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Trap-nesting biology of an ectoparasitoid spider wasp, Auplopus subaurarius (Hymenoptera: Pompilidae): the importance of wooded environments for niche generalist species / Biologia de nidificação em ninhos-armadilha da vespa ectoparasitoide de aranhas Auplopus subaurarius (Hymenoptera: Pompilidae): a importância de ambientes arborizados para espécies generalistas de nicho

Deus, J. P. A; Noga, A; Brozoski, F; Dias, A. M. P; Buschini, M. L. T.
Braz. j. biol; 83: e269165, 2023. tab, graf, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1429996

Resumo

The insect group is one of the most diverse on the planet and due to habitat degradation, many of these species are becoming extinct, leaving a lack of information on the basic biology of each one. In this study, previously unseen information about nesting biology is revealed in Auplopus subaurarius trap nests. This is a solitary ectoparasitoid spider wasp that nests in preexisting cavities. We used a trap-nesting methodology to sample A. subaurarius in two different sampling periods (2017/2018 and 2020/2021) in three types of environment (forest, grassland and Eucalyptus plantation). In our study, the A. subaurarius nest building was more frequent during the hottest months of the year (November to March), with its highest abundance found within natural forest areas and in Eucalyptus plantation than in grassland areas. In addition, the species had two development times: a short one (three months) and a delayed one (up to one year). Moreover, females were larger than males (weight and size) and the species' sex ratio had a tendency toward female production. Auplopus subaurarius presented seven natural enemy species: Ceyxia longispina, Caenochrysis crotonis, Photochryptus sp.1, Photochryptus sp.2, Messatoporus sp., Ephuta icema and Sphaeropthalma sp. We emphasize the importance of wooded environments to maintain the A. subaurarius populations and their associated interactors, both spiders and natural enemies, as these environments can provide better life conditions than grassland areas. Furthermore, other solitary wasps that may have the same lifestyle of A. subaurarius can also be improved by natural forest conservation and by good silviculture plantation planning, which should consider ecological aspects of Atlantic Forest landscapes.
O grupo dos insetos é um dos mais diversos do planeta e devido à degradação dos habitats, muitas dessas espécies estão sendo extintas, deixando uma carência de informações sobre a biologia básica de cada uma. Neste estudo, informações inéditas sobre a biologia de nidificação em ninhos-armadilha de Auplopus subaurarius são reveladas. Essa espécie trata-se de uma vespa solitária ectoparasitóide de aranhas, que nidifica em cavidades preexistentes. Utilizamos a metodologia de ninhos-armadilha para amostrar A. subaurarius em dois períodos amostrais diferentes (2017/2018 e 2020/2021), em três tipos de ambientes (floresta, campo e plantação de Eucalyptus). Em nosso estudo, a nidificação de A. subaurarius foi mais frequente nos meses mais quentes do ano (Novembro a Março), com maior abundância encontrada em áreas de floresta nativa e em plantações de Eucalyptus comparados à áreas de campo. Além disso, a espécie apresentou dois tempos de desenvolvimento, um curto (três meses) e um longo (até um ano). Além disso, as fêmeas foram maiores que os machos (peso e tamanho) e a razão sexual da espécie apresentou tendência à produção de fêmeas. Auplopus subaurarius apresentou sete espécies de inimigos naturais: Ceyxia longispina, Caenochrysis crotonis, Photochryptus sp.1, Photochryptus sp.2, Messatoporus sp., Ephuta icema e Sphaeropthalma sp. Ressaltamos a importância de ambientes arborizados para manutenção das populações de A. subaurarius e seus interagentes associados, tanto aranhas quanto inimigos naturais, uma vez que estes ambientes podem apresentar melhores condições de vida comparados à áreas campestres. Além disso, outras vespas solitárias que podem ter o mesmo estilo de vida de A. subaurarius, também podem ser afetadas positivamente pela conservação das florestas naturais e por um bom planejamento de plantações de silvicultura, as quais devem considerar os aspectos ecológicos das paisagens da Mata Atlântica.
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1