In vitro degradability of coffee husks treated with doses of fibrolytic enzymes for use in ruminant nutrition / Avaliação da degradabilidade in vitro da casca de café tratada com doses de enzimas fibrolíticas para aproveitamento na alimentação de ruminantes
Semina ciênc. agrar
; 38(4,supl): 2691-2704, Jul.-Ago.2017. tab, graf
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ABSTRACT
The agricultural activity has generated a progressive amount of waste, which needs a proper treatment to avoid negative environmental impacts. At the same time, values can be added to such waste, as its use in animal feed. This research was conducted at the laboratory of Animal Nutrition, State University of Southwestern Bahia, campuses of Vitória da Conquista and Itapetinga. The objective of this study was to evaluate the effect of coffee husks on ruminant feeds by increasing doses of fibrolytic enzymes, evaluating their effects on in vitro ruminal degradability of dry matter (DM), neutral detergent fiber (NDF), and acid detergent fiber (FDA) of the coffee husk (CH). The experiment was a completely randomized design in a 2x4 factorial scheme. It compounded the following treatments Coffee husk (CH1) 1.5% enzymes (E) and 24 h enzymatic action (EA); CH2 3.0% (E) and 24h (EA); CH3 4.5% (E) and 24 h (EA); CH4 6% (E) and 24 h (EA); CH5 1.5% (E) 48 h (EA); CH6 3% (E) and 48h (EA); CH7 4.5% (E) and 48h (EA); and CH8 6% (E) and 48 h (EA), all based on dry matter. An improvement in the degradability of the nutritional parameters MS, NDF, and FDA occurred with the addition of enzymes, with 3% enzyme addition being the best level, and 24 hours, as the best action time. In addition to that, as the EA on coffee husk increased, the degradation rate decreased. Therefore, the use of enzymes can improve the digestibility of the fibrous fraction, enabling the use of the coffee husk andpossibly other agroindustrial residues, thus minimizing their adverse effects on nature.
RESUMO
A atividade agrícola tem gerado uma quantidade progressiva de resíduos, os quais necessitam serem tratados de forma adequada para que não promovam impactos ambientais negativos e que, ao mesmo tempo, sejam agregados valores a estes para que possam ser utilizados na alimentação animal. A pesquisa foi conduzida no laboratório de Nutrição Animal da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista e Itapetinga. Objetivou-se o aproveitamento da casca de café na alimentação de ruminantes através do tratamento com doses crescentes de enzimas fibrolíticas avaliando seus efeitos sobre a degradabilidade ruminal in vitro da matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) da casca de café (CC). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado, com esquema fatorial 2x4, constituindo os seguintes tratamentos Casca de café (CC1) 1,5% de Enzimas (E) e 24h de Ação Enzimática (AE); CC2 3% (E) e 24h (AE); CC3 4,5%(E) e 24 h(AE); CC46 % (E) e 24 h(AE); CC5 1,5% (E) 48 h(AE); CC6 3% (E) e 48h(AE); CC74,5% (E) e 48h(AE); CC8 6% (E) e 48 h(AE), com base na matéria seca. Constatou-se que com adição de enzimas, ocorreu uma melhora na degradabilidade dos parâmetros nutricionais MS, FDN e FDA, sendo 3% de enzimas o melhor nível e 24 horas o melhor tempo de ação. Além disso, à medida que a ação enzimática na casca de café aumentou, a taxa de degradação diminuiu. Portanto, o uso de enzimaspode melhorar a digestibilidade da fração fibrosa, possibilitando o uso da casca de café e possivelmenteoutros resíduos agroindustriais, minimizando assim seus efeitos adversos sobre a natureza.
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Revista:
Semina ciênc. agrar
Ano de publicação:
2017
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