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Braz. j. biol; 84: e254445, 2024. tab, graf, mapas

Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1374659

Resumo

Rodents can cause significant damage to wheat-groundnut crops in developing countries, as well as to stored produce and infrastructure, affecting food security and income of small-holder farmers. Wheat (Triticum aestivum) and groundnuts (Arachis hypogea) are important cash crops for local farmers in Pakistan. Field experiments were performed to assess the extent of rodent damage to wheat-groundnut crops throughout their growth stages (i.e, germination, flowering/peg formation and maturity) in the agro-ecological zones of Pothwar Plateau, Pakistan. We used a quadrat method to record the number of damaged crop plants. On the basis of the trapping data four rodent species were captured from wheat-groundnut cropping systems which were responsible for causing damage, i.e., lesser bandicoot rat (Bandicota bengalensis) was the main species, followed by the short-tailed mole rat (Nesokia indica), the Indian gerbil (Tatera indica) and the bush rat (Golunda ellioti). In both crops, the maximum damage was recorded at crop maturity (10.7 and 14.4%, respectively). The lowest reported damage to wheat and groundnuts was at the germination stage (3.5% and 6.0%, respectively). The lower damage reported at germination could be due to availability of non-crop vegetation at field borders that may be a potential factor influencing damage. Our findings clearly show the considerable amount of damage caused by rodents to wheat-groundnut at maturity across all the agro-ecological zones of Pothwar and indicated that the small mammal composition was more related to maturity stage/season of crops, when the availability of food and climatic condition were favorable and having security under crop shelter. More detailed studies are needed to fully understand the population and breeding ecology of the relevant rodent pest species in relation to damage patterns to optimize management beyond individual structural measures.

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Os roedores podem causar danos significativos às culturas de trigo e amendoim nos países em desenvolvimento, bem como aos produtos armazenados e infraestrutura, afetando a segurança alimentar e a renda dos pequenos agricultores. O trigo (Triticum aestivum) e o amendoim (Arachis hypogea) são culturas comerciais importantes para os agricultores locais no Paquistão. Experimentos de campo foram realizados para avaliar a extensão dos danos de roedores às culturas de trigo e amendoim ao longo de seus estágios de crescimento (ou seja, germinação, floração/formação e maturidade) nas zonas agroecológicas de Pothwar Plateau, Paquistão. Usamos um método de quadrat para registrar o número de plantas de cultura danificadas. Com base nos dados de armadilhagem foram capturadas quatro espécies de roedores de sistemas de cultivo de trigo-amendoim que foram responsáveis ​​por causar danos, ou seja, o rato-bandico-pequeno (Bandicota bengalensis) foi a espécie principal, seguido pelo rato-toupeira-de-cauda-curta (Nesokia indica), o gerbilo-da-índia (Tatera indica) e o rato-do-mato (Golunda ellioti). Em ambas as culturas, o dano máximo foi registrado na maturidade da cultura (10,7 e 14,4%, respectivamente). O menor dano relatado ao trigo e ao amendoim foi no estágio de germinação (3,5% e 6,0%, respectivamente). O menor dano relatado na germinação pode ser devido à disponibilidade de vegetação não cultivada nas bordas do campo, que pode ser um fator potencial que influencia o dano. Nossos resultados mostraram claramente a quantidade considerável de danos causados ​​por roedores ao trigo-amendoim na maturidade em todas as zonas agroecológicas de Pothwar e indicaram que a composição de pequenos mamíferos estava mais relacionada ao estágio de maturidade/estação das culturas quando a disponibilidade de alimentos e as condições climáticas eram favoráveis ​​e com segurança sob abrigo de cultivo. Estudos mais detalhados são necessários para entender completamente a ecologia populacional e reprodutiva das espécies de pragas de roedores relevantes em relação aos padrões de danos para otimizar o manejo, além das medidas estruturais individuais.

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