Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Pitiose cutânea em equino no sertão do Ceará / Skin pythiosis in horse in the backwoods of the Ceará State

Costa Neto, Inácio Gonçalves da; Mouta, Thárllya Brenda Martins; Vilarouca, Yago Silva; Aguiar Filho, Raimundo Nonato de; Costa, Viviane Maria Dias; Paz, Cahuê Francisco Rosa.
Ciênc. Anim. (Impr.); 32(2): 177-185, abr.-jun. 2022. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1402235

Resumo

A pitiose é uma infecção invasiva ulcerativa piogranulomatosa causada pelo oomiceto Pythium insidiosum, parasita de plantas aquáticas em águas estagnadas. Apesar de não serem raros os relatos de pitiose nas espécies domésticas, a espécie equina é a mais afetada. A enfermidade pode ser adquirida através da colonização de lesões traumáticas e do folículo piloso. Em casos dessa infecção, pode-se encontrar hifas recobertas por células necróticas, formando massas branco-amareladas semelhantes a corais, denominadas de kunkers. As lesões são localizadas prioritariamente nas extremidades distais dos membros e na porção ventral da parede tóraco-abdominal. O diagnóstico da pitiose está relacionado a um prognóstico reservado dependendo do grau de comprometimento anatômico que a enfermidade se encontra. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo relatar um caso de pitiose cutânea em um equino, fêmea da raça Mangalarga Machador. O animal apresentava lesões ulcerativas no membro torácico esquerdo e no membro pélvico esquerdo. O tratamento escolhido foi o cirúrgico e imunoterápico, com intuito de remover todo o tecido lesionado e, posteriormente, coletar material para realização do exame histopatológico. O equino foi submetido a um protocolo pós-operatório com a terapia antitetânica por via intramuscular. A antibioticoterapia sistêmica foi realizada com penicilina benzatina, anti-inflamatório esteroidal, dexametasona foi realizada uma vez ao dia, durante cinco dias. Posteriormente, optou-se pelo uso do anti-inflamatório não esteroidal maxicam uma vez ao dia, durante cinco dias. O animal recebeu quatro doses do imunoterápico PITIUM-VAC por via subcutânea, com intervalo de 14 dias entre uma e outra aplicação, apresentando uma resposta satisfatória ao tratamento.
Pythiosis is an invasive ulcerative pyogranulomatous infection caused by the Oomycete Pythium insidiosum, a parasite of aquatic plants in standing water. Although reports of pythiosis in domestic species are not uncommon, equine species are the most affected. The disease can be acquired through the colonization of traumatic lesions and hair follicles. Hyphae covered by necrotic cells, forming yellowish-white coral-like masses called "kunkers" can be found. The lesions are located primarily on the distal extremities of the limbs and on the ventral portion of the thoracoabdominal wall. The diagnosis of pythiosis is linked to a poor prognosis, depending on the degree of anatomical involvement of the disease. Thus, this work aimed to report a case of cutaneous pythiosis in a female Mangalarga Machador equine. The animal presented ulcerative lesions on the left thoracic limb and the left pelvic limb. The chosen treatment was surgery and immunotherapy to remove all the injured tissue and, later, collect the material for histopathological examination. The horse was submitted to a post-operative protocol with intramuscular anti-tetanus therapy. Systemic antibiotic therapy with benzathine penicillin, steroidal anti-inflammatory, dexamethasone was performed once a day for five days. Subsequently, it was decided to use the non-steroidal anti-inflammatory maxicam once a day for five days. The animal received four doses of the immunotherapy PITIUM-VAC subcutaneously, with an interval of 14 days between applications, presenting a satisfactory response to the treatment.
Biblioteca responsável: BR68.1