58,82% (20/34) dos casos. As espécies de dermatófitos mais frequentemente isoladas foram Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) e Microsporum gypseum, Microsporum canis e Trichophyton verrucosum ambos responsáveis por 5% (1/20) das infecções. Rinosporidiose foi diagnosticada em 35,29% (12/34) dos casos. Micoses uterinas causadas por Candida albicans e Cryptococcus laurentii foram observadas em 5,88% (2/34) dos casos. Alergia por Cladosporium sp. teve um registro. De acordo com as incidências calculadas entre 1990 e 2014 a pitiose teve incidência mediana (IM) 2,98 e distância interquartil (DI) =3,82, as fêmeas tiveram chance 4,18 vezes maiores de desenvolver a doença, a enfermidade ocorre independente das estações climáticas. A leucoencefalomalácia teve IM=0,0; DI 1,00 e equinos machos tiveram 3,4 vezes mais chance de desenvolver a doença que fêmeas, no inverno a possibilidade de ocorrência dessa enfermidade foi seis vezes maior. O ergotismo teve IM = 0,00; DI = 0,000, rinosporidiose IM=0,00; DI=0,088 e dermatofitose IM=0,00; DI=0,935. A pitiose foi mais prevalente entre as doenças encontradas, podendo ser considerada endêmica na região. Considera-se que a magnitude das doenças possa ser ainda maior dentro do rebanho equino, uma vez que as doenças descritas não são de notificação obrigatória e algumas são bem conhecidas por veterinários e proprietários, que muitas vezes não fazem a confirmação laboratorial do diagnóstico.

7.
Pesqui. vet. bras ; 38(6): 1110-1116, jun. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-955429

Resumo

Descrevem-se os aspectos epidemiológicos das doenças causadas por fungos e oomicetos na população de equinos na região sudeste do Rio Grande do Sul, estabelecendo as taxas epidemiológicas, suas causas e sua importância sanitária na região. Foi realizada a epidemiologia descritiva por meio do cálculo da incidência das doenças encontradas ao longo dos anos e verificada a existência de associação entre a ocorrência dessas enfermidades e o sexo, a raça e a estação do ano. Entre os anos de 1978 e 2014 a pitiose teve prevalência de 49,71% (86/173), as micotoxicoses 30,05% (52/173), sendo 45 casos de leucoencefalomalácia e sete de ergotismo. As micoses tiveram prevalência de 19,65% (34/173), sendo as dermatofitoses as mais prevalentes com 58,82% (20/34) dos casos. As espécies de dermatófitos mais frequentemente isoladas foram Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) e Microsporum gypseum, Microsporum canis e Trichophyton verrucosum ambos responsáveis por 5% (1/20) das infecções. Rinosporidiose foi diagnosticada em 35,29% (12/34) dos casos. Micoses uterinas causadas por Candida albicans e Cryptococcus laurentii foram observadas em 5,88% (2/34) dos casos. Alergia por Cladosporium sp. teve um registro. De acordo com as incidências calculadas entre 1990 e 2014 a pitiose teve incidência mediana (IM) 2,98 e distância interquartil (DI) =3,82, as fêmeas tiveram chance 4,18 vezes maiores de desenvolver a doença, a enfermidade ocorre independente das estações climáticas. A leucoencefalomalácia teve IM=0,0; DI 1,00 e equinos machos tiveram 3,4 vezes mais chance de desenvolver a doença que fêmeas, no inverno a possibilidade de ocorrência dessa enfermidade foi seis vezes maior. O ergotismo teve IM = 0,00; DI = 0,000, rinosporidiose IM=0,00; DI=0,088 e dermatofitose IM=0,00; DI=0,935. A pitiose foi mais prevalente entre as doenças encontradas, podendo ser considerada endêmica na região. Considera-se que a magnitude das doenças possa ser ainda maior dentro do rebanho equino, uma vez que as doenças descritas não são de notificação obrigatória e algumas são bem conhecidas por veterinários e proprietários, que muitas vezes não fazem a confirmação laboratorial do diagnóstico.(AU)


The epidemiological aspects of diseases caused by fungi and oomycetes in horses in southeastern Rio Grande do Sul, Brazil, is described. The epidemiological rates, their causes, and health importance in the region were established. A descriptive epidemiology study was carried out in relation of potential risk factors. The impact on these diseases in the region was measured. From 1978 to 2014, pythiosis had a prevalence of 49.71% (86/173), and mycotoxicoses of 30.05% (52/173), with 45 cases of leukoencephalomalacia and 7 of ergotism. The prevalence of fungal infections was 19.65% (34/173) of cases. Dermatophytosis was the most prevalent fungal infection with 58.82% (20/34) of cases. The most isolated dermatophyte species were Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) and Microsporum gypseum, Microsporum canis, and Trichophyton verrucosum, both responsible for 5% (1/20) of infections. Rhinosporidose was diagnosed in 35.29% (12/34) of cases. Uterine mycosis caused by Candida albicans and Cryptococcus laurentii was observed at 5.88% (2/34) of cases. Cladosporium sp. allergy was noted in one record. According to the incidence from 1990 to 2014, pythiosis had median incidence (MI) of 2.98 and interquartile range (DI) of 3.82. Mares were 4.18 times likely to develop the disease then males. The disease occurs in the region in every season. Leukoencephalomalacia had MI of 0.0; DI 1.00 and male horses were 3.4 times more likely than mares to develop the disease. Leukoencephalomalacia was 6 times more likely to occur during winter. Ergotism had MI of 0.00; DI of 0.000, rhinosporidiosis MI of 0.00, DI of 0.088 and ringworm MI of 0.00, and DI of 0.935. In the study pythiosis had the highest prevalence among the diseases observed, and may be considered endemic in the region. The magnitude of the diseases observed may be even greater within the equine herd, since these diseases are not of obligatory notification and some are well known by veterinarians and owners, who often do not obtain a laboratory confirmation of the diagnosis.(AU)


Assuntos
Animais , Micotoxicose/epidemiologia , Pitiose/epidemiologia , Cavalos/microbiologia , Micoses/epidemiologia
8.
Pesqui. vet. bras ; 38(6): 1110-1116, jun. 2018. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-20813

Resumo

Descrevem-se os aspectos epidemiológicos das doenças causadas por fungos e oomicetos na população de equinos na região sudeste do Rio Grande do Sul, estabelecendo as taxas epidemiológicas, suas causas e sua importância sanitária na região. Foi realizada a epidemiologia descritiva por meio do cálculo da incidência das doenças encontradas ao longo dos anos e verificada a existência de associação entre a ocorrência dessas enfermidades e o sexo, a raça e a estação do ano. Entre os anos de 1978 e 2014 a pitiose teve prevalência de 49,71% (86/173), as micotoxicoses 30,05% (52/173), sendo 45 casos de leucoencefalomalácia e sete de ergotismo. As micoses tiveram prevalência de 19,65% (34/173), sendo as dermatofitoses as mais prevalentes com 58,82% (20/34) dos casos. As espécies de dermatófitos mais frequentemente isoladas foram Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) e Microsporum gypseum, Microsporum canis e Trichophyton verrucosum ambos responsáveis por 5% (1/20) das infecções. Rinosporidiose foi diagnosticada em 35,29% (12/34) dos casos. Micoses uterinas causadas por Candida albicans e Cryptococcus laurentii foram observadas em 5,88% (2/34) dos casos. Alergia por Cladosporium sp. teve um registro. De acordo com as incidências calculadas entre 1990 e 2014 a pitiose teve incidência mediana (IM) 2,98 e distância interquartil (DI) =3,82, as fêmeas tiveram chance 4,18 vezes maiores de desenvolver a doença, a enfermidade ocorre independente das estações climáticas. A leucoencefalomalácia teve IM=0,0; DI 1,00 e equinos machos tiveram 3,4 vezes mais chance de desenvolver a doença que fêmeas, no inverno a possibilidade de ocorrência dessa enfermidade foi seis vezes maior. O ergotismo teve IM = 0,00; DI = 0,000, rinosporidiose IM=0,00; DI=0,088 e dermatofitose IM=0,00; DI=0,935. A pitiose foi mais prevalente entre as doenças encontradas, podendo ser considerada endêmica na região. Considera-se que a magnitude das doenças possa ser ainda maior dentro do rebanho equino, uma vez que as doenças descritas não são de notificação obrigatória e algumas são bem conhecidas por veterinários e proprietários, que muitas vezes não fazem a confirmação laboratorial do diagnóstico.(AU)


The epidemiological aspects of diseases caused by fungi and oomycetes in horses in southeastern Rio Grande do Sul, Brazil, is described. The epidemiological rates, their causes, and health importance in the region were established. A descriptive epidemiology study was carried out in relation of potential risk factors. The impact on these diseases in the region was measured. From 1978 to 2014, pythiosis had a prevalence of 49.71% (86/173), and mycotoxicoses of 30.05% (52/173), with 45 cases of leukoencephalomalacia and 7 of ergotism. The prevalence of fungal infections was 19.65% (34/173) of cases. Dermatophytosis was the most prevalent fungal infection with 58.82% (20/34) of cases. The most isolated dermatophyte species were Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) and Microsporum gypseum, Microsporum canis, and Trichophyton verrucosum, both responsible for 5% (1/20) of infections. Rhinosporidose was diagnosed in 35.29% (12/34) of cases. Uterine mycosis caused by Candida albicans and Cryptococcus laurentii was observed at 5.88% (2/34) of cases. Cladosporium sp. allergy was noted in one record. According to the incidence from 1990 to 2014, pythiosis had median incidence (MI) of 2.98 and interquartile range (DI) of 3.82. Mares were 4.18 times likely to develop the disease then males. The disease occurs in the region in every season. Leukoencephalomalacia had MI of 0.0; DI 1.00 and male horses were 3.4 times more likely than mares to develop the disease. Leukoencephalomalacia was 6 times more likely to occur during winter. Ergotism had MI of 0.00; DI of 0.000, rhinosporidiosis MI of 0.00, DI of 0.088 and ringworm MI of 0.00, and DI of 0.935. In the study pythiosis had the highest prevalence among the diseases observed, and may be considered endemic in the region. The magnitude of the diseases observed may be even greater within the equine herd, since these diseases are not of obligatory notification and some are well known by veterinarians and owners, who often do not obtain a laboratory confirmation of the diagnosis.(AU)


Assuntos
Animais , Micotoxicose/epidemiologia , Pitiose/epidemiologia , Cavalos/microbiologia , Micoses/epidemiologia
9.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-204535

Resumo

Ergotismo é uma enfermidade causada pela ingestão de escleródios chamados de ergot, que contém alcalóides que atuam em receptores adrenérgicos, dopaminérgicos e seratoninérgicos causando efeito direto em vasos sanguíneos, musculatura lisa e sistema nervoso central e autônomo. Descrevem-se dados epidemiológicos, sinais clínicos e lesões de uma enfermidade de bovinos caracterizada por hipertermia, taquicardia, taquipneia e ulcerações na coroa do casco de bovinos. Inicialmente a etiologia foi atribuída ao fungo Claviceps purpurea. Entre 2000 e 2014 foram descritos 13 surtos, três da forma distérmica, três da forma nervosa e sete da forma gangrenosa. Porém, em cinco destes sete surtos, nos locais onde esses animais pastoreavam havia grande quantidade de inflorescências de Sporobolus indicus conhecido como capim-mourão, contaminadas por um fungo com coloração enegrecida, identificado como Bipolaris australis. A enfermidade foi reproduzida experimentalmente em cinco bovinos com a administração destas inflorescências. Os bovinos em experimentação receberam respectivamente doses diárias de 0,1g/kg, 0,2g/kg, 0,2g/kg, 0,26g/kg e 0,34g/kg por um período de 4, 7, 9, 30 e 30 dias. Após três a sete dias de ingestão das inflorescências contaminadas, quatro dos cinco animais apresentaram diarreia e manifestaram taquicardia, taquipneia e hipertermia em algum período durante a ingestão. Estes sinais coincidiram com os dias mais quentes deste período. Um animal manifestou hiperemia na coroa do casco e perda de pêlos da extremidade da cauda. Baseado na reprodução experimental é possível afirmar que o capim Sporobolus indicus contaminado pelo fungo Bipolaris australis é capaz de causar hipertermia, taquicardia, taquipneia, hiperemia na coroa do casco e perda de pêlos da extremidade da cauda.


Ergotism is a disease caused by ingestion of sclerotia called ergot, which contains alkaloids that act on adrenergic, dopaminergic and serotonergic causing direct effect on blood vessels, smooth muscle and central and autonomic nervous system. The present study describes epidemiological data, clinical signs and lesions of a cattle disease characterized by hyperthermia, tachycardia, tachypnea and injuries in the coronary band of the hoof. Initially cause was attributed to the fungus Claviceps purpurea. Between 2000 and 2014 were reported 13 outbreaks, three distérmica form, three nervous form and seven gangrenous form. However, in five of the seven outbreaks of the gangrenous form, in places where animals grazed there was loads of inflorescences of smut grass(Sporobolus indicus) contaminated by a blackened fungus, classified as Bipolaris australis. The disease was reproduced experimentally by administration of inflorescences of smut grass contaminated by B. australis. For five cattle were administered daily doses of 0.1 g/kg, 0.2 g/kg, 0.2 g/Kg, 0.26 g/kg and 0.34 g/kg for 4, 7, 9, 30 and 30 days respectively. After three to seven days of eating contaminated inflorescences four cattle had diarrhea, tachycardia, tachypnea and intermittent hyperthermia. These clinical signs coincided with warmer days and warmer temperatures of the day. An animal showed hyperemia in the coronary band of the hoof and loss of the tail end of the hair. According to results of this study in cattle, can prove that smut grass (Sporobolus indicus) contaminated by B. australis can cause hyperthermia, tachycardia, tachypnea, injuries in the coronary band of the hoof and loss of the tail end of the hair.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA