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Semina ciênc. agrar; 41(4): 1317-1334, jul.-ago. 2020. tab, graf

Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1373473

Resumo

The aim of this study was to evaluate the ruminal fermentation and degradation parameters, the kinetic flow of digesta in the gastrointestinal tract, and the milk fatty acid (FA) profile in Holstein x Gyr cows fed 59% sugarcane silage-based diets with 0% (control), 5%, 10% and 15% whole cottonseed (WCS) on a dry matter (DM) basis. Four rumen-cannulated cows with an average milk yield of 14.4±3.3 kg day-1 and 85±25 days in milk were allocated in a 4 x 4 Latin square design. There was no effect of dietary WCS levels on the intake of organic matter (OM), crude protein (CP), neutral detergent fiber (NDF) and nonfibrous carbohydrates, but there was a linear increase in the intake of ether extract (EE). There was no treatment effect on the apparent digestibility of DM, OM, CP, EE and NDF or on the ruminal degradability parameters for DM and NDF of sugarcane silage. Also, no treatment effects were observed on rumen pH, ruminal and postruminal particulate passage rates or on the rate of passage of the fluids in the rumen. WCS promoted linear reductions in the milk fat contents of lauric, myristic and palmitic acids and linear increases in the milk fat contents of stearic, oleic, trans-10 C18:1 and elaidic acids. The milk fat contents of vaccenic, rumenic, linoleic and α-linolenic acids were unaffected by WCS supplementation. The inclusion of up to 15% WCS in sugarcane silage-based diets did not alter the digestibility of nutrients, the rumen degradability of the fiber, or the kinetic flow of digesta in the gastrointestinal tract of Holstein x Gyr cows but improved the nutritional quality of milk fat through an increase in the content of oleic acid, which is beneficial to human health, and decreased levels of hypercholesterolemic lauric, myristic and palmitic acids.(AU)

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O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros de fermentação e degradação ruminal, a cinética de fluxo da digesta no trato gastrintestinal, e o perfil de ácidos graxos do leite de vacas Holandês x Gir alimentadas com dietas à base de 59% de silagem de cana de açúcar com 0% (controle), 5%, 10% e 15% de caroço de algodão na base de matéria seca (MS). Quatro vacas canuladas no rúmen, com produção de leite de 14,4±3,3 kg dia-1 e 85±25 dias em lactação foram alocadas em delineamento quadrado latino 4 x 4. Não houve efeito da inclusão do caroço de algodão sobre os consumos de matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e de carboidratos não fibrosos, mas houve aumento linear no consumo de extrato etéreo (EE). Não houve efeito dos tratamentos sobre a digestibilidade da MS, MO, PB, EE e FDN nem sobre os parâmetros de degradabilidade ruminal da MS e FDN da silagem de cana de açúcar. Não houve efeito dos tratamentos sobre o pH ruminal, taxas de passagem de fluidos e partículas no rúmen, nem sobre a taxa de passagem pós-ruminal de partículas. Houve reduções lineares nos teores dos ácidos láurico, mirístico e palmítico, e aumentos lineares nos teores dos ácidos esteárico, oleico, C18:1 trans-10 e elaídico no leite. A inclusão de caroço de algodão não alterou os teores dos ácidos vacênico, rumênico, linoleico e α-linolênico no leite. A inclusão de até 15% de caroço de algodão em dietas à base de silagem de cana de açúcar não alterou a digestibilidade dos nutrientes, a degradabilidade ruminal da fibra, nem a cinética de fluxo da digesta no trato gastrintestinal de vacas Holandês x Gir, mas melhorou a qualidade nutricional da gordura do leite, com aumento no teor de ácido oleico, benéfico para a saúde humana, e redução nos teores dos ácidos hipercolesterolêmicos láurico, mirístico e palmítico.(AU)

Biblioteca responsável: BR68.1