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1.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 75(3): 467-475, 2023. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1436937

Resumo

The objective of this study was to analyze data on physical activity and rumination time monitored via collars at the farm coupled with milk yield recorded by the rotary milking system to predict cows based on several disorders using the binary Logistic regression conducted with R software. Data for metritis (n=60), mastitis (n=98), lameness (n=35), and digestive disorders (n=52) were collected from 1,618 healthy cows used to construct the prediction model. To verify the feasibility and adaptability of the proposed method, we analyzed data of cows in the same herd (herd 1) not used to construct the model, and cows in another herd (herd 2) with data recorded by the same type of automated system, and led to detection of 75.0%, 64.2%, 74.2%, and 76.9% animals in herd 1 correctly predicted to suffer from metritis, mastitis, lameness, and digestive disorders, respectively. For cows in herd 2, 66.6%, 58.8%, 80.7%, and 71.4% were correctly predicted for metritis, mastitis, lameness, and digestive disorders, respectively. Compared with traditional clinical diagnoses by farm personnel, the algorithm developed allowed for earlier prediction of cows with a disorder.


Os objetivos deste estudo foram analisar dados sobre a atividade física e o tempo de ruminação monitorados através de coleiras na fazenda junto com a produção de leite registrada pelo sistema rotativo de ordenha para prever vacas com base em vários distúrbios utilizando o software de regressão logística binária realizado com o software R. Dados para metrite (n=60), mastite (n=98), manqueira (n=35) e distúrbios digestivos (n=52) foram coletados de 1.618 vacas saudáveis foram usados para construir o modelo de previsão. Para verificar a viabilidade e adaptabilidade do método proposto, analisamos os dados de vacas do mesmo rebanho (rebanho 1) não utilizadas para construir o modelo, e vacas de outro rebanho (rebanho 2) com dados registrados pelo mesmo tipo de sistema automatizado, e levamos à detecção de 75,0%, 64,2%, 74,2%, e 76,9% de animais do rebanho 1 previstos corretamente para sofrer de metrite, mastite, manqueira e distúrbios digestivos, respectivamente. Para as vacas do rebanho 2, 66,6%, 58,8%, 80,7% e 71,4% foram previstos corretamente para metrite, mastite, manqueira e distúrbios digestivos, respectivamente. Em comparação com os diagnósticos clínicos tradicionais feitos pelo pessoal da fazenda, o algoritmo desenvolvido permitiu a previsão antecipada de vacas com um distúrbio.


Assuntos
Animais , Bovinos , Doenças dos Bovinos , Modelos Logísticos , Ruminação Digestiva
2.
Ciênc. anim. bras. (Impr.) ; 24: e-75064E, 2023. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1447902

Resumo

The aim of this study was to evaluate the effect of the type of calving (normal or assisted) on the occurrence of puerperal uterine disorders and on the number of artificial inseminations (AI) per conception and pregnancy rate at 150 days postpartum (PPD). Cows were observed during parturition and the type of calving was classified as normal or assisted. Normal calving required no human interference, while assisted calving required a calf removal aid via vaginal access. There were 825 births, 7 stillbirths (0.85%) and 17 twins (2.06%). We analyzed 801 single births, from which 766 (95.63%) were normal and 35 (4.36%) assisted. Were evaluated the uterine disorders occurrence such as retained placenta combined with metritis (PR/ME) and clinical endometritis (CE). The overall occurrences were 10.24% (82/801) of RP/ME, 12.86% for CE and 5.12% for RP/ME and CE. Most of normal calving cows had healthy puerperium (73.89%), whereas a majority of assisted calving cows had uterine disorders (74.29%). The number of AI per conception was similar for cows that had either normal or assisted calving (2.39±0.08 and 3.00±0.43, P = 0.16). There was no evidence of negative influence of calving type on the 150 PPD pregnancy rate of lactating crossbreed dairy cows (P = 0.44). Healthy cows had higher 150 PPD pregnancy rate than cows affected by puerperium uterine disorders (51.65 vs. 42.92%). Normal calving crossbred dairy cows had a healthier puerperium, compared to cows with assisted calving which were more susceptible to puerperium uterine disorders. And cows with a health puerperium have a higher pregnancy rate at 150 days postpartum.


Objetivou-se avaliar em vacas leiteiras mestiças que pariram um bezerro vivo, o efeito do tipo de parto (normal ou assistido) na ocorrência de desordens uterinas puerperais e no número de inseminações artificiais (IA) por concepção e taxa de prenhez 150 dias pós-parto (DPP). As vacas foram monitoradas durante o parto e o tipo de parto foi classificado como normal ou assistido. O parto normal não precisou de interferência humana, enquanto o parto assistido precisou de auxílio para retirada do bezerro por via vaginal. Foram registrados 825 partos, sendo 7 natimortos (0,85%) e 17 gemelares (2,06%). Foram analisados 801 partos simples, dos quais 766 (95,63%) foram normais e 35 (4,36%) foram assistidos. Foram avaliadas a ocorrência de desordens uterinas como a retenção de placenta associada com metrite (RP/ME) e endometrite clínica (EC). A ocorrência das doenças foi de 10,24% (82/801) para RP/ME, 12,86% para EC e 5.12% para RP/ME com CE. A maioria das vacas com parto normal tiveram puerpério saudável (73,89%), enquanto a maioria das vacas com parto assistido apresentaram desordens uterinas (74,29%). O número de IA por concepção foi semelhante nas vacas que tiveram parto normal ou assistido (2,39±0,08 e 3,00±0,43, P = 0,16). Não houve evidência de influência negativa do tipo de parto na taxa de prenhez 150 DPP de vacas leiteiras mestiças em lactação (P = 0,44). Vacas saudáveis apresentaram maior taxa de prenhez 150 DPP do que vacas afetadas por desordens uterinas no puerpério (51,65 vs. 42,92%). Vacas leiteiras mestiças com parto normal tiveram um puerpério saudável, comparadas às que tiveram parto assistido, por sua vez foram mais susceptíveis as desordens uterinas no puerpério. E vacas com puerpério saudável resultaram em maiores taxas de prenhez aos 150 dias pós parto.


Assuntos
Animais , Bovinos , Transtornos Puerperais/veterinária , Reprodução , Inseminação Artificial/veterinária , Parto
3.
Rev. bras. reprod. anim ; 45(4): 160-167, out.-dez. 2021.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1492654

Resumo

O período de transição das vacas leiteiras é marcado por diversas alterações fisiológicas, metabólicas e endócrinas. Essas alterações aumentam a susceptibilidade das vacas às infecções no pósparto o que compromete bem-estar, resultando em menor desempenho produtivo e reprodutivo, levando ao aumento dos custos relacionados ao tratamento das infecções e ao descarte de leite. Dentre as doenças que acometem as vacas leiteiras no período pós-parto destacam-se as patologias relacionadas ao trato reprodutivo (retenção de placenta, metrite, endometrite clínica e subclínica) ou em outros órgãos (mastite, claudicação, problemas digestivos e respiratórios), e os distúrbios metabólicos (cetose, hipocalcemia e deslocamento de abomaso). Embora o impacto negativo das doenças no pós-parto sobre a eficiência reprodutiva de vacas leiteiras já tenha sido demonstrado por diversos estudos, os mecanismos pelos quais os processos infecciosos e inflamatórios interferem direta e/ou indiretamente no funcionamento do trato reprodutivo das vacas leiteiras ainda não foram totalmente elucidados. Sabe-se que as respostas inflamatória e imunológica frente à infecção podem influenciar processos reprodutivos como a dinâmica folicular ovariana, a esteroidogênese, a competência ovocitária, a fertilização, o desenvolvimento embrionário e a manutenção da gestação. Portanto, a ocorrência de doenças no pós-parto é um obstáculo a eficiência reprodutiva, principalmente devido à alta incidência dessas infecções nas vacas de leite. Podese concluir que a prevenção é a melhor estratégia para combater os efeitos negativos da ocorrência das doenças do pós-parto na eficiência reprodutiva, pois mesmo após a cura clínica dessas patologias a eficiência reprodutiva não é reestabelecida, e seus efeitos persistem por toda a lactação.


The transition period of dairy cows is marked by several physiological, metabolic and endocrine changes. These changes increase the susceptibility of cows to postpartum infections, which compromises welfare, resulting in lower productive and reproductive performance, leading to increased costs related to the treatment of infections and milk disposal. Among the diseases that affect dairy cows in the postpartum period are pathologies related to the reproductive tract (retention of placenta, metritis, clinical and subclinical endometritis) or to other organs (mastitis, claudication, digestive, and respiratory problems), and metabolic disorders (ketosis, hypocalcemia and abomasal displacement). Although the negative impact of postpartum diseases on dairy cows reproductive efficiency has already been demonstrated by several studies, the mechanisms by which infectious and inflammatory processes directly and/or indirectly interfere in the reproductive tract of dairy cows have not yet been fully elucidated. It is known that inflammatory and immunological responses to infection can influence reproductive processes such as ovarian follicular dynamics, steroidogenesis, oocyte competence, fertilization, embryonic development, and maintenance of pregnancy. Therefore, the occurrence of postpartum diseases is an obstacle to reproductive efficiency, mainly due to the high incidence of these infections in dairy cows. It can be concluded that prevention is the best strategy to combat the negative effects of the occurrence of postpartum diseases on reproductive efficiency, because even after the clinical cure of these pathologies reproductive efficiency is not reestablished, and its effects persist throughout lactation.


Assuntos
Feminino , Animais , Bovinos , Endometrite/veterinária , Período Pós-Parto , Placenta Retida , Eficiência Biológica Relativa
4.
Semina ciênc. agrar ; 42(6): 3449-3462, nov.-dez. 2021. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1370571

Resumo

The present study aimed to monitor Holstein cows in the postpartum period, and to evaluate the occurrence of clinical diseases and their relationship with metabolic profile, milk yield and composition, and reproductive performance. One hundred and five Holstein cows, 32 primiparous and 73 multiparous, from two dairy herds in Arapoti, Paraná State, were clinically monitored up to ten days after calving. The clinical occurrences diagnosed were: dystocia, metritis, retained placenta, clinical hypocalcemia, displaced abomasum, mastitis, pneumonia, and digital dermatitis. Blood samples were collected at one, two, five, and ten days postpartum for analysis of non-esterified fatty acids (NEFA), ß-hydroxybutyrate (BHB), and total calcium. Individual milk yield was measured up to 100 days in milk (DIM), and the first test-day was evaluated for milk composition. Statistical analyses were conducted using the MIXED procedure of SAS, and the fixed effects of farm (A and B), parity (primiparous and multiparous), and occurrence of clinical diseases (sick and healthy cows) were included. Forty-eight cows (45.7%) had one or more clinical occurrences. In these sick cows, the BHB concentration at five DIM was higher (P = 0.06) than in healthy cows; 0.78 and 0.57 mmol L-1, respectively. Regarding milk yield, cows with one or more clinical occurrences had lower (P < 0.01) daily milk yield up to 30 DIM, and had a tendency of lower (P = 0.09) accumulated production up to 100 DIM than healthy cows. Sick cows had a tendency to show lower (P = 0.08) milk total solids content than healthy cows; 12.04 and 12.60%, respectively. There were no significant differences between sick and healthy animals in the remaining milk components, or the reproductive parameters assessed. The differences observed for days in the first artificial insemination (AI), AI number, and days open occurred due to the effect of the herd.(AU)


O objetivo deste estudo foi monitorar vacas Holandesas no pós-parto e avaliar a ocorrência de doenças clínicas e sua relação com o perfil metabólico, a produção de leite e sua composição e o desempenho reprodutivo. Foram monitoradas clinicamente durante 10 dias após o parto, 105 vacas da raça Holandesa, 32 primíparas e 73 multíparas, de dois rebanhos leiteiros em Arapoti, Paraná. As ocorrências clínicas diagnosticadas foram: distocia, metrite, retenção de placenta, hipocalcemia clínica, deslocamento de abomaso, mastite, pneumonia e dermatite digital. Amostras de sangue foram coletadas nos dias 1, 2, 5 e 10 após o parto para análises de ácidos graxos não-esterificados (AGNE), ß-hidroxibutirato (BHB) e cálcio total. A produção de leite individual foi mensurada até 100 dias em leite (DEL) e para a composição do leite foi avaliado o primeiro controle leiteiro oficial após o parto. As análises estatísticas foram conduzidas pelo procedimento MIXED do SAS e foram incluídos os efeitos fixos de fazenda (A e B), paridade (primíparas e multíparas) e ocorrência de doenças clínicas (vacas doentes e saudáveis). Quarenta e oito vacas (45,7%) apresentaram uma ou mais doenças clínicas. Nestas vacas doentes a concentração de BHB no 5o dia pós-parto foi superior (P = 0,06) a de vacas saudáveis; 0,78 e 0,57 mmol L-1, respectivamente. Em relação a produtividade, vacas com uma ou mais doenças clínicas apresentaram menores (P < 0,01) produções diárias até 30 DEL e tendência de menores (P = 0,09) produções acumuladas até 100 DEL em relação a vacas sadias. Vacas doentes apresentaram uma tendência de menor (P = 0,08) porcentagem de sólidos totais no leite do que vacas saudáveis; 12,04 e 12,60%, respectivamente. Não houve diferenças significativas entre animais doentes e saudáveis para os outros componentes do leite, bem como nos parâmetros reprodutivos avaliados. As diferenças observadas para dias até a primeira inseminação artificial (IA), número de IA e dias abertos ocorreram devido ao efeito de rebanho.(AU)


Assuntos
Leite , Período Pós-Parto , Gado , Mastite
5.
Pesqui. vet. bras ; 41: e06856, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1340358

Resumo

This paper aimed to describe the main clinico-epidemiological, laboratory, and anatomopathological findings in 10 cattle affected with caudal vena cava thrombosis. The main clinical signs observed were decreased milk production, reduced appetite, apathy, impairment of ruminal motility, cardiorespiratory disorders (tachycardia and tachypnea), epistaxis, hemoptysis, and ascites. Intercurrent diseases such as mastitis, metritis, and phlebitis were verified. The hematological findings were mild anemia, leukocytosis due to neutrophilia with regenerative left shift, and hyperfibrinogenemia. The pathological exams revealed thrombi in the caudal vena cava, hepatomegaly, ascites, liver abscesses, pulmonary edema and emphysema, and abscesses in the lungs. The association of epidemiological information, clinical signs such as respiratory distress, epistaxis or hemoptysis, in addition to anemia and leukocytosis due to neutrophilia, as well as the occurrence of thrombus in the caudal vena cava as pathological findings, are indicative elements of the clinical picture of vena cava thrombosis in cattle. It is reiterated that this disease has an unfavorable prognosis and, when diagnosed, the animal must be culled.(AU)


Este trabalho teve por objetivo descrever os principais achados clínico-epidemiológicos, laboratoriais e anatomopatológicos de 10 bovinos diagnosticados com trombose da veia cava caudal. Os principais achados clínicos foram redução da produção leiteira, diminuição do apetite, apatia, comprometimento da dinâmica ruminal, alterações cardio-respiratórias (taquicardia e taquipnéia), epistaxe, hemoptise e ascite. Foi constatada a ocorrência de doenças intercorrentes como mastite, metrite e flebite. O hemograma revelou discreta anemia, leucocitose por neutrofilia com desvio para esquerda regenerativo e hiperfibrinogenemia. No exame anatomopatológico revelou trombos localizados na veia cava caudal, hepatomegalia, ascite e abscessos hepáticos; além de abscessos, enfisema e edema pulmonares. A associação de informações epidemiológicas, sinais clínicos como desconforto respiratório, epistaxe ou hemoptise, além de anemia e leucocitose por neutrofilia, bem como a ocorrência de trombo na veia cava caudal como achados patológicos são elementos indicativos do quadro clínico de trombose de veia cava em bovinos. Reitera-se que essa doença tem prognóstico desfavorável e, quando diagnosticada, o animal deve ser abatido.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Tromboembolia/patologia , Trombose/patologia , Doenças Vasculares/patologia , Bovinos , Técnicas de Laboratório Clínico/veterinária
6.
Pesqui. vet. bras ; 41: e06856, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-764867

Resumo

This paper aimed to describe the main clinico-epidemiological, laboratory, and anatomopathological findings in 10 cattle affected with caudal vena cava thrombosis. The main clinical signs observed were decreased milk production, reduced appetite, apathy, impairment of ruminal motility, cardiorespiratory disorders (tachycardia and tachypnea), epistaxis, hemoptysis, and ascites. Intercurrent diseases such as mastitis, metritis, and phlebitis were verified. The hematological findings were mild anemia, leukocytosis due to neutrophilia with regenerative left shift, and hyperfibrinogenemia. The pathological exams revealed thrombi in the caudal vena cava, hepatomegaly, ascites, liver abscesses, pulmonary edema and emphysema, and abscesses in the lungs. The association of epidemiological information, clinical signs such as respiratory distress, epistaxis or hemoptysis, in addition to anemia and leukocytosis due to neutrophilia, as well as the occurrence of thrombus in the caudal vena cava as pathological findings, are indicative elements of the clinical picture of vena cava thrombosis in cattle. It is reiterated that this disease has an unfavorable prognosis and, when diagnosed, the animal must be culled.(AU)


Este trabalho teve por objetivo descrever os principais achados clínico-epidemiológicos, laboratoriais e anatomopatológicos de 10 bovinos diagnosticados com trombose da veia cava caudal. Os principais achados clínicos foram redução da produção leiteira, diminuição do apetite, apatia, comprometimento da dinâmica ruminal, alterações cardio-respiratórias (taquicardia e taquipnéia), epistaxe, hemoptise e ascite. Foi constatada a ocorrência de doenças intercorrentes como mastite, metrite e flebite. O hemograma revelou discreta anemia, leucocitose por neutrofilia com desvio para esquerda regenerativo e hiperfibrinogenemia. No exame anatomopatológico revelou trombos localizados na veia cava caudal, hepatomegalia, ascite e abscessos hepáticos; além de abscessos, enfisema e edema pulmonares. A associação de informações epidemiológicas, sinais clínicos como desconforto respiratório, epistaxe ou hemoptise, além de anemia e leucocitose por neutrofilia, bem como a ocorrência de trombo na veia cava caudal como achados patológicos são elementos indicativos do quadro clínico de trombose de veia cava em bovinos. Reitera-se que essa doença tem prognóstico desfavorável e, quando diagnosticada, o animal deve ser abatido.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Tromboembolia/patologia , Trombose/patologia , Doenças Vasculares/patologia , Bovinos , Técnicas de Laboratório Clínico/veterinária
7.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(6): 1950-1954, Nov.-Dec. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1055112

Resumo

Trueperella pyogenes é uma bactéria oportunista que causa mastite, metrite e abortos esporádicos em bovinos. Este trabalho relata um caso incomum de abort em uma vaca por Trueperella pyogenes. Um feto bovino, fêmea, mestiço Brahman, com oito meses de gestação, foi encaminhado para exame anatomopatológico e exames complementares. Na necropsia, evidenciou-se grande quantidade de líquido serossanguinolento e moderada quantidade de fibrina recobrindo a pleura visceral e o saco pericárdico. Os pulmões estavam difusamente avermelhados e consolidados, com áreas firmes esbranquiçadas ao corte de não mais de 1cm. No exame histopatológico, observou-se pneumonia necrossupurativa, pleurite fibrinopurulenta e placentite purulenta. No exame microbiológico, isolou-se T. pyogenes nas amostras de fígado, pulmões, conteúdo abomasal do feto e placenta. O feto foi negativo na PCR para Neospora caninum, Toxoplasma gondii e vírus da diarreia viral bovina (BVDV). Trueperella pyogenes geralmente causa broncopneumonia supurativa com formação de abscessos, porém, no presente feto abortado, observaram-se lesões macro e microscópicas comumente descritas em casos de aborto por Brucella abortus. Este estudo constata, então, a importância dessa bactéria como causa de aborto em bovinos, com lesões semelhantes à brucelose, destacando sua relevância dentro das causas de aborto em bovinos e o potencial zoonótico pouco explorado.(AU)


Trueperella pyogenes is an opportunistic bacterium associated with mastitis, metritis and occasional abortion in bovines. Here we report an uncommon case of abortion by T. pyogenes in a cow. An aborted female Brahman bovine fetus, at 8 months of gestational age was submitted for anatomopathological examination and complementary diagnostic tests. Macroscopic findings at necropsy included large amounts of free serum-blood fluid and moderate fibrin deposition covering both the visceral pleura and pericardial sack. The lungs were diffusely reddened and markedly consolidated, showing widespread smaller than 1cm, hard, white nodules. Necrosuppurative pneumonia, fibrinopurulent pleuritis, and purulent placentitis were the main histopathologic alterations observed. Trueperella pyogenes was isolated from liver, lungs, abomasa contents and placental samples. All tissue samples were PCR-negative for Neospora caninum, Toxoplasma gondii and bovine viral diarrhea virus (BVDV). Although T. pyogenes is often involved in suppurative bronchopneumonia and abscesses formation, macro and microscopic lesions in the present report were compatible with those commonly attributed to Brucella abortus fetal infections. Trueperella pyogenes is an important bovine pathogen with a neglected zoonotic potential being responsible for infections that can mimic other diseases' typical presentations.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Infecções Bacterianas/complicações , Infecções Bacterianas/veterinária , Actinomycetaceae/isolamento & purificação , Aborto Animal/etiologia
8.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(6): 1950-1954, Nov.-Dec. 2019. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-26560

Resumo

Trueperella pyogenes é uma bactéria oportunista que causa mastite, metrite e abortos esporádicos em bovinos. Este trabalho relata um caso incomum de abort em uma vaca por Trueperella pyogenes. Um feto bovino, fêmea, mestiço Brahman, com oito meses de gestação, foi encaminhado para exame anatomopatológico e exames complementares. Na necropsia, evidenciou-se grande quantidade de líquido serossanguinolento e moderada quantidade de fibrina recobrindo a pleura visceral e o saco pericárdico. Os pulmões estavam difusamente avermelhados e consolidados, com áreas firmes esbranquiçadas ao corte de não mais de 1cm. No exame histopatológico, observou-se pneumonia necrossupurativa, pleurite fibrinopurulenta e placentite purulenta. No exame microbiológico, isolou-se T. pyogenes nas amostras de fígado, pulmões, conteúdo abomasal do feto e placenta. O feto foi negativo na PCR para Neospora caninum, Toxoplasma gondii e vírus da diarreia viral bovina (BVDV). Trueperella pyogenes geralmente causa broncopneumonia supurativa com formação de abscessos, porém, no presente feto abortado, observaram-se lesões macro e microscópicas comumente descritas em casos de aborto por Brucella abortus. Este estudo constata, então, a importância dessa bactéria como causa de aborto em bovinos, com lesões semelhantes à brucelose, destacando sua relevância dentro das causas de aborto em bovinos e o potencial zoonótico pouco explorado.(AU)


Trueperella pyogenes is an opportunistic bacterium associated with mastitis, metritis and occasional abortion in bovines. Here we report an uncommon case of abortion by T. pyogenes in a cow. An aborted female Brahman bovine fetus, at 8 months of gestational age was submitted for anatomopathological examination and complementary diagnostic tests. Macroscopic findings at necropsy included large amounts of free serum-blood fluid and moderate fibrin deposition covering both the visceral pleura and pericardial sack. The lungs were diffusely reddened and markedly consolidated, showing widespread smaller than 1cm, hard, white nodules. Necrosuppurative pneumonia, fibrinopurulent pleuritis, and purulent placentitis were the main histopathologic alterations observed. Trueperella pyogenes was isolated from liver, lungs, abomasa contents and placental samples. All tissue samples were PCR-negative for Neospora caninum, Toxoplasma gondii and bovine viral diarrhea virus (BVDV). Although T. pyogenes is often involved in suppurative bronchopneumonia and abscesses formation, macro and microscopic lesions in the present report were compatible with those commonly attributed to Brucella abortus fetal infections. Trueperella pyogenes is an important bovine pathogen with a neglected zoonotic potential being responsible for infections that can mimic other diseases' typical presentations.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Infecções Bacterianas/complicações , Infecções Bacterianas/veterinária , Actinomycetaceae/isolamento & purificação , Aborto Animal/etiologia
9.
Semina Ci. agr. ; 39(3): 1037-1048, maio-jun. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-18460

Resumo

This study aimed to identify possible metabolites able to predict puerperal uterine diseases in crossbred dairy cows (Holstein x Gir) in the transition period. We hypothesized that, as what has been observed for Holstein cows, a negative energy balance (NEB) may increase the incidence of uterine diseases. Thirty-four lactating crossbred cows (½HG, »HG, ¾HG, and 5/8HG) were evaluated during prepartum (-60d and -30d), calving, and postpartum (+14d, +21d, and +35d) periods, being divided into two groups (with and without uterine diseases). NEB evaluations were based on the concentrations of non-esterified fatty acids (NEFA) and beta-hydroxybutyrate (BHBA) at calving and 14 days postpartum. Nearly 1/3 of the crossbred cows presented an NEB, characterized by a significant increase in NEFA with no BHBA increase; however, it was less intense than that observed in Holstein cows during the transition period. There was a significant difference between cows with and without uterine diseases in NEFA and calcium concentrations at partum, as well as body condition score (BCS) during prepartum. In conclusion, the occurrence of uterine diseases during the transitional period is related to the BCS in the prepartum period, besides serum NEFA and calcium concentrations at partum.(AU)


O objetivo do estudo foi identificar possíveis metabólitos no período de transição capazes de predizer a ocorrência de enfermidades uterinas puerperais em vacas leiteiras (Holandês X Gir). A hipótese foi de que, semelhante ao observado em vacas Holandesas, o balanço energético negativo (BEN) aumentaria a incidência de enfermidades uterinas. Foram utilizadas 34 vacas lactantes com variação entre ½HG, »HG, ¾HG e 5/8HG de composição genética. Os momentos avaliados foram estabelecidos como pré-parto (-60d e -30d), parto e pós-parto (+14d, +21d e +35d) e as fêmeas divididas em dois grupos, com e sem enfermidades uterinas. O BEN foi estabelecido com base nas concentrações de ácidos graxos não-esterificados (NEFA) e beta-hidroxibutirato (BHBA) no parto e 14 dias pós-parto. Observou-se que cerca de 1/3 das vacas mestiças passaram por BEN caracterizado por aumento significativo de NEFA e sem aumento de BHBA, porém em intensidade menor do que o observado em vacas Holandesas. Verificou-se diferença significativa do escore de condição corporal (ECC) no pré-parto e das concentrações de NEFA e de cálcio no parto, entre vacas com e sem enfermidades uterinas. Conclui-se que o ECC no pré-parto e as concentrações de NEFA e cálcio no parto se relacionam com a ocorrência de enfermidades uterinas.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Bovinos/metabolismo , Endometrite/veterinária , Transtornos Puerperais
10.
Semina Ci. agr. ; 38(2): 775-790, mar-abr. 2017. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-16200

Resumo

Proteus spp. are opportunistic multidrug resistant enterobacteria associated with diverse clinical diseases in domestic animals. However, Proteus infections in domestic animals are often misdiagnosed or considered contaminants in microbiological cultures rather than a primary agent of disease. Descriptions of Proteus infections in domestic animals are typically restricted to case reports, retrospective studies, or surveillance of other microorganisms. The present study investigated multiple antibiotic resistance indices, minimum inhibitory concentrations (MICs), and ESBL production in 73 strains of Proteus mirabilis (n = 69) and Proteus vulgaris (n = 4) isolated from domestic animals with various clinical manifestations. In dogs, the pathogen was most commonly associated with cystitis (48.21), enteritis (21.42%), otitis (14.29%), and conjunctivitis (3.57%). In bovines, the microorganism was predominant in cases of enteritis (22.22%), abscess (11.11%), otitis (11.11%), omphalitis (11.11%), and peritonitis (11.11%), and in organ fragments (11.11%). In equines (50.0%) and cats (100.0%), diarrhea was the main clinical sign. In vitro standard disk diffusion assay showed that the most effective antimicrobials against the isolates were imipenem (98.63), norfloxacin (95.89), amikacin (95.89), levofloxacin (90.41), ceftriaxone (87.64), and florfenicol (87.67). In contrast, the isolates commonly showed resistance to novobiocin (95.89), azithromycin (57.53), and trimethropim/sulfamethoxazole (39.73). Among the 73 isolates, the efficacy of amoxicillin/clavulanic acid, gentamicin, ceftriaxone, and ciprofloxacin according to MICs was 87.67%, 86.30%, 84.93%, and 82.19%, respectively. The MIC50 values of amoxicillin/clavulanic acid, ceftriaxone, ciprofloxacin, and gentamicin were, respectively, 1.0, 0.004, 0.03, and 1.0 µg/mL. [...](AU)


Proteus spp. são enterobactérias oportunistas, multirresistentes aos antimicrobianos, associadas a diversas infecções em animais domésticos. No entanto, as infecções por Proteus em animais de produção e de companhia são negligenciadas ou, por vezes, o patógeno é considerado “contaminante”, ainda que em infecções como agente primário. Os registros de infecções por Proteus sp. em animais domésticos estão restritos aos relatos de casos, estudos retrospectivos ou compondo estudos com outros microorganismos. O presente estudo investigou o índice de resistência múltipla (IRMA) e a concentração inibitória mínima (CIM) de 73 Proteus mirabilis (n=69) e Proteus vulgaris (n=4) a diferentes antimicrobianos, bem com a produção fenotípica de ESBL, em isolados obtidos de várias manifestações clínicas em animais domésticos. Em cães, o micro-organismo foi identificado predominantemente em casos de cistite (48,21%), enterite (21,42%), otite (14,29%) e conjuntivite (3,57%). Nos bovinos, o agente foi isolado predominantemente de casos enterite (22,22%), abscesso (11,11%), otite (11,11%), onfalite (11,11%), peritonite (11,11%), metrite (11,11%) e em fragmento de órgão (11,11%). Nos equinos (50,0%) e felinos (100,0%) o micro-organismo foi isolado principalmente de enterite. A maior sensibilidade dos isolados no teste “in vitro” de difusão com discos foi observada para imipeném (98,63%), norfloxacino (95,89%), amicacina (95,89%), levofloxacino (90,41%), ceftriaxona (87,64%) e florfenicol (87,67%), enquanto a maior resistência das linhagens foi observada para novobiocina (95,89%), azitromicina (57,53%) e sulfametoxazole-trimetropim (39,73%). Dentre as 73 linhagens, a eficácia da amoxicilina/ácido clavulânico, gentamicina, ceftriaxona e ciprofloxacino utilizando o teste de CIM foi, respectivamente, 87,67%, 86,30%, 84,93% e 82,19%. [...](AU)


Assuntos
Animais , Proteus mirabilis , beta-Lactamases , Proteus vulgaris , Farmacorresistência Bacteriana Múltipla , Animais Domésticos , Infecções Bacterianas/veterinária , Testes de Sensibilidade Microbiana/veterinária
11.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221764

Resumo

No período de transição, parâmetros sanguíneos podem auxiliar na compreensão e monitoramento de doenças. O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações sanguíneas, características clínicas e doenças concomitantes de vacas com hipocalcemia, metrite e metrite associada à cetose. Foram avaliadas 15 vacas com hipocalcemia clínica, com cálcio sérico 8mg/dL, resposta positiva ao tratamento e decúbito esternal (n=7) ou lateral (n=8). A metrite foi constatada em 26 vacas, pelo aumento de volume uterino e alteração de corrimento vaginal alterado, classificada em metrite leve (n=4), moderada (n=17) e grave (n=5). Foi avaliada presença de retenção de placenta, mastite, cetose, deslocamento de abomaso e outras doenças, e na ausência destas afecções, a vaca foi considerada sadia, pertencendo ao grupo controle (n=20). Vacas com metrite foram divididas em grupo com (n=13) e sem cetose associada (n=13). Foi avaliado número de dias pós-parto, número de partos, raça e ECC (1-5). O sangue foi coletado no primeiro mês pós-parto, para mensuração da concentração sanguínea de glicose, beta-hidroxibutirato, cálcio total, fósforo, magnésio, colesterol, triglicerídeos, ureia, creatinina, proteínas totais, albumina, globulinas, fibrinogênio, além da determinação das atividades séricas da AST, FA, GGT, CK, e realização do hemograma. Grupos hipocalcemia e metrite foram comparados ao grupo controle, e também comparados os grupos metrite com e sem cetose associada, através do Teste-t não pareado e teste de Mann Whitney (p0,05). Resultados de vacas com metrite e hipocalcemia foram comparados a intervalos de referência. Foram avaliadas correlações através de coeficiente de Pearson e correlação de Spearman (p0,05). A hipocalcemia clínica ocorreu nos primeiros dias após o parto, afetou vacas a partir da terceira lactação e a raça Jersey e seus cruzamentos tiveram correlação com menores concentrações séricas de cálcio e fósforo. O grupo hipocalcemia apresentou redução das concentrações séricas de cálcio, fósforo e colesterol; presença de indicadores de desidratação como policitemia, hiperproteinemia, hiperalbuminemia e azotemia. A hiperglicemia e a leucocitose por neutrofilia foram comuns, podendo ser consequência do aumento do cortisol. O aumento de CK indicou lesão muscular, alteração comum devido ao decúbito. A hipocalcemia clínica foi associada a outras doenças, como mastite (47%), retenção de placenta (20%) e cetose tipo 2 (13%). A metrite afetou vacas nas primeiras três semanas após o parto. Os quadros menos graves de metrite foram mais associadas ao histórico de distocia e se manifestaram com maior número de dias após o parto, levando principalmente à neutrofilia e hiperglobulinemia. Já quadros mais graves foram associados principalmente à retenção de placenta, manifestando-se mais próximos ao parto, levando principalmente à neutropenia e desvio à esquerda. Houve também hiperfibrinogenemia e hipoalbuminemia, sugestivos do quadro inflamatório, além de redução das concentrações de cálcio, fósforo e magnésio no grupo metrite. A associação da cetose e metrite foi comum (50%), principalmente em vacas da raça Jersey e com ECC mais alto, levando ao aumento de beta-hidroxibutirato e redução de glicose e fósforo. Houve também aumento do hematócrito, hemoglobina e creatinina, que sugerem desidratação e, houve aumento de atividade sérica da AST e CK, sugerindo lesão hepática e maior catabolismo muscular, respectivamente.


In the transition period, blood parameters can assist in the understanding and monitoring of diseases. The aim of this study was to evaluate blood changes, clinical characteristics and concomitant diseases in cows with hypocalcemia, metritis and metritis associated with ketosis. Fifteen cows with clinical hypocalcemia, with serum calcium 8mg / dL, positive response to treatment and sternal (n=7) or lateral (n=8) decubiturs were evaluated. Metritis was found in 26 cows, due to increased uterine volume and altered vaginal discharge, classified as mild (n=4), moderate (n=17) and severe (n=5). The presence of retained placenta, mastitis, ketosis, displacement of the abomasum and other diseases were evaluated, and in the absence of these diseases, the cow was considered healthy, belonging to the control group (n=20). Metritic cows were divided into groups with (n=13) and without associated ketosis (n=13). The number of days postpartum, number of deliveries, breed and ECC (1-5) were evaluated. Blood was collected in the first postpartum month to measure blood glucose, beta-hydroxybutyrate, total calcium, phosphorus, magnesium, cholesterol, triglycerides, urea, creatinine, total proteins, albumin, globulins, fibrinogen, to determine the serum activities of AST, FA, GGT, CK, and complete blood count. The hypocalcemia and metritis groups were compared to the control group, and the metritis groups with and without associated ketosis were also compared, using the unpaired T-test and Mann Whitney test (p0.05). Results from cows with metritis and hypocalcemia were compared at reference intervals. Correlations were assessed using Pearson's coefficient and Spearman's correlation (p0.05). Clinical hypocalcemia occurred in the first days after calving, affected cows from the third lactation, and the Jersey breed and their crossbreeding correlated with lower serum concentrations of calcium and phosphorus. The hypocalcemia group showed a reduction in serum concentrations of calcium, phosphorus and cholesterol; presence of dehydration indicators such as polycythemia, hyperproteinemia, hyperalbuminemia and azotemia. Hyperglycemia and leukocytosis due to neutrophilia were common, and may be due to an increase in cortisol. The increase in CK indicated muscle damage, a common change due to decubitus. Clinical hypocalcemia has been associated with other diseases, such as mastitis (47%), retained placenta (20%) and ketosis type 2 (13%). Metritis affected cows in the first three weeks after calving. Less severe metritis was more associated with a history of dystocia and manifested with a greater number of days after delivery, leading mainly to neutrophilia and hyperglobulinemia. More severe conditions were associated mainly with the placental retention, manifesting closer to delivery, leading mainly to neutropenia and left shift. There was also hyperfibrinogenemia and hypoalbuminemia, suggestive of the inflammatory condition, in addition to reduced concentrations of calcium, phosphorus and magnesium in the metritis group. The association of ketosis and metritis was common (50%), mainly in Jersey cows and with higher ECC, leading to an increase in beta-hydroxybutyrate and a reduction in glucose and phosphorus. There was also an increase in hematocrit, hemoglobin and creatinine, which suggest dehydration, and there was an increase in serum activity of AST and CK, suggesting liver damage and greater muscle catabolism, respectively.

12.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-219863

Resumo

Existem vários entraves que podem prejudicar a lucratividade da produção leiteira, entre eles estão as doenças uterinas que acometem os animais durante o período pós parto. Elas podem ser ocasionadas pela entrada de microrganismos patogênicos, capazes de romper as barreiras físicas de defesa do útero e adentrar o tecido endometrial liberando toxinas e ativando os mecanismos da imunidade inata, que leva a uma resposta inflamatória. Entre essas doenças que estão relacionadas a presença de microrganismos estão a metrite que pode ocorrer nos primeiros 10 dias após o parto, o animal pode apresentar uma descarga vermelho acastanhada com odor muito fétido, geralmente pode desenvolver sintomas clínicos sistêmicos como febre, infecção generalizada e se não receber o tratamento adequando pode vir a óbito e a endometrite clínica que é uma inflamação do endométrio que pode ocorrer após 21 dias pós parto, caracterizada por descarga muco purulenta ou purulenta. Ambas as doenças são capazes de comprometer a fertilidade, e eficiência reprodutiva dos rebanhos. A endometrite citológica apesar de não possuir sinais clínicos e o animal apresentar descarga vaginal com muco limpo, está relacionada com o desequilíbrio da resposta imune e permanência de células polimorfonucleares no tecido endometrial após 21 dias pós parto. O limiar para considerar os animais positivos pode variar de 4 a 18%. Essas células ao exercerem sua função de defesa, modificam o PH uterino quando liberam espécies reativas de oxigênio que comprometem as taxas de fecundação, qualidade de oocitos e embriões, impactando diretamente nos índices de taxa de prenhez. O diagnóstico da metrite e endometrite clínica pode ser feito por meio da avaliação da descarga vaginal com o dispositivo metricheck®.


There are several obstacles that can harm the profitability of dairy production, among them are the uterine diseases that affect animals during the postpartum period. They can be caused by the entry of pathogenic microorganisms, capable of breaking the physical barriers of defense of the uterus and entering the endometrial tissue releasing toxins and activating the mechanisms of innate immunity, which leads to an inflammatory response. Among these diseases that are related to the presence of microorganisms are metritis that can occur in the first 10 days after birth, the animal may present a brownish red discharge with a very foul odor, generally it can develop systemic clinical symptoms such as fever, generalized infection and if not receiving adequate treatment may result in death and clinical endometritis, which is an inflammation of the endometrium that can occur after 21 days postpartum, characterized by purulent or purulent mucus discharge. Both diseases are capable of compromising fertility, and reproductive efficiency of herds. Cytological endometritis, despite having no clinical signs and the animal has vaginal discharge with clean mucus, is related to the imbalance of the immune response and the permanence of polymorphonuclear cells in the endometrial tissue after 21 days postpartum. The threshold for considering animals positive can vary from 4 to 18%. These cells, when exercising their defense function, modify the uterine PH when they release reactive oxygen species that compromise fertilization rates, quality of oocytes and embryos, directly impacting the pregnancy rate indexes. The diagnosis of metritis and clinical endometritis can be made by assessing vaginal discharge with the Metricheck® device. For the diagnosis of cytological endometritis, techniques with gynecological brush, low volume washing, or endometrial biopsy can be used

13.
Tese em Inglês | VETTESES | ID: vtt-218581

Resumo

Na pecuária leiteira existem duas fases críticas na vida dos animais. Ainda na fase jovem, as bezerras passam por um turbulento momento em que são movidas da fase de criação individual para uma criação em grupos após o desaleitamento. Outro momento crítico da vida dos bovinos leiteiros é a transição das vacas adultas de um estado gestante não-lactante para um estado nãogestante lactante. Inúmeros estudos têm identificado o impacto negativo destas fases na vida dos animais em relação à súbita mudança dos mecanismos homeorréticos e homeostáticos. Diante disso, foi avaliado o efeito da suplementação de um produto ultra-diluído nos primeiro 112 dias após o agrupamento de bezerras da raça Holandês sobre a incidência de doenças e produtividade de bezerras até a primeira lactação. Embora não se tenha observado melhora no desempenho dos animais no período de suplementação, menor incidência de diarreia foi detectado para animais consumindo o produto ultra-diluído. Além disso, menor taxa de descarte foi detectado na fase de criação após a suplementação. Aqui também foi conduzido um estudo para testar o potencial efeito de um produto ultra-diluído sobre atividade de leucócitos polimorfunucleados (PMNs) e índices de doenças respiratórias de bezerras da raça Holandês após o agrupamento. Não foi detectada nenhuma alteração na função dos PMNs nem nos escores de doença respiratória. Em relação ao impacto do período de transição de vacas leiteiras, foi avaliado o efeito da suplementação injetável de micro-minerais (Se, Cu, Zn e Mn) na secagem, pré-parto a 35 dias após o parto sobre a imunidade, incidência de doenças, produtividade e sobrevivência de vacas leiteiras passando o período de transição em clima semi-árido. Não foi detectado melhora no desempenho produtivo e reprodutivo dos animais, entretanto menor incidência de metrite e natimortos foi detectado para as vacas tratadas com o suplemento. Também, maior funcionalidade de PMNs foi detectado para o grupo tratado. Finalmente, diante da necessidade de se avaliar uma técnica com maior exequibilidade que poderia substituir ou reduzir a redundância de técnicas atualmente empregadas na avaliação do sistema imune de vacas leiteiras no início da lactação, foi conduzido um estudo para avaliar a associação de anticorpos naturais (AN; IgM e IgG), imunoglobulinas totais (Ig; M e G) e a função de PMNs no terceiro dia após o parto de vacas Holandesas. Foi detectado correlação positiva entre ANIgM e IgM. Além disso, IgM foi positivamente associada à função dos PMNs.


There are two critical phases in dairy animals life. Still in the young phase, calves usually pass through a turbulent moment when they are moved from the individual housing phase to a group housing system after weaning. Another critical moment in dairy cattles life is the transition from a non-lactating pregnant state to a non-pregnant lactating state in mature cows. Numerous studies have identified the negative impact of these phases on the homeorretic and homeostatic mechanisms. Therefore, the objective of the first study was to evaluate the effect of supplementing an ultra-diluted product in the first 112 days after grouping of Holstein heifers on the incidence of diseases and performance. Also, its carryover impacts up to first lactation was evaluated. Although there was no improvement on performance during the supplementation period, a lower incidence of diarrhea was detected for animals consuming the ultra-diluted product. In addition, a lower culling rate was detected at the raising phase after supplementation. A study was also conducted herein to test the potential effect of an ultra-diluted product on polymorphonucleate leukocytes (PMNL) function and respiratory disease of Holstein calves after grouping. No changes were detected in PMNL function or scores for respiratory disease. Regarding the impact of the transition period on mature dairy cows, a trial was performed to evaluate the effect of injectable trace mineral supplementation (Se, Cu, Zn and Mn) at dry-off, close-up, and 35 days after calving on immunity, incidence of diseases, reproductive outcomes, milk production, and survivability of dairy cows undergoing the transition period in semi-arid environment. No effects of injectable trace minerals were detected in productive and reproductive performance; however, a lower incidence of metritis and stillbirths was detected for cows supplemented. Also, greater PMNL function was detected for supplement treated group. Finally, in view of the need to evaluate a new method with greater feasibility that could replace or reduce the redundancy of techniques currently used in immune system evaluation of early postpartum dairy cows, a study was conducted to evaluate the association of natural antibodies (NAb; IgM and IgG), total immunoglobulins (Ig; M and G), and PMNL function of dairy cows on day 3 after calving. A positive correlation was detected between NAbIgM and IgM. In addition, IgM was positively associated with PMNL function of dairy cows.

14.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220028

Resumo

Os objetivos do presente estudo de coorte prospectivo foram identificar fatores de risco para doenças inflamatórias em vacas leiteiras mestiças girolando e caracterizar as associações dessas doenças com a prenhez por transferência de embrião (TE). As doenças foram diagnosticadas nos primeiros 60 dias pós-parto em 252 vacas primíparas e 481 multíparas. As doenças uterinas (DUT) incluíram retenção de placenta, metrite, endometrite clínica e endometrite subclínica. As doenças não uterinas (DNUT) incluíram mastite, claudicação, pneumonia e abomaso deslocado. O sangue foi coletado no dia 0, 1 e 2 pós-parto e analisado quanto às concentrações de haptoglobina, ácidos graxos, Ca total (tCa), P e Mg, e novamente no dia 8 pós-parto e analisado quanto à concentração de -hidroxibutirato. A associação entre as concentrações de metabólitos no soro e doenças inflamatórias foi determinada. As vacas receberam um programa de TE cronometrado começando 28 ± 3 d pós-parto com a primeira TE aos 46 ± 3 d pós-parto usando embriões frescos produzidos in vitro. A prenhez foi diagnosticada nos dias 31 e 59 da gestação presumida. No geral, 63,3% das vacas foram diagnosticadas com DUT e 20,6% com DNUT. Os fatores de risco para DUT incluíram estação do parto, grupo de parto, problemas de parto, dias com hipocalcemia subclínica e concentrações séricas de haptoglobina e Mg, enquanto os fatores de risco para DNUT foram grupo paridade e concentração sérica de Mg. Vacas que desenvolveram DUT tiveram concentrações aumentadas de haptoglobina no d 2 e ácidos graxos no d 1 e 2, e concentrações reduzidas de tCa nos d 1 e 2 e de P e Mg no d 2 pós-parto em comparação com vacas sem DUT. Vacas que desenvolveram DNUT tiveram concentrações aumentadas de ácidos graxos no d 0 a 2 pós-parto e concentrações diminuídas de tCa e P em d 0 e 1, e de Mg nos dias 1 e 2 pós-parto em comparação com vacas sem DNUT. As vacas que desenvolveram DNUT tiveram uma redução de 340 kg na produção de leite nos primeiros 60 dias pós-parto. As doenças inflamatórias foram associadas a um menor escore de condição corporal e aumento da perda de condição corporal nos primeiros 70 dias pós-parto. A manutenção da prenhez após a TE foi reduzida em vacas DUT após o primeiro (41,7 vs. 25,4%) ou todos os TE (46,4 vs. 36,2%), enquanto a manutenção da prenhez foi reduzida em vacas DNUT apenas na segundo TE (39,0 vs. 25,9%). A redução da manutenção da prenhez em vacas DUT combinada com uma taxa de serviço reduzida de 21 dias (61,9 contra 54,8%) diminuiu a taxa de prenhez do ciclo de 21 dias (28,6 contra 19,9%) e o risco de prenhez para 300 dias pós-parto em 35%, resultando em uma abertura extra de 32 d. Em conclusão, as doenças inflamatórias deprimiram a fertilidade em vacas leiteiras recebendo TE, com o maior impacto observado em vacas DUT. Isso sugere que a inflamação local do útero prejudica a manutenção da prenhez em vacas leiteiras após a TE.


The objectives of the present prospective cohort study were to identify risk factors for inflammatory diseases in Holstein-Gyr crossbred dairy cows and characterize the associations of those diseases with pregnancy per embryo transfer (ET). Diseases were diagnosed in the first 60 d postpartum in 252 primiparous and 481 multiparous cows. Uterine diseases (UTD) included retained placenta, metritis, clinical endometritis, and subclinical endometritis. Nonuterine diseases (NUTD) included mastitis, lameness, pneumonia, and displaced abomasum. Blood was sampled on d 0, 1, and 2 postpartum and analyzed for concentrations of haptoglobin, fatty acids, total Ca (tCa), P, and Mg, and again on d 8 postpartum and analyzed for concentration of -hydroxybutyrate. The association between concentrations of metabolites in serum and inflammatory diseases was determined. Cows received a timed ET program starting 28 ± 3 d postpartum with first ET at 46 ± 3 d postpartum using fresh in vitro-produced embryos. Pregnancy was diagnosed on d 31 and 59 of presumptive gestation. Overall, 63.3% of the cows were diagnosed with UTD and 20.6% with NUTD. The risk factors for UTD included season of calving, parity group, calving problems, days with subclinical hypocalcemia, and serum concentrations of haptoglobin and Mg, whereas the risk factors for NUTD were parity group and serum Mg concentration. Cows that developed UTD had increased concentrations of haptoglobin on d 2 and fatty acids on d 1 and 2, and reduced concentrations of tCa on d 1 and 2 and of P and Mg on d 2 postpartum compared with cows without UTD. Cows that developed NUTD had increased concentrations of fatty acids on d 0 to 2 postpartum, and decreased concentrations of tCa and P on d 0 and 1, and of Mg on d 1 and 2 postpartum compared with cows without NUTD. Cows that developed NUTD had a 340-kg reduction in milk yield in the first 60 d postpartum. Inflammatory diseases were associated with lesser body condition score and increased loss of body condition in the first 70 d postpartum. Maintenance of pregnancy after ET was reduced in UTD cows following the first (41.7 vs. 25.4%) or all ET (46.4 vs. 36.2%), whereas maintenance of pregnancy was reduced in NUTD cows only at the second ET (39.0 vs 25.9%). The reduced pregnancy maintenance in UTD cows combined with a reduced 21-d service rate (61.9 vs. 54.8%) decreased the 21-d cycle pregnancy rate (28.6 vs. 19.9%) and the hazard of pregnancy to 300 d postpartum by 35%, resulting in an extra 32 d open. In conclusion, inflammatory diseases depressed fertility 35 in dairy cows receiving ET, with the greatest impact observed in UTD cows. This suggests that local inflammation of the uterus impairs maintenance of pregnancy in dairy cows following ET

15.
Ciênc. vet. tróp ; 19(2, supl): 23-23, mai.-ago. 2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1480752

Resumo

A babesiose bovina é uma hemoparasitose provocada por um protozoário Babesia spp. que causa diversos sinais clínicos, entre eles a redução no ganho de peso, o aborto, a anemia intensa, a febre e hemoglobinúria, sendo responsável por altos indices de morbidade e letalidade, de acordo com a categoria animal acometida, trazendo grandes perdas econômicas relacionadas aos custos com tratamentos nos rebanhos acometidos. O presente trabalho tem objetivo relacionar casos de babesiose bovina aos achados de necropsia de endocardite vegetativa na tricuspide. Entre os meses de outubro de 2015 e julho de 2016, 14 animais apresentaram sinais clínicos da doença, destes, quatro vieram a óbito. As 11 vacas adultas apresentaram redução na produção de leite, redução do apetite, emagrecimento, febre, anemia, variação no volume globular de 15% a 28%, além de alta infestação por carrapatos. Os animais enfermos foram tratados com dipropionato de imidocarb na dose única de 4mg/kg. A uma das vacas ainda foi fornecido o tratamento de suporte com fluidoterapia, vitamina B12, transfusão sanguínea e transfaunação, no entanto, não houve resposta ao tratamento. Este animal apresentou uma piora gradativa no estado geral, diarreia, não se mantinha em estação, mesmo com auxílio, vindo a óbito dois dias após a terapia de suporte. Dos pacientes que vieram a óbito, foi realizada a necropsia de três animais (A, B e C), nos quais foi possível observar entre os achados: anemia na carcaça e hepatoesplenomegalia. Na vaca A, além desses achados havia áreas de hemorragia na serosa do abomaso e no pericardio. Na vaca B observou-se efusão peritoneal (ascite), áreas hemorrágicas na serosa do rúmen, cardiomegalia, efusão pleural e degeneração gelatinosa das gorduras. Nas vacas A e B foi observado proliferação de tecido vegetativo na válvula da tricuspide, com tamanho de aproximadamente 7x5 centimetros, com superficie enrugada e margens irregulares em forma de couve flor e coloração esbranquiçada, caracterizando a endocardite. O diagnóstico de babesiose foi realizado a partir dos sinais clinicos, de dados hematológicos, dos achados de necropsia e do esfregaço sanguíneo onde foi encontrada a variedade Babesia bigemina. Os achados patológicos foram essenciais para o diagnóstico da endocardite, pois este é considerado o teste ouro para tal enfermidade. Nos bovinos a válvula tricuspide geralmente é a mais acometida, sendo característico da endocardite a proliferação de tecido nessa válvula. Sabe-se que a endocardite é a principal doença do endocárdio de bovinos, estando constantemente associada a infecções nos cascos, glândulas mamária, metrite, retículo pericardite, ou outras enfermidades que possam levar a uma bacteremia crônica, e, ocasionalmente, afecções parasitárias. Existem sinais clínicos da babesiose que são comuns a endocardite, como a febre intermitente, a taquicardia, dispneia e sopro cardíaco. No entanto, nem sempre os animais acometidos pela endocardite apresentam um quadro de falhas cardíacas, manifestando-os nos casos mais severos e avançados. Acredita-se que a via hematógena seja a principal forma de disseminação de bactérias que causam a endocardite nos bovinos, sendo a Trueperella (Archanobacterium) pyogenes e o Streptococcus sp., os principais microrganismos responsáveis pela enfermidade. A debilidade extrema dos animais pode ter causado um quadro de imunossupressão nos animais mortos na propriedade, possibilitando a bacteremia e então a lesão valvular dos animais. Todavía, mais estudos precisam ser realizados para determinar se há uma relação entre babesiose e a endocardite, assim como outros fatores predisponentes.


Assuntos
Animais , Bovinos , Aumento de Peso , Babesia bovis/virologia , Babesiose/sangue , Bovinos/parasitologia , Bovinos/sangue , Endocardite/veterinária
16.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220938

Resumo

O período de transição é caracterizado por alterações nutricionais, metabólicas, hormonais e imunológicas que têm marcado impacto sobre a ocorrência de doenças metabólicas e infecciosas. Vacas com hipocalcemia clínica durante o período de transição têm maior propensão a desenvolver prolapso uterino, mastite clínica, distocia e retenção de placenta. Do mesmo modo, as vacas com hipocalcemia subclínica apresentam maior risco de desenvolver metrite, deslocamento de abomaso e de descarte. O principal objetivo deste trabalho é determinar se a hipocalcemia constitui um fator de risco para a ocorrência de transtornos do pós-parto (hipocalcemia clínica, cetose clínica, cetose subclínica, lipidose hepática, deslocamento de abomaso, mastite clínica, metrite, endometrite clínica, endometrite subclínica, retenção de placenta e distocia) e para diminuição da taxa de concepção ao primeiro serviço em vacas leiteiras. Foram avaliadas 259 vacas da raça Holandesa, provenientes de 9 fazendas comerciais em sistema de produção do tipo semi-confinamento, localizadas na região da Serra Gaúcha, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram realizadas avaliações clínicas, reprodutivas e metabólicas semanalmente da 1ª até a 6ª semana. A avaliação clínica consistiu na determinação do escore de condição corporal, temperatura retal e registro de transtornos do pós-parto. A avaliação reprodutiva consistiu: (1) no exame do conteúdo vaginal dos animais, feito através do dispositivo Metricheck a fim de diagnosticar metrite (1ª, 2ª e 3ª semana) e endometrite clínicas (4ª, 5ª e 6ª semana), (2) na citologia uterina mediante o uso da Cytobrush com o intuito de diagnosticar endometrite subclínica nos animais que não apresentaram endometrite clínica e (3) na confirmação de gestação por ultrassonografia 30 dias após início da IATF. A avaliação metabólica foi realizada através das análises bioquímicas de beta-hidroxibutirato (BHB), colesterol e aspartato aminotransaminase (AST) por espectrofotometria automatizada e determinação de cálcio iônico pela técnica de eletrodo seletivo. O teste Qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fischer foram utilizados para as comparações de ocorrência dos transtornos do pós-parto avaliado com a calcemia, assim como avaliar as razões de prevalência do desenvolvimento de transtornos pós-parto em animais hipocalcêmicos para variáveis categóricas. Para determinar um ponto de corte próprio deste estudo para os dois grupos, foram realizadas análises ROC (Receiver Operator Characteristic). A prevalência de hipocalcemia subclínica e metrite foram maiores em nosso estudo do que em estudos citados na literatura. A associação de alguns transtornos do pós-parto e alterações de dados clínicos, produtivos e laboratoriais em vacas hipocalcêmicas aumentaram o risco de ocorrência do transtorno em questão. O ponto de corte de cálcio iônico na 1ª semana pós-parto para cetose subclínica em nosso estudo foi de 2,5 mg/dL. Os pontos de corte de cálcio iônico para lipidose hepática e mastite na 1ª semana pós-parto são 2,44 e 2,65 mg/dL, respectivamente, e foram considerados precisos e apresentaram tendência à significância estatística. Os pontos de corte para retenção de placenta, deslocamento de abomaso, metrite e distocia não tiveram significado estatístico, sugerindo que a hipocalcemia não aparenta ser o fator de risco mais importante para determinar a ocorrência destes transtornos. Porém, a chance de animais hipocalcêmicos desenvolverem metrite é maior em vacas com distocia e em vacas primíparas.


The transition period is characterized by nutritional, metabolic, hormonal and immunological changes that have marked impact on the incidence of metabolic and infectious diseases. Cows with clinical hypocalcemia during the transitional period are more likely to develop uterine prolapse, clinical mastitis, dystocia and retained placenta. Likewise, cows with subclinical hypocalcemia are at increased risk of developing metritis, abomasal displacement and discard. The main objective of this work is to determine if hypocalcemia constitute a risk factor for the occurrence of postpartum disorders (clinical hypocalcaemia, clinical ketosis, subclinical ketosis, liver lipidosis, abomasal displacement, clinical mastitis, metritis, clinical endometritis, subclinical endometritis, placenta retention and dystocia) and to decrease the conception rate at the first service in dairy cows. 259 Holstein cows were evaluated, from 9 commercial farms in a semi-confinement production system, located in the Serra Gaúcha region, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Clinical, reproductive and metabolic assessments will be carried out weekly from the 1st to the 6th week. The clinical evaluation consisted of determining the body condition score, rectal temperature and recording postpartum disorders. The reproductive evaluation consisted of (1) the examination of the vaginal content were done through the Metricheck device in order to diagnose metritis (1st, 2nd and 3rd week) and clinical endometritis (4th, 5th and 6th week); (2) in cytology uterine using the Cytobrush in order to diagnose subclinical endometritis in animals that did not present clinical endometritis; and (3) to confirm pregnancy by ultrasound 30 days after IATF initiation. The metabolic evaluation was carried out through biochemical analyzes of beta-hydroxybutyrate (BHB), cholesterol and aspartate aminotransaminase (AST) by automated spectrophotometry and determination of ionic calcium by the selective electrode technique. Pearson's Chi-square test or Fischer's exact test were used to compare the occurrence of postpartum disorders assessed with calcemia, as well as to assess the proportion ratios of the development of postpartum disorders in hypocalcemic animals to categorical variables. To determine a cutoff point of this study for both groups, ROC (Receiver Operator Characteristic) analyzes were performed. The prevalence of subclinical hypocalcemia and metritis was higher in our study than in studies cited in the literature. The prevalence of postpartum disorders between the 1st and 6th postpartum weeks of hypocalcemic and normocalcemic dairy cows did not show statistical difference. However, the association of some postpartum disorders and changes in clinical, productive and laboratory data in hypocalcemic cows increased the risk of occurrence of the disorder in question. The cut-off point for ionic calcium in the 1st postpartum week for subclinical ketosis in our study was 2.5 mg/dL. The cut-off points for ionic calcium for hepatic lipidosis and mastitis in the first postpartum week are 2.44 and 2.65 mg/dL, respectively, and were considered accurate and showed a tendency to statistical significance. The cutoff points for retained placenta, displacement of the abomasum, metritis and dystocia had no statistical significance, suggesting that hypocalcemia does not appear to be the most important risk factor for determining the occurrence of these disorders. However, the chance of hypocalcemic animals developing metritis is greater in cows with dystocia and in primiparous cows.

17.
R. bras. Reprod. Anim. ; 39(1): 164-172, jan. -mar. 2015.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-12847

Resumo

Dairy cows have shown a steep increase in milk production, which is unfortunately characterized by a dramatic decline in reproductive performance. In these modern high yielding cows authors worldwide mention a higher number of puerperal problems, such as retained placenta, acute metritis and abnormal vaginal discharge. All of which are known to negatively influence reproductive capacity of these animals. Cows affected by retained placenta and/or acute metritis are furthermore at a significantly higher risk of other typical ‘dairy cow diseases such as acetonaemia, displaced abomasum and cystic ovarian disease. It is therefore important that the management of the cows during the transition period should be optimized in order to prevent cows from these disease complexes. Furthermore, during the immediate postpartum period, cows should be looked after properly in order to identify animals that are affected by clinical uterine disease as soon as possible so that treatment should not be delayed. High numbers of cows are furthermore reported to suffer from clinical and subclinical endometritis, both giving rise to significant problems to get in calf. At the moment, there is a lot of debate concerning both the diagnosis as well as the first choice treatment of cows suffering from clinical and subclinical endometritis. Therefore, also for these diseases prevention is far more effective than treatment.(AU)


Vacas de leite tem mostrado um aumento marcante na produção de leite, que infelizmente é caracterizado por um declínio dramático no desempenho reprodutor. Com relação a estas vacas de leite modernas de alto rendimento autores ao redor do mundo mencionam diversos problemas de puerpério, como placenta retida, metrite aguda e descarga vaginal anormal. Todos estes conhecidamente afetam a capacidade reprodutora destes animais. Vacas afetadas por placenta retida e/ou metrite aguda estão também em maior risco de outros tipos de “doenças de vacas de leite” como acetonaemia, abomaso deslocado e doença de ovário cístico. É importante, portanto, que o gerenciamento de vacas durante o período de transição deve ser otimizado para prevenir vacas contra estas doenças complexas. Além disto, durante o período pós parto imediato deve haver o cuidado apropriado das vacas para identificar animais afetados por doença uterina clínica assim que possível para não atrasar o tratamento. Um alto número de vacas sofrem de endometriose clínica e subclínica, ambos levando a problemas significativos para reproduzir. No momento há muito debate com relação ao diagnóstico e também ao primeiro tratamento de vacas sofrendo de endometriose clínica e subclínica. Portanto, a prevenção destas doenças também é muito mais eficiente do que o tratamento.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Lactente , Bovinos , Endometriose/prevenção & controle , Endometriose/veterinária , Desempenho Acadêmico/análise , Desempenho Acadêmico/prevenção & controle , Fertilidade , Leite/provisão & distribuição
18.
Rev. bras. reprod. anim ; 39(1): 164-172, jan. -mar. 2015.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1492160

Resumo

Dairy cows have shown a steep increase in milk production, which is unfortunately characterized by a dramatic decline in reproductive performance. In these modern high yielding cows authors worldwide mention a higher number of puerperal problems, such as retained placenta, acute metritis and abnormal vaginal discharge. All of which are known to negatively influence reproductive capacity of these animals. Cows affected by retained placenta and/or acute metritis are furthermore at a significantly higher risk of other typical ‘dairy cow diseases’ such as acetonaemia, displaced abomasum and cystic ovarian disease. It is therefore important that the management of the cows during the transition period should be optimized in order to prevent cows from these disease complexes. Furthermore, during the immediate postpartum period, cows should be looked after properly in order to identify animals that are affected by clinical uterine disease as soon as possible so that treatment should not be delayed. High numbers of cows are furthermore reported to suffer from clinical and subclinical endometritis, both giving rise to significant problems to get in calf. At the moment, there is a lot of debate concerning both the diagnosis as well as the first choice treatment of cows suffering from clinical and subclinical endometritis. Therefore, also for these diseases prevention is far more effective than treatment.


Vacas de leite tem mostrado um aumento marcante na produção de leite, que infelizmente é caracterizado por um declínio dramático no desempenho reprodutor. Com relação a estas vacas de leite modernas de alto rendimento autores ao redor do mundo mencionam diversos problemas de puerpério, como placenta retida, metrite aguda e descarga vaginal anormal. Todos estes conhecidamente afetam a capacidade reprodutora destes animais. Vacas afetadas por placenta retida e/ou metrite aguda estão também em maior risco de outros tipos de “doenças de vacas de leite” como acetonaemia, abomaso deslocado e doença de ovário cístico. É importante, portanto, que o gerenciamento de vacas durante o período de transição deve ser otimizado para prevenir vacas contra estas doenças complexas. Além disto, durante o período pós parto imediato deve haver o cuidado apropriado das vacas para identificar animais afetados por doença uterina clínica assim que possível para não atrasar o tratamento. Um alto número de vacas sofrem de endometriose clínica e subclínica, ambos levando a problemas significativos para reproduzir. No momento há muito debate com relação ao diagnóstico e também ao primeiro tratamento de vacas sofrendo de endometriose clínica e subclínica. Portanto, a prevenção destas doenças também é muito mais eficiente do que o tratamento.


Assuntos
Feminino , Animais , Gravidez , Lactente , Bovinos , Desempenho Acadêmico/análise , Desempenho Acadêmico/prevenção & controle , Endometriose/prevenção & controle , Endometriose/veterinária , Fertilidade , Leite/provisão & distribuição
19.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221542

Resumo

Este trabalho propôs-se a comparar os sistemas de confinamento Free stall (FS) e Compost barn (CB) através dos indicadores de saúde, desempenho reprodutivo e comportamental, com objetivo de identificar qual dos sistemas proporciona melhor bem-estar animal. Sendo avaliados os indicadores de saúde, reprodutivos, comportamentais e ambientais (ITU) e apresentados em dois experimentos. Experimento I, realizado em seis propriedades leiteiras com sistema Compost barn (n=266) e cinco com sistema Free stall (n=188), no período de janeiro de 2017 e junho de 2018. Foram avaliados os indicadores de saúde: mastite clínica (teste caneca de fundo preto), lesão de jarrete com escore de (1-3) e escore corporal (1-5). O desempenho reprodutivo através das variáveis: metrite, cisto ovariano, retenção placenta, aborto e gestação. As causas de mortalidade nas categorias de vacas lactantes: vacas de 1º e 2º partos e vacas com 3 partos. A mastite clínica não apresentou interação com os sistemas de produção e apresentou uma maior prevalência nas estações do verão e outono. O período de lactação com maior prevalência de mastite clínica foi o período de lactação intermediário (101-202 dias), e a categoria de vacas com 3 partos foi mais acometida da enfermidade. O escore de higiene (1-4) apresentou diferença estatística entre os sistemas (P<0,0001). No sistema FS os escores 3 e 4 (31,36% e 4,89%) superaram os observados no sistema CB (3,58% e 0,30%) respectivamente. A lesão de jarrete foi significativa somente no sistema FS (P<0,0001), e não observada no sistema CB. O escore de locomoção apresentou significância com o sistema de produção FS (P<0,0001), onde o escore três foi superior (1,65) comparado ao sistema CB de (0,72). O desempenho reprodutivo demonstrou haver interação com os sistemas de produção, período de lactação e estação do ano. O sistema CB apresentou maior percentual de gestação. Como conclusão, podemos inferir que os indicadores de saúde básica: escore de higiene, lesão de jarrete e escore de locomoção permitiram identificar diferenças entre os sistemas de produção. Experimento II, no período de 12 meses, sete fazendas no sistema compost barn (n=266) e cinco no sistema free stall (n=189), foram avaliados através dos indicadores de comportamento (bouts, tempo repouso e tempo em pé) e as posições de cabeça nas categorias de lactação: vacas de 1º e 2º partos e vacas com 3 ou mais partos, e a interferência no comportamento dos animais pelo índice de temperatura e umidade do ar (ITU). O comportamento de tempo de deitado foi reduzido nas duas categorias de lactantes no sistema FS (11,13h e 10,68h) (P<0.001), para as vacas de 1º e 2º partos e vacas com > de três partos, comparado ao tempo de deitado no sistema CB (12,66h e 12,24h) para as mesmas categorias animais. O ITU não apresentou interferência no comportamento dos animais em ambos sistemas. O sistema CB proporciona melhor tempo de repouso que o sistema FS.


This work aimed to compare the Free stall (FS) and Compost barn (CB) confinement systems through health, reproductive and behavioral performance indicators, in order to determine which of the systems provides better animal welfare. The health, reproductive, behavioral and environmental (ITU) indicators were assessed and presented in two experiments. Experiment I, conducted in six dairy farms with Compost barn system (n = 266) and five with Free stall system (n = 188), in the period from January 2017 to June 2018. Health indicators were evaluated: clinical mastitis (black mug test), hock injury with a score of (1-3) and body score (1-5). Reproductive performance through the variables: metritis, ovarian cyst, placenta retention, abortion and pregnancy. Causes of mortality in the categories of lactating cows: cows with 1st and 2nd calves and cows with 3 calves. Clinical mastitis showed no interaction with production systems and was more common in the summer and autumn seasons. The lactation period with the highest prevalence of clinical mastitis was intermediate (101-202 days), and the category of cows with 3 calves was more affected by the disease. Hygiene score (1-4) showed a difference between the systems (P <0.0001). In the FS system, score 3 and 4 (31.36% and 4.89%) exceeded those observed in the CB system (3.58% and 0.30%) respectively.Hock injuries were significant only in the FS system (P <0.0001), and never seen in the CB system. The locomotion score was momentous with the FS production system (P <0.0001), where score three was higher (1.65) compared to the CB system (0.72). Reproductive performance has shown interaction with production systems, lactation period and seasons, . The CB system showed a higher percentage of pregnancy. As a conclusion, we can deduce that the basic health indicators: hygiene score, hock injury and locomotion score allowed to identify differences between the production systems. Experiment II, in the 12-month period, seven farms in the compost barn system (n = 266) and five in the free stall system (n = 189), were evaluated using behavior indicators (bouts, rest time and standing time) and the head positions in the lactation categories: cows of 1st and 2nd calves and cows with 3 or more calves, and the interference in the animals' behavior by the air temperature and humidity index (ITU). The lying time behavior was reduced in the two categories of lactating mothers in the FS system (11.13h and 10.68h) (P <0.001), for cows with 1st and 2nd calves and cows with> three calves, compared to the time lying in the CB system (12.66h and 12.24h) for the same animal categories. The ITU showed no interference in the behavior of animals in both systems. The CB system ensures better rest time than the FS system.

20.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-212449

Resumo

Objetivou-se avaliar se a variação do tempo de ruminação (TR) e do tempo de alimentação (TA) são eficientes para detectar precocemente metrite e cetose subclínica em vacas leiteiras nos períodos pré e pós-parto com o uso da revisão sistemática (RS) e metanálise (MA). A pesquisa foi realizada em quatro bases de dados eletrônicas - Scopus, Science Direct, Pubmed e Web of Science. A MA para efeitos randomizados foi realizada com as médias dos grupos controle (saudáveis) e tratado (doentes) para cada indicador separadamente. Um total de 22 ensaios oriundos de seis estudos, envolvendo 1.494 vacas leiteiras foram selecionados para avaliar o TR. Para metrite, foram considerados quatro ensaios de três estudos no pré-parto, e cinco ensaios de quatro estudos no pós-parto. Para cetose subclínica, no período pré-parto, foram analisados seis ensaios de quatro estudos; e no pós-parto, sete ensaios de cinco estudos. A heterogeneidade entre os estudos (I2) que avaliaram o TR como preditor precoce de metrite foi nula e baixa (I2 = 5,7 %) no pré e pós-parto, respectivamente. A diferença de média (DM) do TR foi maior para os animais saudáveis comparados com os animais acometidos por metrite no pré (0,411 min/d; P <0,001) e no pós-parto (0,279 min/d; P <0,001). Para cetose subclínica, a heterogeneidade foi alta no pré (I2 = 69 %) e no pós-parto (I2 = 58,1 %) e a DM não foi significativa.Trinta ensaios oriundos de seis estudos, envolvendo 965 vacas leiteiras, foram incluídos quando se avaliou o TA. Não foram obtidos dados para a realização da MA sobre quanto ao uso do TA na predição de cetose subclínica. Para metrite, foram considerados 15 ensaios de seis estudos e 11 ensaios de três estudos no pré e pós-parto, respectivamente. A I2 foi alta (I2 = 59,8 %) no pré-parto, mas nula no pós-parto (I2 = 0 %). Animais saudáveis tiveram uma maior DM que àqueles com metrite em ambos os períodos (pré: 0,385 min/d; P <0,001 e pós-parto: 0,673 min/d; P <0,001). Os tempos de ruminação e de alimentação podem ser utilizados como preditores precoces de metrite, mas não devem ser recomendados ainda para cetose subclínica.


The objective of this study was to evaluate whether the variation in rumination time (RT) and feeding time (RT) are efficient in early detection of metritis and subclinical ketosis in dairy cows during the pre and postpartum by systematic review (SR) and meta-analysis (MA). We searched on four electronic databases - Scopus, Science Direct, Pubmed and Web of Science. Random effect MA was conducted with the mean of control (healthy) and treated (unhealthy or sick) groups for each indicator separately. A total of 22 trials from six studies, involving 1.494 dairy cows, evaluated RT. For metritis, we included four trials from three studies during the prepartum, and five trials from four studies during the postpartum. For subclinical ketosis, in the prepartum period, we considered six trials from four studies; and in the postpartum, seven trials and five studies. The heterogeneity between studies (I2) for RT as an earlypredictor for metritis was null and low (I2 = 5.7 %) in the pre and postpartum, respectively. The mean difference (MD) for RT was higher for healthy than for unhealthy (metritis) animals in the pre (0.411 min/d; P <0.001) and postpartum (0.279 min/d; P <0.001). For subclinical ketosis, the I2 was high in both periods, pre (I2 = 69 %) and postpartum (I2 = 58.1 %), and the MD was not significant. Thirty trials from six studies and 965 dairy cows was included in the FT analysis. There are no data available to analyze subclinical ketosis using MA procedure. For metritis, we considered 15 trials from six studies and eleven trials from three studies in the pre and postpartum, respectively. The I2 was high (I2 = 59.8%) during the prepartum, and null in the postpartum. Healthy animals showed higher MD than unhealthy (metritis) in both periods (pre: 0.385 min/d; P <0.001 and postpartum: 0.673 min/d; P <0.001). The RT and FT may be useful as an early predictor of metritis, but should not be used as an adequate predictor for subclinical ketosis.

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