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Coexistence of endemic peacock basses (Cichla) in a Neotropical reservoir (Cichlidae: Cichliformes)

Andrade, Geovana de Souza; Pelicice, Fernando Mayer.
Neotrop. ichthyol; 20(3)2022. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1396085

Resumo

Peacock basses (genus Cichla) are predatory fish widely distributed across the Amazon, where two or more species normally coexist in a same drainage. The mechanisms that allow coexistence remain poorly understood, although these species share a number of functional traits and behavioral aspects. To advance on this question, the present study compared population and functional traits of Cichla kelberi and C. piquiti, based on data collected between 2010 and 2020 in the upper section of the Lajeado Reservoir, Tocantins River. Both species were captured in all sampling sites, frequently in a same sample, but C. piquiti was far more frequent and abundant. The species used the same habitats, and co-occurred more often than expected by chance. Species had a similar diet (small-sized fish), reproductive effort, fecundity and fat accumulation, but C. piquiti showed larger body sizes, shoaling behavior, a longer reproductive period, and morphology associated with greater swimming potential. Overall, results revealed that these species coexist in the impoundment, with significant overlap in the use of habitats and food resources. Differences in other functional traits may favor their coexistence, possibly involving niche partitioning, which seem to explain the dominance of C. piquiti in the impoundment.(AU)
Tucunarés (gênero Cichla) são peixes predadores amplamente distribuídos pela Amazônia, sendo comum que duas ou mais espécies coexistam em uma mesma drenagem. Os mecanismos que permitem sua coexistência permanecem pouco compreendidos, embora essas espécies compartilhem uma série de traços funcionais e comportamentais. Para avançar nessa questão, o presente estudo comparou uma série de características populacionais e funcionais de Cichla kelberi e C. piquiti, com base em dados coletados entre 2010 e 2020 no reservatório de Lajeado, rio Tocantins. Ambas as espécies foram capturadas em todos os locais de amostragem, frequentemente em uma mesma amostra, mas C. piquiti foi muito mais frequente e abundante que C. kelberi. As espécies ocuparam os mesmos habitats, e co-ocorreram mais vezes do que o esperado ao acaso. As espécies apresentaram dieta (composta por peixes de pequeno porte), esforço reprodutivo, fecundidade e acúmulo de gordura semelhantes, mas C. piquiti apresentou tamanho corporal maior, comportamento de formar cardumes, período reprodutivo mais longo, e morfologia associada com maior poder de natação. No geral, os resultados revelaram que essas espécies coexistem no represamento, com sobreposição significativa no uso de habitats e recursos alimentares. Diferenças em outros traços funcionais devem favorecer sua coexistência, possivelmente envolvendo partição de nicho, o que parece explicar a dominância de C. piquiti no represamento.(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1