Impact of global warming on the distribution of Anastrepha grandis (Diptera: Tephritidae) in Brazil / Impacto potencial do aquecimento global sobre a distribuição de Anastrepha grandis (Diptera: Tephritidae) no Brasil
Arq. Inst. Biol
; 87: 0882018, 2020. tab, mapas
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em En
| LILACS, VETINDEX
| ID: biblio-1096040
Biblioteca responsável:
BR1942.1
ABSTRACT
Anastrepha grandis is one of the main pests related to Cucurbitaceae in South and Central America. This study discusses the impact of temperature increase on the number of generations of A. grandis, whose distribution could be aggravated due to temperature increase. Climatic variations were analyzed for reference scenarios obtained from 1961â1990 and of A2 and B1 climatic change scenarios of the Intergovernmental Panel on Climate Change, in which a less pessimistic scenario (B1) and a more pessimistic scenario (A2) were found. In relation to the reference scenarios, in colder seasons, the southern and southeastern regions are inadequate for the development of A. grandis, presenting one generation at most. In other regions of Brazil, where temperatures are higher throughout the year, the number of generations is at least two, and there is no variation from one climatic season to another. When analyzing the temperature increase, in a more pessimistic scenario (A2), there is a considerable variation in the number of generations, if we take into account three future climate scenarios in which A. grandis practically doubles the number of generations. In relation to a less pessimistic scenario (B1), there is a smaller variation in the number of generations, mainly in the southern region of the country. This variation is more accentuated in southeastern Brazil due to the temperature increase, in which the pest's number of generations doubles even in colder seasons.(AU)
RESUMO
Anastrepha grandis é uma das principais pragas relacionadas à Cucurbitaceae nas Américas do Sul e Central. O presente trabalho teve como objetivo conhecer o impacto do aumento da temperatura no número de gerações de A. grandis, cuja distribuição poderá ser agravada devido ao aumento da temperatura. Essas variações climatológicas foram analisadas para cenários de referência obtidos de 1961â1990 e nos cenários de mudanças climáticas A2 e B1 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, onde encontramos um cenário menos pessimista (B1) e um mais pessimista (A2). Em relação ao período de referência é possível observar que, nas estações mais frias, as regiões Sul e Sudeste mostram-se inadequadas para o desenvolvimento de A. grandis, apresentando no máximo uma geração, enquanto nas estações mais quentes o inseto pode chegar a duas gerações. Nas demais regiões do país, onde as temperaturas apresentam-se mais elevadas durante todo o ano, o número de gerações é de no mínimo duas e não há variação de uma estação climática para outra. Quando analisado o aumento da temperatura, em um cenário mais pessimista (A2), é possível observar uma variação considerável no número de gerações nos três cenários climáticos futuros, podendo A. grandis dobrar o número de gerações. Em relação a um cenário menos pessimista (B1), é evidente uma variação menor no número de gerações, principalmente na região Sul do país, enquanto que na região Sudeste essa variação já é mais acentuada devido ao aumento da temperatura, podendo dobrar o número de gerações mesmo nas estações mais frias.(AU)
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Idioma:
En
Revista:
Arq. Inst. Biol
Ano de publicação:
2020
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Article