Dopamine depletion in wistar rats with epilepsy / Depleção da dopamina em ratos wistar com epilepsia
Braz. j. biol
; 84: e248411, 2024. tab, ilus
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ABSTRACT
The dopamine content in cerebral structures has been related to neuronal excitability and several approaches have been used to study this phenomenon during seizure vulnerability period. In the present work, we describe the effects of dopamine depletion after the administration of 6-hidroxidopamine (6-OHDA) into the substantia nigra pars compacta of male rats submitted to the pilocarpine model of epilepsy. Susceptibility to pilocarpine-induced status epilepticus (SE), as well as spontaneous and recurrent seizures (SRSs) frequency during the chronic period of the model were determined. Since the hippocampus is one of main structures in the development of this experimental model of epilepsy, the dopamine levels in this region were also determined after drug administration. In the first experiment, 62% (15/24) of 6-OHDA pre-treated rats and 45% (11/24) of those receiving ascorbic acid as control solution progressed to motor limbic seizures evolving to SE, after the administration of pilocarpine. Severeness of seizures during the model´s the acute period, was significantly higher in epileptic experimental rats (56.52%), than in controls (4.16%). In the second experiment, the frequency of seizures in the model's chronic phase did not significantly change between groups. Our data show that dopamine may play an important role on seizure severity in the pilo's model acute period, which seems to be due to dopamine inhibitory action on motor expression of seizure.
RESUMO
O conteúdo de dopamina nas estruturas cerebrais tem sido relacionado à excitabilidade neuronal e várias abordagens têm sido utilizadas para estudar este fenômeno durante o período de vulnerabilidade às crises. No presente trabalho, descrevemos os efeitos da depleção de dopamina após a administração de 6-hidroxidopamina (6-OHDA) na região pars compacta da substância negra de ratos submetidos ao modelo de epilepsia com pilocarpina. A susceptibilidade ao estado de mal epiléptico induzido pela pilocarpina, bem como a frequência de crises espontâneas e recorrentes durante o período crônico do modelo foi determinada. Sendo o hipocampo uma das principais estruturas afetadas no desenvolvimento desse modelo experimental de epilepsia, os níveis de dopamina nessa região foram determinados após a administração da droga. No primeiro experimento, 62% (15/24) dos ratos pré-tratados com 6-OHDA e 45% (11/24) daqueles que receberam ácido ascórbico como solução controle evoluíram para crises límbicas motoras e para o estado de mal epiléptico, após a administração de pilocarpina. A gravidade das crises durante o período agudo do modelo foi significativamente maior nos ratos epilépticos experimentais (56,52%) do que nos ratos controle (4,16%). No segundo experimento, não houve diferença significante entre os grupos quanto à frequência de crises na fase crônica do modelo. Nossos dados mostraram que a dopamina pode desempenhar um papel importante na gravidade das crises na fase aguda da pilo, o que parece ser exercido por sua ação inibitória da dopamina sobre a expressão motora das crises.
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Idioma:
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Revista:
Braz. j. biol
Ano de publicação:
2024
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