Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Distribution of cysts of Strongyluris sp. (Nematoda) in the pallial system of Achatina fulica Bowdich, 1822 from Vila Dois Rios and Vila do Abraão, Ilha Grande, Angra dos Reis, Rio de Janeiro

L. Oliveira, J.; B. Santos, S..
Braz. j. biol; 2017.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | ID: biblio-1467162

Resumo

Abstract This work aimed to assessing Strongyluris sp. cysts distribution pattern in the several inner organs from pallial system of Achatina fulica Bowdich, 1822. Also we verified if there is a relationship between the mollusk size and the number of specimens from parasites collected from two touristic villages in Ilha Grande (Angra dos Reis, Rio de Janeiro state): Vila Dois Rios (VDR) and Vila do Abraão (ABR). The samples were obtained through a field work conducted bimonthly during 2007, 2008, 2010, and 2011, at both locations. Height and width were measured from shells collected, and the all specimens were classified in different classes: class 1 - 4.0 cm, class 2 - 4.1-9.0 cm and class 3 - 9.0 cm. After the specimens were dissected in order to find and count the number cysts in the pallial system. In specimens from both locations, the pulmonary and secondary veins showed a high number of cysts. No significance difference was found both in the abundance of cysts among the specimens in ABR (p=0.138) and VDR (p=0.181). Achatina fulica showed different intensities of cyst infection based on the size classes: the class-3 specimens, at both locations, showed the greatest cyst average (ABR Anova F= 3.8; p=0.02); (VDR T of Student T= -2.04; p=0.04). The results suggested that the highest number of cysts in the vascularized area in pallial system of A. fulica was a consequence of a greater hemolymph circulation in that area, delivering more nutrients for larvae development. We think that bigger individuals host a higher number of cysts, as they usually present a larger biomass and a larger area of the pallial system, allowing an efficient parasite colonization. Other possible explanation could be the long exposure of the molluscs of class 3 to the parasites, which allowed a longer time to the larvae to allocate themselves.
Resumo O objetivo do estudo foi analisar o padrão de distribuição dos cistos de Strongyluris sp. nos diversos órgãos do complexo pallial de Achatina fulica Bowdich, 1822 e verificar se existe relação entre o tamanho do molusco e o número de parasitos em espécimes procedentes de dois vilarejos da Ilha Grande, Vila Dois Rios (VDR) e Vila do Abraão (ABR), município de Angra dos Reis, Rio de Janeiro. As coletas foram realizadas bimestralmente nos anos de 2007, 2008, 2010 e 2011 nas duas localidades. A altura e largura das conchas foram medidas, os espécimes classificados em classe 1 - 4,0 cm; classe 2 - 4,1-9,0 cm e classe 3 - 9,0 cm e posteriormente dissecados sob estereomicroscópio para a busca e contagem dos cistos no complexo pallial. Em ambas localidades, VDR e ABR, as veias pulmonares e secundárias apresentaram predominância de alocação dos cistos. Não foi encontrada diferença na abundância de cistos entre os espécimes de ABR (p=0,138) e VDR (p=0,181). Achatina fulica apresentou intensidades diferentes de infecção de acordo com as classes de tamanho: os espécimes pertencentes a classe 3, nas duas localidades, apresentaram a maior média de cistos visíveis (ABR Anova F= 3,8; p=0,02); (VDR T de Student T= -2,04; p=0,04). Os resultados sugerem que o maior número de cistos na região vascularizada de A. fulica foi decorrente do maior aporte de hemolinfa nesta área, proporcionando mais nutrientes para o desenvolvimento das larvas. Acreditamos que indivíduos maiores albergam um elevado número de cistos, pois, geralmente, apresentam maior biomassa e maior área da cavidade pallial, possibilitando uma eficiente colonização dos parasitos, outra causa pode ser explicada pelo maior tempo de exposição dos moluscos da classe 3 aos parasitas, que possibilitou um período maior para as larvas se alocarem.
Biblioteca responsável: BR68.1