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Controle químico de bonagota salubricola (meyrick, 1937) (lepidoptera: tortricidae) em laboratório e pomar de macieira

Botton, M.; Arioli, C.J.; Ringenberg, R.; Morandi Filho, W.J..
Arq. Inst. Biol; 76(2)2009.
Artigo em Português | LILACS-Express | ID: biblio-1462023

Resumo

ABSTRACT The Brazilian apple leafroller (BAL) Bonagota salubricola is one of the major apple pests in Brazil. For pest control, chlorpyriphosethyl is the principal compound used by growers, however its use entails environmental and health concerns. The objective of this work was to evaluate new insecticides for BAL control in laboratory and field experiments. Insecticides evaluated were spinosad (Tracer 480 SC, 20 and 25 mL/100L), methoxyfenozide (Intrepid 240 SC, 40 and 60 mL/100 L), emamectin benzoato (Proclaim 5 SG, 10 and 15 g/100 L) associated with the adjuvant AgBem, 250 mL/100 L, and etofenproxi (Trebon 100 SC, 100 and 150 m L/100 L). Chlorpyriphos-ethyl (Lorsban 480 CE, 150 mL/100 L) was used as a standard. In the laboratory, the insecticides were applied on egg masses (48 hours old) and apple leaves with posterior larvae infestation. No tested insecticide provided ovicidal effect. The insecticides emamectin benzoato (0.5 and 0.75 g/100 L), chlorpyriphos-ethyl (75 g/100 L), methoxyfenozide (14,4 g/100 L) and spinosad (12 g/100 L) caused larvae mortality above 90%, 96 hours after the application. Etofenproxi had reduced effects on larvae. In a commercial orchard, the damage in fruits was reduced for all treatments. The insecticides emamectin benzoato (0.5 and 0.75 g/100 L) and methoxyfenozide (14.4 g/100 L) were equivalent to chlorpyriphos-ethyl (75 g/100 L), reducing the damage by 85%. The insecticide spinosad (12 g/100L) and etofenproxi (10 and 15 g/100L) provided 75.6 and 45% reduction of fruit damage, respectively. The insecticides emamectin benzoato and methoxyfenozide are alternatives to chlorpyriphos-ethyl use for the control of BAL in apple orchards.
RESUMO A lagarta-enroladeira Bonagota salubricola é considerada uma das principais pragas da macieira no Brasil. Para o controle do inseto, tem sido empregado o inseticida clorpirifós-etil, porém, o produto encontra restrições de uso, principalmente devido à toxicidade e a efeitos secundários sobre inimigos naturais. Com o objetivo de avaliar novos inseticidas que possam ser empregados no controle da lagarta-enroladeira, foram conduzidos experimentos de laboratório e em pomar comercial. Os inseticidas avaliados foram spinosad (Tracer 480 SC, 20 e 25 mL/100 L), metoxifenozide (Intrepid 240 SC, 40 e 60 mL/100 L), benzoato de emamectina (Proclaim 5 SG, 10 e 15 g/100 L) associado ao espalhante adesivo AgBem 250 mL/100 L e etofenproxi (Trebon 100 SC, 100 e 150 mL/100 L). Para comparação, foi utilizado o clorpirifós-etil (Lorsban 480 CE, 150 mL/100 L) e uma testemunha. Em laboratório, os inseticidas foram aplicados sobre posturas do inseto (com até 48 horas) e em folhas de maçãs, com posterior infestação de lagartas. Nenhum inseticida apresentou efeito sobre posturas da espécie. Os inseticidas benzoato de emamectina (0,5 e 0,75 g/100 L), clorpirifós-etil (75 g/100 L), metoxifenozide (14,4 g/100 L) e spinosad (12 g/100 L) provocaram mortalidade de lagartas superior a 90%, 96 horas após a aplicação. O etofenproxi não apresentou mortalidade significativa. Em pomar comercial, o dano nos frutos foi significativamente reduzido por todos os inseticidas, sendo que os produtos benzoato de emamectina (0,5 e 0,75 g/100 L) e metoxifenozide (14,4 g/100 L) apresentaram resultado equivalente ao inseticida clorpirifós-etil (75 g/100 L), reduzindo a porcentagem de frutos danificados em 85%. O inseticida spinosad (12 g/100 L) e o etofenproxi (10 e 15 g/100 L) reduziram os danos em 75,6 e 45%, respectivamente. Os inseticidas benzoato de emamectina e metoxifenozide são alternativas ao uso do clorpirifós-etil no controle da lagarta-enroladeira na cultura da macieira.
Biblioteca responsável: BR68.1