Influência da dieta no desenvolvimento e investimento reprodutivo de chrysomya megacephala (fabricius, 1794) (diptera: calliphoridae)
Arq. Inst. Biol
; 76(1)2009.
Article
em Pt
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ABSTRACT
ABSTRACT One difficulty in the maintenance of Chrysomya megacephala under laboratory conditions is the rapid putrefaction of the meal used as rearing media. The objective of the present study was to test under controlled conditions two different diets used as laboratory ration raw fish meal versus an artificial medium containing meat flour, sawdust and water. The diets were tested using 200 larvae in each of three replicates. We observed that larvae reared on fish meal had an average shorter developmental period (8 days); mean adult emergence of 83.3%; mean fertile female weight of 65.185 mg; mean number of eggs per female of 220.722; mean reproductive investment of 3.599; and mean infertility rate of 43.3%. The larvae reared on the other artificial medium had a longer developmental period (10 days); a mean adult emergence of 86%; mean fertile female weight of 64.882; mean number of eggs per female of 218.515; mean reproductive investment of 3.364; and mean infertility rate of 24.4%. We observed that with both diets there was a proportional relation between the number and weight of eggs for each female, and therefore we concluded that diet does in fact influence the fertility of Chrysomya megacephala under laboratory conditions.
RESUMO
RESUMO A dificuldade de manter-seChrysomya megacephala em laboratório está na rápida putrefação dos meios utilizados para sua criação. Para tal, o presente trabalho visou testar sob condições controladas duas dietas peixe in natura e um meio artificial constituído por farinha de carne, serragem e água. Foram montadas três repetições, para cada dieta, com 200 larvas cada, onde observou-se que o meio constituído por peixe in natura apresentou menor período de desenvolvimento (8 dias), emergência dos adultos de 83,3%, peso médio das fêmeas fecundas de 65,185 mg, média de 220,722 ovos por fêmea, investimento reprodutivo de 3,599 e taxa de infecundidade de 43,3%. O meio artificial apresentou um período maior (10 dias), a emergência dos adultos foi de 86%, o peso médio das fêmeas fecundas foi de 64,882 mg, média de 218,515 ovos por fêmea, investimento reprodutivo de 3,364 e taxa de infecundidade de 24,4%. Verificou-se, em ambas dietas, que houve índice de relação diretamente proporcional entre o peso e o número de ovos por fêmea, concluindo-se que a dieta influi na fecundidade das fêmeas de C. megacephala.
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Revista:
Arq. Inst. Biol
Ano de publicação:
2009
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