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Excessive luminosity fades the skin color of cardinal tetra / Luminosidade excessiva reduz a coloração da pele do cardinal tetra

Linhares, Regiane Monteiro; Pinagé, Celina Maria Müller Ferreira; Duncan, Wallice Paxiúba.
Bol. Inst. Pesca (Impr.); 44(4): 319-319, Oct.-Dec. 2018. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1465380

Resumo

In order to understand the morphological and physiological changes on the loss of coloration in the tegument of cardinal tetra under excessive luminosity, specimens of Paracheirodon axelrodi were conditioned to different light intensities (0, 250, 500, 1,200 and 2,700 lux) at different time intervals (0, 12, 24 and 72 hours). Types of chromatophores, dispersion of melanosomes and density of chromatophores were analyzed after the experiment. The dark stripe on the species consists of yellowish-brown (dorsally located) and darkish-brown (medially located) melanophores. In the iridescent blue stripe, darkish-brown melanophores were closely associated with iridophores. Erythrophores were found only in the red stripe. Loss of skin color was observed when cardinal tetra was exposed to intense light. The melanic and neon stripes became pale due to a reduction in melanophores densities. On the other hand, the color of the red stripe was intensified due to the proliferation of erythrophores. At low light levels (0 to 250 lux), the melanophores (with dispersed melanosomes) proliferate in the black and neon stripes resulting in a more vibrant skin color. We suggest that in nature, the paleness of the skin may represent a camouflage strategy during the hours of the day with greater luminosity in the black water of the Rio Negro. Fading the skin color can help this species to visually confuse potential predators.
Para compreender as mudanças morfológicas e fisiológicas da perda da coloração no tegumento do cardinal após exposição à luminosidade, exemplares de Paracheirodon axelrodi foram submetidos a diferentes intensidades luminosas (0, 250, 500, 1.200 e 2.700 lux), em diferentes intervalos de tempo (0, 12, 24 e 72 horas). Após a exposição, foram analisadas a dispersão dos melanossomos e a densidade de cromatóforos. A faixa de coloração escura do cardinal é constituída por melanóforos de coloração marrom-amarelado (dorsalmente localizados) e marrom-escuro (latero-medial). Na faixa azul iridescente, os melanóforos de cor marrom-escuro estão intimamente associados aos iridóforos. Eritróforos foram encontrados apenas na faixa vermelha. Observou-se que a perda da coloração ocorre devido à exposição pela luminosidade excessiva. As faixas melânica e neon tornam-se pálidas devido à redução na densidade dos melanóforos, enquanto a faixa vermelha intensifica-se como resultado da proliferação de eritróforos. Em baixa luminosidade (0 a 250 lux), os melanóforos (com melanossomos dispersos) proliferam-se nas faixas melânica e neon realçando ainda mais as cores vibrantes do cardinal. Nós sugerimos que na natureza a palidez pode representar um padrão de camuflagem durante as horas de intensa luminosidade nas águas pretas do rio Negro. A redução da coloração na pele pode ajudar o cardinal a confundir potenciais predadores visuais.
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1