Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 21
Filtrar
1.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(3): 655-663, May-June, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1128611

Resumo

This study was designed to evaluate the extent of the protection for bovine viral diarrhea virus type 2 (BVDV-2) infection, afforded by vaccination with a combo inactivated vaccine, which contains bovine viral diarrhea virus type 1 (BVDV-1) and infectious bovine rhinotracheitis virus (IBRV). Five 3-4-month-old calves were intramuscularly vaccinated with a single dose of the combo vaccine and boosted with same dose three weeks after the first vaccination, with five mock immunized calves serving as a control group. Twenty-one days after the second vaccination, all calves were challenged with BVDV-2 SX08 strain by spray into nostril. The unvaccinated animals developed typical clinical signs of high rectal temperature, diarrhoea with erosions and a dramatic drop in leukocyte counts. These signs occured markedly less in all vaccinated animals, the rectal temperature, leukopenia and virarmia of which, were significantly less than the mock immunized calves. It can be concluded that vaccination with the combo inactivated vaccine affords cross-protection against clinical effects of a challenge-infection with BVDV-2 SX08 strain, although it was part protection.(AU)


Este estudo foi desenvolvido para avaliar a extensão da proteção contra a infecção pelo vírus da diarréia viral bovina tipo 2 (BVDV-2) através da vacinação com uma vacina combinada inativada contendo o vírus da diarréia viral bovina tipo 1 (BVDV-1) e vírus da rinotraqueíte de bovinos infecciosos (IBRV). Cinco bezerros com 3 a 4 meses de idade foram vacinados via intramuscular com uma dose única da vacina combinada e reforçados com a mesma dose três semanas após a primeira vacinação, com cinco bezerros imunizados em simulação servindo como grupo controle. Vinte e um dias após a segunda vacinação, todos os bezerros foram desafiados com a cepa BVDV-2 SX08 por spray na narina. Os animais não vacinados desenvolveram sinais clínicos típicos, como alta temperatura retal, diarréia com erosões e queda drástica na contagem de leucócitos. Estes sinais tiveram ocorrência significativamente menor em todos os animais vacinados, cuja temperatura retal, leucopenia e virarmia eram significativamente menores do que os bezerros simulados. É possível concluir que a vacinação com a vacina combinada inativada proporciona proteção cruzada contra os efeitos clínicos de uma infecção provocada pela cepa BVDV-2 SX08, embora tenha sido parcialmente protegida.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Vacinação , Vacinas Combinadas/análise , Vírus da Diarreia Viral Bovina Tipo 1/imunologia , Vírus da Diarreia Viral Bovina Tipo 2/imunologia , Proteção Cruzada , Vacinas de Produtos Inativados , Contagem de Leucócitos
2.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(3): 655-663, May-June, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-29771

Resumo

This study was designed to evaluate the extent of the protection for bovine viral diarrhea virus type 2 (BVDV-2) infection, afforded by vaccination with a combo inactivated vaccine, which contains bovine viral diarrhea virus type 1 (BVDV-1) and infectious bovine rhinotracheitis virus (IBRV). Five 3-4-month-old calves were intramuscularly vaccinated with a single dose of the combo vaccine and boosted with same dose three weeks after the first vaccination, with five mock immunized calves serving as a control group. Twenty-one days after the second vaccination, all calves were challenged with BVDV-2 SX08 strain by spray into nostril. The unvaccinated animals developed typical clinical signs of high rectal temperature, diarrhoea with erosions and a dramatic drop in leukocyte counts. These signs occured markedly less in all vaccinated animals, the rectal temperature, leukopenia and virarmia of which, were significantly less than the mock immunized calves. It can be concluded that vaccination with the combo inactivated vaccine affords cross-protection against clinical effects of a challenge-infection with BVDV-2 SX08 strain, although it was part protection.(AU)


Este estudo foi desenvolvido para avaliar a extensão da proteção contra a infecção pelo vírus da diarréia viral bovina tipo 2 (BVDV-2) através da vacinação com uma vacina combinada inativada contendo o vírus da diarréia viral bovina tipo 1 (BVDV-1) e vírus da rinotraqueíte de bovinos infecciosos (IBRV). Cinco bezerros com 3 a 4 meses de idade foram vacinados via intramuscular com uma dose única da vacina combinada e reforçados com a mesma dose três semanas após a primeira vacinação, com cinco bezerros imunizados em simulação servindo como grupo controle. Vinte e um dias após a segunda vacinação, todos os bezerros foram desafiados com a cepa BVDV-2 SX08 por spray na narina. Os animais não vacinados desenvolveram sinais clínicos típicos, como alta temperatura retal, diarréia com erosões e queda drástica na contagem de leucócitos. Estes sinais tiveram ocorrência significativamente menor em todos os animais vacinados, cuja temperatura retal, leucopenia e virarmia eram significativamente menores do que os bezerros simulados. É possível concluir que a vacinação com a vacina combinada inativada proporciona proteção cruzada contra os efeitos clínicos de uma infecção provocada pela cepa BVDV-2 SX08, embora tenha sido parcialmente protegida.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Vacinação , Vacinas Combinadas/análise , Vírus da Diarreia Viral Bovina Tipo 1/imunologia , Vírus da Diarreia Viral Bovina Tipo 2/imunologia , Proteção Cruzada , Vacinas de Produtos Inativados , Contagem de Leucócitos
3.
Ciênc. Anim. (Impr.) ; 28(2,supl.2): 1-3, 2018. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-19450

Resumo

The immunization process is an important practice in the veterinary clinical routine, being dependent on the immune system and influenced by several factors, such as the presence of ectoparasites. Therefore, the objective of the present study was to evaluate the pre-vaccination leukocyte parameters in puppies with ticks. A retrospective study was carried out through the evaluation of clinical files and hematological data of 30 clinically healthy puppies divided into two groups, G1 (n=15) composed of animals without ticks and G2 (n=15) by dogs with ticks. The G2 group had significant changes in total leukocytes and neutrophils. Therefore, it was concluded that the presence of ticks induced leukocyte alterations in dogs submitted to pre-vaccine clinical evaluation.(AU)


Assuntos
Animais , Recém-Nascido , Cães , Ectoparasitoses/sangue , Ectoparasitoses/veterinária , Ectoparasitoses/imunologia , Contagem de Leucócitos/veterinária , Vacinas , Imunogenicidade da Vacina , Carrapatos , Testes Hematológicos/veterinária
4.
Ciênc. Anim. (Impr.) ; 28(2,supl.2): 1-3, 2018. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1472382

Resumo

The immunization process is an important practice in the veterinary clinical routine, being dependent on the immune system and influenced by several factors, such as the presence of ectoparasites. Therefore, the objective of the present study was to evaluate the pre-vaccination leukocyte parameters in puppies with ticks. A retrospective study was carried out through the evaluation of clinical files and hematological data of 30 clinically healthy puppies divided into two groups, G1 (n=15) composed of animals without ticks and G2 (n=15) by dogs with ticks. The G2 group had significant changes in total leukocytes and neutrophils. Therefore, it was concluded that the presence of ticks induced leukocyte alterations in dogs submitted to pre-vaccine clinical evaluation.


Assuntos
Animais , Recém-Nascido , Cães , Contagem de Leucócitos/veterinária , Ectoparasitoses/imunologia , Ectoparasitoses/sangue , Ectoparasitoses/veterinária , Vacinas , Carrapatos , Imunogenicidade da Vacina , Testes Hematológicos/veterinária
5.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213882

Resumo

Mycoplasma hyopneumoniae é uma bactéria patogênica ao sistema respiratório de suínos sendo uns dos menores organismos de vida livre devido seu genoma extremamente reduzido. É uma das maiores preocupações para a indústria de sanidade suína, já que as medidas de contenção da infecção levam a altos custos financeiros com aumento de uso de antibióticos e uso de vacinas. Essas medidas são passivas de melhorias vistas à emergência de novos isolados patogênicos e da resistência a antimicrobianos. Nesse sentido um melhor entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na infecção se mostram essenciais para melhor racionalização de intervenções terapêuticas e de prevenção. Nessa tese avaliou-se isolados selvagens de Mycoplasma hyopneumoniae, sendo três capítulos que se complementam, indo da avaliação do genoma completo ao perfil proteômico em condições de crescimento in vitro. Além disso, demonstra-se a capacidade de produção de vesículas extracelulares em isolado J e cepa de campo, característica com potencial a ser explorado em estudos sobre patogenicidade e vacinologia. Foi possível constatar que a patogênese é de fato um processo multifatorial, dependente de variáveis intraespécies, interespécies, interação com comunidade bacteriana local, susceptibilidade do hospedeiro e fatores ambientais. Assim, essa tese servirá como base do estudo desses e de outros isolados em nível do genoma completo e do perfil proteômico diferencial, assim como poderá nortear o desenvolvimento de candidatos vacinais e de novas drogas.


Mycoplasma hyopneumoniae is an etiologial agent to the respiratory system of swine being one of the reduced-genome organisms of free life due to its extremely reduced genome. The biggest concern for the healthcare industry is the fight for debt restraint and rising demand for antibiotics and the use of vaccines. These measures are passive protagonists for the emergence of new pathogens and antimicrobial resistance. This content has not been consistent enough with the proteomic and the proteomic has on the presence of the essential and integrated conservation of the protection. At that time M.hyopneumoniae field strain was evaluated, being three chapters that complement each other, going from the evaluation of the genome to the proteomics analysis in laboratory conditions. In addition, the ability to produce extracellular vesicles was demonstrated, with can be usefull for pathogenicity studies and as delivery systems for vaccines. It was possible to verify that a pathogenic process is multifactorial, depending on intraspecies variables, interspecies, interaction with the local bacterial community, host susceptibility and environmental factors. Thus, this is the basis of studies and other plans at the level of complete genome and differential protein profile, as well as the development of the development of new drugs and vaccines.

6.
Pesqui. vet. bras ; 33(1): 41-46, Jan. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-8099

Resumo

This article describes the expression of a truncated form of bovine herpesvirus 1 (BoHV-1) glycoprotein E (gE) for use as immunodiagnostic reagent. A 651 nucleotide fragment corresponding to the amino-terminal third (217 amino acids) of BoHV-1 gE - that shares a high identity with the homologous BoHV-5 counterpart - was cloned as a 6×His-tag fusion protein in an Escherichia coli expression vector. A soluble protein of approximately 25 kDa purified from lysates of transformed E. coli was recognized in Western blot (WB) by anti-6xHis-tag and anti-BoHV-1 gE monoclonal antibodies. In addition, the recombinant protein was specifically recognized in WB by antibodies present in the sera of cattle seropositive to BoHV-1 and BoHV-5. An indirect ELISA using the expressed protein as coating antigen performed comparably to a commercial anti-gE ELISA and was able to differentiate serologically calves vaccinated with a gE-deleted BoHV-5 strain from calves infected with BoHV-1. Thus, the truncated gE may be useful for serological tests designed to differentiate BoHV-1/BoHV-5 infected animals from those vaccinated with gE-negative marker vaccines.(AU)


Este trabalho relata a expressão de uma forma truncada da glicoproteína E (gE) do herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) para uso em imunodiagnóstico. Um fragmento de 651 pares de bases (pb) correspondente ao terço amino-terminal (217 aminoácidos) da gE do BoHV-1 - que compartilha uma alta identidade com a gE do BoHV-5 - foi clonada como proteína de fusão com cauda 6x de histidina em um vetor de expressão em Escherichia coli. Uma proteína solúvel de aproximadamente 25 kDa purificada de lisados de E.coli foi reconhecida em Western blot (WB) por anticorpos monoclonais anti-6xHis-tag e anti-gE. Além disso, a proteína recombinante purificada foi reconhecida em WB por anticorpos presentes no soro de animais soropositivos ao BoHV-1 e BoHV-5. Um ELISA indireto utilizando a proteína recombinante como antígeno apresentou performance comparável a um ELISA gE comercial e foi capaz e diferenciar sorologicamente animais vacinados com uma cepa gE-negativa de BoHV-5 de animais infectados com o BoHV-1. Portanto, a gE truncada pode ser útil em testes sorológicos diferenciais para uso conjunto com vacinas com marcador antigênico gE para o BoHV-1 e BoHV-5.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Herpesvirus Bovino 1/isolamento & purificação , Herpesvirus Bovino 5/isolamento & purificação , Glicoproteínas/isolamento & purificação , Proteínas Recombinantes/isolamento & purificação , Testes Imunológicos/métodos , Vacinas de DNA , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Células Procarióticas
7.
Pesqui. vet. bras ; 31(1): 23-30, 2011.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-1005

Resumo

Bovine herpesvirus 5 (BoHV-5) is an important pathogen of cattle in South America and efforts have been made to produce safer and more effective vaccines. In addition to afford protection, herpesvirus vaccines should allow serological differentiation of vaccinated from naturally, latently infected animals. We previously reported the construction and characterization in vitro of a double mutant BoHV-5 (BoHV-5gE/TK􀀀Δ) lacking the genes encoding thymidine kinase (tk) for attenuation, and glycoprotein E (gE) as the antigenic marker, as a vaccine candidate strain (Brum et al. 2010a). The present article reports an investigation on the attenuation and immunogenicity of this recombinant in calves. In a first experiment, 80 to 90-day-old seronegative calves (n=6) inoculated intranasally with the recombinant (titer of 107.5TCID50) shed virus in low to moderate titers in nasal secretions for up to 6 days, yet did not develop any respiratory, systemic or neurological signs of infection. At day 30 post-infection (pi) all calves had BoHV-5 specific neutralizing (VN) antibodies in titers of 4 to 8 and were negative for anti-gE antibodies in a commercial ELISA test. Administration of dexamethasone (0.1mg/kg/day during 5 days) to four of these calves at day 42 pi did not result in virus shedding or increase in VN titers, indicating lack of viral reactivation. Secondly, a group of 8-month-old calves (n=9) vaccinated intramuscularly (IM) with the recombinant virus (107.5TCID50/animal) did not shed virus in nasal secretions, remained healthy and developed VN titers from 2 to 8 at day 42 post-vaccination (pv), remaining negative for gE antibodies. Lastly, 21 calves (around 10 months old) maintained under field conditions were vaccinated IM with the recombinant virus (titer of 107.3TCID50). All vaccinated animals developed VN titers from 2 to 16 at day 30 pv. A boost vaccination performed at day 240 pv resulted in a rapid and strong anamnestic antibody response, with VN titers reaching from 16 to 256 at day 14 post-booster. Again, serum samples remained negative for gE antibodies. Selected serum samples from vaccinated animals showed a broad VN activity against nine BoHV-5 and eight BoHV-1 field isolates. These results show that the recombinant virus is attenuated, immunogenic for calves and induces an antibody response differentiable from that induced by natural infection. Thus, the recombinant BoHV-5gE/TKΔ is an adequate candidate strain for a modified live vaccine.(AU)


Assuntos
Animais , Herpesvirus Bovino 5/fisiologia , Timidina Quinase , Herpesvirus Bovino 5/genética , Glicoproteínas/síntese química
8.
Pesqui. vet. bras ; 30(1): 57-62, Jan. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-7946

Resumo

The immunogenicity of an inactivated, experimental vaccine based on a bovine herpesvirus type 5 strain defective in thymidine kinase and glycoprotein E (BoHV-5 gE/TKΔ) was evaluated in cattle and the results were compared with a vaccine containing the parental BoHV-5 strain (SV507/99). To formulate the vaccines, each virus (wildtype SV507/99 and BoHV-5 gE/TK∆) was multiplied in cell culture and inactivated with binary ethyleneimine (BEI). Each vaccine dose contained approximately of 107.5 TCID50 of inactivated virus mixed with an oil-based adjuvant (46:54). Forty calves, 6 to 9-months-old, were allocated into two groups of 20 animals each and vaccinated twice (days 0 and 22pv) by the subcutaneous route with either vaccine. Serum samples collected at day 0 and at different intervals after vaccination were tested for virus neutralizing (VN) antibodies against the parental virus and against heterologous BoHV-5 and BoHV-1 isolates. The VN assays demonstrated seroconversion to the respective homologous viruses in all vaccinated animals after the second vaccine dose (mean titers of 17.5 for the wildtype vaccine; 24.1 for the recombinant virus). All animals remained reagents up to day 116 pv, yet showing a gradual reduction in VN titers. Animals from both vaccine groups reacted in similar VN titers to different BoHV-1 and BoHV-5 isolates, yet the magnitude of serological response of both groups was higher against BoHV-5 field isolates. Calves vaccinated with the recombinant virus did not develop antibodies to gE as verified by negative results in a gE-specific ELISA, what would allow serological differentiation from naturally infected animals. Taken together, these results indicate that inactivated antigens of BoHV-5 gE/TK recombinant virus induced an adequate serological response against BoHV-5 and BoHV-1 and thus can be used as an alternative, differential vaccine candidate.(AU)


A imunogenicidade de vacina experimental inativada, produzida com uma cepa do herpesvírus bovino tipo 5 defectiva nos genes da timidina quinase e glicoproteína E (BoHV-5 gE/TKΔ) foi avaliada em bovinos e o resultado foi comparado com a resposta induzida pela cepa parental do BoHV-5 (SV507/99). Para a formulação da vacina, cultivos de células infectados com cada um dos vírus (SV507/99 ou BoHV-5 gE/TKΔ) foram inativados com etilenamina binária. Cada dose de vacina continha aproximadamente 107,5 TCID50 de um dos vírus inativados emulsionado em adjuvante oleoso (46:54). Quarenta bezerros de raças cruzadas, com idade entre seis a nove meses, foram alocados em dois grupos de 20 animais cada e vacinados duas vezes (dia 0 e 22 pv) pela via subcutânea com uma das vacinas. Amostras de soro foram coletadas no dia 0 e a vários intervalos após vacinação para a pesquisa de anticorpos neutralizantes frente ao vírus homólogo ou frente a isolados de BoHV-5 e BoHV-1. Os testes de soroneutralização (SN) demonstraram que todos os animais soroconverteram após a segunda dose da vacina (títulos médios de 17,5 para o grupo SV507/99; 24,1 para o grupo BoHV-5 gE/TKΔ). Todos os animais mantiveram níveis de anticorpos neutralizantes até o dia 116 pv, no entanto foi observada uma redução gradual no títulos. A sorologia cruzada com amostras heterólogas do BoHV-5 e BoHV-1 indicou que ambos os grupos vacinais reagiram em níveis similares frente ao mesmo vírus, no entanto a magnitude da resposta sorológica foi maior frente a amostras de BoHV-5. Os animais vacinados com a cepa recombinante não desenvolveram anticorpos contra a gE detectáveis por um ELISA específico, o que permitiria a sua diferenciação sorológica de animais infectados naturalmente. Esses resultados demonstram que a vacina contendo antígenos inativados do vírus recombinante BoHV-5 gE/TKΔ induziu resposta sorológica em níveis satisfatórios, constituindo-se, assim, em alternativa a cepa vacinal diferencial.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Vacinas Sintéticas , Vacinas Sintéticas/uso terapêutico , Infecções por Herpesviridae/prevenção & controle , Infecções por Herpesviridae/veterinária , Meningoencefalite , Encefalite Viral , Herpesvirus Bovino 5 , Vacinação/veterinária , Bovinos
9.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202521

Resumo

Vacinas com marcadores antigênicos também denominadas vacinas diferenciais tem sido amplamente utilizadas no controle e prevenção da infecção pelo herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1). Com este objetivo, uma amostra brasileira de BoHV-1 (SV56/90) foi submetida à deleção do gene da glicoproteína E (gE) para potencial uso em vacinas. A deleção do gene da gE foi realizada por recombinação homóloga, sendo o gene da gE substituído por um marcador para seleção (green fluorescent protein, GFP). Após co-transfecção de plasmídio de deleção e DNA genômico viral em células MDBK, três recombinantes expressando a GFP foram obtidos (e denominados BoHV-1gE). Os vírus recombinantes produziram placas menores em células MDBK, porém com cinética e em títulos semelhantes ao vírus parental, demonstrando que a deleção da gE não afetou negativamente a sua capacidade replicativa in vitro. Treze bezerros inoculados pela via intramuscular (IM) com o recombinante BoHV-1gE desenvolveram anticorpos neutralizantes (títulos entre 2 e 16), demonstrando a sua capacidade replicativa e imunogênica in vivo. Além disso, a resposta sorológica induzida pelo recombinante pode ser diferenciada daquela induzida pelo vírus parental pelo uso de um teste ELISA específico para anticorpos anti-gE. Posteriormente, o vírus recombinante foi submetido a testes de segurança/atenuação, de imunogenicidade e de proteção frente a desafio in vivo. No teste de segurança, cinco bezerros de três meses de idade foram inoculados pela via IM com o recombinante em uma dose aproximadamente 10-100 vezes a dose contida em vacinas comerciais (108,5TCID50 por animal). Os animais inoculados permaneceram saudáveis e não excretaram o vírus, confirmado pela ausência de vírus em secreções nasais e pela ausência de soroconversão em bezerros sentinelas mantidos em contato. O vírus recombinante também não foi excretado após administração de dexametasona (dia 42pi), demonstrando a incapacidade de reativar e/ou ser excretado após tentativa de reativação de infecção latente. No teste de imunogenicidade, bezerros com 8 a 10 meses de idade foram vacinados uma vez pela via IM (grupo I, n=8) ou subcutânea (SC, grupo II, n=9) com o recombinante BoHV-gE viável, ou duas vezes (30 dias de intervalo) com o vírus inativado, conjugado com hidróxido de alumínio (grupo IV, n= 13) ou com MontanideTM Gel 1 (Seppic - grupo V, n=14). Como controle, três animais (grupo III) foram vacinados com o vírus parental (uma dose pela via IM). Todos os bezerros vacinados com o vírus viável desenvolveram anticorpos neutralizantes em títulos de 2 a 8 (grupo I, GMT: 2; grupo II, GMT: 1,65; grupo III, GMT: 1,65) no dia 42pv. Os demais animais desenvolveram títulos de 2 a 16 (grupo IV, GMT: 2,45) e de 2 a 128 (grupo V, GMT: 3,9). Todos os animais vacinados com o BoHV-1gE permaneceram negativos no teste ELISA anti-gE. No teste de vacinação com desafio, seis bezerros (3-4 meses de idade) foram vacinados com o recombinante BoHV-1gE viável na dose de 107,3TCID50/animal e quatro foram mantidos como controle. No dia 47pv, os animais foram submetidos a desafio com uma cepa heteróloga do BoHV-1 (dose de 107,5TCID50/animal) pela via intranasal. Os animais vacinados desenvolveram sinais clínicos mais brandos e por período mais curto e, excretaram vírus em menores títulos e por menos tempo do que os controles. Esses resultados demonstram que o vírus recombinante BoHV-1gE é seguro/atenuado e imunogênico para bezerros, tanto na forma replicativa quanto na forma inativada. Além disso, induz resposta sorológica capaz de ser diferenciada daquela induzida pelo vírus parental. Sendo assim, o BoHV-1gE apresenta propriedades adequadas para ser usado em formulações vacinais.


Vaccines with antigenic markers also known as differential vaccines have been largely used for control and prevention of bovine herpesvirus 1 (BoHV-1) infection. With this purpose, a Brazilian BoHV-1 isolate (SV56/90) was submitted to deletion of the glycoprotein E (gE) gene for a potential use in vaccines. BoHV-1 gE gene deletion was performed by homologous recombination, being the gE gene replaced by the green fluorescent protein (GFP) gene for selection. Upon co-transfection of MDBK cells with genomic viral DNA plus the GFP-bearing gE-deletion plasmid, three fluorescent recombinant clones were obtained (and nominated as BoHV-1gE). The recombinant viruses formed smaller plaques in MDBK cells yet with similar kinetics and grew to similar titers to those of the parental virus, showing that gE deletion had no deleterious effect on the replication efficiency in vitro. Thirteen calves inoculated intramuscularly (IM) with the recombinant BoHV-1gE developed virus neutralizing (VN) antibodies at day 42pi (titers from 2 to 16), demonstrating his ability to replicate and to induce a serological response in vivo. Furthermore, the serological response induced by the recombinant virus could be differentiated from that induced by wild-type BoHV-1 by the use of an anti-gE antibody ELISA kit. Experiments to determine the safety, immunogenicity and protection were performed with the BoHV-1gE candidate vaccine strain. In the safety test, five three months-old calves were inoculated with approximately 10-100 times the usual vaccine dose (108.5TCID50 per animal). The inoculated animals remained healthy and did not shed virus, confirmed by the absence of virus in nasal secretions and lack of seroconversion by sentinel calves kept in contact. In addition, the recombinant virus was not shed upon dexamethasone administration (at day 42pi) showing the inability of reactivation and/or shedding after attempts of reactivation of latent infection. In the immunogenicity test, calves (8 to 10 months-old) were vaccinated once IM (group I, n=8) or subcutaneously (group II, n=9) with live BoHV-1gE or twice (30 days apart) with inactivated virus plus aluminum hydroxide (group IV, n=13) or MontanideTM Gel 1 (Seppic - group V, n=14). As controls, three animals (group III) were vaccinated once IM with the parental virus. All calves vaccinated with live virus developed VN titers of 2 to 8 (group I, GMT: 2; group II, GMT: 1.65; group III, GMT: 1.65) at day 42pv. Animals of groups IV and V developed VN titers of 2 to 16 (GMT: 2.45) and 2 to 128 (GMT: 3.9), respectively. All calves vaccinated with the BoHV-1gE remained negative in the gE ELISA. In a vaccination-challenge experiment, six calves (three to four-months-old) were vaccinated with live virus (107.3TCID50/animal) and four calves were kept as controls. Forty-seven days after vaccination, the calves were challenged with a heterologous BoHV-1 strain (107.5TCID50/animal) by the intranasal route. Vaccinated animals developed only mild and transient nasal signs comparing with the control calves. Virus shedding by vaccinated animals was also significantly reduced compared to controls. These results demonstrate that the recombinant BoHV-1gE is safe/attenuated, immunogenic for calves both in a live or inactivated, adjuvanted vaccine formulation. Moreover, it induces a humoral response that can be distinguished from that induced by the wild type virus. Thus, the recombinant BoHV-1gE presents suitable properties to be used in vaccine formulations.

10.
Pesqui. vet. bras ; 29(7): 545-551, 2009. graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-571

Resumo

Bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) is recognized as a major cause of economic losses in cattle. Vaccination has been widely applied to minimize losses induced by BoHV-1 infections. We have previously reported the development of a differential BoHV-1 vaccine, based on a recombinant glycoprotein E (gE)-deleted virus (265gE-). In present paper the efficacy of such recombinant was evaluated as an inactivated vaccine. Five BoHV-1 seronegative calves were vaccinated intramuscularly on day 0 and boostered 30 days later with an inactivated, oil adjuvanted vaccine containing an antigenic mass equivalent to 10(7.0) fifty per cent cell culture infectious doses (CCID50) of 265gE-. Three calves were kept as non vaccinated controls. On day 60 post vaccination both vaccinated and controls were challenged with the virulent parental strain. No clinical signs or adverse effects were seen after or during vaccination. After challenge, 2/5 vaccinated calves showed mild clinical signs of infection, whereas all non vaccinated controls displayed intense rhinotracheitis and shed virus for longer and to higher titres than vaccinated calves. Serological responses were detected in all vaccinated animals after the second dose of vaccine, but not on control calves. Following corticosteroid administration in attempting to induce reactivation of the latent infection, no clinical signs were observed in vaccinated calves, whereas non vaccinated controls showed clinical signs of respiratory disease. In view of its immunogenicity and protective effect upon challenge with a virulent BoHV-1, the oil adjuvanted preparation with the inactivated 265gE- recombinant was shown to be suitable for use as a vaccine.(AU)


O Herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) é reconhecido como um importante agente de perdas econômicas em bovinos. Vacinação tem sido amplamente empregada para minimizar as perdas conseqüentes a infecções com o BoHV-1. Reportamos previamente o desenvolvimento de uma vacina diferencial para BoHV-1, baseada em um recombinante do qual a glicoproteína gE (gE) foi deletada (265gE-). No presente trabalho foi realizada a avaliação da eficácia de tal recombinante como vacina inativada. Cinco bovinos soronegativos para BoHV-1 foram vacinadas por via intramuscular no dia 0 e revacinadas 30 dias após com uma vacina inativada com adjuvante oleoso, contendo massa antigênica equivalente a 10(7.0) doses infectantes para 50 por cento dos cultivos celulares (DICC50) de 265gE-. Três animais foram mantidos como controles não vacinados. No dia 60 pós-vacinação, os animais vacinados e controles foram desafiados com a amostra virulenta parental. Nenhum sinal clínico ou efeito adverso foi observado após ou durante a vacinação. Após o desafio, 2 dos 5 animais vacinados apresentaram sinais leves de infecção, enquanto que todos os animais não vacinados apresentaram intensa rinotraqueíte e disseminaram vírus por mais tempo e em títulos mais elevados do que os animais vacinados. Respostas sorológicas foram detectadas em todos os animais vacinados depois da segunda dose de vacina, mas não nos animais do grupo controle. Após a administração de corticosteróide visando a reativação de infecções latentes, não foram observados sinais clínicos em nenhum dos 5 animais vacinados, enquanto os animais não vacinados apresentaram sinais leves de doença respiratória. Em vista de sua imunogenicidade e efeito protetor frente ao desafio com BoHV-1 virulento, a preparação oleosa com o recombinante 265gE- inativado foi demonstrada ser adequada para uso como vacina.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Vacinas Sintéticas , Herpesvirus Bovino 1/imunologia , Herpesvirus Bovino 1/isolamento & purificação , Glicoproteínas/isolamento & purificação , Corticosteroides/uso terapêutico
11.
São Paulo; s.n; 11/04/2012.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6868

Resumo

Uma vacina liofilizada, em comparação a uma líquida, possui inúmeras vantagens, tais como: a melhora na estabilidade do produto às variações de temperatura aumentando sua vida de prateleira, possibilitando uma melhor logística do produto aos locais onde o acesso à rede refrigerada é difícil. O presente trabalho visou investigar as estratégias do processo para a conservação da potência da vacina rábica de uso veterinário por liofilização. O material testado foi a vacina rábica inativada (VRI). Ao total foram testados 13 excipientes com três concentrações diferentes. O processo de triagem utilizado para a escolha das melhores formulações (VRI + excipiente) foi liofilização em microplacas próprias para cultivo celular adaptadas ao liofilizador, sendo posteriormente verificada a preservação da antigenicidade da vacina por meio do teste de ELISA. A análise estatística foi realizada no programa SPSS® v.17, aplicando análise de regressão para dados categóricos. A arginina 0,5%, o PEG 3350 0,5%, a sacarose 2%, a maltose 1% e a trealose 1% foram os que deram melhores resultados, um alto \"score\" de antigenicidade em comparação à vacina liofilizada sem adição de excipientes. A temperatura de colapso da VRI e de suas diversas formulações foi determinada por meio de um microscópio acoplado a um módulo de liofilização. A análise térmica foi realizada em Calorimetria Exploratória Diferencial (Differential Scanning Calorimetry - DSC). Realizou-se os seguintes testes para avaliação da VRI liofilizada em frasco ampola: microscopia eletrônica de varredura (MEV) para análise da estrutura da pastilha e o antibody-binding test (ABT) - Teste de ligação do anticorpo modificado para determinação da potência da VRI e suas formulações. A umidade residual da VRI com PEG3350 0,5% liofilizada foi determinada em temperatura constante de 100ºC resultou em 1,60%. A pastilha da vacina rábica + PEG 3350 0,5% liofilizada em frasco ampola apresentou a elegância farmacêutica esperada de um produto liofilizado


A lyophilized vaccine, compared to a liquid form, has many advantages, such as the improvement in product stability to changes in temperature by increasing its shelf life, allowing better logistics for product to locations where access to chill is difficult to achieve. This work has investigated the strategies of the process for the conservation of the potency of rabies vaccine for veterinary use by lyophilization. The material tested is an inactivated rabies vaccine (VRI). Altogether 13 excipients were tested with three different concentrations. The screening process used to choose best formulation (s) (VRI + excipient) was lyophilization in microplates suitable for cell culture adapted to the lyophilizer, and subsequently verified the preservation of the antigenicity of the vaccine through the ELISA test. Statistical analysis was performed using SPSS® v.17, applying regression analysis for categorical data. Arginine 0.5%, PEG 3350 0.5%, Sucrose 2%, Maltose 1% and Trehalose 1% were those that gave better results, a high score of antigenicity compared to the lyophilized vaccine with no added excipients. The temperature of collapse of VRI and its various formulations was determined using a microscope coupled to a module of lyophilization. Thermal analysis was performed in Differential Scanning Calorimetry (DSC). The following tests were used for evaluation of freeze-dried VRI: Scanning electron microscopy (SEM), Antibody-binding test (ABT). The residual moisture of lyophilized samples were determined in the moisture analyzer at constant temperature of 100 °C and resulted in 1.60%. The cake of lyophilized rabies vaccine + 0.5% PEG 3350 in vial showed the pharmaceutical elegance expected of a lyophilized product

12.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-444166

Resumo

Bovine herpesvirus 5 (BoHV-5) is a important cause of viral encephalitis in cattle in South America. Within the framework of developing a differential vaccine against BoHV-5, a deletion mutant was constructed based on a Brazilian BoHV-5 isolate. The target of the deletions were genes that code proteins implicated in the neurovirulence of BoHV-5, the glycoprotein I (gI), glycoprotein E (gE) and membrane protein US9. To construct the deletion mutant of BoHV-5, the flanking regions of all three genes were cloned in a prokaryotic plasmid. This deletion fragment was co-transfected with the viral DNA into bovine cells. Identification of deletion mutants was performed by immunostaining with an anti-gE monoclonal antibody. One of the gE negative viral populations found was purified, amplified and further examined by restriction endonuclesase analysis of its genomic DNA. The plaque sizes and penetration kinetics of the deletion mutant and wild type viruses were compared. The plaque sizes of the deletion mutant were significantly smaller than those of the parental strain (p = 0.05), but no statistical differences were observed in penetration kinetics. The results indicate that the gI/gE/US9 deletion mutant of BoHV-5 may have a reduced virulence in the host and is still viable enough to be a good candidate for the development of a BoHV-5 vaccine.


O herpesvírus bovino 5 (BoHV-5) é uma causa importante de encefalite viral em bovinos na América do Sul. Buscando o desenvolvimento de uma vacina diferencial contra o BoHV-5, um mutante deletado foi construído com base em um isolado brasileiro deste vírus. O alvo das deleções foram genes que codificam proteínas implicadas na neurovirulência do BoHV-5, a glicoproteína I (gI), a glicoproteína E (gE) e a proteína de membrana US9. Para construir o mutante deletado de BoHV-5, as regiões flanqueadoras dos três genes foram clonadas em um plasmídeo procarioto. Este fragmento de deleção foi co-transfectado com o DNA viral em células de bovinos. A identificação dos mutantes deletados foi feita por meio da técnica de imunoperoxidase com um anticorpo monoclonal anti-gE. Uma das populacões virais gE negativas encontradas foi purificada, amplificada e seu genoma foi examinado por análise de restrição enzimática. Os tamanhos de placas virais e taxas de penetração do vírus mutante foram determinados e comparados com os do vírus selvagem. As placas virais do vírus mutante deletado foram significativamente menores do que as do vírus selvagem (p = 0,05), mas não foram encontradas diferenças significativas quando comparadas as taxas de penetração dos dois vírus. Estes resultados indicam que o vírus mutante deletado gI/gE/US9 de BoHV-5 pode apresentar virulência reduzida e é viável o suficiente para ser um bom candidato para o desenvolvimento de uma vacina contra o BoHV-5.

13.
Acta cir. bras. ; 21(supl.1): 79-84, 2006. tab
Artigo em Inglês, Português | VETINDEX | ID: vti-1938

Resumo

Chronic liver disease is a considerable burden on society, being one of the three main causes of death in certain regions of Africa and Asia. Liver transplant is the only treatment option for cirrhosis, which is the end stage of many chronic liver diseases. This article reviews the preventable causes of cirrhosis and the preventive strategies which could be implemented in order to avoid the catastrophic consequences of cirrhosis. With small variations around the world, 70 to 80 percent of the end stage liver diseases are caused by excessive alcohol consumption and by viral hepatitis, both of which are potentially preventable. Excessive alcohol consumption has important public health consequences because of its involvement not only with cirrhosis, but also with motor vehicle accidents, unemployment, domestic violence etc. Among the viral causes, Hepatitis Virus B and C have the greatest impact on public health. Effective vaccine is available for Hepatitis Virus B and must be put in use. While a vaccine for Hepatitis Virus C is awaited, effective preventive strategies should be undertaken to avoid the preventable cases of end stage liver disease.(AU)


As doenças hepáticas crônicas estão entre as três principais causas de morte na Africa e Asia.O transplante de fígado é o único tratamento curativo para esta doença hepática de caráter terminal.O presente artigo tem como objetivo apresentar as causas passíveis de prevenção de cirrose e as estratégias que podem ser utilizadas no sentido de preveni-las. Com pequenas variações ao redor do mundo, 70 a 80 por cento das doenças hepáticas terminais são causadas por consumo excessivo de álcool e por hepatites virais que são doenças passíveis de prevenção.O consumo excessivo de álcool é importante problema de saúde pública, pois envolve violência doméstica, acidentes de trânsito, além da possível evolução para cirrose e suas conseqüências. Entre as causas virais as hepatites pelo vírus B e C têm o maior impacto na saúde pública. Para a hepatite B já há vacinas disponíveis. Enquanto a vacina para a hepatite C é ainda aguardada, estratégias efetivas de prevenção devem ser efetuadas com o objetivo precípuo de se evitar, por conseqüência, casos de hepatopatias crônicas desta natureza.(AU)


Assuntos
Cirrose Hepática/complicações , Cirrose Hepática/diagnóstico , Cirrose Hepática/epidemiologia , Cirrose Hepática/prevenção & controle , Transplante de Fígado/reabilitação , Hepatopatias Alcoólicas/epidemiologia , Hepatopatias Alcoólicas/prevenção & controle , Mortalidade/tendências
14.
Pesqui. vet. bras ; 25(1): 54-58, jan.-mar.2005. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-3232

Resumo

Infecções pelo herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) são importantes causas de doença respiratória, reprodutiva e abortos em bovinos. A vacinação é freqüentemente empregada para minimizar as perdas produzidas pela infecção. Todavia, a imunização de vacas durante a prenhez com algumas vacinas contendo vírus vivo modificado (MLV) pode ocasionalmente causar abortos. Em trabalho prévio, nosso grupo desenvolveu uma vacina recombinante de BoHV-1 construída a partir de um isolado brasileiro de BoHV-1 (Franco et al., 2002a) do qual o gene que codifica para a glicoproteína E (gE) foi artificialmente deletado. Tal recombinante (gE-) vem sendo avaliado como vacina diferencial, isto é, capaz de permitir a diferenciação entre animais vacinados e infectados. No presente estudo, o potencial de disseminação do vírus recombinante foi avaliado em um rebanho de gado de corte, em condições de campo. Para tanto, a segurança da vacina gE- quando aplicada durante a prenhez foi avaliada pela inoculação intramuscular de 107,4 doses infectantes para 50% dos cultivos celulares (DICC50) do vírus em 22 fêmeas prenhes (14 previamente soronegativas e 8 previamente soropositivas para BoHV-1) em diferentes fases da gestação. Outras 15 vacas prenhes foram mantidas como controles não-vacinados. Não ocorreram abortos, natimortos ou anormalidades fetais em nenhum dos grupos. Soroconversão foi observada nas fêmeas vacinadas previamente soronegativas. Em um segundo experimento, 4 novilhas foram inoculadas pela via intranasal com 107,6 DICC50 do vírus recombinante, sendo mantidos em contato com 16 novilhas em uma área de campo, a uma densidade de 1 animal por hectare. Os animais foram monitorados quanto à presença de sinais clínicos; amostras de soro foram coletadas nos dias 0, 30, 60 e 180 após a vacinação. Soroconversão foi observada apenas nos animais vacinados e não nos contatos...(AU)


Bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) is recognized as a major cause of respiratory, reproductive disease and abortion in cattle. Vaccination is widely applied to minimize losses induced by BoHV-1 infections; however, vaccination of dams during pregnancy with modified live virus (MLV) vaccines has been occasionally associated to abortions. We have previously reported the development of a BoHV-1 recombinant virus, constructed with basis on a Brazilian BoHV-1 (Franco et al. 2002a) from which the gene coding for glycoprotein E (gE) was deleted (gE-) by genetic manipulation. Such recombinant has been previously evaluated in its potential as a differential vaccine (gE- vaccine) that allows differentiation between vaccinated and infected animals. Here, in the first part of the present study, the safety of the gE- vaccine during pregnancy was evaluated by the intramuscular inoculation of 107.4 tissue culture 50 % infective doses (TCID50) of the virus into 22 pregnant dams (14 BoHV-1 seronegative; 8 seropositive), at different stages of gestation. Other 15 pregnant dams were kept as non-vaccinated controls. No abortions, stillbirths or fetal abnormalities were seen after vaccination. Seroconversion was observed in both groups of previously seronegative vaccinated animals. In the second part of the study, the potential of the gE- vaccine virus to spread among beef cattle under field conditions was examined. Four heifers were inoculated intranasally with a larger amount (107,6 TCID50) of the gE- vaccine (to increase chances of transmission) and mixed with other sixteen animals at the same age and body condition, in the same grazing area, at a population density equal to the average cattle farming density within the region (one cattle head per 10,000 m2), for 180 days. All animals were monitored daily for clinical signs. Serum samples were collected on days 0, 30, 60 and 180 post-vaccination. Seroconversion was observed only in vaccinated heifers... (AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Herpesvirus Bovino 1/isolamento & purificação , Herpesvirus Bovino 1/imunologia , Infecções por Herpesviridae/veterinária , Vacinas contra Herpesvirus/administração & dosagem , Bovinos
15.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 32(1): 81-82, 2004.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456334

Resumo

O herpesvírus bovino tipo 1 (BHV-1) está amplamente disseminado no rebanho bovino brasileiro. Visando aprofundar o conhecimento sobre a patogenicidade para o trato respiratório de amostras dos subtipos deste vírus mais freqüentemente encontrados no Brasil (BHV-1.1 e BHV-1.a), isolados autóctones oriundos de casos de doença respiratória foram inoculados em bovinos suscetíveis. As amostras de ambos os subtipos foram capazes de induzir doença respiratória após inoculação pela via intranasal, em intensidade que variou de moderada a grave, independentemente do subtipo de vírus inoculado. Foi ainda caracterizada a resposta imune humoral induzida por tais amostras quanto ao perfil de classes e subclasses de imunoglobulinas, sendo esta igualmente indistinguível com relação aos vírus inoculados. O perfil de classes de imunoglobulinas apresentadas pelos animais permitiu a determinação do status da infecção nos animais inoculados através da análise da resposta sorológica. Na segunda etapa deste trabalho foram testadas as propriedades vacinais de um vírus recombinante, do qual foi deletada a glicoproteína E (gE; 265gE-), gerado a partir de uma amostra brasileira de BHV-1.2a. Experimentos de inoculação do recombinante 265gE- em animais suscetíveis e o desafio destes animais com a amostra parental virulenta demonstraram a segurança e eficácia desta amostra na prevenção de sinais clínicos da

16.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-443658

Resumo

This paper describes the construction and characterization of a Brazilian strain of bovine herpesvirus type 1.2a (BoHV-1.2a) with a deletion of the glycoprotein E (gE) gene. The deletion was introduced by co-transfection of a deletion fragment containing the 5´and 3´gE flanking regions and genomic DNA of wild type BoHV-1 into bovine cells. Isolation of gE deletion mutant was performed by immunoperoxidase staining with an anti-gE monoclonal antibody. Viral clones were plaque purified and further examined by restriction endonuclesase digestion and Southern blot hybridization. This gE deletion mutant will be evaluated as a vaccinal virus, in order to determine its potential use for a differential vaccine.


Este artigo descreve a construção e caracterização de uma amostra de um herpesvírus bovino tipo 1.2a (BoHV-1.2a) que apresenta uma deleção na região genômica que codifica a glicoproteína E (gE). A deleção gênica foi induzida através da co-transfecção de um fragmento de deleção, contendo as regiões 5´e 3´flanqueadoras da gE, com o DNA viral intacto de uma amostra viral isolada de um animal que apresentava doença respiratória. O isolamento do vírus gE negativo (gE-) foi realizado com auxílio da técnica de imunoperoxidase em que foi utilizado como anticorpo primário um anticorpo monoclonal anti-gE. O vírus gE- foi purificado e o DNA isolado desta amostra foi examinado através das técnicas de análise por enzimas de restrição e "Southern blot". Esta amostra gE- será avaliada como candidata para compor uma vacina diferencial contra a rinotraqueíte infecciosa dos bovinos.

17.
Acta sci. vet. (Online) ; 32(1): 81-82, 2004.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-733448

Resumo

O herpesvírus bovino tipo 1 (BHV-1) está amplamente disseminado no rebanho bovino brasileiro. Visando aprofundar o conhecimento sobre a patogenicidade para o trato respiratório de amostras dos subtipos deste vírus mais freqüentemente encontrados no Brasil (BHV-1.1 e BHV-1.a), isolados autóctones oriundos de casos de doença respiratória foram inoculados em bovinos suscetíveis. As amostras de ambos os subtipos foram capazes de induzir doença respiratória após inoculação pela via intranasal, em intensidade que variou de moderada a grave, independentemente do subtipo de vírus inoculado. Foi ainda caracterizada a resposta imune humoral induzida por tais amostras quanto ao perfil de classes e subclasses de imunoglobulinas, sendo esta igualmente indistinguível com relação aos vírus inoculados. O perfil de classes de imunoglobulinas apresentadas pelos animais permitiu a determinação do status da infecção nos animais inoculados através da análise da resposta sorológica. Na segunda etapa deste trabalho foram testadas as propriedades vacinais de um vírus recombinante, do qual foi deletada a glicoproteína E (gE; 265gE-), gerado a partir de uma amostra brasileira de BHV-1.2a. Experimentos de inoculação do recombinante 265gE- em animais suscetíveis e o desafio destes animais com a amostra parental virulenta demonstraram a segurança e eficácia desta amostra na prevenção de sinais clínicos da

18.
Acta sci. vet. (Online) ; 32(1): 81-82, 2004.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-732241

Resumo

O herpesvírus bovino tipo 1 (BHV-1) está amplamente disseminado no rebanho bovino brasileiro. Visando aprofundar o conhecimento sobre a patogenicidade para o trato respiratório de amostras dos subtipos deste vírus mais freqüentemente encontrados no Brasil (BHV-1.1 e BHV-1.a), isolados autóctones oriundos de casos de doença respiratória foram inoculados em bovinos suscetíveis. As amostras de ambos os subtipos foram capazes de induzir doença respiratória após inoculação pela via intranasal, em intensidade que variou de moderada a grave, independentemente do subtipo de vírus inoculado. Foi ainda caracterizada a resposta imune humoral induzida por tais amostras quanto ao perfil de classes e subclasses de imunoglobulinas, sendo esta igualmente indistinguível com relação aos vírus inoculados. O perfil de classes de imunoglobulinas apresentadas pelos animais permitiu a determinação do status da infecção nos animais inoculados através da análise da resposta sorológica. Na segunda etapa deste trabalho foram testadas as propriedades vacinais de um vírus recombinante, do qual foi deletada a glicoproteína E (gE; 265gE-), gerado a partir de uma amostra brasileira de BHV-1.2a. Experimentos de inoculação do recombinante 265gE- em animais suscetíveis e o desafio destes animais com a amostra parental virulenta demonstraram a segurança e eficácia desta amostra na prevenção de sinais clínicos da

19.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-717577

Resumo

Avian influenza is an exotic disease in the Brazilian poultry. The National Avian Health Surveillance Program (PNSA) maintains permanent monitoring of AVES of all domestic species, including imported genetic material for the poultry industry, for example chickens (Gallus gallus formadomestica), turkeys (Meleagris gallopavo formadomestica), quail (Coturnix coturnix japonica), ducks (Anas), elite, grand grandparent and grandparent stocks for layers and broilers, as well as species more recently exploited for production, for example, the exotic ostriches (Struthio camelus) or native rheas (Rhea americana). The breeding stocks are monitored by regular sampling for serology, virology and bacteriology, principally looking for Newcastle disease, influenza, salmonellas and mycoplasmas, as established by the PNSA, in addition to monitoring vaccination responses to, for example, infectious bursal disease and infectious bronchitis. The PNSA establishes the rules for the control and eradication of Newcastle disease and avian influenza (Projeto de Vigilância..., 2001), including the need for differential diagnosis, according to the following major actions: I. Notification of outbreaks (and laboratory confirmation at the LARA-Campinas); II. Sanitary assistance to the outbreaks; III. Disinfection and sanitation measures; IV. Sanitary slaughter; V. Sanitary depopulation; VI. Vaccination of flocks and emergency strategies; VII. Control and monitoring of susceptible flocks; VIII. Other sanitary measures; The active surveillance and outbreak attention policies require the diagnosis and differential diagnosis of ND and AI, following the code described by OIE and the PNSA, as follows: 1- Zoning, interdiction and sampling for laboratory confirmation; 2- Registry of AVES, including species, category and numbers; applicable to a 10 km radius: restriction to transportation of animals and materials possible source of infection and propagation; disinfection of sites of entry and exit to affected properties; epidemiological surveillance; 3- Laboratory confirmation by isolating and characterizing AIV: hemagglutinating agent isolated in SPF eggs not inhibited by NDV specific serum, characterized as AIV by detecting antigens of the nucleoprotein and/or matrix and subtyped by assaying for hemagglutinin and neuraminidase subtypes (immunodiffusion, enzyme immunoassays or molecular methodology); 4- Slaughter and cremation of all avian individuals, residues, meats and eggs of all affected and neighboring properties (3 km radius), cleaning and disinfection of premises; sanitary depopulation for 21 days (minimum). 5- Allow transportation for slaughter or incubation within the vigilance area (10 km radius). 6- Prohibit fairs, markets, expositions etc., within the vigilance area (10 km radius). 7- Apply these measures for a minimum of 21 days after disinfection (which follows slaughter, cremation and cleaning) and prohibit transportation of animals and residues/products of properties within the protection area (3 km radius) and for 15 days within the vigilance area (10 km radius). The certification of HPAIV area is according to OIE and PNSA regulations and considers Brazil as a free country, applicable as follows: 1- HPAIV is not diagnosed by the active surveillance for the last 3 years; 2- 6 months after an outbreak of HPAIV is diagnosed, birds and residues/products are destroyed. The major species (chickens and turkeys) maintained in the Brazilian poultry industry employ the state-of-the-art production technology. Flocks are managed with the forefront knowledge in biosecurity, housing, permanent evaluation of critical points and quality and vaccination programs, which guarantee the prevention of most health problems. The geographic localization of the Brazilian poultry industry may also play a role in the absence of influenza outbreaks, in addition to the lower rate of replication of AIV in migratory birds during their subtropical season. Migratory routes may also concentrate in areas not occupied by poultry industry. Added to that, the biosecurity/housing and quality system of the industry may represent the step further to prevent health problems caused by transmissible infectious diseases such as influenza, considering that, for instance, all chicken and turkey industrial flocks are kept in houses, in contrast to open field farming, especially for ducks, geese and turkeys, kept on migratory routes of countries facing influenza problems.


A influenza aviária é doença exótica no Brasil. O sistema de vigilância implementado pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) mantém monitoração permanente das aves das principais espécies domésticas, tanto do material genético importado para a indústria avícola, por exemplo, da espécie das galinhas (Gallus gallus formadomestica), perus (Meleagris gallopavo formadomestica), codornas (Coturnix coturnix japonica), patos (Anas), primários (elite), bisavós e avós para postura ou corte, como aves de espécies de exploração mais recente, exóticas, por exemplo avestruzes (Struthio camelus) ou nativas, por exemplo emas (Rhea americana). Os plantéis de reprodutores em produção são também acompanhados por amostragens periódicas, conforme previsto no PNSA, além da monitoração das respostas aos programas de vacinação, por exemplo, contra bronquite infecciosa e doença infecciosa bursal. O PNSA estabelece as normas de atuação para o controle e erradicação da doença de Newcastle (ND) e Influenza Aviária (AI) (Projeto de Vigilância, 2001), a saber: I - Notificação de focos da doença (e confirmação laboratorial no LARA-Campinas); II - Assistência a focos; III - Medidas de desinfecção; IV - Sacrifício sanitário; V - Vazio sanitário; VI - Vacinação dos plantéis ou esquemas emergenciais; VII - Controle e fiscalização dos animais susceptíveis; VIII - Outras medidas sanitárias; A vigilância e atenção ao foco exige o diagnóstico laboratorial e diferencial de AI e ND, que segue as normas do PNSA, conforme o sumário abaixo: 1- Interdição e coleta de materiais para exame laboratorial oficial; 2- Registro das aves: espécie(s), categoria(s), número(s), manutenção de aves; utensílios e produtos no local; proibição de trânsito de e para a(s) propriedade(s) em um raio de 10 km; controle de todos os animais e materiais possíveis fontes de propagação; desinfecção de vias de entradas e saídas à(s) propriedade(s); inquérito epidemiológico. 3- Confirmação laboratorial: isolamento de agente letal hemaglutinante em ovos embrionados de galinhas SPF, não inibido (inibição da hemaglutinação) ou não neutralizado (soroneutralização) por soro específico para o vírus da doença de Newcastle; caracterização do agente como vírus da influenza aviária (AIV) por detecção de antígenos da nucleoproteína e/ou matriciais de AIV e de seu subtipo por ensaios específicos para a caracterização da hemaglutinina e neuraminidase (imunodifusão, imunoenzimáticos ou moleculares). 4- Abate e destruição imediata (cremação) de todas as aves, resíduos, carnes e ovos da(s) propriedade(s) atingida(s) e vizinhas (raio de 3 km); limpeza e desinfecção das instalações; vazio sanitário (mínimo 21 dias); 5- Permitir o transporte para o abate ou incubação dentro da zona de vigilância (raio de 10 km). 6- Proibir feiras, exposições, mercados na zona de vigilância (10 km). 7- Aplicar estas medidas por mínimo de 21 dias após a destruição das fontes de propagação e desinfecção das instalações, proibir a retirada de aves e produtos na zona de proteção (3 km) por 21 dias e 15 dias na zona de vigilância (10 km). A certificação de área livre segue as normas da OIE e PNSA, considerando AI exótica no Brasil (país livre), e exige: 1- AI de alta patogenicidade não diagnosticada pelo sistema de vigilância pelos últimos 3 anos; 2- Um período de 6 meses após o abate, destruição das aves e resíduos e desinfecção após surto; O sistema de criação da avicultura predominante no Brasil (galinhas e perus) emprega a mais atual tecnologia e conhecimento científico na produção, no qual os plantéis são gerenciados com biossegurança, avaliação permanente dos pontos críticos, sistema de qualidade total e programas de vacinações que garantem a prevenção de inúmeros problemas sanitários. A prevenção de influenza aviária é especialmente favorecida por essas características. O sistema e tipo de construção (galpões) para o alojamento dos plantéis dessas espécies dificultam também o desafio eventualmente imposto pelas aves de vida livre. A localização geográfica da avicultura nacional, localizada fora das rotas migratórias das aves-reservatório, pode também exercer papel importante na ausência de focos de influenza no Brasil. Além disso, o baixo índice de replicação dos AIV nas aves migratórias durante a estada na região subtropical também influi para a menor ocorrência. As espécies de aves domésticas de importância comercial mais sensíveis à infecção e potencialmente envolvidas no papel de fonte de infecção, conforme citadas na literatura internacional, perus e patos, são mantidas em galpões industriais com sistema de biossegurança e de distribuição geográfica bastante restrita, em contraste com as criações dos países com relatos permanentes de surtos, em que se associam as condições de desafio naturais geográficas ditadas pelas rotas migratórias, mais alta replicação na ave na estação (países temperados) e a criação em campo aberto.

20.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1490920

Resumo

Avian influenza is an exotic disease in the Brazilian poultry. The National Avian Health Surveillance Program (PNSA) maintains permanent monitoring of AVES of all domestic species, including imported genetic material for the poultry industry, for example chickens (Gallus gallus formadomestica), turkeys (Meleagris gallopavo formadomestica), quail (Coturnix coturnix japonica), ducks (Anas), elite, grand grandparent and grandparent stocks for layers and broilers, as well as species more recently exploited for production, for example, the exotic ostriches (Struthio camelus) or native rheas (Rhea americana). The breeding stocks are monitored by regular sampling for serology, virology and bacteriology, principally looking for Newcastle disease, influenza, salmonellas and mycoplasmas, as established by the PNSA, in addition to monitoring vaccination responses to, for example, infectious bursal disease and infectious bronchitis. The PNSA establishes the rules for the control and eradication of Newcastle disease and avian influenza (Projeto de Vigilância..., 2001), including the need for differential diagnosis, according to the following major actions: I. Notification of outbreaks (and laboratory confirmation at the LARA-Campinas); II. Sanitary assistance to the outbreaks; III. Disinfection and sanitation measures; IV. Sanitary slaughter; V. Sanitary depopulation; VI. Vaccination of flocks and emergency strategies; VII. Control and monitoring of susceptible flocks; VIII. Other sanitary measures; The active surveillance and outbreak attention policies require the diagnosis and differential diagnosis of ND and AI, following the code described by OIE and the PNSA, as follows: 1- Zoning, interdiction and sampling for laboratory confirmation; 2- Registry of AVES, including species, category and numbers; applicable to a 10 km radius: restriction to transportation of animals and materials possible source of infection and propagation; disinfection of sites of entry and exit to affected properties; epidemiological surveillance; 3- Laboratory confirmation by isolating and characterizing AIV: hemagglutinating agent isolated in SPF eggs not inhibited by NDV specific serum, characterized as AIV by detecting antigens of the nucleoprotein and/or matrix and subtyped by assaying for hemagglutinin and neuraminidase subtypes (immunodiffusion, enzyme immunoassays or molecular methodology); 4- Slaughter and cremation of all avian individuals, residues, meats and eggs of all affected and neighboring properties (3 km radius), cleaning and disinfection of premises; sanitary depopulation for 21 days (minimum). 5- Allow transportation for slaughter or incubation within the vigilance area (10 km radius). 6- Prohibit fairs, markets, expositions etc., within the vigilance area (10 km radius). 7- Apply these measures for a minimum of 21 days after disinfection (which follows slaughter, cremation and cleaning) and prohibit transportation of animals and residues/products of properties within the protection area (3 km radius) and for 15 days within the vigilance area (10 km radius). The certification of HPAIV area is according to OIE and PNSA regulations and considers Brazil as a free country, applicable as follows: 1- HPAIV is not diagnosed by the active surveillance for the last 3 years; 2- 6 months after an outbreak of HPAIV is diagnosed, birds and residues/products are destroyed. The major species (chickens and turkeys) maintained in the Brazilian poultry industry employ the state-of-the-art production technology. Flocks are managed with the forefront knowledge in biosecurity, housing, permanent evaluation of critical points and quality and vaccination programs, which guarantee the prevention of most health problems. The geographic localization of the Brazilian poultry industry may also play a role in the absence of influenza outbreaks, in addition to the lower rate of replication of AIV in migratory birds during their subtropical season. Migratory routes may also concentrate in areas not occupied by poultry industry. Added to that, the biosecurity/housing and quality system of the industry may represent the step further to prevent health problems caused by transmissible infectious diseases such as influenza, considering that, for instance, all chicken and turkey industrial flocks are kept in houses, in contrast to open field farming, especially for ducks, geese and turkeys, kept on migratory routes of countries facing influenza problems.


A influenza aviária é doença exótica no Brasil. O sistema de vigilância implementado pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) mantém monitoração permanente das aves das principais espécies domésticas, tanto do material genético importado para a indústria avícola, por exemplo, da espécie das galinhas (Gallus gallus formadomestica), perus (Meleagris gallopavo formadomestica), codornas (Coturnix coturnix japonica), patos (Anas), primários (elite), bisavós e avós para postura ou corte, como aves de espécies de exploração mais recente, exóticas, por exemplo avestruzes (Struthio camelus) ou nativas, por exemplo emas (Rhea americana). Os plantéis de reprodutores em produção são também acompanhados por amostragens periódicas, conforme previsto no PNSA, além da monitoração das respostas aos programas de vacinação, por exemplo, contra bronquite infecciosa e doença infecciosa bursal. O PNSA estabelece as normas de atuação para o controle e erradicação da doença de Newcastle (ND) e Influenza Aviária (AI) (Projeto de Vigilância, 2001), a saber: I - Notificação de focos da doença (e confirmação laboratorial no LARA-Campinas); II - Assistência a focos; III - Medidas de desinfecção; IV - Sacrifício sanitário; V - Vazio sanitário; VI - Vacinação dos plantéis ou esquemas emergenciais; VII - Controle e fiscalização dos animais susceptíveis; VIII - Outras medidas sanitárias; A vigilância e atenção ao foco exige o diagnóstico laboratorial e diferencial de AI e ND, que segue as normas do PNSA, conforme o sumário abaixo: 1- Interdição e coleta de materiais para exame laboratorial oficial; 2- Registro das aves: espécie(s), categoria(s), número(s), manutenção de aves; utensílios e produtos no local; proibição de trânsito de e para a(s) propriedade(s) em um raio de 10 km; controle de todos os animais e materiais possíveis fontes de propagação; desinfecção de vias de entradas e saídas à(s) propriedade(s); inquérito epidemiológico. 3- Confirmação laboratorial: isolamento de agente letal hemaglutinante em ovos embrionados de galinhas SPF, não inibido (inibição da hemaglutinação) ou não neutralizado (soroneutralização) por soro específico para o vírus da doença de Newcastle; caracterização do agente como vírus da influenza aviária (AIV) por detecção de antígenos da nucleoproteína e/ou matriciais de AIV e de seu subtipo por ensaios específicos para a caracterização da hemaglutinina e neuraminidase (imunodifusão, imunoenzimáticos ou moleculares). 4- Abate e destruição imediata (cremação) de todas as aves, resíduos, carnes e ovos da(s) propriedade(s) atingida(s) e vizinhas (raio de 3 km); limpeza e desinfecção das instalações; vazio sanitário (mínimo 21 dias); 5- Permitir o transporte para o abate ou incubação dentro da zona de vigilância (raio de 10 km). 6- Proibir feiras, exposições, mercados na zona de vigilância (10 km). 7- Aplicar estas medidas por mínimo de 21 dias após a destruição das fontes de propagação e desinfecção das instalações, proibir a retirada de aves e produtos na zona de proteção (3 km) por 21 dias e 15 dias na zona de vigilância (10 km). A certificação de área livre segue as normas da OIE e PNSA, considerando AI exótica no Brasil (país livre), e exige: 1- AI de alta patogenicidade não diagnosticada pelo sistema de vigilância pelos últimos 3 anos; 2- Um período de 6 meses após o abate, destruição das aves e resíduos e desinfecção após surto; O sistema de criação da avicultura predominante no Brasil (galinhas e perus) emprega a mais atual tecnologia e conhecimento científico na produção, no qual os plantéis são gerenciados com biossegurança, avaliação permanente dos pontos críticos, sistema de qualidade total e programas de vacinações que garantem a prevenção de inúmeros problemas sanitários. A prevenção de influenza aviária é especialmente favorecida por essas características. O sistema e tipo de construção (galpões) para o alojamento dos plantéis dessas espécies dificultam também o desafio eventualmente imposto pelas aves de vida livre. A localização geográfica da avicultura nacional, localizada fora das rotas migratórias das aves-reservatório, pode também exercer papel importante na ausência de focos de influenza no Brasil. Além disso, o baixo índice de replicação dos AIV nas aves migratórias durante a estada na região subtropical também influi para a menor ocorrência. As espécies de aves domésticas de importância comercial mais sensíveis à infecção e potencialmente envolvidas no papel de fonte de infecção, conforme citadas na literatura internacional, perus e patos, são mantidas em galpões industriais com sistema de biossegurança e de distribuição geográfica bastante restrita, em contraste com as criações dos países com relatos permanentes de surtos, em que se associam as condições de desafio naturais geográficas ditadas pelas rotas migratórias, mais alta replicação na ave na estação (países temperados) e a criação em campo aberto.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA