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First record of the Saccostrea oyster in Bertioga, São Paulo, Brazil / Primeiro registro da ostra Saccostrea em Bertioga, São Paulo, Brasil

Galvão, Márcia Santos Nunes; Alves, Pedro Mestre Ferreira; Hilsdorf, Alexandre Wagner Silva.
Bol. Inst. Pesca (Impr.); 43(4): 638-645, Oct.-Dec.2017. ilus, map
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1465295

Resumo

This study presents the first record of an alien species of oyster in Bertioga, São Paulo State (Southeast Brazilian coast). Alien oysters were found attached to mangrove roots, rock shores, stones and gravel in the riverbed, forming clusters of 10–20 individuals and cohabiting with native oyster species (Crassostrea mangle, C. brasiliana and Ostrea sp.). Results are presented based on molecular analysis of specimens collected in the Itaguaré River in June 2014. We used partial sequences of 16S and COI genes to assess the taxonomic identity. The Neighbor-joining method was used to analyze phenetic relationships among samples and the genetic diversity was calculated from the Kimura two-parameter (K2P) distances. The sequences in this work clustered with a sequence of “Saccostrea cucullata” from Madagascar for both genes (COI and 16S) and presented a genetic distance of 1.7 – 2.2% and 3.5 – 5.3% from other sequences of “S. cucullata group” for 16S and COI fragments, respectively. The genetic distances from others Saccostrea species (S. palmula, S. glomerata and S. mordax) ranged from 4.7 to 9.1% for 16S and from 13.8 to 19.0% for COI. The genetic distances from other oysters’ species sequences (genera Ostrea and Crassostrea) are over than 14.0% and 25.0% for 16S and COI, respectively. The record is discussed in the context of possible consequences on the environment and probable pathways of introduction. This is the first published record of a Saccostrea species in the southwestern Atlantic Ocean.
Este trabalho apresenta o primeiro registro de uma espécie exótica de ostra em Bertioga, Estado de São Paulo (sudeste da costa brasileira). As ostras exóticas foram encontradas fixadas em raízes de mangue, costões rochosos, pedras e cascalhos no leito do rio, formando agrupamentos de 10 – 20 indivíduos e coabitando com as espécies de ostras nativas (Crassostrea mangle, C. brasiliana e Ostrea spp.). Os resultados baseiam-se em análises moleculares de espécimes coletados no rio Itaguaré em junho de 2014. Foram utilizadas sequências parciais dos genes 16S e COI para avaliar a identidade taxonômica. As análises fenéticas foram realizadas pelo método de Neighbour-joining. A divergência genética foi calculada através das distâncias do parâmetro-2 de Kimura (K2P). As sequências agruparam-se com uma sequência de Saccostrea cucullata de Madagascar para ambos os genes (COI e 16S) e apresentaram uma distância genética de 1,7 – 2,2% e 3,5 – 5,3% de outras sequências do “grupo S. cucullata” para fragmentos de 16S e COI, respectivamente. As distâncias genéticas de outras espécies de Saccostrea (S. palmula, S. glomerata e S. mordax) variaram de 4,7 a 9,1% para 16S e de 13,8 a 19,0% para COI. As distâncias genéticas de outras espécies de ostras (gêneros Ostrea e Crassostrea) foram superiores a 14,0% e 25,0% para 16S e COI, respectivamente. O registro é discutido no contexto de possíveis consequências para o ambiente e prováveis vias de introdução. Este é o primeiro registro publicado de uma espécie de Saccostrea no sudoeste do Oceano Atlântico.
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1