Resumo
In tropical and subtropical regions animals suffer pronounced heat stress effect on reproductive function, being one of the most noticeable effects the reduction of conception rate. When evaluating animals heat stress, rectal temperature measurement is important tool because indicates heat release mechanisms became insufficient to maintain homeothermy. This study aimed to evaluate body temperature at fixed time artificial insemination of crossbred dairy cows and their conception at 30 days pregnacy. Experiment was performed from April 26, 2010 to January 28, 2012 at Estação Experimental Glória of Universidade Federal de Uberlândia, at Triângulo Mineiro, Brazil. One hundred-twelve crossbred dairy cows and heifers were used. At the moment of insemination, animals were housed in shaded pen and body temperature was collect using clinical thermometer introduced in rectal mucosa. Environmental variables collect were air temperature, maximum temperature, minimum temperature and relative humidity. Data were analyzed in two different periods: from April to September (mild weather-MW) and from October to March (hot weather-HW). The statistical model included the effect of category, period, pregnancy diagnosis and their interactions, comparing means by Tukeys test, with a significance level of 5%. Means and standard deviations of air temperature, maximum temperature, minimum temperature
pt-
Resumo
As fêmeas ovinas possuem ciclo estral com duração média de 17-21 dias, correspondendo a 14-17 dias de fase luteínica e três dias de fase folicular. A sincronização de estro consiste na redução ou no prolongamento da fase lútea, com intuito de concentrar a ovulação e, consequentemente, o período de parição. O objetivo deste experimento foi avaliar a eficiência de dois protocolos de sincronização do ciclo estral em ovinos no momento da manifestação de estro e no índice de prenhez. No grupo I, com implante de progestágeno e administração de prostaglandina, 75% das ovelhas manifestaram estro em até 72 h após a retirada do implante, 25% apresentaram após 96 h e o índice de prenhez foi de 100%. No grupo II, com uso de progestágeno, prostaglandina e gonadotrofina coriônica equina (eCG), 100% das fêmeas manifestaram cio em até 36 h após a remoção do implante, e o índice de prenhez foi de 93%. O protocolo com uso de progestágeno, prostaglandina e eCG foi mais eficiente na concentração da manifestação de estro em ovinos com um intervalo de até 36 h. Em relação à fertilidade, os dois protocolos contendo ou não o hormônio eCG apresentaram altos índices de prenhez.(AU)
The female sheep have estrous cycle with an average of 17-21 days, corresponding 14-17 days of luteal phase and 3 days of follicular phase. The estrus synchronization is the reduction or extension of luteal phase in order to concentrate the ovulation period and consequently the female calving. The aim of this study was to evaluate the efficiency of two estrus synchronization protocols in sheep at the time of estrus and pregnancy rate. In group I, with implantation of progesterone and prostaglandin administration, 75% of ewes expressed estrus within 72 h after implant removal, 25% expressed after 96 h and the pregnancy rate was 100%. In group II, with progesterone, prostaglandin and equine chorionic gonadotropin (eCG), 100% females expressed estrus within 36 h after implant removal and the pregnancy rate was 93%. The protocol with progesterone, prostaglandin and eCG was more efficient in the estrus concentration in sheep with a range of up to 36 h. Regarding fertility, the two protocols with or without the eCG had higher pregnancy rates.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Sincronização do Estro , Ovinos , Prenhez , Eletrocardiografia/instrumentaçãoResumo
As fêmeas ovinas possuem ciclo estral com duração média de 17-21 dias, correspondendo a 14-17 dias de fase luteínica e três dias de fase folicular. A sincronização de estro consiste na redução ou no prolongamento da fase lútea, com intuito de concentrar a ovulação e, consequentemente, o período de parição. O objetivo deste experimento foi avaliar a eficiência de dois protocolos de sincronização do ciclo estral em ovinos no momento da manifestação de estro e no índice de prenhez. No grupo I, com implante de progestágeno e administração de prostaglandina, 75% das ovelhas manifestaram estro em até 72 h após a retirada do implante, 25% apresentaram após 96 h e o índice de prenhez foi de 100%. No grupo II, com uso de progestágeno, prostaglandina e gonadotrofina coriônica equina (eCG), 100% das fêmeas manifestaram cio em até 36 h após a remoção do implante, e o índice de prenhez foi de 93%. O protocolo com uso de progestágeno, prostaglandina e eCG foi mais eficiente na concentração da manifestação de estro em ovinos com um intervalo de até 36 h. Em relação à fertilidade, os dois protocolos contendo ou não o hormônio eCG apresentaram altos índices de prenhez.
The female sheep have estrous cycle with an average of 17-21 days, corresponding 14-17 days of luteal phase and 3 days of follicular phase. The estrus synchronization is the reduction or extension of luteal phase in order to concentrate the ovulation period and consequently the female calving. The aim of this study was to evaluate the efficiency of two estrus synchronization protocols in sheep at the time of estrus and pregnancy rate. In group I, with implantation of progesterone and prostaglandin administration, 75% of ewes expressed estrus within 72 h after implant removal, 25% expressed after 96 h and the pregnancy rate was 100%. In group II, with progesterone, prostaglandin and equine chorionic gonadotropin (eCG), 100% females expressed estrus within 36 h after implant removal and the pregnancy rate was 93%. The protocol with progesterone, prostaglandin and eCG was more efficient in the estrus concentration in sheep with a range of up to 36 h. Regarding fertility, the two protocols with or without the eCG had higher pregnancy rates.
Assuntos
Feminino , Animais , Ovinos , Prenhez , Sincronização do Estro , Eletrocardiografia/instrumentaçãoResumo
O período de puberdade, em equinos, define-se pela aparição de espermatozóides maduros no ejaculado de animais jovens, bem como a maturação das funções endócrinas. Os espermatozóides precisam passar por um processo de maturação no epidídimo. Para se obter marcadores moleculares que permitam estabelecer a fertilidade de um garanhão, é necessário um melhor conhecimento das proteínas presentes em espermatozóides imaturos e maduros, uma das quais é a PDI (proteína dissulfeto-isomerase). A PDI foi descrita também como importante marcador de fertilidade no plasma seminal e espermatozóides de diversas espécies. O objetivo deste trabalho foi identificar a presença da PDI no epidídimo equino durante a puberdade, e quantificá-la no fluido e espermatozóides epididimários. Visou verificar a presença da PDI no plasma seminal e espermatozóides ejaculados, em garanhões férteis e subférteis. Foram realizados dois experimentos: Experimento 1: utilizou-se 22 equinos Crioulos saudáveis, castrados e divididos em três grupos: G1: potros até 24 meses, G2: de 25-36 meses e G3: a partir de 36 meses. Imediatamente após a castração, foi efetuada a dissecação do epidídimo para a coleta de fluido epididimário, o qual foi separado dos espermatozoides por centrifugação a 800 g por 10minutos. O sobrenadante foi removido, e criopreservado a -196º C. Os espermatozóides foram ressuspendidos em PBS e armazenados a -196º C. Para a dosagem de proteína das amostras, utilizou-se o método de Kit BCA espectrofotômetro e a eletroforese em gel de poliacrilamida a 10% SDS- Page.Para imunodetecção das proteínas, efetuou-se a incubação do anticorpo primário específico por no mínimo, 6 horas a 4º C, e incubação com anticorpo secundário conjugado com peroxidase anti-igG de camundongo ou anti-IgG de rato. Para a visualização das bandas foi utilizado o Kit de ECL em filmes de raio-X, e as bandas quantificadas pela utilização do software livre ImageJ. A PDI foi identificada nos três grupos avaliados na análise proteômica do fluido , e espermatozoides epididimários, sendo sua quantidade inferior no G1 em relação aos grupos dois (2) e três (3). Em conclusão, a expressão da PDI nos espermatozóides e fluido epididimários de potros castrados cirurgicamente, aumenta conforme o animal atinge a maturidade sexual. Experimento 2- Utilizou-se 12 garanhões adultos que já haviam sido submetidos à pelo menos duas temporadas de monta na região da Campanha do Rio Grande do Sul, efetuando-se quatro (4) coletas de cada garanhão, fora da estação de monta, respeitando-se um intervalo de 48h entre coletas. Imediatamente após a coleta, analisou-se motilidade, vigor e concentração com auxílio de microscópio óptico e retirou-se uma alíquota de sêmen para avaliação das patologias espermáticas. A partir dos dados obtidos, os garanhões foram divididos em dois grupos: Grupo 1: motilidade não inferior a 70%, tendo-se uma média de 76,04±5,89% e histórico reprodutivo de temporadas anteriores com índice de prenhez mínimo por temporada de 80%. Grupo 2: motilidade igual ou inferior a 30%, com média de 11,83±11,21%, e histórico reprodutivo de temporadas anteriores de índices de prenhez inferiores a 35%. Efetuadas as análises, as mostras foram centrifugadas a 800 g por 10 minutos para separar o plasma seminal, de mesma forma que no Exp. 1. Os pellets passaram por ressuspensão em PBS gelado e posteriormente armazenados a -196º C. As amostras foram submetidas à dosagem das proteínas, para serem submetidas à eletroforese, utilizando-se géis de poliacrilamida a 10% SDS-Page.Para imunodetecção das proteínas, efetuou-se a incubação do anticorpo primário específico por no mínimo, 6 horas a 4º C, e incubação com anticorpo secundário conjugado com peroxidase anti-igG de camundongo ou anti-IgG de rato. Na visualização das bandas foi utilizado o Kit de ECL em filmes de raio-X, e as bandas foram quantificadas pela utilização do software livre Image J. Ao analisar a presença da PDI no plasma seminal dos garanhões, verificou-se sua expressão em ambos os grupos; porém não houve diferença de expressão da PDI entre eles(p0,05). Não houve também relação da PDI com motilidade, nem com a concentração espermática. Considerando os dados obtidos no presente experimento, não foi possível relacionar a PDI com qualidade espermática e assim considerá-la como um potencial marcador de fertilidade em equinos. São necessários mais estudos que possam envolver outros fatores moleculares inclusive as demais proteínas da família das PDIs.
Puberty, in the equine species, may be defined by the appearance of mature spermatozoa in young animals´ ejaculates, as well as endocrine function maturation. One of the proteins found in immature and mature spermatozoa is PDI (protein dissulfide-isomerase). PDI was also described as an important fertility marker both in seminal plasma and sperm of many species. is responsible for rearranging dissulfide bonds, necessary for sperm adhesion proteins to link to the oocyte. The aim of this work was to identify PDI in equine epididymis during puberty, and quantify it in epididymal sperm and fluid of fertile and subfertile sperm. Two experiments were performed. Experiment 1-twentytwo healthy Crioulo colts were surgically castrated, and divided in three groups: G1: until 24 months; G2: from 25-36 months and G3: more than 36 months. Immediately after castration, testicles were measured, weighed, and the epididymis was dissecated for epididymal fluid collection, which was centrifuged at 800 g for 10minutes to separate epididymal fluid from sperm. Supernatant was removed, and cryopreserved at -196º C. Sperm were re-suspended in PBS and stored at -196º C. Protein dosing of samples was performed with BCA Kit and electrophoresis at 10% SDS-Page. To detect proteins, primary antibody was incubated for at least 6 hours at 4º C, and then incubation with secondary antibody conjugated with anti-mouse IgG or anti-rat IgG. To see bands, ECL Kit in X-ray films was used, and the bands quantified with softwareImageJ. In the three groups PDI was identified, in epididymal fluid and epididymal sperm, but in smaller amount in G1 when compared with Groups 2 and 3. In conclusion, expression of PDI in epididymal fluid and sperm of surgically castrated colts, increases as the animal attains sexual maturity. Experiment 2- The aim of this work was to verify the presence of PDI in equine seminal plasma and sperm, quantify it and to compare its expression on seminal plasma from fertile and subfertile stallions. Twelve adult stallions with at least two breeding season were used. For the study, four collections of each animal were performed. Immediately after collection, analysis of motility, velocity, concentration and sperm morphology were performed. Stallions were divided in two groups, according to the semen analysis and previous breeding history: Group 1: motility greater than 70% and previous history of pregnancy rates higher than 80%; Group 2: sperm motility less or equal than 30% and breeding history of less than 35% of pregnacy per season. After the analysis, samples were centrifuged at 800 g/10minutes to remove seminal plasma. Samples were prepared as described in Exp. 1. The expression of PDI in seminal plasma was seen in both groups, but with no statistical difference between them. There was no correlation of PDI with sperm motility or concentration. According to these findings, it is not possible to consider PDI as a fertility marker in stallions. More research is needed, involving other mollecular factors, including other PDIs family proteins.
Resumo
A maconha é a droga ilícita mais consumida entre gestantes. Entretanto, os efeitos do uso materno sobre a gestação e o desenvolvimento fetal não são bem esclarecidos. Estudos experimentais e epidemiológicos apresentam resultados conflitantes devido à via de administração, tempo de exposição, dose e como a toxicidade da Cannabis é testada. Neste estudo experimental foram investigados o efeitos da inalação materna da fumaça de Cannabis sativa, aproximando as reais condições de uso da droga por humanos. Camundongas gávidas (n=20) foram expostas diariamente durante 5 minutos à fumaça decorrente da queima de maconha ( 0,2 g de Cannabis), ou ao ar filtrado, a partir do 5,5° dia gestacional (DG) ao 17,5° DG. A ingestão de alimentos e o peso materno foram registrados. Análise por ultrassom foram realizadas entre o 10,5° e o 16,5° DG. No 18,5° DG metade das fêmeas foram eutanasiadas para a a avaliação dos fetos a termo, reabsorções e placentas. A duração da gestação, desfechos neonatais e comportamentais em neonatos e adultos foram avaliados na outra metade. A exposição diária de 5 min (dose baixa) durante e gestação resultou em redução do peso ao nascer mas o tamanho da prole não foi alterado; no entanto, o número de filhotes machos por prole foi maior. Além disso, o peso líquido da placenta foi aumentado e a proporção feto\placenta foi diminuída em machos, mostrando um efeito específico do sexo. A exposição também alterou a força muscular e reflexos em neonatos, além de causar prejuízos na memória e efeito ansiolítico na prole exposta. Em conclusão, nossos resultados indicam que o fumo da maconha durante a gestação, mesmo em doses baixas, pode ser embriotóxico, fetotóxico e pode alterar o comportamento em neonatos e adultos.
Marijuana is the most used illegal drug among pregnant women. However, the effects of maternal use on pregnacy and fetal development are not well understood. Experimental and epidemiologicals studies have show conflicting results due to the route of administration, duration of exposure, dose, and a toxicity of Cannabis is tested. In this experimental study we investigated the effects of maternal inhalation of smoke Cannbis sativa , approaching the actual drug use conditons for humans. Pregnant mice (n=20) were exposed (only noise) daily for 5 min to smoke resulting from burning marijuana (0.2g Cannabis), or filtered air, from gestational day (GD) 5.5° to GD 17.5°. Food intake and maternal weight were recorded. Ultrasound analysis was performed on 10.5 and 16.5° GD. On 18.5° GD half the mice were euthanized for evaluation of term fetus, resorptions and placenta. The duration of pregnancy nad neonatal outcomes were assessed in the other half. The daily exposure of 5 min (low dose) during pregnancy resulted in reduced brth weiht but the size of the offspring was not changed; however, the number of males per offspring pups was higher. In addition, the liquid was increased placental weight and fetal ratio placenta was decreased in males, showing a particular effect of sex.The exposure also altered muscle strength and reflexes in newborns and cause impars in memory and anxiolytic effects in exposed offspring. In conclusion, our results indicate that smoking marijuana during pregnancy, even in low doses, can be embryotoxic, foetotoxic and may change in the behavior in neonates and adults.
Resumo
RESUMO ROTTA, Polyana Pizzi, D.Sc., Universidade Federal de Viçosa, fevereiro de 2015. Comparação entre bases purinas e 15N para quantificar a produção de proteína microbiana em bovinos de corte e os efeitos do dia de gestação e do sistema de alimentação em vacas Holandês × Gir. Orientador: Sebastião de Campos Valadares Filho. Coorientadores: Marcos Inácio Marcondes e Fernanda Samarini Machado. A produção de proteína microbiana (PM) é de grande importância para o metabolismo proteico em animais ruminantes. Assim, um experimento foi conduzido para avaliar o uso de marcadores microbianos (MM), locais de coleta (LC) e sistemas de marcadores (SM) para estimar a PM em bovinos não castrados e desenvolver equações para corrigir as estimativas de PM. Os MM utilizados foram 1) bases purinas (BP) e 2) 15N. Os LC avaliados foram: 1) retículo, 2) omaso e 3) abomaso e os SM estudados foram: 1) simples, 2) duplo e 3) triplo. Oito bovinos cruzados (Holandês × Zebu) não castrados (353 ± 36.9 kg de PC; 24 ± 1 meses) com fístulas ruminal e abomasal foram uilizados. Quando as BP foram utilizadas, os maiores (P < 0,01) valores de PM foram observados para a digesta coletada no retículo e no abomaso. Por outro lado, utiliando o 15N, os maiores (P < 0,01) valores foram observados para a digesta coletada no omaso e abomaso. A PM foi apenas diferente (P < 0,05) quando utilizou-se a digesta coletada no retículo e o 15N em relação à digesta coletada no abomaso e o 15N. Assim, a equação desenvolvida para corrigir a PM foi: PM (g/d) = 27,93 ± 2,46 + 0,99 ± 0,09 × retículo 15N. O SM triplo apresentou maior (P < 0,01) valor para a PM comparado aos SM simples e duplo. Não houve interação (P > 0,05) entre os SM e MM ou LC; assim, a equação recomendada para corrigir os valores de PM utiliza apenas a variável SM. Em suma, nós concluimos que não há diferença ao utilizar 15N para estimar a PM desde que o local de coleta seja o omaso ou o abomaso. Dessa forma, o omaso pode ser utilizado como um acurado LC para estimar a PM. O SM triplo apresentou os maiores valores em relação aos sistemas simples e duplo. Assim, caso os sistemas simples ou duplo x sejam utilizados, o valor da PM deverá ser corrigida pela equação obtida utilizando os valores do SM triplo. Um outro estudo foi conduzido objetivando investigar como o sistema de alimentação (SA) e os dias de gestação (DG) alteram a digestibilidade aparente, o desempenho, o balanço de nitrogênio, a excreção de derivados de purina, a deposição de gordura, a massa de órgaos maternos e fetais e a expressão de genes responsáveis pelo desenvolvimento, transferência de nutrientes e fatores angiogênicos na placenta em vacas leiteiras Holandes × Gir. Quarenta e quarto vacas múltiparas Holandês × Gir com um PC inicial de 480 ± 10.1 kg e com idade inicial de 5 ± 0.5 anos foram distribuídas em 1 dos 2 SA: ad libitum (AL; n = 20) e nível de mantenca (NM; n = 24). O nível de mantença foi considerado sendo 1,15% do PC (% MS) e supriu 100% da exigência de energia, enquanto que a dieta AL forneceu 190% da exigência de energia. As vacas foram individualmente alimentas com uma dieta a base de silagem de milho e concentrado na relação 93:7 (% MS). As vacas gestantes foram abatidas em 4 diferentes DG: 139 (n = 11), 199 (n = 11), 241 (n = 11) e 268 d (n = 11). De maneira geral, o consumo de MS diminuiu conforme os DG aumentaram. A diminuição que foi observada para o consumo de MS pode estar associada com a diminuição do volume ruminal causado pelo rápido aumento no tamanho do feto durante o final da gestação. Nós observamos uma interação entre a digestibilidade da MS e da matéria orgânica entre SA e DG; aos 150, 178 e 206 DG, as vacas alimentadas a nível de mantença apresentaram um maior valor para a digestibilidade aparente da MS e da matéria orgânica em relação às vacas que foram alimentadas AL. A espessura de gordura de cobertura, o mesenterio e a gordura interna foram maiores para as vacas alimentadas AL em relação às vacas alimentadas a NM, sendo a única exceção, a espessura de gordura de coberta aos 139 dias, que foi similar para os dois SA. As vacas alimentadas AL apresentaram maior excreção de N nas fezes em relação às vacas alimentadas a NM. A glândula mamária foi mais pesada em vacas xi alimentadas AL em relação às vacas alimentadas a NM, e o maior valor foi observado aos 268 dias de gestação. O SA não influenciou o peso fetal. A maior parte dos órgãos fetais tiveram pesos similares para as vacas alimentadas AL e a NM. Estes dados indicam que a restrição alimentar não afeta o desenvolvimento da maior parte dos órgãos fetais e o próprio desenvolimento fetal. Entretanto, o peso de alguns órgãos maternos foram afetados de acordo com o SA oferecido. Além disso, o efeito negativo sobre a glândula mamária causado pelo SA a NM provavelmente não afetará as subsequentes lactações, porque a concentração de proteína bruta na glândula mamária aumentou com o fornecimento da dieta a NM. Nós sugerimos que a dieta AL para vacas leiteiras deve ser fornecida com cuidado devido ao aumento de gordura observado nessa vacas a 268 dias de gestação. A placenta foi mais pesada em vacas alimentadas a NM em relação às vacas alimentadas AL aos 268 dias de gestação. Ainda, a placenta foi mais leve aos 139 dias e mais pesada aos 268 dias de gestação em vacas alimentadas a NM. Entretanto, para as vacas alimentadas AL, a placenta foi mais pesada a partir de 199 dias de gestação. Os placentomas foram mais pesados em vacas alimentadas a NM durante a gestação e o número de placentomas foi maior em vacas alimentadas a NM aos 268 dias de gestação. Nós observamos que os genes IGFR1 e IGFR2 foram responsáveis por adaptações placentárias quando a dieta a NM foi fornecida, pois as suas expressões em células de placentomas foram maiores em vacas alimentadas a NM aos 268 dias de gestação. Os genes reponsáveis pela angiogênese também tiveram maior expressão em vacas alimentadas a NM. A expressão dos genes VEGFA, GUCYB3, HIFA, FGF2 e NOS3 foi alterada pela interação entre SA e DG sendo maior em vacas alimentadas a NM aos 268 dias de gestação. Ainda, VEGFB e ANGPT2 não apresentaram interação entre SA e DG, mas tiveram maior expressão em vacas alimentadas a NM. Assim, nós recomendamos o NM (1,15 % do PC - dieta composta por 93% de volumoso) xii como o SA para vacas gestantes secas. No entanto, durante o último mês de gestação, o SA AL parece ser o mais apropriado para evitar a perda de peso. No entanto, caso a dieta AL seja fornecida a vacas secas gestantes, isso deverá ser feito com cautela porque há um aumento na gordura da glândula mamária aos 268 dias de gestação. Ainda, nós sugerimos que a placenta de vacas alimentadas a NM desenvolve adaptações ao reduzido suprimento de nutrientes alterando sua estrutura e a expressão genética; desenvolvendo assim, mecanismos para um potencial aumento na transferência de nutrientes ao feto.
ABSTRACT ROTTA, Polyana Pizzi, D.Sc., Universidade Federal de Viçosa, February of 2015. Comparison of purine bases and 15N to quantify microbial nitrogen yield in beef cattle and the effects of day of gestation and feeding regimen in Holstein × Gyr cows. Adviser: Sebastião de Campos Valadares Filho. Co-Advisers: Marcos Inácio Marcondes and Fernanda Samarini Machado. Microbial nitrogen yield (MN) is of great importance to protein metabolism in ruminants. The quantification of its flow to the small intestine is therefore important in calculating the amount of digestible MN available to the animal. Thus, an experiment was designed to evaluate the use of microbial markers (MM), sampling sites (SS), and marker systems (MS) to estimate MN in bulls and to develop equations to correct MN estimates. The MM systems that were evaluated were 1) purine bases (PB) and 2) 15N labeling. The SS that were evaluated were 1) reticulum, 2) omasum, and 3) abomasum, and the studied MS were 1) single, 2) double, and 3) triple. Eight crossbred (Holstein × Zebu) bulls (353 ± 36.9 kg of BW; 24 ± 1 mo) with ruminal and abomasal cannulas were utilized in this experiment. For PB, the greatest (P < 0.01) values of MN were observed for the digesta that were sampled from the reticulum and abomasum. In contrast, for 15N, the greatest (P < 0.01) values were observed for digesta that were sampled in the omasum and abomasum. Microbial nitrogen yield was only different (P < 0.05) from those estimated using abomasum and 15N when using reticulum and 15N. Thus, the equation that was developed to correct the MN value was as follows: MN (g/d) = 27.93 ± 2.46 + 0.99 ± 0.09 × reticulum 15N. The triple MS exhibited the greatest (P < 0.01) value of MN when compared to the single and double MS. No interactions (P > 0.05) were observed between MS and MM or SS; thus, the equation that was established to correct the MN value used only the MS. In conclusion, we have demonstrated that there is no difference when using 15N to estimate MN yield if the omasum or abomasum are used. Therefore, the omasum can be used as an accurate SS to predict MN. The vi triple MS presented with greater values than the single and double MS. Thus, if single or double MS is used, the value must be corrected by the equation that was obtained by using the triple MS. Another study was conducted with the aim of investigating how the feeding regimen (FR) alters apparent total tract digestibility, performance, N balance, excretion of purine derivatives, fat deposition, maternal and fetal visceral organ mass, and the expression of genes that are responsible for placental development, nutrient transfer, and angiogenic factors in Holstein × Gyr cows at different days of gestation (DG). Forty-four pregnant multiparous Holstein × Gyr cows with an average initial body weight of 480 ± 10.1 kg and an initial age of 5 ± 0.5 years were allocated to 1 of 2 FR: ad libitum (AL; n = 20) and maintenance level (ML; n = 24). Maintenance level was considered to be 1.15% of body weight on a dry matter (DM) basis and met 100% of the energy requirements, while AL provided 190% of the total net energy requirements. Cows were individually fed a corn silage-concentrate based diet composed of 93% roughage and 7% concentrate (DM basis) as a total mixed ration. Pregnant cows were slaughtered at 4 DG: 139 (n = 11), 199 (n = 11), 241 (n = 11), and 268 d (n = 11). Overall, DM intake decreased as DG increased. The decrease that was observed in DM intake may be associated with the reduction in ruminal volume caused by the rapid increase in fetal size during late gestation. We observed an interaction for DM and organic matter apparent total tract digestibility between FR and DG; at 150, 178, and 206 d of gestation, ML-fed cows had greater DM and organic matter apparent total tract digestibility values than AL-fed cows. Rib fat thickness, mesentery, and kidney, pelvic, and heart fat were greater in AL- than in ML-fed cows at all DG, with the exception of rib fat thickness on d-139. Ad libitum-fed cows excreted more N in their feces and urine compared to ML-fed cows. Pregnant cows that were fed at maintenance had greater digestibility during some DG, excreted less N in feces and less N and urea in urine, vii and deposited less fat in the body. Mass of the heart, liver, and gastrointestinal tract were heavier in AL- than in ML-fed cows. Feeding regimen did not influence fetal body weight in this study. The majority of the visceral organ masses were similar in fetuses from cows that were fed AL and ML. This data indicates that maternal feed-restriction does not affect the development of most fetal organs and fetal development; however, some maternal organs are affected according to the FR that is provided. Mammary gland mass was heavier in AL- than in ML-fed cows, and the heaviest mass was observed at 268 d of gestation. The negative impact on mammary gland mass caused by the ML probably will not affect the subsequent lactation because the crude protein concentration in the mammary gland increased with this FR. However, we suggest that the AL diet should be provided in pregnant dry cows with caution since the amount of fat in the mammary gland increased at 268 d of gestation. Placenta was heavier in ML- than in AL-fed cows at 268 d of gestation; the lightest mass was observed at 139 d of gestation, and the heaviest mass was observed at 268 d in ML-fed cows. However, in AL-fed cows, the heaviest placenta was observed from 199 d of gestation. Placentomes were heavier in ML-fed cows during gestation, and the number of placentomes was greater in ML-fed cows at 268 d of gestation. We observed that IGFR1 and IGFR2 genes were involved in placental adaptations when ML was provided, as their expression in placentome cells were greater in ML-fed cows at 268 d of gestation. The genes that are responsible for angiogenesis were also greater in ML-fed cows. VEGFA, GUCYB3, HIFA, FGF2, and NOS3 were altered by FR and DG interaction and they were greater in ML-fed cows at 268 d of gestation. Also, VEGFB and ANGPT2 did not present an interaction between FR and DG, but they were greater in ML-fed cows. We recommend ML (1.15% of body weight with 93% of roughage) as a FR for pregnant dry cows; however, during the last month of gestation, AL seems to be the most appropriate FR to avoid loss of body viii weight; however if AL diets in pregnant dry cows were to be provided, it had to be with caution since the amount of fat in the mammary gland increased at 268 d of gestation. Moreover, we suggest that the placenta from ML-fed cows develop adaptations to the reduced nutrient supply by altering its structure and gene expression, thereby developing mechanisms for a potential increase in the nutrient transfer efficiency to the fetus.
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In tropical and subtropical regions animals suffer pronounced heat stress effect on reproductive function, being one of the most noticeable effects the reduction of conception rate. When evaluating animals heat stress, rectal temperature measurement is important tool because indicates heat release mechanisms became insufficient to maintain homeothermy. This study aimed to evaluate body temperature at fixed time artificial insemination of crossbred dairy cows and their conception at 30 days pregnacy. Experiment was performed from April 26, 2010 to January 28, 2012 at Estação Experimental Glória of Universidade Federal de Uberlândia, at Triângulo Mineiro, Brazil. One hundred-twelve crossbred dairy cows and heifers were used. At the moment of insemination, animals were housed in shaded pen and body temperature was collect using clinical thermometer introduced in rectal mucosa. Environmental variables collect were air temperature, maximum temperature, minimum temperature and relative humidity. Data were analyzed in two different periods: from April to September (mild weather-MW) and from October to March (hot weather-HW). The statistical model included the effect of category, period, pregnancy diagnosis and their interactions, comparing means by Tukeys test, with a significance level of 5%. Means and standard deviations of air temperature, maximum temperature, minimum temperature
ptmo em português.
Resumo
A placenta de lhama tem sido descrita como epitélio-corial, mas os estudos existentes não aprofundam nos aspectos microscópicos. Para detalhar as características microestruturais foram feitas observações ao microscópio de luz, eletrônico de varredura e de transmissão. Foram coletados 09 úteros grávidos em associação com as membranas fetais, entre 28 a 36 semanas de gestação. Parte do material foi fixado com solução de paraformaldeído 4% e emblocado em paraplast e historesina. Seções de 5µm foram submetidas a colorações de hematoxilina-eosina, Tricrômico de Masson, reações histoquímicas de PAS, Perl?s e fosfatase ácida, e imunohistoquímica para a detecção de uteroferrina. Fragmentos foram fixados com glutaraldeído 2,5%, para microscopia eletrônica de varredura e transmissão. Os resultados observados permitem classificar a placenta da lhama como corioalantóidea, difusa, pregueada, epitéliocorial e o feto esta recoberto pela membrana epidermal. O trofoblasto apresentou células de morfologia variada, desde cúbicas, arredondas até triangulares, com citoplasma contendo grânulos PAS+. Células binucleadas com citoplasma aumentado e núcleos arredondados, bem como células trofoblásticas gigantes com múltiplos núcleos, também foram observadas. As aréolas estavam preenchidas de material PAS positivo Observaram-se grande quantidade de vasos sangüíneos na interface materno-fetal, entre as células do epitélio uterino e ao arredor das projeções coriônicas, as quais eram ramificadas. O mesênquima com fibras colágenas em grande quantidade auxiliam no suporte das projeções coriônicas. Observou-se positividade as reações histoquímicas de PAS, Perl?s e fosfatase ácida, e imunohistoquímica de uteroferrina na interface materno fetal, mas com maior notoriedade no epitélio e lume das glândulas uterinas. Células trofoblásticas gigantes com 4 ou mais núcleos estavam nas projeções coriônicas, mostrando escassa ou nula reatividade histoquímica ao PAS, indicando funcionalidades diferentes das células trofoblásticas mono ou binucleadas. O alantóide estava conformado por uma camada única de células de diferentes alturas, sendo que na superfície destas observaram-se estruturas circulares e poliédricas. A membrana epidermal possui um epitélio estratificado plano de até sete camadas de células mono, bi ou trinucleadas. A alta vascularização das faces materna e fetal, a qual indica uma ótima troca de sustâncias entre ambas faces, e a alta atividade metabólica demonstrada nas glândulas uterinas revelam uma adaptação da gestação desta espécie habitante das altas altitudes da serra do Peru
The placenta of the llama has been described like epitheliochorial, but existent researches don\'t study in depth microscopic aspects. In order to detail their ultrastructurals characteristics observations were made by light microscopy and scanning electron microscopy (SEM) and transmission electron microscopy (TEM). Samples of nine uteruses between 28 to 36 weeks of pregnancy were collected in association with fetal membranes. A part was fixed with of 4% paraformaldehyde solution and embedded either in paraffin or in glycol methacrylate resin. Sections of 5µm in thickness were stained with haematoxylin and eosin, Masson\'s trichrome staining and PAS (Perl`s and acid fosfatase, and inmunohistochemestry for uteroferrina detection. Another part was fixed with 2,5 % glutaraldehyde and post-fixed in 1% osmium tetroxide and processed for SEM. The trophoblast presented cells of morphology varied, since cubical, rounds off until triangular, with cytoplasm with granules PAS+. Binucleates cells with increased cytoplasm and spherical nucleus, as well as giant trophoblastics cells with multiple nucleus, had been also observed. Aréolas was filled of positive material PAS. Great amount of blood vessels are in the maternofetal interface, between the cells of uterine epithelium and around of the chorionic projections. Collagen fibers are observed in the mesenchymae and inside the chorionic projections. PAS positive reaction was observed in the materno-fetal interface, mane manifest in epithelium and lumen of uterine glands. Giant size trofoblastic cels of 4-7 or more nucleus were found in chorionich proyections, showing scarse or nule histochemistry reactivity, indicating different functionalities of different kind of mono or bi nucleated cells. The allantois is structured by an unique layer of different sizes cells, in their surface are circular and polyhedral structures, representing a morphological consideration from this type of function allantois cells. The epidermal membrane is formed by 7 or more layers of cells with one, two or three nucleus. The superficial layer present more smooth cells. The high vascularization of the maternal and fetal faces indicates an optimal interchange of substances between both. The collagen inside the chorionics projections serves as a support skeleton), and the high metabolic demonstrate activity in uterine glands, develope a pregnacy adaptation of these specie who lives in highs of Perú
Resumo
Compararam-se as taxas de prenhez (TP) em vacas Nelore (Bos taurus indicus) utilizando implantes de norgestomet novos ou reutilizados associados ao valerato de estradiol (VE) e benzoato de estradiol (BE). Duzentos e quarenta e uma vacas Nelore amamentando foram separadas em dois grupos, e receberam implante auricular contendo 3 mg de norgestomet (n=122) ou implante de norgestomet (n=119) que já havia sido previamente utilizado por 10 dias. Os animais que receberam implante novo ou reutilizado, foram sub-divididos, e um lote recebeu uma injeção (IM) de 3 mg de norgestomet associados a 5 mg de valerato de estradiol e o outro, uma injeção (IM) de 50 mg de progesterona associados a 2 mg de benzoato de estradiol. No momento da retirada do implante todos os animais receberam 1 aplicação de análogo de PGF2α (IM) para assegurar a luteólise e 24 h após uma injeção de 1,0 mg de BE (IM). A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) ocorreu 54-56 h após a retirada do implante. Não houve interação entre tipo de implante e tipo de éster de estradiol para TP IATF nem TP Final. As TP IATF não diferiram entre animais que receberam implante novo ou reutilizado (48,3 vs 48,7%) nem entre os que receberam VE ou BE (49,5 vs 47,5%). O mesmo ocorreu para TP Final segundo tipo de implante, novo ou reutilizado (85,2 vs 86,5%) e segundo tipo de éster de estradiol, VE ou BE (86,5 vs 85,2%). Conclui-se que vacas Nelore amamentando podem apresentar adequadas TP IATF e TP Final quando tratadas por implantes de norgestomet novos ou reutilizados associados indistintamente ao valerato ou benzoato de estradiol
Pregnacy rates (PR) were compared in Nelore cows (Bos taurus indicus) using new or used norgestomet implants associated to estradiol valerate (EV) and estradiol benzoate (EB). Two hundred forty one Nelore cows were synchronized and divided in two groups, they received auricular implants with 3 mg of norgestomet (n=122) or used norgestomet implants (n=119) previously used for 10 days. The animals that received new or used implants were sub-divided and received an administration (im) of 3 mg of norgestomet plus 5 mg of EV and another group received an administration of 50 mg of progesterone plus 2 mg of EB. When the implant was removed a dose of PGF2α analogous was given for all animals to assure luteolysis and 24 h later they received (im) of 1,0 mg of EB. The fixed-timed artificial insemination (AIFT) occurred 54-56 h after implant withdrawal. There was no difference between the two implants as well as no diffrence to EV or EB, neither PR AITF nor PR Finish. The PR AIFT did not differ among animals that received that received new or used implants (48,3 vs 48,7%) neither EV nor EB (49,5 vs 47,5%). The same happened to PR Finish either new or used (85,2 vs 86,5%) when EV or EB (86,5 vs 85,2%) were used. In this present study, it was concluded that Nelore suckling cows can show a regulated PR AIFT and PR Finish after treatments with new or used norgestomet implants associated to EV or EB