Resumo
The species Bradypus variegatus is known as the common sloth, an endemic mammal from neotropical regions, which has been suffering from devastating anthropogenic activities. Our study aimed to describe the brachial plexus of B. variegates, regarding the origin and distribution of nerves, through the sampling of 10 adult females. Analyses were carried out at the Anatomy Section, "Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal", "Universidade Federal Rural de Pernambuco", under license no. 034/2015 of the Ethics Committee on the Use of Animals. The results determined that the brachial plexus of the common sloth starts from the fifth cervical spine segment until the second thoracic segment. This area contains the long and suprascapular thoracic nerves, which originate immediately from the medullary segment 5 and 6, respectively, and from the pectoral, subscapular, axillary, radial, musculocutaneous, medial, forearm and ulnar medial cutaneous nerves, arising from a trunk comprised of cervical spine nerves (C) 7, C8, C9, and thoracic (T) 1 and T2. Regarding other wild and domestic animals, different suggestions were observed about the origin of the plexus in B. variegatus, however, the constituent nerves and their innervation areas did not demonstrate any discrepancies.(AU)
A espécie Bradypus variegatus é conhecida como preguiça-comum. Trata-se de um mamífero endêmico de regiões neotropicais que vem sofrendo com a ação antrópica devastadora. Esses Bradipodídeos possuem três dedos nos membros torácicos e pélvicos, são arborícolas consagrados e descem ao solo apenas para excretar e trocar de árvore. O estudo teve como objetivo descrever o plexo braquial de B. variegatus em relação à origem e distribuição dos nervos. Para tal, utilizou-se 10 fêmeas adultas. As análises foram realizadas no Pavilhão de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco, sob a licença nº 034/2015 do Comitê de Ética no Uso de Animais. Os cadáveres foram obtidos após morte natural, fixados em formaldeído a 20%, conservados em solução salina a 30% em tanques e dissecados para a visualização dos nervos destinados a inervar os membros e músculos torácicos. Uma vez feito, constatou-se que o plexo braquial da preguiça-comum se origina do quinto segmento espinal cervical, se estendendo até o segundo segmento torácico. Sendo formado pelos nervos torácico longo e supraescapular, de origem imediatamente do segmento medular 5 e 6, respectivamente, e pelos nervos peitorais, subescapulares, axilar, radial, musculocutâneo, mediano, cutâneo medial do antebraço e ulnar, decorrentes de um tronco formado a partir de nervos espinais cervicais (C) 7, C8, C9, e torácicos (T) 1 e T2. Em comparação a outros animais silvestres e domésticos foram observadas diferentes disposições em relação à origem do plexo de B. variegatus, todavia, os nervos constituintes e suas áreas de inervação não apresentaram discrepâncias.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Bichos-Preguiça/anatomia & histologia , Plexo Braquial/anatomia & histologia , Sistema Nervoso/anatomia & histologia , Nervos Espinhais/anatomia & histologiaResumo
The species Bradypus variegatus is known as the common sloth, an endemic mammal from neotropical regions, which has been suffering from devastating anthropogenic activities. Our study aimed to describe the brachial plexus of B. variegates, regarding the origin and distribution of nerves, through the sampling of 10 adult females. Analyses were carried out at the Anatomy Section, "Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal", "Universidade Federal Rural de Pernambuco", under license no. 034/2015 of the Ethics Committee on the Use of Animals. The results determined that the brachial plexus of the common sloth starts from the fifth cervical spine segment until the second thoracic segment. This area contains the long and suprascapular thoracic nerves, which originate immediately from the medullary segment 5 and 6, respectively, and from the pectoral, subscapular, axillary, radial, musculocutaneous, medial, forearm and ulnar medial cutaneous nerves, arising from a trunk comprised of cervical spine nerves (C) 7, C8, C9, and thoracic (T) 1 and T2. Regarding other wild and domestic animals, different suggestions were observed about the origin of the plexus in B. variegatus, however, the constituent nerves and their innervation areas did not demonstrate any discrepancies.(AU)
A espécie Bradypus variegatus é conhecida como preguiça-comum. Trata-se de um mamífero endêmico de regiões neotropicais que vem sofrendo com a ação antrópica devastadora. Esses Bradipodídeos possuem três dedos nos membros torácicos e pélvicos, são arborícolas consagrados e descem ao solo apenas para excretar e trocar de árvore. O estudo teve como objetivo descrever o plexo braquial de B. variegatus em relação à origem e distribuição dos nervos. Para tal, utilizou-se 10 fêmeas adultas. As análises foram realizadas no Pavilhão de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco, sob a licença nº 034/2015 do Comitê de Ética no Uso de Animais. Os cadáveres foram obtidos após morte natural, fixados em formaldeído a 20%, conservados em solução salina a 30% em tanques e dissecados para a visualização dos nervos destinados a inervar os membros e músculos torácicos. Uma vez feito, constatou-se que o plexo braquial da preguiça-comum se origina do quinto segmento espinal cervical, se estendendo até o segundo segmento torácico. Sendo formado pelos nervos torácico longo e supraescapular, de origem imediatamente do segmento medular 5 e 6, respectivamente, e pelos nervos peitorais, subescapulares, axilar, radial, musculocutâneo, mediano, cutâneo medial do antebraço e ulnar, decorrentes de um tronco formado a partir de nervos espinais cervicais (C) 7, C8, C9, e torácicos (T) 1 e T2. Em comparação a outros animais silvestres e domésticos foram observadas diferentes disposições em relação à origem do plexo de B. variegatus, todavia, os nervos constituintes e suas áreas de inervação não apresentaram discrepâncias.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Bichos-Preguiça/anatomia & histologia , Plexo Braquial/anatomia & histologia , Sistema Nervoso/anatomia & histologia , Nervos Espinhais/anatomia & histologiaResumo
Um cadáver macho, adulto de irara (Eira barbara) foi cedido pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado em Salvador/Bahia, ao Setor de Anatomia Veterinária da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia. Trata-se de um mamífero carnívoro que pertence à Família Mustelidae e Subfamília Mustelinae que contém o Gênero Eira, representado apenas pela Espécie Eira barbara. Objetivamos a investigação da topografia vertebromedular do espécime e assim verificar a relação da medula espinal com o canal vertebral; a identificação, origem, emergência e quantificação dos nervos espinhais relacionados com a medula espinal. Pesquisa número 43245-1 autorizada pelo Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio-ICMBio/IBAMA). O exemplar foi fixado em solução de formaldeído a 10% e posteriormente dissecado e radiografado. Foram identificados oito pares de nervos espinhais cervicais, quatorze torácicos e na porção lombossacral da medula espinhal seis nervos espinais lombares, três sacrais e mais de três nervos espinhais caudais. O término da medula espinal ocorreu no nível quinta vértebra lombar. Os oito segmentos medulares cervicais localizaram-se entre a primeira e sétima vértebras cervicais. Os quatorze nervos espinais torácicos originaram-se na porção cranial das vértebras respectivas. Os segmentos medulares lombares, sacrais e caudais restringiram-se à região lombar da coluna vertebral. O deslocamento cranial dos segmentos medulares foi observado no oitavo cervical, terceiro, quarto e quinto lombares e todos os segmentos sacrais e caudais. As informações obtidas poderão ser utilizadas para análises comparativas com as demais espécies e com a adoção de medidas que visem proporcionar o bem-estar animal e a preservação da espécie.(AU)
An adult male cadaver of a tayra (Eira barbara) was given by the Center of Triage of Wild Animals (Cetas) in Salvador, Bahia, to the Sector of Veterinary Anatomy, College of Veterinary Medicine and Animal Sciernce at the Federal University of Bahia. Eira barbara is a carnivorous mammal that belongs to the family Mustelidae, subfamily Mustelinae, and is the only species in the genus Eira. The objective of this study was to investigate the vertebro-medullary topography of the specimen and verify the relationship of the spinal chord with the spinal canal, as well as to identify and find the origin, emergence and number of spinal nerves related to the spinal chord. This study was authorized by the Biodiversity Authorization and Information System (Sisbio-ICMBio/IBAMA nr.43245-1). The specimen was fixed in a 10% solution of formaldehyde and then dissected and radiographed. Eight pairs of cervical spinal nerves and fourteen thoracic nerves were identified, as well as, in the lumbosacral portion of the spinal cord, six lumbar spinal nerves, three sacral, and more than three caudal spinal nerves. The end of the spinal chord was at the level of the fifth lumbar vertebra. The eight cervical medullary segments were found between the first and seventh cervical vertebrae. The fourteen thoracic spinal nerves originated in the cranial portion of the respective vertebrae. The medullary lumbar, sacral and caudal segments were found in the lumbar region of the backbone. The cranial displacement of the medullary segments was observed in the 8th cervical, 3rd, 4th and 5th lumbar vertebrae and all of the sacral and caudal segments. The information obtained could be used for comparative analyses with other species, to better understand the animal and for the preservation of the species.(AU)
Assuntos
Animais , Mustelidae/anatomia & histologia , Medula Espinal/anatomia & histologia , Canal Medular/anatomia & histologia , Animais Selvagens/anatomia & histologia , Radiografia/veterináriaResumo
This study aimed to describe the origin and distribution of the sciatic nerve in catingueiro-deer (Mazama gouazoubira). Two animals of the species, obtained post mortem by trampling on the highway, were used for the study meeting the requirements of the Governing Law (1.153/95). By dissection the skin was completely removed and the animals were fixed in aqueous 10% formaldehyde solution. Through dorsolateral access, superficial gluteal muscle, biceps femoris muscle and gluteus medius muscle were cut at their insertion and folded, to view the origin and distribution of the sciatic nerve on both sides of the animals. Images were recorded with a digital camera (Sony a200 Camera, 10.2mpx) and results were described based on Veterinary Anatomical Nomina. The source data of the sciatic nerve in both specimens showed that the nerve originates from the ventral branches of S1 and L6, and could have contribution from S2. After its emergence through the greater sciatic foramen on both the sides, the sciatic nerve supplies branches to gluteus medius muscle, gluteus deep muscle, superficial gluteal muscle, gluteobiceps muscle, biceps femoris muscle, semimembranosus muscle, semitendinosus muscle and gastrocnemius muscle. Near the mid-thigh the sciatic nerve divides into the tibial nerve and common peroneal nerve which innervate the muscles of the distal hind limb. Moreover, the cutaneous nerve flow can cause the common peroneal nerve or tibial nerve. In conclusion, in Mazama gouazoubira specimens studied, the sciatic nerve originated from the ventral branch of spinal L6 and S1, which may or may not have the contribution from S2. In its distribution stem originate the gluteal nerve, the caudal femoral cutaneous nerve and muscular branches, which together innervate the muscles gluteus medius, gluteus deep, superficial gluteal, gluteobiceps, biceps femoris, semitendinosus, semimembranosus, adductor and gastrocnemius. Distally the sciatic nerve bifurcates into the common peroneal and tibial nerve, which innervates the distal hind limb.(AU)
Este estudo teve como objetivo descrever a origem e a distribuição do nervo isquiático no veado-catingueiro (Mazama gouazoubira). Dois animais da espécie, obtidos post mortem por atropelamento em rodovia, foram utilizados para o estudo, obedecendo aos critérios da Lei Vigente (Lei 1.153/95). Através da dissecação, a pele foi completamente removida e os animais foram fixados em solução aquosa de formaldeído a 10%. Através de um acesso dorso-lateral, os músculos glúteo superficial, bíceps femoral e glúteo médio foram seccionados no seu local de inserção e rebatidos. Desta forma foi possível visualizar a origem e a distribuição do nervo isquiático, em ambos os antímeros dos animais. As imagens foram registradas com câmera fotográfica digital (Câmera Sony a200, 10.2mpx) e os resultados foram descritos com base na Nomina Anatômica Veterinária. Os dados da origem do nervo isquiático nos dois espécimes estudados mostraram que esta ocorre a partir dos ramos ventrais de L6 e S1, podendo ter contribuição de S2. Após a sua emergência pelo forame isquiático maior, em ambos os antímeros, o nervo isquiático fornece ramos para suprir os músculos glúteo médio, glúteo profundo, glúteo superficial, gluteobíceps, bíceps da coxa, semimembranoso, semitendinoso e gastrocnêmio. Próximo ao meio da coxa o nervo isquiático divide-se em nervo tibial e nervo fibular comum os quais inervam os músculos da região distal do membro pélvico. Além disso, o nervo cutâneo caudal da sura pode se originar dos nervos fibular comum ou do nervo tibial. Em conclusão, nos espécimes de Mazama gouazoubira estudados, o nervo isquiático teve sua origem a partir dos ramos ventrais espinais de L6 e S1, podendo ou não ter a contribuição de S2. Na sua distribuição originam-se o nervo glúteo caudal, o nervo cutâneo femoral caudal e ramos musculares, que, conjuntamente inervam os músculos glúteo médio, glúteo profundo, glúteo superficial, gluteobíceps, bíceps da coxa, semitendinoso, semimembranoso, adutor e gastrocnêmio. Distalmente o nervo isquiático bifurca-se Em nervo tibial e fibular comum, os quais inervam a porção distal do membro pélvico.(AU)
Assuntos
Animais , Cervos/anatomia & histologia , Nervo Isquiático/anatomia & histologia , Autopsia/veterinária , Músculos/anatomia & histologia , Nervos EspinhaisResumo
To gain an understanding of the detailed anatomical aspects of Mazama gouazoubira (brocket deer), this paper describes the relationships between its spinal cord and the vertebral canal, adding information with a clinical and surgical approach. Three specimens of M. gouazoubira were prepared following the methods normally used in anatomy. The epaxial muscles and vertebral arches were removed to expose the spinal cord and the spinal nerve roots. The dimensions of the medullary segments were measured using a pachymeter with 0.05 mm precision. The spinal cord is cylindroidal, dorsoventrally flattened, with an average craniosacral length of 656.27 mm, and has two dilatations corresponding to the cervical and lumbar intumescences. The cervical, thoracic, lumbar and sacrocaudal segments showed an average length of 175.07, 226.03, 123.47 and 43.63 mm, with indices of 28.02, 35.34, 19.68 and 6.93%, respectively. The medullary cone, whose average length is 46.27 mm, begins between L2 and L3 and ends between S1 and S2, with a mean index of 7.53%. The overall average distance between the nerve roots of the cervical, thoracic and lumbosacral segments was 2.23, 2.06 and 1.98 cm, respectively.
Propondo conhecer os aspectos anatômicos pormenorizados de Mazama gouazoubira (veado catingueiro), o presente trabalho descreve as relações entre sua medula espinal e o canal vertebral, adicionando informações com enfoque clínico-cirúrgico. Utilizaram-se três espécimes de M. gouazoubira que foram preparados seguindo métodos usuais em anatomia. Retirou-se a musculatura epiaxial e os arcos vertebrais para a exposição da medula espinal e raízes dos nervos espinais. As dimensões dos segmentos medulares foram obtidas utilizando um paquímetro de precisão 0,05 mm. A medula espinal possui a forma cilindróide, aplanada dorsoventralmente, com comprimento crânio-sacral médio de 656,27 mm, possui duas dilatações correspondentes às intumescências cervical e lombar. Os segmentos cervical, torácico, lombar e sacro-caudal apresentam 175,07; 226,03; 123,47 e 43,63 mm decomprimento médio, com índices de 28,02; 35,34; 19,68 e 6,93% respectivamente. O cone medular de comprimento médio 46,27 mm inicia-se entre L2 e L3 e termina em S1 e S2, com índice médio de 7,53%. A média geral obtida para a distância entre as raízes dos nervos dos segmentos cervical, torácico e lombossacral foi de 2,23; 2,06 e 1,98 cm, respectivamente.
Assuntos
Animais , Medula Espinal , Sistema NervosoResumo
To gain an understanding of the detailed anatomical aspects of Mazama gouazoubira (brocket deer), this paper describes the relationships between its spinal cord and the vertebral canal, adding information with a clinical and surgical approach. Three specimens of M. gouazoubira were prepared following the methods normally used in anatomy. The epaxial muscles and vertebral arches were removed to expose the spinal cord and the spinal nerve roots. The dimensions of the medullary segments were measured using a pachymeter with 0.05 mm precision. The spinal cord is cylindroidal, dorsoventrally flattened, with an average craniosacral length of 656.27 mm, and has two dilatations corresponding to the cervical and lumbar intumescences. The cervical, thoracic, lumbar and sacrocaudal segments showed an average length of 175.07, 226.03, 123.47 and 43.63 mm, with indices of 28.02, 35.34, 19.68 and 6.93%, respectively. The medullary cone, whose average length is 46.27 mm, begins between L2 and L3 and ends between S1 and S2, with a mean index of 7.53%. The overall average distance between the nerve roots of the cervical, thoracic and lumbosacral segments was 2.23, 2.06 and 1.98 cm, respectively. (AU)
Propondo conhecer os aspectos anatômicos pormenorizados de Mazama gouazoubira (veado catingueiro), o presente trabalho descreve as relações entre sua medula espinal e o canal vertebral, adicionando informações com enfoque clínico-cirúrgico. Utilizaram-se três espécimes de M. gouazoubira que foram preparados seguindo métodos usuais em anatomia. Retirou-se a musculatura epiaxial e os arcos vertebrais para a exposição da medula espinal e raízes dos nervos espinais. As dimensões dos segmentos medulares foram obtidas utilizando um paquímetro de precisão 0,05 mm. A medula espinal possui a forma cilindróide, aplanada dorsoventralmente, com comprimento crânio-sacral médio de 656,27 mm, possui duas dilatações correspondentes às intumescências cervical e lombar. Os segmentos cervical, torácico, lombar e sacro-caudal apresentam 175,07; 226,03; 123,47 e 43,63 mm decomprimento médio, com índices de 28,02; 35,34; 19,68 e 6,93% respectivamente. O cone medular de comprimento médio 46,27 mm inicia-se entre L2 e L3 e termina em S1 e S2, com índice médio de 7,53%. A média geral obtida para a distância entre as raízes dos nervos dos segmentos cervical, torácico e lombossacral foi de 2,23; 2,06 e 1,98 cm, respectivamente. (AU)
Assuntos
Animais , Medula Espinal , Sistema NervosoResumo
PURPOSE: The neurotrophic factor fibroblast growth factor-2 (FGF-2, bFGF) and Ca++ binding protein S100ß are expressed by the Schwann cells of the peripheral nerves and by the satellite cells of the dorsal root ganglia (DRG). Recent studies have pointed out the importance of the molecules in the paracrine mechanisms related to neuronal maintenance and plasticity of lesioned motor and sensory peripheral neurons. Moreover, cultured Schwann cells have been employed experimentally in the treatment of central nervous system lesions, in special the spinal cord injury, a procedure that triggers an enhanced sensorymotor function. Those cells have been proposed to repair long gap nerve injury. METHODS: Here we used double labeling immunohistochemistry and Western blot to better characterize in vitro and in vivo the presence of the proteins in the Schwann cells and in the satellite cells of the DRG as well as their regulation in those cells after a crush of the rat sciatic nerve. RESULTS: FGF-2 and S100ß are present in the Schwann cells of the sciatic nerve and in the satellite cells of the DRG. S100ß positive satellite cells showed increased size of the axotomized DRG and possessed elevated amount of FGF-2 immunoreactivity. Reactive satellite cells with increased FGF-2 labeling formed a ring-like structure surrounding DRG neuronal cell bodies.Reactive S100ß positive Schwann cells of proximal stump of axotomized sciatic nerve also expressed higher amounts of FGF-2. CONCLUSION: Reactive peripheral glial cells synthesizing FGF-2 and S100ß may be important in wound repair and restorative events in the lesioned peripheral nerves.(AU)
OBJETIVO: O fator neurotrófico fator de crescimento de fibroblastos-2 (FGF-2, bFGF) e a proteína ligante de Ca++ S100ß são expressos pelas células de Schwann dos nervos e por células satélites do gânglio da raiz dorsal (GRD). Estudos recentes indicam a importância das moléculas nos mecanismos parácrinos relacionados à manutenção neuronal e à plasticidade de neurônios periféricos motores e sensoriais. Além disso, células de Schwann cultivadas têm sido empregadas experimentalmente no tratamento de lesões no sistema nervo central, especialmente na lesão da medula espinal, a qual mostrou uma melhora da função sensoriomotora. Estas células são ainda propostas no reparo do nervo lesado com perda de tecido. MÉTODOS: Usamos a dupla marcação imunohistoquímica e o Western blot para caracterizar melhor in vitro e in vivo a presença das proteínas nas células de Schwann e nas células satélites do GRD assim como sua regulação nessas células após a compressão do nervo ciático de ratos. RESULTADOS: FGF-2 e S100ß estão presentes nas células de Schwann do nervo ciático e nas células satélites do GRD. Células satélites do GRD axotomizado positivas para S100ß possuíam quantidade aumentada de imurreatividade da FGF-2. Células satélites reativas apresentando maior quantidade de FGF-2 formaram um anel ao redor dos corpos neuronais do GRD. Células de Schwann do coto proximal à axotomia do nervo ciático e positivas para S100ß também expressaram quantidades aumentadas de FGF-2. CONCLUSÃO: As células gliais periféricas ao sintetizar FGF-2 e S100ß podem ser importantes no reparo de cicatrização e em eventos restaurativos nas lesões do nervo.(AU)