Bioensaio rápido de determinação da sensibilidade da acetolactato sintase (ALS) a herbicidas inibidores
Sci. agric
; 58(1)2001.
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em Pt
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ABSTRACT
In order to compare the acetolactate synthase (ALS) activity of resistant and susceptible biotypes of Bidens pilosa and Amaranthus quitensis to ALS inhibitor herbicides, a method based on ciclopronocarboxilic acid (CPCA) to inhibit the enzyme ketoacidredutoisomerase (KARI) is used. This enzyme catalyzes the reaction after acetolactate in the biosynthesis reaction chain of the aminoacids valine, leucine and isoleucine. In the presence of a KARI inhibitor, carbon from pyruvate flows through the branched chain aminoacid biosynthetic pathway and accumulates in acetolactate, which in the presence of sulfuric acid can be converted to acetoin. The base to distinguish between the resistant and susceptible biotypes is the amount of acetoin formed, which will be much higher in the biotype where the ALS was not inhibited by the herbicide. If acetoin is mixed with naphtol and creatine the solution will develop a reddish color, so that it is possible to quantify indirectly the sensitivity of the ALS to the herbicide by the color of the solution formed. An experiment was carried out with suspected resistant biotypes of Bidens pilosa and Amaranthus quitensis using this method after spraying the plants at the two pair leaf stage with chlorimuron-ethyl and imazethapyr. The ALS of the resistant biotype has insensitivity to ALS inhibitor herbicides.
RESUMO
Foi avaliada a atividade da acetolactato sintase (ALS), em plantas resistentes e suscetíveis de B. pilosa e A. quitensis após a aplicação de herbicidas inibidores da ALS. O método baseia-se na utilização do ácido ciclopropanodicarboxílico (CPCA) para inibir a cetoácido reductoisomerase (KARI), enzima que catalisa a reação seguinte do acetolactato na cadeia de biossíntese dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina, provocando assim, o acúmulo de acetolactato, que na presença de um ácido forte forma acetoína. A base para a distinção entre os biotipos resistentes e suscetíveis é a quantidade de acetoína formada, que será maior nos biotipos em que a enzima ALS não sofreu inibição, ou seja, nos biotipos resistentes. A quantificação da acetoína acumulada ocorreu através da formação de um complexo colorido vermelho, devido a reação entre acetoína, creatina e naftol, cuja densidade ótica a 530 nm é proporcional à concentração do acetolactato formado na reação. Sendo assim, foi desenvolvido um ensaio utilizando este método após a aplicação dos herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr nos biotipos R e S de Bidens pilosa, Amaranthus quitensis no estádio de dois pares de folhas. O bioensaio demonstrou que a enzima ALS dos biotipos resistentes é insensível aos herbicidas inibidores da ALS e que este tipo de bioensaio é uma forma rápida e eficaz de diferenciação entre biotipos resistentes e suscetíveis.
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Idioma:
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Revista:
Sci. agric
Ano de publicação:
2001
Tipo de documento:
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