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1.
Braz. j. vet. pathol ; 5(2): 47-50, jul. 2012. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1397706

Resumo

This study aimed to characterize the true epidemiological role played by the Chinese goose (Anser cygnoides) as a potential source of infection by the Newcastle disease virus (NDV). For this, Specific-Pathogen-Free chicks (SPF) were used and were housed with Chinese geese that had been inoculated with a pathogenic strain (velogenic viscerotropic, strain São João do Meriti) of NDV (DIE50=108.15/0.1 mL) pathogenic to chickens, by the ocular-nasal route. Each group was composed of 6 SPF Leghorn chicks and 3 geese. At 6 days (Group I) and 14 days (Group II) after inoculation of the Chinese geese with NDV, SPF chicks were put into direct contact with each goose group. Cloacal swabs were collected from both species (Chinese geese and SPF chicks) 6, 10 and 20 days after challenge to genome viral excretion by Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction (RT-PCR). Chinese geese did not demonstrate any clinical signs of Newcastle disease (ND). They were refractory to the clinical disease with the NDV. However, NDV genome was detected 20 days after challenge. Therefore, NDV carrier status was demonstrated by Chinese geese. Moreover, 100% of SPF chicks housed with the infected Chinese geese had died by 6 (Group I) and 14 days (Group II) after challenge. Thus, the transmission of the pathogenic virus from the Chinese geese to cohabiting SPF chicks was evident within 20 days of the experimental infection. This reveals the epidemiological importance of Chinese geese as a potential transmitter of NDV infection to other commercial birds that could be raised in close proximity.(AU)


Assuntos
Animais , Vírus da Doença de Newcastle/patogenicidade , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa/veterinária , Gansos , Doença de Newcastle/epidemiologia , Aves Domésticas/fisiologia
2.
Jaboticabal,; s.n; 30/07/2012. 65 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-1736

Resumo

As avaliações dos parâmetros clínicos, imunitários e epidemiológicos da vacinação contra a doença de Newcastle (DN) em agapornis (Agapornis roseicollis) foram investigadas em dois experimentos. Amostras vacinais Ulster 2C, B1 e LaSota do vírus da doença de Newcastle (VDN) foram utilizadas para imunização das aves. No experimento 1, utilizaram-se 48 agapornis, distribuídos em quatro tratamentos de 12 animais cada, num total de três repetições, submetidos a diferentes esquemas imunoprofiláticos. A resposta imune foi avaliada pelo teste de HI. Não foram observados sinais clínicos de reação pós-vacinal em qualquer grupo experimental. Os resultados dos títulos de anticorpos (HI) mostraram que a estirpe vacinal LaSota conferiu maior grau de imunidade aos agapornis, quando comparada às estirpes Ulster 2C e B1. Estas aves foram posteriormente desafiadas frente a uma estirpe patogênica do VDN (EID50=108,15/0,1mL), aos 12 meses de idade. Em todos os grupos, procedeu-se a pesquisa do RNA viral a partir de suabes cloacais, através da técnica de RT-PCR. Os agapornis de todos os grupos não demonstraram qualquer sinal clínico sugestivo da DN, mostrando-se refratários à doença clínica frente a este vírus. Entretanto, ficou caracterizado o estado de portador de VDN nesta espécie decorridos até 21 dias da infecção experimental com este patógeno. No experimento 2, foram utilizadas aves SPF (?Specific-Pathogen-Free?) conviventes com agapornis inoculados com uma estirpe patogênica do VDN. Observou-se a transmissão do VDN dos agapornis para as aves SPF conviventes decorridos até 21 da infecção experimental com este patógeno, o que realça a importância do agapornis como fonte potencial de infecção do VDN para aves domésticas


The evaluations of clinical, immunological and epidemiological parameters of vaccination against Newcastle disease (ND) in lovebirds (Agapornis roseicollis) were investigated in 2 experiments. Ulster 2C, B1 and LaSota vaccines strains of the Newcastle disease virus (NDV) were used to immunization of birds. In experiment 1, 48 lovebirds were distributed into 4 different treatments, with 12 birds in each, with a total of 3 repetitions, submitted to different vaccination programs. The immunological responses were measured by HI test. Lovebirds from all groups did not show any clinical signs of post vaccinal reaction. The antibody titers (HI) results showed that the immune vaccine programs adopted were different in stimulating protective levels of humoral immune response. These birds were also challenge with a pathogenic NDV strain (EID50=108.15/0.1mL) at 12 months of age. After the challenge in all groups, cloacal swabs were collected for RT-PCT to find the pathogenic viruses. Lovebirds from all groups did not demonstrate clinical signs of ND, being refractory to the clinical disease with the NDV. However, a NDV carrier state was demonstrated in this specie until 21 days after experimental infection. In experiment 2, SPF chicks were housed with lovebirds previously inoculated with a pathogenic NDV strain. The pathogenic virus (NDV) was transmitted from lovebirds to SPF chicks until 21 days after challenge, showing the importance of the lovebirds as source of dissemination of NDV to domestic birds

3.
Arq. Inst. Biol ; 72(3): 313-317, July-Sept 2005. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1374314

Resumo

RESUMO Foram realizados estudos para esclarecimento do real papel exercido pela perdiz (Rhynchotus rufescens), no plano epidemiológico, dentro da perspectiva de fonte de infecção do vírus da doença de Newcastle (VDN). Para tanto, foram empregadas aves SPF ("specificpathogen free") conviventes com perdizes inoculadas com uma estirpe patogênica (velogênica viscerotrópica) do VDN ( DIE50 = 108,15/ 0,1 mL), pela via óculo-nasal. Cada grupo foi constituído por 6 aves SPF e 6 perdizes. Decorridos cinco (grupo 1), 15 (grupo 2) e 30 dias (grupo 3) após inoculação das perdizes com VDN, 6 aves SPF foram alojadas junto a cada grupo de perdizes, havendo contato direto entre as espécies. Decorridos também 5, 15 e 30 dias após o desafio das perdizes com o VDN, foram colhidos suabes de cloaca das perdizes, para o isolamento viral (vírus patogênico) em embriões de galinhas SPF. As perdizes apresentaram-se refratárias à doença clínica com o VDN. Nestas, o isolamento viral ocorreu de 5 até 15 dias após o desafio com o VDN, demonstrando-se assim o estado de portador do VDN da perdiz, passados até 15 dias da infecção experimental com este patógeno. Já 100% das aves SPF conviventes com perdizes infectadas com o VDN, passados agora 5 (grupo 1) e 15 dias (grupo 2), morreram de 4 a 8 dias após o contato direto entre as espécies. Nestas, os sintomas clínicos e lesões sugestivos da enfermidade de Newcastle foram confirmados pelo reisolamento e identificação do VDN, a partir de suabes de traquéia e cloaca. Desse modo, ficou evidente a transmissão de vírus patogênico (VDN) da perdiz, decorridos até 15 dias da infecção experimental com este patógeno, para aves SPF conviventes, o que vem realçar a importância da perdiz (Rhynchotus rufescens), do ponto de vista epidemiológico, como fonte potencial de infecção do VDN para aves domésticas em convívio ou próximas a sua criação.


ABSTRACT Studies were made to clarify the real role that was played by the partridge (Rhynchotus rufescens) in the epidemiological plan, under the perspective of its being an infection source of the Newcastle disease virus (NDV). For this, the study used specific-pathogen-free birds (SPF) that were housed with partridges inoculated with a pathogenic strain (velogenic viscerotropic) of NDV (DIE50=108,15/0,1 mL), by the ocular-nasal via. Each group was composed by 6 SPF birds and 6 partridges. At 5, 15 and 30 days after the inoculation of the partridgeswith NDV, 6 SPF birds were put together with each group of partridges, so that there was a direct contact between the species. After 5, 15 and 30 days since the challenge of the partridge with NDV, the samples were collected by means of cloacal swabs of the partridge for the viral isolation (pathogenic virus) in SPF embryos. There was no clinical disease in the partridges inoculated with NDV. Therefore, there was viral isolation from 5 to 15 days after the challenge with the NDV, demonstrating, this way the state of carrier of the partridge NDV which happened until 15 days of the experimental infection with this pathogen. So, 100% of the SPF birds which were housed with the NDV infected partridges, after 5 (group 1) and 15 days (group 2), died from four to eight days after the direct contact among species. This way, the transmission of the pathogenic virus of the partridgeswas evident until 15 days of the experimental infection with this pathogen (NDV) for the SPF birds that were housed together, and that calls the attention to the importance of the partridges from the epidemiological point of view as potential source of infection of the NDV to domestical birds that housed with these specie or near this breeding.

4.
Jaboticabal; s.n; 09/12/2010. 49 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-3800

Resumo

Foram avaliados parâmetros clínicos, imunitários e epidemiológicos da vacinação contra a Doença de Newcastle em periquitos-australianos (Melopsittacus undulatus) através de dois experimentos. Foram utilizadas amostras vacinais Ulster 2C, B1 e La Sota do VDN. No experimento 1, foram utilizados 72 periquitos australianos com cinco meses de idade, distribuídos em 4 tratamentos de 18 animais cada, num total de três repetições, submetidos a diferentes esquemas imunoprofiláticos. A resposta imune foi avaliada pelo teste de HI, com posterior desafio frente a estirpe patogênica do VDN, aos 11 meses de vida das aves. Em todos os grupos, coletou-se suabes cloacais para pesquisa de RNA viral através da reação de cadeia de polimerase pós Transcrição Reversa (RT-PCR). Independente do grupo experimental, sinais clínicos da reação vacinal não foram observados. Os resultados dos títulos de anticorpos (HI) mostraram que os programas imunoprofiláticos ensaiados foram igualmente eficientes no estímulo da resposta imune humoral. Os periquitos-australianos desafiados mostraram-se refratários à enfermidade clínica com o VDN. Entretanto, ficou caracterizado o estado de portador de VDN nesta espécie decorridos até 19 dias da infecção experimental com este patógeno. No experimento 2, foram utilizadas aves SPF conviventes com periquitos-australianos inoculados com uma estirpe patogênica do VDN. Observou-se a transmissão de vírus patogênico (VDN) dos periquitos-australianos para as aves SPF conviventes decorridos até 19 dias da infecção experimental com este patógeno, o que vem realçar a importância do periquito-australiano como fonte potencial de infecção de VDN para aves domésticas


The clinical, epidemiological, immunological and parameters of vaccination against Newcastle disease in budgerigars (Melopsittacus undulatus) were investigated using 2 experiments. Ulster 2C, B1 and LaSota vaccines strains of the Newcastle disease virus (NDV) were used. In experiment 1, 72 budgerigars were used, and divided into 4 different groups with 18 birds per group. They were submitted to different vaccination programs. The immunological responses in these birds were measured by HI test. These birds were also challenged with a pathogenic VDN strain at 11 months of age. In all the groups, cloacal swabs were collected for RT-PCR. Independent of the group, clinical signs of reaction to the vaccine were not observed. The antibody titers (HI) results showed that the immune vaccine programs adopted were equally efficient in stimulating protective levels of humoral immune responses. Challenged budgerigars were refractory to the NDV clinical disease. However, a NDV carrier state was shown in this species until 19 days after experimental infection. In experiment 2, SPF chickens were housed with budgerigars which were previously inoculated with a pathogenic NDV strain. Therefore, the pathogenic virus (NDV) was transmitted from the budgerigars to SPF birds up to 19 days after challenge, showing the importance of the budgerigars as source of dissemination of NDV to domestic birds

5.
Braz. J. Vet. Pathol. ; 5(2): 47-50, 2012.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-689798

Resumo

 This study aimed to characterize the true epidemiological role played by the Chinese goose (Anser cygnoides) as a potential source of infection by the Newcastle disease virus (NDV). For this, Specific-Pathogen-Free chicks (SPF) were used and were housed with Chinese geese that had been inoculated with a pathogenic strain (velogenic viscerotropic, strain São João do Meriti) of NDV (DIE50=108.15/0.1 mL) pathogenic to chickens, by the ocular-nasal route. Each group was composed of 6 SPF Leghorn chicks and 3 geese. At 6 days (Group I) and 14 days (Group II) after inoculation of the Chinese geese with NDV, SPF chicks were put into direct contact with each goose group. Cloacal swabs were collected from both species (Chinese geese and SPF chicks) 6, 10 and 20 days after challenge to genome viral excretion by Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction (RT-PCR). Chinese geese did not demonstrate any clinical signs of Newcastle disease (ND). They were refractory to the clinical disease with the NDV. However, NDV genome was detected 20 days after challenge. Therefore, NDV carrier status was demonstrated by Chinese geese. Moreover, 100% of SPF chicks housed with the infected Chinese geese had died  by 6 (Group I) and 14 days (Group II) after challenge. Thus, the transmission of the pathogenic virus from the Chinese geese to cohabiting SPF chicks was evident within 20 days of the expe

6.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-717577

Resumo

Avian influenza is an exotic disease in the Brazilian poultry. The National Avian Health Surveillance Program (PNSA) maintains permanent monitoring of AVES of all domestic species, including imported genetic material for the poultry industry, for example chickens (Gallus gallus formadomestica), turkeys (Meleagris gallopavo formadomestica), quail (Coturnix coturnix japonica), ducks (Anas), elite, grand grandparent and grandparent stocks for layers and broilers, as well as species more recently exploited for production, for example, the exotic ostriches (Struthio camelus) or native rheas (Rhea americana). The breeding stocks are monitored by regular sampling for serology, virology and bacteriology, principally looking for Newcastle disease, influenza, salmonellas and mycoplasmas, as established by the PNSA, in addition to monitoring vaccination responses to, for example, infectious bursal disease and infectious bronchitis. The PNSA establishes the rules for the control and eradication of Newcastle disease and avian influenza (Projeto de Vigilância..., 2001), including the need for differential diagnosis, according to the following major actions: I. Notification of outbreaks (and laboratory confirmation at the LARA-Campinas); II. Sanitary assistance to the outbreaks; III. Disinfection and sanitation measures; IV. Sanitary slaughter; V. Sanitary depopulation; VI. Vaccination of flocks and emergency strategies; VII. Control and monitoring of susceptible flocks; VIII. Other sanitary measures; The active surveillance and outbreak attention policies require the diagnosis and differential diagnosis of ND and AI, following the code described by OIE and the PNSA, as follows: 1- Zoning, interdiction and sampling for laboratory confirmation; 2- Registry of AVES, including species, category and numbers; applicable to a 10 km radius: restriction to transportation of animals and materials possible source of infection and propagation; disinfection of sites of entry and exit to affected properties; epidemiological surveillance; 3- Laboratory confirmation by isolating and characterizing AIV: hemagglutinating agent isolated in SPF eggs not inhibited by NDV specific serum, characterized as AIV by detecting antigens of the nucleoprotein and/or matrix and subtyped by assaying for hemagglutinin and neuraminidase subtypes (immunodiffusion, enzyme immunoassays or molecular methodology); 4- Slaughter and cremation of all avian individuals, residues, meats and eggs of all affected and neighboring properties (3 km radius), cleaning and disinfection of premises; sanitary depopulation for 21 days (minimum). 5- Allow transportation for slaughter or incubation within the vigilance area (10 km radius). 6- Prohibit fairs, markets, expositions etc., within the vigilance area (10 km radius). 7- Apply these measures for a minimum of 21 days after disinfection (which follows slaughter, cremation and cleaning) and prohibit transportation of animals and residues/products of properties within the protection area (3 km radius) and for 15 days within the vigilance area (10 km radius). The certification of HPAIV area is according to OIE and PNSA regulations and considers Brazil as a free country, applicable as follows: 1- HPAIV is not diagnosed by the active surveillance for the last 3 years; 2- 6 months after an outbreak of HPAIV is diagnosed, birds and residues/products are destroyed. The major species (chickens and turkeys) maintained in the Brazilian poultry industry employ the state-of-the-art production technology. Flocks are managed with the forefront knowledge in biosecurity, housing, permanent evaluation of critical points and quality and vaccination programs, which guarantee the prevention of most health problems. The geographic localization of the Brazilian poultry industry may also play a role in the absence of influenza outbreaks, in addition to the lower rate of replication of AIV in migratory birds during their subtropical season. Migratory routes may also concentrate in areas not occupied by poultry industry. Added to that, the biosecurity/housing and quality system of the industry may represent the step further to prevent health problems caused by transmissible infectious diseases such as influenza, considering that, for instance, all chicken and turkey industrial flocks are kept in houses, in contrast to open field farming, especially for ducks, geese and turkeys, kept on migratory routes of countries facing influenza problems.


A influenza aviária é doença exótica no Brasil. O sistema de vigilância implementado pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) mantém monitoração permanente das aves das principais espécies domésticas, tanto do material genético importado para a indústria avícola, por exemplo, da espécie das galinhas (Gallus gallus formadomestica), perus (Meleagris gallopavo formadomestica), codornas (Coturnix coturnix japonica), patos (Anas), primários (elite), bisavós e avós para postura ou corte, como aves de espécies de exploração mais recente, exóticas, por exemplo avestruzes (Struthio camelus) ou nativas, por exemplo emas (Rhea americana). Os plantéis de reprodutores em produção são também acompanhados por amostragens periódicas, conforme previsto no PNSA, além da monitoração das respostas aos programas de vacinação, por exemplo, contra bronquite infecciosa e doença infecciosa bursal. O PNSA estabelece as normas de atuação para o controle e erradicação da doença de Newcastle (ND) e Influenza Aviária (AI) (Projeto de Vigilância, 2001), a saber: I - Notificação de focos da doença (e confirmação laboratorial no LARA-Campinas); II - Assistência a focos; III - Medidas de desinfecção; IV - Sacrifício sanitário; V - Vazio sanitário; VI - Vacinação dos plantéis ou esquemas emergenciais; VII - Controle e fiscalização dos animais susceptíveis; VIII - Outras medidas sanitárias; A vigilância e atenção ao foco exige o diagnóstico laboratorial e diferencial de AI e ND, que segue as normas do PNSA, conforme o sumário abaixo: 1- Interdição e coleta de materiais para exame laboratorial oficial; 2- Registro das aves: espécie(s), categoria(s), número(s), manutenção de aves; utensílios e produtos no local; proibição de trânsito de e para a(s) propriedade(s) em um raio de 10 km; controle de todos os animais e materiais possíveis fontes de propagação; desinfecção de vias de entradas e saídas à(s) propriedade(s); inquérito epidemiológico. 3- Confirmação laboratorial: isolamento de agente letal hemaglutinante em ovos embrionados de galinhas SPF, não inibido (inibição da hemaglutinação) ou não neutralizado (soroneutralização) por soro específico para o vírus da doença de Newcastle; caracterização do agente como vírus da influenza aviária (AIV) por detecção de antígenos da nucleoproteína e/ou matriciais de AIV e de seu subtipo por ensaios específicos para a caracterização da hemaglutinina e neuraminidase (imunodifusão, imunoenzimáticos ou moleculares). 4- Abate e destruição imediata (cremação) de todas as aves, resíduos, carnes e ovos da(s) propriedade(s) atingida(s) e vizinhas (raio de 3 km); limpeza e desinfecção das instalações; vazio sanitário (mínimo 21 dias); 5- Permitir o transporte para o abate ou incubação dentro da zona de vigilância (raio de 10 km). 6- Proibir feiras, exposições, mercados na zona de vigilância (10 km). 7- Aplicar estas medidas por mínimo de 21 dias após a destruição das fontes de propagação e desinfecção das instalações, proibir a retirada de aves e produtos na zona de proteção (3 km) por 21 dias e 15 dias na zona de vigilância (10 km). A certificação de área livre segue as normas da OIE e PNSA, considerando AI exótica no Brasil (país livre), e exige: 1- AI de alta patogenicidade não diagnosticada pelo sistema de vigilância pelos últimos 3 anos; 2- Um período de 6 meses após o abate, destruição das aves e resíduos e desinfecção após surto; O sistema de criação da avicultura predominante no Brasil (galinhas e perus) emprega a mais atual tecnologia e conhecimento científico na produção, no qual os plantéis são gerenciados com biossegurança, avaliação permanente dos pontos críticos, sistema de qualidade total e programas de vacinações que garantem a prevenção de inúmeros problemas sanitários. A prevenção de influenza aviária é especialmente favorecida por essas características. O sistema e tipo de construção (galpões) para o alojamento dos plantéis dessas espécies dificultam também o desafio eventualmente imposto pelas aves de vida livre. A localização geográfica da avicultura nacional, localizada fora das rotas migratórias das aves-reservatório, pode também exercer papel importante na ausência de focos de influenza no Brasil. Além disso, o baixo índice de replicação dos AIV nas aves migratórias durante a estada na região subtropical também influi para a menor ocorrência. As espécies de aves domésticas de importância comercial mais sensíveis à infecção e potencialmente envolvidas no papel de fonte de infecção, conforme citadas na literatura internacional, perus e patos, são mantidas em galpões industriais com sistema de biossegurança e de distribuição geográfica bastante restrita, em contraste com as criações dos países com relatos permanentes de surtos, em que se associam as condições de desafio naturais geográficas ditadas pelas rotas migratórias, mais alta replicação na ave na estação (países temperados) e a criação em campo aberto.

7.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1490920

Resumo

Avian influenza is an exotic disease in the Brazilian poultry. The National Avian Health Surveillance Program (PNSA) maintains permanent monitoring of AVES of all domestic species, including imported genetic material for the poultry industry, for example chickens (Gallus gallus formadomestica), turkeys (Meleagris gallopavo formadomestica), quail (Coturnix coturnix japonica), ducks (Anas), elite, grand grandparent and grandparent stocks for layers and broilers, as well as species more recently exploited for production, for example, the exotic ostriches (Struthio camelus) or native rheas (Rhea americana). The breeding stocks are monitored by regular sampling for serology, virology and bacteriology, principally looking for Newcastle disease, influenza, salmonellas and mycoplasmas, as established by the PNSA, in addition to monitoring vaccination responses to, for example, infectious bursal disease and infectious bronchitis. The PNSA establishes the rules for the control and eradication of Newcastle disease and avian influenza (Projeto de Vigilância..., 2001), including the need for differential diagnosis, according to the following major actions: I. Notification of outbreaks (and laboratory confirmation at the LARA-Campinas); II. Sanitary assistance to the outbreaks; III. Disinfection and sanitation measures; IV. Sanitary slaughter; V. Sanitary depopulation; VI. Vaccination of flocks and emergency strategies; VII. Control and monitoring of susceptible flocks; VIII. Other sanitary measures; The active surveillance and outbreak attention policies require the diagnosis and differential diagnosis of ND and AI, following the code described by OIE and the PNSA, as follows: 1- Zoning, interdiction and sampling for laboratory confirmation; 2- Registry of AVES, including species, category and numbers; applicable to a 10 km radius: restriction to transportation of animals and materials possible source of infection and propagation; disinfection of sites of entry and exit to affected properties; epidemiological surveillance; 3- Laboratory confirmation by isolating and characterizing AIV: hemagglutinating agent isolated in SPF eggs not inhibited by NDV specific serum, characterized as AIV by detecting antigens of the nucleoprotein and/or matrix and subtyped by assaying for hemagglutinin and neuraminidase subtypes (immunodiffusion, enzyme immunoassays or molecular methodology); 4- Slaughter and cremation of all avian individuals, residues, meats and eggs of all affected and neighboring properties (3 km radius), cleaning and disinfection of premises; sanitary depopulation for 21 days (minimum). 5- Allow transportation for slaughter or incubation within the vigilance area (10 km radius). 6- Prohibit fairs, markets, expositions etc., within the vigilance area (10 km radius). 7- Apply these measures for a minimum of 21 days after disinfection (which follows slaughter, cremation and cleaning) and prohibit transportation of animals and residues/products of properties within the protection area (3 km radius) and for 15 days within the vigilance area (10 km radius). The certification of HPAIV area is according to OIE and PNSA regulations and considers Brazil as a free country, applicable as follows: 1- HPAIV is not diagnosed by the active surveillance for the last 3 years; 2- 6 months after an outbreak of HPAIV is diagnosed, birds and residues/products are destroyed. The major species (chickens and turkeys) maintained in the Brazilian poultry industry employ the state-of-the-art production technology. Flocks are managed with the forefront knowledge in biosecurity, housing, permanent evaluation of critical points and quality and vaccination programs, which guarantee the prevention of most health problems. The geographic localization of the Brazilian poultry industry may also play a role in the absence of influenza outbreaks, in addition to the lower rate of replication of AIV in migratory birds during their subtropical season. Migratory routes may also concentrate in areas not occupied by poultry industry. Added to that, the biosecurity/housing and quality system of the industry may represent the step further to prevent health problems caused by transmissible infectious diseases such as influenza, considering that, for instance, all chicken and turkey industrial flocks are kept in houses, in contrast to open field farming, especially for ducks, geese and turkeys, kept on migratory routes of countries facing influenza problems.


A influenza aviária é doença exótica no Brasil. O sistema de vigilância implementado pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) mantém monitoração permanente das aves das principais espécies domésticas, tanto do material genético importado para a indústria avícola, por exemplo, da espécie das galinhas (Gallus gallus formadomestica), perus (Meleagris gallopavo formadomestica), codornas (Coturnix coturnix japonica), patos (Anas), primários (elite), bisavós e avós para postura ou corte, como aves de espécies de exploração mais recente, exóticas, por exemplo avestruzes (Struthio camelus) ou nativas, por exemplo emas (Rhea americana). Os plantéis de reprodutores em produção são também acompanhados por amostragens periódicas, conforme previsto no PNSA, além da monitoração das respostas aos programas de vacinação, por exemplo, contra bronquite infecciosa e doença infecciosa bursal. O PNSA estabelece as normas de atuação para o controle e erradicação da doença de Newcastle (ND) e Influenza Aviária (AI) (Projeto de Vigilância, 2001), a saber: I - Notificação de focos da doença (e confirmação laboratorial no LARA-Campinas); II - Assistência a focos; III - Medidas de desinfecção; IV - Sacrifício sanitário; V - Vazio sanitário; VI - Vacinação dos plantéis ou esquemas emergenciais; VII - Controle e fiscalização dos animais susceptíveis; VIII - Outras medidas sanitárias; A vigilância e atenção ao foco exige o diagnóstico laboratorial e diferencial de AI e ND, que segue as normas do PNSA, conforme o sumário abaixo: 1- Interdição e coleta de materiais para exame laboratorial oficial; 2- Registro das aves: espécie(s), categoria(s), número(s), manutenção de aves; utensílios e produtos no local; proibição de trânsito de e para a(s) propriedade(s) em um raio de 10 km; controle de todos os animais e materiais possíveis fontes de propagação; desinfecção de vias de entradas e saídas à(s) propriedade(s); inquérito epidemiológico. 3- Confirmação laboratorial: isolamento de agente letal hemaglutinante em ovos embrionados de galinhas SPF, não inibido (inibição da hemaglutinação) ou não neutralizado (soroneutralização) por soro específico para o vírus da doença de Newcastle; caracterização do agente como vírus da influenza aviária (AIV) por detecção de antígenos da nucleoproteína e/ou matriciais de AIV e de seu subtipo por ensaios específicos para a caracterização da hemaglutinina e neuraminidase (imunodifusão, imunoenzimáticos ou moleculares). 4- Abate e destruição imediata (cremação) de todas as aves, resíduos, carnes e ovos da(s) propriedade(s) atingida(s) e vizinhas (raio de 3 km); limpeza e desinfecção das instalações; vazio sanitário (mínimo 21 dias); 5- Permitir o transporte para o abate ou incubação dentro da zona de vigilância (raio de 10 km). 6- Proibir feiras, exposições, mercados na zona de vigilância (10 km). 7- Aplicar estas medidas por mínimo de 21 dias após a destruição das fontes de propagação e desinfecção das instalações, proibir a retirada de aves e produtos na zona de proteção (3 km) por 21 dias e 15 dias na zona de vigilância (10 km). A certificação de área livre segue as normas da OIE e PNSA, considerando AI exótica no Brasil (país livre), e exige: 1- AI de alta patogenicidade não diagnosticada pelo sistema de vigilância pelos últimos 3 anos; 2- Um período de 6 meses após o abate, destruição das aves e resíduos e desinfecção após surto; O sistema de criação da avicultura predominante no Brasil (galinhas e perus) emprega a mais atual tecnologia e conhecimento científico na produção, no qual os plantéis são gerenciados com biossegurança, avaliação permanente dos pontos críticos, sistema de qualidade total e programas de vacinações que garantem a prevenção de inúmeros problemas sanitários. A prevenção de influenza aviária é especialmente favorecida por essas características. O sistema e tipo de construção (galpões) para o alojamento dos plantéis dessas espécies dificultam também o desafio eventualmente imposto pelas aves de vida livre. A localização geográfica da avicultura nacional, localizada fora das rotas migratórias das aves-reservatório, pode também exercer papel importante na ausência de focos de influenza no Brasil. Além disso, o baixo índice de replicação dos AIV nas aves migratórias durante a estada na região subtropical também influi para a menor ocorrência. As espécies de aves domésticas de importância comercial mais sensíveis à infecção e potencialmente envolvidas no papel de fonte de infecção, conforme citadas na literatura internacional, perus e patos, são mantidas em galpões industriais com sistema de biossegurança e de distribuição geográfica bastante restrita, em contraste com as criações dos países com relatos permanentes de surtos, em que se associam as condições de desafio naturais geográficas ditadas pelas rotas migratórias, mais alta replicação na ave na estação (países temperados) e a criação em campo aberto.

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