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Condutas terapêuticas para deformidade flexural associada à fratura de olecrano em equino: relato de caso / Therapeutic techniques for flexural deformity associated with olecranon fracture in horse: Case report

Mata, Diogo A. Tenório; Lima, Aline M. Silva de; Nunes, Suzana Nobre; Toledo, Camila A; Lima, Camila B. de; Moreira, Yane F; Escodro, Pierre B.
Ciênc. vet. tróp; 19(2, supl): 25-25, mai.-ago. 2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1480754

Resumo

Uma fêmea da raça Quarto de Milha, 3 anos e 340 kg foi encaminhada para o ambulatório do Grupo de Pesquisa e Extensão de Equídeos da Universidade Federal de Alagoas (GRUPEQUI-UFAL), apresentando fratura avulsiva de olécrano no membro torácico esquerdo há aproximadamente 60 dias. Animal havia sido previamente atendida e submetida ao repouso em baia, analgésicos, suplementos minerais e vitamínicos. Ao exame apresentava claudicação severa, com notórias deformidades flexurais de tendão flexor digital profundo e região carpica. Após avaliação dos exames radiográficos, o diagnóstico foi de deformidade flexural decorrente da não imobilização em extensão do membro no tratamento conservativo. A primeira conduta terapêutica consistiu na administração de Oxitetraciclina 2g diluído em 1 litro de soro por semana/5 semanas (quelante de cálcio na bainha mioneural), eletroacupuntura (acupontos utilizados: IG4, IG 11, IG 16, P7, Pc 6, Ponto da imunidade e TA 5), e imobilização com talas para extensão do membro. Escaras surgiram no carpo e axilas após duas semanas, exigindo retirada da imobilização, iniciando curativos diários nos locais com solução de Dakin e papaina 2%. Após 45 dias sem resultados satisfatórios, optou-se pela tenotomia do flexor digital profundo, realizada a campo com anestesia “triple drip”, utilizando xilazina, cetamina e éter gliceil guaiacol. No pós-operatório: Penicilina Benzatina (20.000UI/Kg// IM/72hs/3aplicações), Fenilbutazona (4mg/Kg/IV/5 dias) e curativos. Novamente o prognóstico foi ruim, já que a deformidade cárpica ficou ainda mais evidenciada. Finalmente optou-se pela miotenotomia do flexor carpo ulnar e ulnar lateral após 10 dias e de maneira idêntica à primeira cirurgia. Os resultados foram imediatos, sendo iniciada fisioterapia, eletroacupuntura semanal (como no tratamento inicial), técnicas de alongamento passivo e caminhadas. Após 60 dias o animal obteve alta, com liberação para a reprodução. O caso demonstra a necessidade de imobilizações a extensoras na recuperação de fraturas proximais do membro torácico de equídeos, sendo que as deformidades flexurais resultantes de sua não utilização podem resultar quadros mais severos de prognóstico pior que as próprias fraturas. Conclui-se que a realização de tenotomia do flexor digital profundo, miotenotomia do flexor carpo ulnar e ulnar lateral, associada à eletroacupuntura e fisioterapia, foram efetivas no tratamento de olécrano.
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1