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Helminth's assemblage of a small frog in the Brazilian semiarid: parasite-host-environment relationships / Assembleia de helmintos em uma pequena rã no semiárido brasileiro: relação parasito-hospedeiro-ambiente

Soares, Pamella B. C; Passos, Daniel C; Anjos, Luciano A. dos; Wachlevski, Milena.
Iheringia, Sér. zool; 112: e2022016, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1399218

Resumo

Parasite infections may contingency different aspects of the hosts' lives, and are usually expected to directly or indirectly compromise host reproduction. However, although amphibians have historically been study models in parasite ecology, the effects of parasitism on amphibians' reproduction remain unknown. Thus, we investigated how the parasite load varies as a function of climatic seasonality (rainy and dry season) and intrinsic host characteristics (size and sex), as well as the relationship between parasite load and reproductive investment in males and females of a small frog (Pseudopaludicola pocoto Magalhães, Loebmann, Kokubum, Haddad & Garda, 2014) in the Brazilian semiarid region. The parasitological parameters of the studied population were not influenced by the season of the year or by the hosts' body size, but females of P. pocoto had a higher prevalence and intensity of infection than males. The number of oocytes and the volume of the testes were not related to the parasite load, revealing that the parasitism did not negatively impact the gonadal investment in P. pocoto. Our findings suggest that short-lived species, such as the tiny Pseudopaludicola species, have a high reproductive investment independent of their parasitic interactions. In addition, this should be true mainly in those species that live in seasonally dry environments, such as P. pocoto, in which reproduction is even more constrained by the shortened and unpredictable rainy period.
Como infecções parasitárias podem contigenciar diversos aspectos da vida dos hospedeiros, de modo geral, espera-se que o parasitismo comprometa direta ou indiretamente a reprodução dos hospedeiros. Contudo, apesar dos anfíbios historicamente terem sido modelos de estudos em ecologia parasitária, os efeitos do parasitismo na reprodução de anfíbios permanecem incompreendidos. Neste trabalho investigamos como a carga parasitária varia em função da sazonalidade climática (período chuvoso e seco) e de características intrínsecas dos hospedeiros (tamanho e sexo), bem como a relação entre a intensidade de infecção e o investimento reprodutivo em machos e fêmeas de uma pequena rã (Pseudopaludicola pocoto Magalhães, Loebmann, Kokubum, Haddad & Garda, 2014) no semiárido brasileiro. Os parâmetros parasitológicos da população estudada não foram influenciados pela estação do ano nem pelo tamanho corpóreo dos hospedeiros, mas as fêmeas de P. pocoto apresentaram maior prevalência e intensidade de infecção que os machos. A carga parasitária não foi relacionada com o número de ovócitos nem com o volume dos testículos, revelando que o parasitismo não impactou negativamente o investimento gonadal em P. pocoto. Nossos achados sugerem que espécies com baixa longevidade, como as diminutas espécies de Pseudopaludicola, apresentam um alto investimento reprodutivo independente de suas interações parasitárias. Complementarmente, isto deve ocorrer sobretudo naquelas espécies que vivem em ambientes sazonalmente secos, como P. pocoto, nos quais a reprodução é ainda mais contigenciada pela brevidade e imprevisibilidade do período chuvoso.
Biblioteca responsável: BR68.1