Physiological responses of anti-predation in prey fish to the threat of piscivorous fish in different underwater visibility conditions
Iheringia, Sér. zool
; 1082018.
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ABSTRACT
ABSTRACT Considering that the anti-predation behaviour of prey fishes may vary with predator hunting strategy, we experimentally investigated the physiological responses of Astyanax bimaculatus (Linnaeus, 1758) shoals to the presence of two piscivorous fish species with different hunting modes sit-and-wait and active pursuit. In addition, we evaluated the influence of underwater visibility conditions on the interaction between predator and prey. We tested the hypotheses that (i) prey plasma cortisol and glucose levels vary according to piscivore hunting strategy, and (ii) no reduction in plasma glucose and cortisol levels takes place in turbid environments due to the inability of prey to accurately recognise predators by non-visual signals. The results revealed that the presence of piscivorous fish increased plasma cortisol levels in prey, with no significant difference recorded between the two hunting strategy treatments. We also observed no significant change in plasma glucose levels in different water transparency conditions. Thus, we conclude that physiological changes in the selected prey fish do not vary with predator hunting mode, and it is therefore necessary to consider the ability of the prey to recognise and evaluate danger, regardless of piscivore hunting strategy.
RESUMO
RESUMO Considerando que o comportamento de anti-predação de peixes-presas podem variar de acordo com a estratégia de caça de predadores, investigaram-se experimentalmente as respostas fisiológicas de cardumes de Astyanax bimaculatus (Linnaeus, 1758) na presença de duas espécies de peixes piscívoros com diferentes modos de caça senta-espera e busca ativa. Além disso, avaliou-se a influência das condições de visibilidade subaquática sobre a interação entre predadores e presas. Para isso, realizou-se um experimento para testar as hipóteses de que (i) os níveis plasmáticos de cortisol e glicose variam de acordo com a estratégia de caça dos peixes piscívoros, e (ii) em ambiente com elevada turbidez não haverá redução nos níveis plasmáticos de glicose e cortisol devido à incapacidade da presa em reconhecer com precisão os predadores através de estímulos não visuais. Os resultados evidenciam que a presença de peixes piscívoros aumenta os níveis plasmáticos de cortisol das presas, mas não houve diferença significativa entre os tratamentos com piscívoros de diferentes estratégias de caça. Não foi observada alteração significativa nos níveis de glicose plasmática entre tratamentos com água transparente e água túrbida. Assim, conclui-se que as mudanças fisiológicas na espécie de peixes-presa utilizada não variam com o modo de caça do predador e é, portanto, necessário considerar a habilidade das presas de reconhecer e avaliar a ameaça de predação, independentemente da estratégia de caça do piscívoro.
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Revista:
Iheringia, Sér. zool
Ano de publicação:
2018
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