Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 20
Filtrar
Mais filtros

Intervalo de ano de publicação
1.
Braz. j. biol ; 82: 1-8, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1468430

Resumo

Resveratrol, a natural polyphenol found in tempeh, has not been investigated especially in vitro as a neuroprotective agent against 2-methoxyethanol (2-ME)-induced beta-amyloid cytotoxicity. Beta amyloid peptides (Aβ) could initiate neurotoxic events and neuron-inflammatory response via microglial activation. However, it remains unknown whether the neurotoxic effect of beta-amyloid and/or associated with the potential of 2-ME to induce neurotoxic effects on primary culture of nerve cells induced by 2-ME. This study investigated potential neuroprotective of trans-resveratrol a promising agent tempeh and soybean seed coats-derived against beta amyloid cytotoxicity on primary culture of nerve cells induced by 2-methoxyethanol. Biotium and MTT assays were used to analyze neurons, which were isolated from the cerebral cortex of fetal mice at gestation day 19 (GD-19). A standard solution of 2-methoxyethanol was dosed at 10 μL. The cultured cells were randomly divided into the following groups: (1) 2-ME group + resveratrol standard, (2) 2-ME group + resveratrol isolated from tempeh, (3) 2-ME group + resveratrol isolated from soybean seed coats, and (4) the control group, without the addition of either 2-ME or resveratrol. Exposure of the primary cortical neuron cells to beta-amyloid monoclonal antibody pre-incubated for 24 h with 10 µL of 4.2 µg/mL resveratrol and 7.5 mmol/l 2-methoxy-ethanol additions. Here, we report that the addition of 2-ME and resveratrol (standard and isolated from tempeh) of cell culture at concentrations of 1.4, 2.8 and 4.2 µg/mL showed that the majority of neurons grew well. In contrast, after exposure to 2-ME and Beta-amyloid, showed that glial activated. These findings demonstrate a role for resveratrol in neuroprotective-neurorescuing action.


O resveratrol, um polifenol natural encontrado em tempê, não foi investigado apenas in vitro como agente neuroprotetor contra a citotoxicidade beta-amiloide induzida por 2-metoxietanol (2-ME). Os peptídeos beta amiloides (Aβ) podem iniciar eventos neurotóxicos e resposta inflamatória dos neurônios via ativação microglial. No entanto, permanece desconhecido se o efeito neurotóxico do peptídeo beta-amiloide associado ao potencial do 2-ME causa efeitos neurotóxicos na cultura primária de células nervosas induzidas pelo 2-ME. Este estudo investigou o potencial neuroprotetor do agente trans-resveratrol em cascas de sementes de soja e tempê derivadas da citotoxicidade beta-amiloide na cultura primária de células nervosas induzidas pelo 2-metoxietanol. Ensaios de biotium e MTT foram utilizados para analisar os neurônios isolados do córtex cerebral de camundongos fetais no dia da gestação 19 (GD-19). As células cultivadas foram divididas aleatoriamente nos seguintes grupos: (1) grupo 2-ME + padrão de resveratrol; (2) grupo 2-ME + resveratrol isolado de tempê; (3) grupo 2-ME + resveratrol isolado de cascas de sementes de soja; e (4) grupo controle, sem a adição de 2-ME ou resveratrol. Houve exposição das células primárias dos neurônios corticais ao anticorpo monoclonal beta-amiloide pré-incubado por 24 horas, com 10 µL de 4,2 µg/mL de resveratrol, e adições de 7,5 mmol/l de 2-metoxietanol. A adição de 2-ME e resveratrol (padrão e isolado do tempê) da cultura de células nas concentrações de 1,4, 2,8 e 4,2 µg/mL mostrou que a maioria dos neurônios cresceu bem. Por outro lado, após a exposição ao 2-ME e beta-amiloide, a glia foi ativada. Esses achados demonstram um papel do resveratrol na ação neuroprotetora e de neurorresgate.


Assuntos
Fármacos Neuroprotetores/análise , Polifenóis/efeitos adversos , Polifenóis/toxicidade , Resveratrol/efeitos adversos , Resveratrol/uso terapêutico , Sementes , Glycine max
2.
Braz. J. Biol. ; 82: 1-8, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-32794

Resumo

Resveratrol, a natural polyphenol found in tempeh, has not been investigated especially in vitro as a neuroprotective agent against 2-methoxyethanol (2-ME)-induced beta-amyloid cytotoxicity. Beta amyloid peptides (Aβ) could initiate neurotoxic events and neuron-inflammatory response via microglial activation. However, it remains unknown whether the neurotoxic effect of beta-amyloid and/or associated with the potential of 2-ME to induce neurotoxic effects on primary culture of nerve cells induced by 2-ME. This study investigated potential neuroprotective of trans-resveratrol a promising agent tempeh and soybean seed coats-derived against beta amyloid cytotoxicity on primary culture of nerve cells induced by 2-methoxyethanol. Biotium and MTT assays were used to analyze neurons, which were isolated from the cerebral cortex of fetal mice at gestation day 19 (GD-19). A standard solution of 2-methoxyethanol was dosed at 10 μL. The cultured cells were randomly divided into the following groups: (1) 2-ME group + resveratrol standard, (2) 2-ME group + resveratrol isolated from tempeh, (3) 2-ME group + resveratrol isolated from soybean seed coats, and (4) the control group, without the addition of either 2-ME or resveratrol. Exposure of the primary cortical neuron cells to beta-amyloid monoclonal antibody pre-incubated for 24 h with 10 µL of 4.2 µg/mL resveratrol and 7.5 mmol/l 2-methoxy-ethanol additions. Here, we report that the addition of 2-ME and resveratrol (standard and isolated from tempeh) of cell culture at concentrations of 1.4, 2.8 and 4.2 µg/mL showed that the majority of neurons grew well. In contrast, after exposure to 2-ME and Beta-amyloid, showed that glial activated. These findings demonstrate a role for resveratrol in neuroprotective-neurorescuing action.(AU)


O resveratrol, um polifenol natural encontrado em tempê, não foi investigado apenas in vitro como agente neuroprotetor contra a citotoxicidade beta-amiloide induzida por 2-metoxietanol (2-ME). Os peptídeos beta amiloides (Aβ) podem iniciar eventos neurotóxicos e resposta inflamatória dos neurônios via ativação microglial. No entanto, permanece desconhecido se o efeito neurotóxico do peptídeo beta-amiloide associado ao potencial do 2-ME causa efeitos neurotóxicos na cultura primária de células nervosas induzidas pelo 2-ME. Este estudo investigou o potencial neuroprotetor do agente trans-resveratrol em cascas de sementes de soja e tempê derivadas da citotoxicidade beta-amiloide na cultura primária de células nervosas induzidas pelo 2-metoxietanol. Ensaios de biotium e MTT foram utilizados para analisar os neurônios isolados do córtex cerebral de camundongos fetais no dia da gestação 19 (GD-19). As células cultivadas foram divididas aleatoriamente nos seguintes grupos: (1) grupo 2-ME + padrão de resveratrol; (2) grupo 2-ME + resveratrol isolado de tempê; (3) grupo 2-ME + resveratrol isolado de cascas de sementes de soja; e (4) grupo controle, sem a adição de 2-ME ou resveratrol. Houve exposição das células primárias dos neurônios corticais ao anticorpo monoclonal beta-amiloide pré-incubado por 24 horas, com 10 µL de 4,2 µg/mL de resveratrol, e adições de 7,5 mmol/l de 2-metoxietanol. A adição de 2-ME e resveratrol (padrão e isolado do tempê) da cultura de células nas concentrações de 1,4, 2,8 e 4,2 µg/mL mostrou que a maioria dos neurônios cresceu bem. Por outro lado, após a exposição ao 2-ME e beta-amiloide, a glia foi ativada. Esses achados demonstram um papel do resveratrol na ação neuroprotetora e de neurorresgate.(AU)


Assuntos
Polifenóis/efeitos adversos , Polifenóis/toxicidade , Resveratrol/efeitos adversos , Resveratrol/uso terapêutico , Sementes , Glycine max , Fármacos Neuroprotetores/análise
3.
Braz. j. biol ; 82: e266010, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1403803

Resumo

Currently, available fish anesthetics can produce important side effects, including respiratory arrest and distress. Easy-to-implement alternatives with low toxicity are needed to ensure fish health as well as to help artisanal fisheries and fish sellers in handling and transporting fishes, and native plants seems to be the best alternative. We aimed to implement an anesthetic protocol using crude ethanolic extracts from flowers and leaves of two Amazonian plants, the Acmella oleracea and Piper alatabaccum. We first tested the extracts for anesthesia, using the zebrafish as model. Even though in some treatments the animals apparently entered deep anesthesia, many of them presented aberrant behaviors and even died. Thus, we performed new experiments testing the extracts effects on seizure-like behaviors of the fish. Only the leaf extract of A. oleracea has potential effects for fish anesthesia. Both the flower extract from this plant and the leaf extract from P. alatabaccum induced seizure-like behavior in the animals. In conclusion, besides bringing a possible new anesthetic protocol for fish, our work draws attention for the neurotoxic effects the anesthetic solutions may cause, since several studies defend other Piper species as anesthetic for fish and A. oleracea flowers' extract was already pointed as fish anesthetic.


Atualmente, os anestésicos disponíveis para peixes podem produzir efeitos colaterais importantes, incluindo parada respiratória e sofrimento. Alternativas de fácil implementação e baixa toxicidade são necessárias para garantir a saúde dos peixes, bem como para auxiliar a pesca artesanal e os vendedores de pescado no manuseio e transporte do pescado, e as plantas nativas parecem ser a melhor alternativa. Nosso objetivo foi implementar um protocolo anestésico utilizando extratos etanólicos brutos de flores e folhas de duas plantas amazônicas, Acmella oleracea e Piper alatabaccum. Primeiro testamos os extratos para anestesia, usando o peixe-zebra como modelo. Embora em alguns tratamentos os animais aparentemente tenham entrado em anestesia profunda, muitos deles apresentaram comportamentos aberrantes e até morreram. Assim, realizamos novos experimentos testando os efeitos dos extratos em epilepsia dos peixes. Apenas o extrato de folhas de A. oleracea tem efeitos potenciais para anestesia de peixes. Tanto o extrato de flores desta planta quanto o extrato de folhas de P. alatabaccum induziram um comportamento semelhante a convulsões nos animais. Em conclusão, além de trazer um possível novo protocolo anestésico para peixes, nosso trabalho chama a atenção para os efeitos neurotóxicos que as soluções anestésicas podem causar, uma vez que vários estudos defendem outras espécies de Piper como anestésico para peixes e o extrato de flores de A. oleracea já foi apontado como anestésico para peixe.


Assuntos
Piper , Epilepsia , Peixes , Anestésicos
4.
J. Anim. Behav. Biometeorol. ; 09(01): 1-8, Jan. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-765631

Resumo

Drimia maritima is a toxic Mediterranean plant and is considered a commercially important drug by its medicinal values and pharmacological properties. In this work, we seek to evaluate the direct and delayed effects of the ethanol extracts of this plant on vinegar fly (Drosophila melanogaster), an excellent laboratory model. The treatment was carried out by ingestion on second-stage larvae (L2) and then we evaluated the impact of this treatment on mortality, development, sexual behaviour, on female's oviposition choice, fecundity, and fertility of adults. The results showed that mortality rates can reach 100% after 15 days of treatment as we recorded an acceleration of the flies' development. After treatment, we observed incomplete nuptial courtship and a significant decrease in eggs laid number and larvae number of the first generation treated. This study indicates that D. maritima ethanolic extract has a neurotoxic property, our results confirmed the presence of toxic secondary metabolites in the extract studied.(AU)


Assuntos
Animais , Drimia/toxicidade , Dípteros/efeitos dos fármacos , Larva/crescimento & desenvolvimento , Drosophila melanogaster
5.
J. Anim. Behav. Biometeorol ; 9(1): 1-8, Jan. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1484336

Resumo

Drimia maritima is a toxic Mediterranean plant and is considered a commercially important drug by its medicinal values and pharmacological properties. In this work, we seek to evaluate the direct and delayed effects of the ethanol extracts of this plant on vinegar fly (Drosophila melanogaster), an excellent laboratory model. The treatment was carried out by ingestion on second-stage larvae (L2) and then we evaluated the impact of this treatment on mortality, development, sexual behaviour, on female's oviposition choice, fecundity, and fertility of adults. The results showed that mortality rates can reach 100% after 15 days of treatment as we recorded an acceleration of the flies' development. After treatment, we observed incomplete nuptial courtship and a significant decrease in eggs laid number and larvae number of the first generation treated. This study indicates that D. maritima ethanolic extract has a neurotoxic property, our results confirmed the presence of toxic secondary metabolites in the extract studied.


Assuntos
Animais , Drimia/toxicidade , Dípteros/efeitos dos fármacos , Larva/crescimento & desenvolvimento , Drosophila melanogaster
6.
Pesqui. vet. bras ; 40(6): 443-450, June 2020. ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1135645

Resumo

Poisonous plants are a significant cause of death among adult cattle in Brazil. Plants that affect the central nervous system are widely spread throughout the Brazilian territory and comprise over 30 toxic species, including the genus Ipomoea, commonly associated with a lysosomal storage disease and a tremorgenic syndrome in livestock. We describe natural and experimental Ipomoea pes caprae poisoning in cattle from a herd in the Northside of Rio de Janeiro, Brazil. Affected cattle presented episodes of severe ataxia, abnormal posture followed by falling, muscular tremor, contraction, and spasticity, more prominent in the limbs, intensified by movement and forthcoming, and recumbence. Grossly, a substantial amount of leaves and petioles were found in the rumen. Histopathological examination showed degenerative neuronal changes, mostly in cerebellar Purkinje cells, which were confirmed with Bielschowsky silver. The characteristic clinical changes and mild histological lesion strongly suggested a tremorgenic syndrome. Lectin- immunohistochemistry evaluation reinforced this hypothesis; all lectins tested failed to react with affect neurons and Purkinje cells, which ruled out an underlying lysosomal storage disease. One calf given I. pes caprae leaves experimentally developed clinical signs similar to natural cases. On the 28th day of the experiment, the plant administration was suspended, and the calf recovered within four days. I. pes caprae's spontaneous tremorgenic syndrome in cattle is conditioned to exclusive feeding for several months. We were able to experimentally reproduce toxic clinical signs 12 days following the ingestion.(AU)


A intoxicação por plantas tóxicas está entre as três causas de morte mais importantes em bovinos adultos no Brasil. O grupo das plantas que causam alterações neurológicas, muito bem representada no país, encerra mais de trinta espécies tóxicas, entre as quais do gênero Ipomoea, amplamente distribuídas no território brasileiro. As plantas tóxicas desse gênero podem causar doenças do armazenamento ou síndrome tremorgênica. Descrevem-se a intoxicação natural e reprodução experimental por Ipomoea pes caprae em bovinos, verificada no norte do Estado do Rio de Janeiro. Foram observados episódios de intensa ataxia locomotora, postura anormal seguida de queda, incapacidade de levantar-se, tremores, contrações, espasticidades musculares nos membros, intensificados após estimulação ou a simples aproximação e decúbito. Nos bovinos afetados há mais de 6 meses, os sinais clínicos tornavam-se permanentes. À necropsia havia apenas significativa quantidade de folhas e pecíolos da planta no rúmen. O estudo histopatológico evidenciou lesões neuronais degenerativas principalmente nos neurônios de Purkinje. A impregnação argêntica pela técnica de Bielschowsky ratificou esses achados microscópicos. As lesões histológicas sutis associadas ao quadro clínico indicam que trata-se de intoxicação tremorgênica. O fato de não haver nenhum armazenamento intracitoplasmático, confirmado pelo resultado do estudo lectino-histoquímico (não houve afinidade das lectinas Con-A, WGA e sWGA e de outras lectinas empregadas aos neurônios de Purkinje e outros neurônios afetados), é suficiente para descartar a possibilidade de tratar-se de doença do armazenamento. No bezerro intoxicado experimentalmente verificaram-se sinais clínicos semelhantes, entretanto, com a interrupção do fornecimento da planta no 28º dia, os sinais clínicos desapareceram após quatro dias. I. pes caprae causa síndrome tremorgênica espontânea em bovinos, quando ingerida como alimentação exclusiva durante períodos prolongados (muitos meses). Experimentalmente, os primeiros sinais clínicos da intoxicação foram reproduzidos após 12 dias de ingestão da planta.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Doenças dos Bovinos , Síndromes Neurotóxicas/etiologia , Síndromes Neurotóxicas/patologia , Ipomoea/intoxicação , Tremor/etiologia , Tremor/veterinária , Síndromes Neurotóxicas/veterinária
7.
Pesqui. vet. bras ; 40(6): 443-450, jun. 2020. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-31972

Resumo

Poisonous plants are a significant cause of death among adult cattle in Brazil. Plants that affect the central nervous system are widely spread throughout the Brazilian territory and comprise over 30 toxic species, including the genus Ipomoea, commonly associated with a lysosomal storage disease and a tremorgenic syndrome in livestock. We describe natural and experimental Ipomoea pes caprae poisoning in cattle from a herd in the Northside of Rio de Janeiro, Brazil. Affected cattle presented episodes of severe ataxia, abnormal posture followed by falling, muscular tremor, contraction, and spasticity, more prominent in the limbs, intensified by movement and forthcoming, and recumbence. Grossly, a substantial amount of leaves and petioles were found in the rumen. Histopathological examination showed degenerative neuronal changes, mostly in cerebellar Purkinje cells, which were confirmed with Bielschowsky silver. The characteristic clinical changes and mild histological lesion strongly suggested a tremorgenic syndrome. Lectin- immunohistochemistry evaluation reinforced this hypothesis; all lectins tested failed to react with affect neurons and Purkinje cells, which ruled out an underlying lysosomal storage disease. One calf given I. pes caprae leaves experimentally developed clinical signs similar to natural cases. On the 28th day of the experiment, the plant administration was suspended, and the calf recovered within four days. I. pes caprae's spontaneous tremorgenic syndrome in cattle is conditioned to exclusive feeding for several months. We were able to experimentally reproduce toxic clinical signs 12 days following the ingestion.(AU)


A intoxicação por plantas tóxicas está entre as três causas de morte mais importantes em bovinos adultos no Brasil. O grupo das plantas que causam alterações neurológicas, muito bem representada no país, encerra mais de trinta espécies tóxicas, entre as quais do gênero Ipomoea, amplamente distribuídas no território brasileiro. As plantas tóxicas desse gênero podem causar doenças do armazenamento ou síndrome tremorgênica. Descrevem-se a intoxicação natural e reprodução experimental por Ipomoea pes caprae em bovinos, verificada no norte do Estado do Rio de Janeiro. Foram observados episódios de intensa ataxia locomotora, postura anormal seguida de queda, incapacidade de levantar-se, tremores, contrações, espasticidades musculares nos membros, intensificados após estimulação ou a simples aproximação e decúbito. Nos bovinos afetados há mais de 6 meses, os sinais clínicos tornavam-se permanentes. À necropsia havia apenas significativa quantidade de folhas e pecíolos da planta no rúmen. O estudo histopatológico evidenciou lesões neuronais degenerativas principalmente nos neurônios de Purkinje. A impregnação argêntica pela técnica de Bielschowsky ratificou esses achados microscópicos. As lesões histológicas sutis associadas ao quadro clínico indicam que trata-se de intoxicação tremorgênica. O fato de não haver nenhum armazenamento intracitoplasmático, confirmado pelo resultado do estudo lectino-histoquímico (não houve afinidade das lectinas Con-A, WGA e sWGA e de outras lectinas empregadas aos neurônios de Purkinje e outros neurônios afetados), é suficiente para descartar a possibilidade de tratar-se de doença do armazenamento. No bezerro intoxicado experimentalmente verificaram-se sinais clínicos semelhantes, entretanto, com a interrupção do fornecimento da planta no 28º dia, os sinais clínicos desapareceram após quatro dias. I. pes caprae causa síndrome tremorgênica espontânea em bovinos, quando ingerida como alimentação exclusiva durante períodos prolongados (muitos meses). Experimentalmente, os primeiros sinais clínicos da intoxicação foram reproduzidos após 12 dias de ingestão da planta.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Doenças dos Bovinos , Síndromes Neurotóxicas/etiologia , Síndromes Neurotóxicas/patologia , Ipomoea/intoxicação , Tremor/etiologia , Tremor/veterinária , Síndromes Neurotóxicas/veterinária
8.
Pesqui. vet. bras ; 40(7): 501-513, July 2020. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1135655

Resumo

Poisoning by Prosopis juliflora (mesquite) leads to neurological signs, cachexia and death, mainly in cattle and goats. Although the uncontrolled spread of mesquite in the Caatinga biome (biological invasion), which alters the epidemiological conditions of intoxication by this plant, has been proved for approximately 20 years, strategies for its control and prophylaxis still remain out of date. These new epidemiological conditions have allowed the uncontrolled consumption of large amounts of in natura mesquite pods by ruminants for long periods in invaded pastures, thus resulting in increased history of poisoning. This study aimed to describe the new epidemiological aspects of P. juliflora poisoning in cattle and goats, 78 years after the introduction of this plant in the country, with emphasis on its degree of invasion, and to update the control and prophylaxis measures of this intoxication and the mapping of areas of outbreak occurrence in the semiarid region of the state of Bahia, Brazil. Seven outbreaks of natural mesquite poisoning, two in goats (OB 1 and OB 2) and five in cattle (OB 3, OB 4, OB 5, OB 6, and OB 7), were studied in loco in the municipalities of Juazeiro, Iaçu, Tucano, Santa Teresinha, Barra do Mendes, Barra and Tabocas do Brejo Velho. In the studied outbreaks, clinical-epidemiological (OB 1 to OB 7) and histopathological (OB 1, OB 2, OB 3, and OB 5) findings were compatible with mesquite poisoning, and this was the first anatomopathological proof of poisoning by this plant in this state. In addition, in the state of Bahia, disease occurs in an area approximately three times larger than previously known. On the farms investigated, mesquite introduction occurred between 1980 and 2005, through the single planting of an average of 33 seedlings. Since then, propagation of this plant has occurred progressively, with gradual invasion of native pastures, which enabled the evaluation of plant spread (biological invasion) on these farms 15 (OB 2), 25 (OB 7), 30 (OB 5 and OB 6), 35 (OB 3) and 40 (OB 1 and OB 4) years after its introduction. Historical information on the introduction and spread of mesquite in the state of Bahia had never been analyzed. In 2020, a degree of mesquite invasion an average 59.57% was verified in the pastures of the seven farms where the outbreaks occurred. The great biological invasion capacity of this plant drew attention, especially in OB 5. The high degree of mesquite invasion observed (new epidemiological conditions) justifies the increased number of cases of poisoning observed in this study. Processing of P. juliflora pods (grinding) was not carried out on any farm (OB 1 to OB 7), and ruminants uncontrollably consumed large amounts of pods in natura for long periods in invaded pastures, which allowed massive dispersal of seeds through feces over decades. The main factors responsible for the gradual invasion of pastures by mesquite over time were absence of crop management plans (silvicultural treatments) and lack of knowledge by producers on disease etiology. Given the new epidemiological conditions, restriction of animal access to in natura pods in pastures and supply of mesquite bran are crucial for the control and prophylaxis of this poisoning, as consumption of in natura pods had a strong correlation with the high degree of invasion in the pastures where the seven outbreaks occurred. Additionally, although the commercialization of pods and exploitation of wood of mesquite trees can provide livestock farmers with extra income - being the correct management for areas invaded by this plant, such practice is either not yet known or not carried out technically or satisfactorily by farmers. In addition to being a threat to the Caatinga's biodiversity, the increasing invasion of semiarid areas by mesquite 78 years after its introduction in the Northeast region of Brazil, is a risk for herds, since the occurrence of poisoning outbreaks may become more frequent. Therefore, it is highly advisable that effective measures be adopted to control P. juliflora propagation.(AU)


A intoxicação por Prosopis juliflora (algaroba) cursa com sinais neurológicos, caquexia e morte, principalmente em bovinos e caprinos. Embora a disseminação descontrolada da algaroba na Caatinga (invasão biológica) tenha sido comprovada há cerca de 20 anos, o que altera as condições epidemiológicas dessa intoxicação, as estratégias de controle e profilaxia permanecem desatualizadas. Essas novas condições epidemiológicas permitem o consumo descontrolado de grande quantidade de vagens in natura de algaroba, por longos períodos, nas pastagens invadidas, o que tem resultado em aumento dos históricos de intoxicação. Objetivou-se com esse estudo descrever os novos aspectos epidemiológicos da intoxicação por P. juliflora em bovinos e caprinos, 78 anos após a introdução da planta no país, com ênfase no grau de invasão da planta, bem como atualizar as medidas de controle e profilaxia dessa intoxicação e das áreas de ocorrência dos surtos no semiárido baiano. Foram estudados in loco sete surtos (S1 a S7) de intoxicação natural por algaroba, sendo dois em caprinos (S1 e S2) e cinco em bovinos (S3, S4, S5, S6 e S7) no semiárido baiano (Juazeiro, Iaçu, Tucano, Santa Teresinha, Barra do Mendes, Barra e Tabocas do Brejo Velho). Nos surtos estudados, os achados clínico-epidemiológicos (S1 a S7) e histopatológicos (S1, S2, S3 e S5) foram compatíveis com intoxicação por algaroba, sendo essa intoxicação comprovada, pela primeira vez, com exames anatomopatológicos na Bahia. Ademais, na Bahia a doença ocorre em uma área cerca de três vezes maior do que a, até então, conhecida. Nas fazendas estudadas a introdução da algaroba ocorreu entre 1980 e 2005, através do plantio único de, em média, 33 mudas. Desde então, a disseminação da planta ocorreu de forma progressiva, invadindo gradativamente as pastagens nativas, o que permitiu avaliar a disseminação da planta (invasão biológica) nessas fazendas cerca de 15 (S2), 25 (S7), 30 (S5 e S6), 35 (S3) e 40 (S1 e S4) anos, após sua introdução. Informações históricas acerca da introdução da algaroba e sua disseminação na Bahia nunca haviam sido estudadas. Em 2020, verificou-se que nas pastagens das sete fazendas onde os surtos ocorreram, o grau de invasão por algaroba alcançou, em média, 59,57%. Chamou a atenção a grande capacidade de invasão biológica da planta, sobretudo, no S5. O alto grau de invasão da algaroba observado (novas condições epidemiológicas) justificou o aumento dos casos de intoxicação verificados nesse estudo. O beneficiamento das vagens (moagem) não era realizado em nenhuma fazenda (S1 a S7) e os ruminantes consumiam de forma descontrolada (livre) grande quantidade de vagens in natura, por longos períodos, nas pastagens invadidas, o que possibilitou a dispersão massiva das sementes da planta pelas fezes ao longo das décadas. O que aliado à inexistência de um plano de manejo do cultivo (tratamentos silviculturais) e ao desconhecimento da etiologia da doença pelos produtores foram os principais fatores responsáveis pela invasão gradativa da planta nas pastagens, ao longo dos anos, o que justifica o aumento dos casos de intoxicação observados na Bahia. Frente às novas condições epidemiológicas, a restrição do acesso dos animais as vagens in natura nas pastagens e o fornecimento do farelo de algaroba são cruciais para o controle e profilaxia dessa intoxicação, pois o consumo das vagens in natura teve forte correlação com o alto grau de invasão das pastagens onde os sete surtos ocorreram. Adicionalmente, embora a comercialização das vagens e a exploração da madeira da algaroba possam proporcionar renda extra aos pecuaristas e serem boas formas de manejo de áreas invadidas por algaroba, tais práticas ainda não são conhecidas ou não são realizadas de forma técnica ou a contento. A crescente invasão da algaroba no semiárido, 78 anos após a sua introdução no Nordeste, além de ser uma ameaça à biodiversidade da Caatinga é um risco para os rebanhos, visto que, a ocorrência de surtos de intoxicação podem se tornar mais frequentes. Desta maneira alerta-se para adoção de medidas efetivas de controle da propagação descontrolada da algaroba.(AU)


Assuntos
Intoxicação por Plantas/etiologia , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Prosopis/intoxicação , Plantas Tóxicas/intoxicação , Ruminantes , Doenças dos Bovinos/etiologia
9.
Pesqui. vet. bras ; 40(7)2020.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-759410

Resumo

ABSTRACT: Poisoning by Prosopis juliflora (mesquite) leads to neurological signs, cachexia and death, mainly in cattle and goats. Although the uncontrolled spread of mesquite in the Caatinga biome (biological invasion), which alters the epidemiological conditions of intoxication by this plant, has been proved for approximately 20 years, strategies for its control and prophylaxis still remain out of date. These new epidemiological conditions have allowed the uncontrolled consumption of large amounts of in natura mesquite pods by ruminants for long periods in invaded pastures, thus resulting in increased history of poisoning. This study aimed to describe the new epidemiological aspects of P. juliflora poisoning in cattle and goats, 78 years after the introduction of this plant in the country, with emphasis on its degree of invasion, and to update the control and prophylaxis measures of this intoxication and the mapping of areas of outbreak occurrence in the semiarid region of the state of Bahia, Brazil. Seven outbreaks of natural mesquite poisoning, two in goats (OB 1 and OB 2) and five in cattle (OB 3, OB 4, OB 5, OB 6, and OB 7), were studied in loco in the municipalities of Juazeiro, Iaçu, Tucano, Santa Teresinha, Barra do Mendes, Barra and Tabocas do Brejo Velho. In the studied outbreaks, clinical-epidemiological (OB 1 to OB 7) and histopathological (OB 1, OB 2, OB 3, and OB 5) findings were compatible with mesquite poisoning, and this was the first anatomopathological proof of poisoning by this plant in this state. In addition, in the state of Bahia, disease occurs in an area approximately three times larger than previously known. On the farms investigated, mesquite introduction occurred between 1980 and 2005, through the single planting of an average of 33 seedlings. Since then, propagation of this plant has occurred progressively, with gradual invasion of native pastures, which enabled the evaluation of plant spread (biological invasion) on these farms 15 (OB 2), 25 (OB 7), 30 (OB 5 and OB 6), 35 (OB 3) and 40 (OB 1 and OB 4) years after its introduction. Historical information on the introduction and spread of mesquite in the state of Bahia had never been analyzed. In 2020, a degree of mesquite invasion an average 59.57% was verified in the pastures of the seven farms where the outbreaks occurred. The great biological invasion capacity of this plant drew attention, especially in OB 5. The high degree of mesquite invasion observed (new epidemiological conditions) justifies the increased number of cases of poisoning observed in this study. Processing of P. juliflora pods (grinding) was not carried out on any farm (OB 1 to OB 7), and ruminants uncontrollably consumed large amounts of pods in natura for long periods in invaded pastures, which allowed massive dispersal of seeds through feces over decades. The main factors responsible for the gradual invasion of pastures by mesquite over time were absence of crop management plans (silvicultural treatments) and lack of knowledge by producers on disease etiology. Given the new epidemiological conditions, restriction of animal access to in natura pods in pastures and supply of mesquite bran are crucial for the control and prophylaxis of this poisoning, as consumption of in natura pods had a strong correlation with the high degree of invasion in the pastures where the seven outbreaks occurred. Additionally, although the commercialization of pods and exploitation of wood of mesquite trees can provide livestock farmers with extra income - being the correct management for areas invaded by this plant, such practice is either not yet known or not carried out technically or satisfactorily by farmers. In addition to being a threat to the Caatingas biodiversity, the increasing invasion of semiarid areas by mesquite 78 years after its introduction in the Northeast region of Brazil, is a risk for herds, since the occurrence of poisoning outbreaks may become more frequent. Therefore, it is highly advisable that effective measures be adopted to control P. juliflora propagation.


RESUMO: A intoxicação por Prosopis juliflora (algaroba) cursa com sinais neurológicos, caquexia e morte, principalmente em bovinos e caprinos. Embora a disseminação descontrolada da algaroba na Caatinga (invasão biológica) tenha sido comprovada há cerca de 20 anos, o que altera as condições epidemiológicas dessa intoxicação, as estratégias de controle e profilaxia permanecem desatualizadas. Essas novas condições epidemiológicas permitem o consumo descontrolado de grande quantidade de vagens in natura de algaroba, por longos períodos, nas pastagens invadidas, o que tem resultado em aumento dos históricos de intoxicação. Objetivou-se com esse estudo descrever os novos aspectos epidemiológicos da intoxicação por P. juliflora em bovinos e caprinos, 78 anos após a introdução da planta no país, com ênfase no grau de invasão da planta, bem como atualizar as medidas de controle e profilaxia dessa intoxicação e das áreas de ocorrência dos surtos no semiárido baiano. Foram estudados in loco sete surtos (S1 a S7) de intoxicação natural por algaroba, sendo dois em caprinos (S1 e S2) e cinco em bovinos (S3, S4, S5, S6 e S7) no semiárido baiano (Juazeiro, Iaçu, Tucano, Santa Teresinha, Barra do Mendes, Barra e Tabocas do Brejo Velho). Nos surtos estudados, os achados clínico-epidemiológicos (S1 a S7) e histopatológicos (S1, S2, S3 e S5) foram compatíveis com intoxicação por algaroba, sendo essa intoxicação comprovada, pela primeira vez, com exames anatomopatológicos na Bahia. Ademais, na Bahia a doença ocorre em uma área cerca de três vezes maior do que a, até então, conhecida. Nas fazendas estudadas a introdução da algaroba ocorreu entre 1980 e 2005, através do plantio único de, em média, 33 mudas. Desde então, a disseminação da planta ocorreu de forma progressiva, invadindo gradativamente as pastagens nativas, o que permitiu avaliar a disseminação da planta (invasão biológica) nessas fazendas cerca de 15 (S2), 25 (S7), 30 (S5 e S6), 35 (S3) e 40 (S1 e S4) anos, após sua introdução. Informações históricas acerca da introdução da algaroba e sua disseminação na Bahia nunca haviam sido estudadas. Em 2020, verificou-se que nas pastagens das sete fazendas onde os surtos ocorreram, o grau de invasão por algaroba alcançou, em média, 59,57%. Chamou a atenção a grande capacidade de invasão biológica da planta, sobretudo, no S5. O alto grau de invasão da algaroba observado (novas condições epidemiológicas) justificou o aumento dos casos de intoxicação verificados nesse estudo. O beneficiamento das vagens (moagem) não era realizado em nenhuma fazenda (S1 a S7) e os ruminantes consumiam de forma descontrolada (livre) grande quantidade de vagens in natura, por longos períodos, nas pastagens invadidas, o que possibilitou a dispersão massiva das sementes da planta pelas fezes ao longo das décadas. O que aliado à inexistência de um plano de manejo do cultivo (tratamentos silviculturais) e ao desconhecimento da etiologia da doença pelos produtores foram os principais fatores responsáveis pela invasão gradativa da planta nas pastagens, ao longo dos anos, o que justifica o aumento dos casos de intoxicação observados na Bahia. Frente às novas condições epidemiológicas, a restrição do acesso dos animais as vagens in natura nas pastagens e o fornecimento do farelo de algaroba são cruciais para o controle e profilaxia dessa intoxicação, pois o consumo das vagens in natura teve forte correlação com o alto grau de invasão das pastagens onde os sete surtos ocorreram. Adicionalmente, embora a comercialização das vagens e a exploração da madeira da algaroba possam proporcionar renda extra aos pecuaristas e serem boas formas de manejo de áreas invadidas por algaroba, tais práticas ainda não são conhecidas ou não são realizadas de forma técnica ou a contento. A crescente invasão da algaroba no semiárido, 78 anos após a sua introdução no Nordeste, além de ser uma ameaça à biodiversidade da Caatinga é um risco para os rebanhos, visto que, a ocorrência de surtos de intoxicação podem se tornar mais frequentes. Desta maneira alerta-se para adoção de medidas efetivas de controle da propagação descontrolada da algaroba.

10.
Pesqui. vet. bras ; 37(12): 1357-1368, dez. 2017.
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-895398

Resumo

This review updates information about neurotoxic plants affecting ruminants and equidae in Brazil. Currently in the country, there are at least 131 toxic plants belonging to 79 genera. Thirty one of these poisonous plants affect the nervous system. Swainsonine-containing plants (Ipomoea spp., Turbina cordata and Sida carpinifolia) cause numerous outbreaks of poisoning, mainly in goats, but cattle and horses are occasionally affected. The poisoning by Ipomoea asarifolia, a tremorgenic plant, is very common in sheep, goats and cattle in the Northeastern region and in the Marajo island. Poisoning by the pods of Prosopis juliflora are frequent in cattle in Northeastern Brazil; occasionally this poisoning affects goats and more rarely sheep. Some poisonings by plants, such as Hybanthus calceolaria, Ipomoea marcellia and Talisia esculenta in ruminants and Indigofera lespedezioides in horses were recently described and needs to be accurately investigated about its occurrence and importance. Other plants poisonings causing nervous signs in ruminants and equidae are less important, but should be considered for the differential diagnosis of neurologic diseases.(AU)


Esta revisão tem por objetivo atualizar as informações sobre plantas neurotóxicas que afetam ruminantes e equinos no Brasil. Atualmente sabe-se que existe no país pelo menos 131 plantas tóxicas pertencentes a 79 gêneros. Trinta e uma espécies afetam o sistema nervoso. As plantas quem contém swainsonina (Ipomoea spp., Turbina cordata and Sida carpinifolia) causam numerosos surtos de intoxicação, principalmente em caprinos, mas bovinos e cavalos são ocasionalmente afetados. A intoxicação por Ipomoea asarifolia, uma planta tremorgênica, é muito comum em ovinos, caprinos e bovinos na região Nordeste e na ilha de Marajó. A intoxicação pelas vagens de Prosopis juliflora é frequente em bovinos no Nordeste do Brasil; ocasionalmente são afetados caprinos e mais raramente ovinos. Algumas intoxicações por plantas, como Hybanthus calceolaria, Ipomoea marcellia e Talisia esculenta em ruminantes e Indigofera lespedezioides em equinos foram recentemente descritas e precisam ser investigadas com precisão sobre sua ocorrência e importância. Outras intoxicações por plantas que causam sinais nervosos em ruminantes e equídeos são menos importantes, todavia devem ser consideradas para o diagnóstico diferencial de doenças neurológicas.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação por Plantas/fisiopatologia , Intoxicação por Plantas/veterinária , Plantas Tóxicas , Ruminantes , Agentes Neurotóxicos/análise , Cavalos , Sistema Nervoso , Brasil
11.
Pesqui. vet. bras ; 37(12): 1357-1368, dez. 2017.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-743395

Resumo

This review updates information about neurotoxic plants affecting ruminants and equidae in Brazil. Currently in the country, there are at least 131 toxic plants belonging to 79 genera. Thirty one of these poisonous plants affect the nervous system. Swainsonine-containing plants (Ipomoea spp., Turbina cordata and Sida carpinifolia) cause numerous outbreaks of poisoning, mainly in goats, but cattle and horses are occasionally affected. The poisoning by Ipomoea asarifolia, a tremorgenic plant, is very common in sheep, goats and cattle in the Northeastern region and in the Marajo island. Poisoning by the pods of Prosopis juliflora are frequent in cattle in Northeastern Brazil; occasionally this poisoning affects goats and more rarely sheep. Some poisonings by plants, such as Hybanthus calceolaria, Ipomoea marcellia and Talisia esculenta in ruminants and Indigofera lespedezioides in horses were recently described and needs to be accurately investigated about its occurrence and importance. Other plants poisonings causing nervous signs in ruminants and equidae are less important, but should be considered for the differential diagnosis of neurologic diseases.(AU)


Esta revisão tem por objetivo atualizar as informações sobre plantas neurotóxicas que afetam ruminantes e equinos no Brasil. Atualmente sabe-se que existe no país pelo menos 131 plantas tóxicas pertencentes a 79 gêneros. Trinta e uma espécies afetam o sistema nervoso. As plantas quem contém swainsonina (Ipomoea spp., Turbina cordata and Sida carpinifolia) causam numerosos surtos de intoxicação, principalmente em caprinos, mas bovinos e cavalos são ocasionalmente afetados. A intoxicação por Ipomoea asarifolia, uma planta tremorgênica, é muito comum em ovinos, caprinos e bovinos na região Nordeste e na ilha de Marajó. A intoxicação pelas vagens de Prosopis juliflora é frequente em bovinos no Nordeste do Brasil; ocasionalmente são afetados caprinos e mais raramente ovinos. Algumas intoxicações por plantas, como Hybanthus calceolaria, Ipomoea marcellia e Talisia esculenta em ruminantes e Indigofera lespedezioides em equinos foram recentemente descritas e precisam ser investigadas com precisão sobre sua ocorrência e importância. Outras intoxicações por plantas que causam sinais nervosos em ruminantes e equídeos são menos importantes, todavia devem ser consideradas para o diagnóstico diferencial de doenças neurológicas.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação por Plantas/fisiopatologia , Intoxicação por Plantas/veterinária , Plantas Tóxicas , Ruminantes , Agentes Neurotóxicos/análise , Cavalos , Sistema Nervoso , Brasil
12.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-219321

Resumo

O tambaqui (Colossoma macropomum) e a especie nativa mais produzida no Brasil. No entanto, em funcao da grande demanda, o aumento nas densidades de estocagem nos ambientes de criacao, alem das inumeras praticas de manejo que conduzidas de forma inadequadas tem acarretado efeitos deleterios para o plantel. Com o intuito de minimizar esses efeitos, inumeros produtos comerciais vem sendo utilizados na aquicultura para reduzir os efeitos do estresse. Na ultima decada muitos estudos descrevem a necessidade de avaliar produtos alternativos provenientes de especies vegetais, que possuem propriedades anestesicas, em especial os que visam a reducao do estresse associado ao transporte dos peixes. Com isso, o objetivo do trabalho foi em uma primeira etapa, a realizacao de uma revisao de literatura visando descrever o potencial anestesico e redutor de estresse dos oleos essenciais em peixes nativos, com especial enfase para C. macropomum. Na sequencia, a partir de delineamentos experimentais implantados no campo experimental da Embrapa na Amazonia ocidental, oleos essenciais de tres fontes vegetais - Aloysia triphylla (OEAT), Lippia sidoides (OELS) e Mentha piperita (OEMP) - foram avaliados visando a determinacao dos tempos e das concentracoes necessarias para inducao e recuperacao anestesica em tambaqui e a avaliacao das respostas morfofisiologicas do estresse em funcao do transporte sob a influencia dos oleos essenciais. Para o alcance desses objetivos, as plantas foram cultivadas no setor de plantas medicinais da Embrapa Amazonia Ocidental, sendo os oleos essenciais extraidos e caracterizados quimicamente por espectrofotometria de massas e cromatografia em fase gasosa. Os peixes juvenis de C. macropomum - foram adquiridos em estacao de piscicultura comercial do municipio de Rio Preto da Eva - AM e transportados para o campo experimental da Embrapa em Manaus, onde passaram pela fase de recria ate alcancarem o tamanho desejado para realizacao dos experimentos. No primeiro ensaio, para determinacao do tempo e da concentracao necessaria dos oleos essenciais para inducao e recuperacao anestesica, os peixes foram individualmente expostos a diferentes concentracoes dos oleos essenciais (OEAT: 5, 10, 20, 40, 60, 80 e 150 mg L-1; OELS: 2, 5, 10, 20, 30, 40 e 50 mg L-1; OEMP: 5, 10, 20, 40, 60, 70 e 90 mg L-1), num periodo entre quatro minutos a seis horas de exposicao. Os tres oleos essenciais apresentaram propriedades anestesicas. Os intervalos de concentracao em que os peixes alcancaram todos os estagios de anestesia (1, 2, 3a, 3b, 4) foram entre 40 a 150 mg L-1 para OEAT, 20 a 50 mg L-1 para OELS e 40 a 90 mg L-1 para OEMP. A exposicao de C. macropomum as concentracoes anestesicas dos oleos nao foi associada ao aumento a ocorrencia de danos irreversiveis nas lamelas branquiais. No segundo ensaio, os oleos essenciais de L. sidoides e M. piperita foram avaliados como redutores de estresse no transporte de C. macropomum. Os peixes (127,55 ± 22,41 g) foram transportados durante quatro horas em sacos plasticos, compondo os seguintes tratamentos: a) controle nao estressado (NE - nao submetido ao transporte), b) controle estressado (E - submetido ao transporte), c) OELS 10 mg L-1, d) OELS 20 mg L-1, e) OEMP 20 mg L-1 e f) OEMP 40 mg L-1, com tres repeticoes. Apos o transporte foram analisados parametros de qualidade de agua, hormonais, bioquimicos e enzimaticos. C. macropomum transportado com OELS 20 mg L-1 apresentou uma reducao significativa nos niveis de cortisol se comparado aos peixes transportados sem oleo essencial. A via glicolitica foi especialmente estimulada nos peixes transportados com OEMP 20 mg L-1, pois os valores das enzimas glicoliticas hexoquinase (HK), piruvato cinase (PK) e lactato desidrogenase (LDH) estavam elevados no tecido muscular. Os oleos essenciais nao afetaram a atividade da acetilcolinesterase (AChE) no cerebro de C. macropomum, e apos o transporte os peixes de todos os tratamentos apresentaram uma reducao significativa (28,2%) da AChE muscular. As concentracoes OELS 20 mg L-1 e OEMP 20 mg L-1 promoveram aumento dos niveis da enzima glutationa S-transferase (GST) no cerebro. Conclui-se que os oleos essenciais nas concentracoes avaliadas tendem a melhorar a qualidade da agua durante o transporte, minimizam o estresse fisiologico, ajudam a manter a demanda energetica por meio da via glicogenio e, alem disso, nao demonstram ter efeitos neurotoxicos, recomendado a concentracao de 20 mg L-1 OELS para uso no transporte de C. macropomum. Diante dos resultados apresentados, as perspectivas se abrem para a avaliacao de compostos isolados dos oleos essenciais, assim como nanomoleculas com o intuito de aumentar a eficacia dos oleos essenciais e potencializar as suas atividades biologicas, a exemplo das atividades anestesicas e redutoras de estresse. Com a disponibilizacao destas informacoes pretende-se contribuir para desenvolvimento do setor produtivo, levando maior biosseguridade e biosseguranca no segmento da aquicultura.


Tambaqui (Colossoma macropomum) is the most produced native species in Brazil. However, due to the great demand, the increase in stocking densities in breeding environments, in addition to the innumerable management practices that have been carried out inappropriately, have caused deleterious effects for the breeding stock. In order to minimize these effects, numerous commercial products have been used in aquaculture to reduce the effects of stress. In the last decade, many studies have described the need to evaluate alternative products from plant species, which have anesthetic properties, especially those aimed at reducing the stress associated with fish transport. Thus, the objective of the work was, in a first step, to carry out a literature review in order to describe the anesthetic and stress-reducing potential of essential oils in native fish, with special emphasis on C. macropomum. Following, from experimental designs implanted in Embrapa Amazonia Ocidental experimental field, essential oils from three vegetable sources - Aloysia triphylla (EOAT), Lippia sidoides (EOLS) and Mentha piperita (EOMP) - were evaluated in order to determine the time and concentrations necessary for anesthetic induction and recovery in tambaqui and the evaluation of morphophysiological responses to stress due to transport under the influence of essential oils. To achieve these goals, the plants were grown in the medicinal plant sector of Embrapa Amazonia Ocidental, with essential oils extracted and chemically characterized by mass spectrophotometry and gas chromatography. The fish - juveniles of C. macropomum - were purchased at a commercial fish farming station in the municipality of Rio Preto da Eva - AM and transported to the Embrapa experimental field in Manaus, where they passed through the breeding phase until they reached the desired size for the fish experiments. In the first test, to determine the time and the necessary concentration of essential oils for anesthetic induction and recovery, the fish were individually exposed to different concentrations of essential oils (EOAT: 5, 10, 20, 40, 60, 80 and 150 mg L-1; EOLS: 2, 5, 10, 20, 30, 40 and 50 mg L-1; EOMP: 5, 10, 20, 40, 60, 70 and 90 mg L-1), in a period between four minutes at six hours of exposure. The three essential oils showed anesthetic properties. The concentration intervals at which the fish reached all stages of anesthesia were (1, 2, 3a, 3b, 4) were between40to150mgL-1 forEOAT,20to50mgL-1 forEOLSand40to90mgL-1 for EOMP. The exposure of C. macropomum to anesthetic concentrations of oils was not associated with an increase in the occurrence of irreversible damage to the gill lamellae. In the second trial, the essential oils of L. sidoides and M. piperita were evaluated as stress reducers in the transport of C. macropomum. The fish (127.55 ± 22.41 g) were transported for four hours in plastic bags, comprising the following treatments: a) non- stressed control (NS - not subjected to transport), b) stressed control (S - subjected to transport), c) EOLS 10 mg L-1, d) EOLS 20 mg L-1, e) EOMP 20 mg L-1 and f) EOMP 40 mg L-1, with three repetitions. After transport, water quality, hormonal, biochemical and enzymatic parameters were analyzed. C. macropomum transported with EOLS 20 mg L-1 showed a significant reduction in cortisol levels when compared to fish transported without essential oil. The glycolytic pathway was especially stimulated in fish transported with EOMP 20 mg L-1, since the values of glycolytic enzymes hexokinase (HK), pyruvate kinase (PK) and lactate dehydrogenase (LDH) were elevated in muscle tissue. The essential oils did not affect the activity of acetylcholinesterase (AChE) in the brain of C. macropomum, and after transport, fish from all treatments showed a significant reduction (28.2%) in muscle AChE. The EOLS 20 mg L-1 and EOMP 20 mg L-1 concentrations increased the levels of the glutathione S-transferase (GST) enzyme in the brain. It is concluded that essential oils in the concentrations evaluated tend to improve water quality during transport, minimize physiological stress, help maintain energy demand through the glycogen pathway and, in addition, do not demonstrate neurotoxic effects, recommended to concentration of 20 mg L-1 EOLS for use in the transport of C. macropomum. Given the results presented, the perspectives open up for the evaluation of compounds isolated from essential oils, as well as nanomolecules in order to increase the effectiveness of essential oils and enhance their biological activities, such as anesthetic and stress-reducing activities. With the provision of this information, it is intended to contribute to the development of the productive sector, leading to greater biosecurity and biosafety in the aquaculture segment.

13.
Pesqui. vet. bras ; 34(10): 963-966, Oct. 2014. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-12514

Resumo

Poiretia punctata (Willd.) Desv. was associated with cattle and sheep poisoning on nine farms in the State of Sergipe, northeastern Brazil. The animals were found dead or died later after showing clinical signs for up to 18 hours. Two sheep that ingested 40g/kg body weight (g/kg) of fresh P. punctata died three and eight hours after ingestion, respectively. Another sheep that ingested 40g/kg five days after plant collection showed mild clinical signs and recovered after 24 hours. Two sheep that received 20g/kg and another that ingested three daily doses of 20g/kg showed clinical signs, but recovered. Two cattle that ingested 20g/kg of the fresh plant exhibited clinical signs and recovered. The clinical observations of poisoning were depression, ataxia, loss of equilibrium, broad-based stance, head down, falls, mandibular trismus, opisthotonous, nystagmus, and recumbence. Significant gross and histologic lesions were not observed. Samples of P. punctata were analyzed for nitrates, cyanogenic glycosides, and sodium monofluouracetate with negative results. It is concluded that P. punctata is a toxic plant that caused death in cattle and sheep in the State of Sergipe.(AU)


Poiretia punctata (Willd.) Desv. foi associada a intoxicações em bovinos e ovinos em nove fazendas no estado de Sergipe, nordeste do Brasil. Os animais eram encontrados mortos ou morreram após apresentar sinais clínicos com evolução de até 18 horas. Dois ovinos que ingeriram P. punctata, fresca, na dose de 40g/kg de peso corporal (g/kg) morreram após a ingestão da planta em três e oito horas, respectivamente. Outro ovino que ingeriu a planta coletada cinco dias antes de ser oferecida ao animal na dose de 40g/kg apresentou sinais clínicos leves e se recuperou depois de 24 horas. Dois ovinos que receberam 20g/kg e outro que ingeriu, durante três dias consecutivos, doses de 20g/kg apresentaram sinais clínicos leves e se recuperaram. Dois bovinos que ingeriram a planta fresca, na dose de 20g/kg apresentaram sinais clínicos e se recuperaram. As observações clínicas da intoxicação foram depressão, ataxia, perda de equilíbrio, postura de base ampla, cabeça baixa, quedas, trismo mandibular, opistótono, nistagmo e decúbito. Não foram observadas lesões macroscópicas nem histológicas de significância. Amostras de P. punctata foram analisadas para nitratos, glicosídeos cianogênicos, e monofluoracetato sódio com resultados negativos. Conclui-se que P. punctata é uma planta tóxica que causa morte de bovinos e ovinos no estado de Sergipe.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Bovinos/metabolismo , Ovinos/metabolismo , Intoxicação por Plantas/veterinária , Fabaceae/toxicidade , Síndromes Neurotóxicas/mortalidade , Síndromes Neurotóxicas/fisiopatologia
14.
Pesqui. vet. bras ; 32(6): 485-489, jun. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-1806

Resumo

Descreve-se um surto de intoxicação por Pterodon emarginatus em bovinos no Estado de Goiás. De um lote de 84 bovinos que comeram avidamente folhas e os frutos da planta após a queda acidental de uma árvore, todos os animais adoeceram e sete morreram. Os sinais clínicos observados foram eriçamento dos pelos, retração do flanco, apatia profunda, prostração, tremores musculares, ressecamento do focinho, tenesmo, incoordenação, relutância em movimentar-se e decúbito esternal prolongado. As atividades séricas de AST, ALT e GGT e os teores de bilirrubina estavam acentuadamente elevados. As principais alterações macroscópicas consistiam de hepatomegalia e áreas multifocais de necrose no fígado, além de hemorragias no coração, pleura parietal, mesentério, omento, serosa do rúmen, baço, pulmão, subcutâneo e musculatura esquelética intercostal e torácica. Microscopicamente, observou-se degeneração e necrose hepatocelular massiva moderada a acentuada, hiperplasia biliar multifocal moderada e bilestase multifocal leve. Adicionalmente, notou-se degeneração vacuolar multifocal moderada nos túbulos contorcidos dos rins.(AU)


An outbreak of poisoning by Pterodon emarginatus in cattle in Goiás, Brazil, is described. Eighty four cattle that accidentally consumed the leaves and fruits from a P. emarginatus tree, fallen in a storm, were affected and seven died. Clinical signs included piloerection, flank retraction, marked apathy, prostration, muscle tremors, muzzle dryness, tenesmus, incoordination, reluctance to move, and prolonged sternal recumbency. AST, ALT, and GGT serum activity, and bilirubin levels were markedly increased. Gross lesions included hepatomegaly, multifocal areas of necrosis in the liver, and hemorrhages in the heart, parietal pleura, mesentery, omentum, ruminal serosa, spleen, lung, subcutaneous tissue, and thoracic and intercostal skeletal muscles. Histologically, moderate to severe, massive hepatocellular degeneration and necrosis with moderate bile duct hyperplasia and mild bile stasis were observed. In addition, moderate multifocal vacuolar degeneration in the convoluted renal tubular cells was noted.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Bovinos/imunologia , Fabaceae/toxicidade , Intoxicação por Plantas/veterinária , Intoxicação por Plantas/diagnóstico , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Intoxicação por Plantas/fisiopatologia , Sinais e Sintomas/veterinária , Síndromes Neurotóxicas/veterinária , Dissecação/veterinária , Fígado/patologia
15.
Pesqui. vet. bras ; 30(3): l2103, 2010. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-14798

Resumo

Com o objetivo de caracterizar o quadro clínico da intoxicação por Stryphnodendron fissuratum Mart. (Leg. Mimosoideae) em caprinos, administraram-se as favas dessa planta a oito caprinos, por via oral forçada em doses únicas e a outros dois caprinos, em doses fracionadas. A menor dose que causou sinais clínicos e morte foi a de 10g/kg. Doses de 20g/kg e 40g/kg causaram sinais acentuados e doses únicas de 5g/kg não provocaram sinais. Doses fracionadas de 5g/kg durante quatro dias, totalizando 20g/kg provocaram sinais acentuados e morte. Em ambos os grupos, os primeiros sinais de intoxicação foram observados a partir do primeiro dia de experimento e a evolução variou de 4-25 dias. A doença caracterizou-se principalmente por alterações digestórias e nervosas que consistiram em anorexia, desidratação, hipomotilidade e atonia ruminal, timpanismo, gemidos constantes, dor à percussão abdominal, fezes com muco, ranger de dentes, apatia, ataxia, dismetria, tremores de cabeça, tremores musculares, fraqueza com o andar cambaleante e trôpego, acentuada depressão e decúbito esternal ou lateral prolongado e morte. Alguns animais apresentaram acentuada queda de pêlos na região dorsal; apenas um caprino apresentou fezes líquidas, marrom-escuras e fétidas. Outros sinais incluíram perda de fluido ruminal durante a ruminação, sialorréia, exsudato nasal seroso e lacrimejamento. As provas de função hepática e renal revelaram alterações discretas. As concentrações séricas de aspartato aminotransferase encontraram-se levemente aumentadas e as de creatinofosfocinase muito aumentadas.(AU)


In order to confirm the susceptibility of goats to the poisoning by Stryphnodendron fissuratum Mart. (Leg. Mimosoideae) and to characterize the clinical disease, the pods of the plant were given orally to each of eight young goats and in fractioned doses to other two. The lowest lethal dose was 10g/kg. The same dose was the lowest that induced disease. Doses of 20g/kg and 40g/kg caused pronounced clinical signs and doses of 5g/kg did not caused signs. Fractioned doses of 5g/kg during four days also caused pronounced signs. In each groups the first signs of poisoning were observed from the first day of experiments and the changes ranged from 4-25 days. The disease was characterized mainly by digestive and nervous disorders. Clinical signs were partial to complete anorexia, dehydration, decrease in ruminal activity up to atonia, tympanism, constant vocalizations, grinding of the teeth pain up on abdominal palpation, apathy, ataxia, depression, dysmetria, head and muscle tremors, weakness, difficulty in rising, sternal or lateral recumbency and death. Some goats presented extense hair loss in the skin of the dorsum; one goat presented liquid and black fetid feces. Other signs included loss of ruminal fluid during rumination, drooling, serous nasal and ocular discharges. Liver and kidney function tests had resulted in slight changes. AST serum levels were slightly increased and creatine phosphokinase levels were highly increased. These changes can associated to the effects of triterpenic saponins contained in the S. fissuratum pods.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Adulto , Cabras/cirurgia , Fabaceae , Fabaceae/metabolismo , Fabaceae/toxicidade , Intoxicação por Plantas/diagnóstico , Intoxicação por Plantas/mortalidade , Intoxicação por Plantas/patologia , Intoxicação por Plantas/veterinária , Anormalidades do Sistema Digestório/induzido quimicamente , Anormalidades do Sistema Digestório/veterinária , Síndromes Neurotóxicas/diagnóstico , Síndromes Neurotóxicas/veterinária , Testes de Toxicidade/métodos , Testes de Toxicidade/veterinária
16.
Pesqui. vet. bras ; 30(3): l2103-210, mar. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487570

Resumo

Com o objetivo de caracterizar o quadro clínico da intoxicação por Stryphnodendron fissuratum Mart. (Leg. Mimosoideae) em caprinos, administraram-se as favas dessa planta a oito caprinos, por via oral forçada em doses únicas e a outros dois caprinos, em doses fracionadas. A menor dose que causou sinais clínicos e morte foi a de 10g/kg. Doses de 20g/kg e 40g/kg causaram sinais acentuados e doses únicas de 5g/kg não provocaram sinais. Doses fracionadas de 5g/kg durante quatro dias, totalizando 20g/kg provocaram sinais acentuados e morte. Em ambos os grupos, os primeiros sinais de intoxicação foram observados a partir do primeiro dia de experimento e a evolução variou de 4-25 dias. A doença caracterizou-se principalmente por alterações digestórias e nervosas que consistiram em anorexia, desidratação, hipomotilidade e atonia ruminal, timpanismo, gemidos constantes, dor à percussão abdominal, fezes com muco, ranger de dentes, apatia, ataxia, dismetria, tremores de cabeça, tremores musculares, fraqueza com o andar cambaleante e trôpego, acentuada depressão e decúbito esternal ou lateral prolongado e morte. Alguns animais apresentaram acentuada queda de pêlos na região dorsal; apenas um caprino apresentou fezes líquidas, marrom-escuras e fétidas. Outros sinais incluíram perda de fluido ruminal durante a ruminação, sialorréia, exsudato nasal seroso e lacrimejamento. As provas de função hepática e renal revelaram alterações discretas. As concentrações séricas de aspartato aminotransferase encontraram-se levemente aumentadas e as de creatinofosfocinase muito aumentadas.


In order to confirm the susceptibility of goats to the poisoning by Stryphnodendron fissuratum Mart. (Leg. Mimosoideae) and to characterize the clinical disease, the pods of the plant were given orally to each of eight young goats and in fractioned doses to other two. The lowest lethal dose was 10g/kg. The same dose was the lowest that induced disease. Doses of 20g/kg and 40g/kg caused pronounced clinical signs and doses of 5g/kg did not caused signs. Fractioned doses of 5g/kg during four days also caused pronounced signs. In each groups the first signs of poisoning were observed from the first day of experiments and the changes ranged from 4-25 days. The disease was characterized mainly by digestive and nervous disorders. Clinical signs were partial to complete anorexia, dehydration, decrease in ruminal activity up to atonia, tympanism, constant vocalizations, grinding of the teeth pain up on abdominal palpation, apathy, ataxia, depression, dysmetria, head and muscle tremors, weakness, difficulty in rising, sternal or lateral recumbency and death. Some goats presented extense hair loss in the skin of the dorsum; one goat presented liquid and black fetid feces. Other signs included loss of ruminal fluid during rumination, drooling, serous nasal and ocular discharges. Liver and kidney function tests had resulted in slight changes. AST serum levels were slightly increased and creatine phosphokinase levels were highly increased. These changes can associated to the effects of triterpenic saponins contained in the S. fissuratum pods.


Assuntos
Masculino , Feminino , Animais , Adulto , Cabras/cirurgia , Fabaceae , Fabaceae/metabolismo , Fabaceae/toxicidade , Intoxicação por Plantas/diagnóstico , Intoxicação por Plantas/mortalidade , Intoxicação por Plantas/patologia , Intoxicação por Plantas/veterinária , Anormalidades do Sistema Digestório/induzido quimicamente , Anormalidades do Sistema Digestório/veterinária , Síndromes Neurotóxicas/diagnóstico , Síndromes Neurotóxicas/veterinária , Testes de Toxicidade/métodos , Testes de Toxicidade/veterinária
17.
Salvador; s.n; 07/11/2012. 68 p. ilus.
Tese em Português | VETINDEX | ID: biblio-1505124

Resumo

Casos de intoxicação em humanos e animais têm sido relatados após o consumo de frutos de plantas do gênero Erythroxylum (Erythroxylaceae), com sintomatologia psicoativa e sugestiva de dano neurotóxico. O gênero Erythroxylum (Erythroxylaceae) é quimicamente caracterizado por apresentar em suas folhas e frutos, alcaloides tropanos, embora terpenos e ácidos graxos esterificados com triterpenos tenham, também, sido isolados nas folhas e frutos da espécie Erythroxylum passerinum. As células gliais, especialmente os astrócitos são fundamentais para o controle da homeostasia e metabolismo de xenobióticos estando intimamente relacionadas às funções de neuroproteção e neurotoxicidade no sistema nervoso central (SNC) Neste estudo investigamos os efeitos citotóxicos dos terpenos AEP-1 e Lupeol presentes em frutos de E. passerinum em um modelo de células gliais de origem astrocitária a linhagem GL-15. As células foram tratadas com os terpenos nas concentrações de 100, 250, 400 e 500 ?g/mL e analisadas após 24 e 72 h. A análise dos efeitos sobre a viabilidade celular, investigados pelo ensaio do MTT, demonstrou efeito tempo- e concentração-dependente para ambos os terpenos. A exposição ao terpeno AEP-1 induziu redução na viabilidade celular em 10% e 15% nas culturas após 24 h de tratamento com 100 ?g/mL e 250 ?g/mL, respectivamente. Nas culturas expostas por 24 e 72h nas maiores concentrações do Lupeol, foi observada uma redução na viabilidade celular. Também foi verificado que 24 h após a exposição das células a 100 e 250?g/mL dos terpenos as células aderentes apresentaram importantes alterações na morfologia, com contração do citoplasma e aumento das projeções celulares, evidenciadas através microscopia de contraste de fase e marcação imunocitoquímica (ICQ) da expressão das proteínas do citoesqueleto ?-tubulina e GFAP [...]


Cases of poisoning in humans and animals have been reported after consumption of fruits of plants of the genus Erythroxylum (Erythroxylaceae) with symptoms suggestive of psychoactive and neurotoxic damage. The genus Erythroxylum (Erythroxylaceae) is chemically characterized by presenting in its leaves and fruit, tropanes alkaloids, although terpenes and triterpenes esterified with fatty acids have also been isolated in the leaves and fruit of species Erythroxylum passerinum. Glial cells, especially astrocytes are crucial for the control of homeostasis and metabolism of xenobiotics is closely related to the functions of neuroprotection and neurotoxicity in the central nervous system (CNS) We investigated the cytotoxic effects of terpenes AEP-1 present in fruits and Lupeol E. passerinum in a model of glial origin of astrocytic lineage GL-15. Cells were treated with terpenes at concentrations of 100, 250, 400 and 500 μg/mL and analyzed after 24 and 72 h. Analysis of the effects on cell viability, investigated by the MTT assay, demonstrated effect time-and concentration-dependent for both terpenes. Exposure to AEP-1 terpene induced reduction in cellular viability by 10% and 15% in cultures after 24 h treatment with 100 μg/mL and 250 μg/mL, respectively. In cultures exposed for 24 and 72 hours at the highest concentrations of Lupeol was observed a reduction in cell viability. It was also observed that after 24 h exposure of cells to 100 to 250μg/mL of terpenes adherent cells showed significant changes in morphology, with contraction of the cytoplasm and increased cellular projections evidenced by phase contrast microscopy and labeling immunocytochemistry (ICC) of the expression of cytoskeletal proteins α-tubulin and GFAP [...]


Assuntos
Animais , Citotoxinas/análise , Citotoxinas/efeitos adversos , Erythroxylaceae/toxicidade , Neurotoxinas/análise , Citocinas/análise , Erythroxylaceae/intoxicação , Intoxicação por Plantas/veterinária
18.
Salvador; s.n; 07/11/2012. 68 p. ilus.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-406

Resumo

Casos de intoxicação em humanos e animais têm sido relatados após o consumo de frutos de plantas do gênero Erythroxylum (Erythroxylaceae), com sintomatologia psicoativa e sugestiva de dano neurotóxico. O gênero Erythroxylum (Erythroxylaceae) é quimicamente caracterizado por apresentar em suas folhas e frutos, alcaloides tropanos, embora terpenos e ácidos graxos esterificados com triterpenos tenham, também, sido isolados nas folhas e frutos da espécie Erythroxylum passerinum. As células gliais, especialmente os astrócitos são fundamentais para o controle da homeostasia e metabolismo de xenobióticos estando intimamente relacionadas às funções de neuroproteção e neurotoxicidade no sistema nervoso central (SNC) Neste estudo investigamos os efeitos citotóxicos dos terpenos AEP-1 e Lupeol presentes em frutos de E. passerinum em um modelo de células gliais de origem astrocitária a linhagem GL-15. As células foram tratadas com os terpenos nas concentrações de 100, 250, 400 e 500 ?g/mL e analisadas após 24 e 72 h. A análise dos efeitos sobre a viabilidade celular, investigados pelo ensaio do MTT, demonstrou efeito tempo- e concentração-dependente para ambos os terpenos. A exposição ao terpeno AEP-1 induziu redução na viabilidade celular em 10% e 15% nas culturas após 24 h de tratamento com 100 ?g/mL e 250 ?g/mL, respectivamente. Nas culturas expostas por 24 e 72h nas maiores concentrações do Lupeol, foi observada uma redução na viabilidade celular. Também foi verificado que 24 h após a exposição das células a 100 e 250?g/mL dos terpenos as células aderentes apresentaram importantes alterações na morfologia, com contração do citoplasma e aumento das projeções celulares, evidenciadas através microscopia de contraste de fase e marcação imunocitoquímica (ICQ) da expressão das proteínas do citoesqueleto ?-tubulina e GFAP [...] (AU)


Cases of poisoning in humans and animals have been reported after consumption of fruits of plants of the genus Erythroxylum (Erythroxylaceae) with symptoms suggestive of psychoactive and neurotoxic damage. The genus Erythroxylum (Erythroxylaceae) is chemically characterized by presenting in its leaves and fruit, tropanes alkaloids, although terpenes and triterpenes esterified with fatty acids have also been isolated in the leaves and fruit of species Erythroxylum passerinum. Glial cells, especially astrocytes are crucial for the control of homeostasis and metabolism of xenobiotics is closely related to the functions of neuroprotection and neurotoxicity in the central nervous system (CNS) We investigated the cytotoxic effects of terpenes AEP-1 present in fruits and Lupeol E. passerinum in a model of glial origin of astrocytic lineage GL-15. Cells were treated with terpenes at concentrations of 100, 250, 400 and 500 μg/mL and analyzed after 24 and 72 h. Analysis of the effects on cell viability, investigated by the MTT assay, demonstrated effect time-and concentration-dependent for both terpenes. Exposure to AEP-1 terpene induced reduction in cellular viability by 10% and 15% in cultures after 24 h treatment with 100 μg/mL and 250 μg/mL, respectively. In cultures exposed for 24 and 72 hours at the highest concentrations of Lupeol was observed a reduction in cell viability. It was also observed that after 24 h exposure of cells to 100 to 250μg/mL of terpenes adherent cells showed significant changes in morphology, with contraction of the cytoplasm and increased cellular projections evidenced by phase contrast microscopy and labeling immunocytochemistry (ICC) of the expression of cytoskeletal proteins α-tubulin and GFAP [...] (AU)


Assuntos
Animais , Erythroxylaceae/toxicidade , Citotoxinas/efeitos adversos , Citotoxinas/análise , Neurotoxinas/análise , Erythroxylaceae/intoxicação , Intoxicação por Plantas/veterinária , Citocinas/análise
19.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 43(supl): 50-58, 2006. ilus, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-5476

Resumo

Prosopis juliflora is largely used for feeding cattle and humans. Neurological signals have been reported in cattle due to intoxication with this plant. In this study, an alkaloidal fraction (AF) obtained from P. juliflora pods was tested on astrocyte primary cultures. Astrocytes display physiological functions essential to development, homeostasis and detoxification in the central nervous system (CNS). These cells are known for their role on energetic support and immune response in the CNS. Concentrations between 0.03 to 30 µg/ml AF were assayed for 24 - 72 h. The mitochondrial activity, assayed by MTT test, showed cytotoxicity at 30 µg/ml AF after 24 h. At concentrations ranging between 0.3 - 3 µg/ ml, the AF induced an increase on mitochondrial activity, indicating cell reactivity. lmmunocytochemistry assay for GFAP cytoskeletal protein, revealed alterations on cell morphology after treatment with 0.3 - 3 µg/ ml AF for 72 h. This result corroborates with western blot analysis when ceUs treated with 0.3 - 3 I-µg/ml AF for 72 h showed GFAP upregulation. The vimentin expression was not significantly altered in all tested concentrations. These results suggest that alkaloids induce astrocyte reactivity and might be involved in the neurotoxic effects induced by P. juliflora consumption.(AU)


A Prosopis juliflora é amplamente utilizada na alimentação humana e de várias espécies animais, especialmente bovinos. Quadros de intoxicação por esta planta, nesta espécie, têm sido relatados, principalmente quando a mesma é oferecida como única fonte alimentar, desencadeando uma doença de sintomatologia nervosa. Neste estudo, objetivou-se avaliar os efeitos in vitro da fração de alcalóides totais (F A) extraída das vagens da Prosopis juliflora utilizando cultura primária de astrócitos obtidos do córtex cerebral de ratos como modelo de estudo. A avaliação da atividade mitocondrial pelo teste do MTT demonstrou a citotoxicidade em 30 µg/ ml da FA após 24 h. As concentrações de 0,3 e 3 µg/ ml da FA induziram um aumento da atividade mitocondrial, indicando reatividade celular. Testes imunocitoquimicos para a GFAP, principal proteína de citoesqueleto de astrócitos, revelaram alterações morfológicas nas células após tratamento com 0,3 e 3 µg/ml da FA por 72 h. Tais resultados são consoantes à análise desta proteína por westernblot, quando as culturas foram tratadas com 0,3 e 3 µg/ml da FA por 72 h, demonstrando interferências na regulação da expressão da GFAP. A expressão de vimentina não foi significativamente alterada em nenhuma das concentrações testadas. Estes resultados sugerem que os alcalóides da P.juliflora induzem a reatividade astrocitária, o que pode estar envolvido nos efeitos neurotóxicos providos pelo consumo desta planta.(AU)


Assuntos
Prosopis/efeitos adversos , Prosopis/toxicidade , Astrócitos/citologia , Intoxicação por Plantas/veterinária
20.
São Paulo; s.n; 16/05/2002.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6872

Resumo

A lpomoea carnea, planta amplamente distribuída no Brasil, quando ingerida pelos animais provoca efeitos neurotóxicos. Não há relatos a respeito de seus efeitos sobre a prole de animais expostos durante a gestação. Assim, no presente trabalho estudou-se os efeitos da exposição à planta durante a gestação de ratas. Os animais receberam, por gavage, a partir do 5° dia de gestação, diferentes concentrações da fração aquosa da planta (0,7; 3,0 ou 15,0 mg/kg/dia). Os filhotes foram analisados quanto ao desenvolvimento físico e reflexológico; quando adultos avaliou-se aspectos comportamentais e níveis de neurotransmissores cerebrais. Os resultados mostraram alta mortalidade dos filhotes expostos à maior dose, que nasceram com menor comprimento. Os sobreviventes apresentaram retardo na abertura dos ouvidos e na geotaxia negativa. Não foram observadas alterações nos vários comportamentos avaliados e nos níveis de neurotransmissores cerebrais destes animais quando adultos. Estes resultados mostram que a exposição de ratos durante a gestação à Ipomoea carnea produz alguns efeitos tóxicos nos recém-nascidos, porém não afeta o desenvolvimento e os parâmetros comportamentais avaliados nos animais já adultos


Ipomoea carnea, plant Iargely distributed in Brazil, when ingested by animais causes neurotoxic effects. No relates about it\'s effects upon offspring of animais exposed during gestation period appears in the literature. So, in this work, the effects of the exposure of rats, during the gestation period, to the plant were studied. The rats received, by gavage, since the fifth day of gestation, diferent concentrations of the aqueous fraction of the plant (0.7, 3.0 or 15.0 mg/kg/day). The pups were evaluated by physical and reflexological development; when adults, behavior and cerebral neurotransmitters leveis were analised. The results demonstrated that the pups exposed to the higher dose presented high mortality and smaller size at birth. The survivors showed delay in both ears opening and negative geotaxis. No alterations were observed in ali the behaviors evaluated and in the leveis of cerebral neurotransmitters of the animais when adults. This results shows that exposition of rats during gestation to Ipomoea carnea produce some toxic effects in their offspring that don\'t changes the development and the behaviors parameters evaluated in the rats in adult age

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA