Development and sensorial acceptance of biofortified cassava snack / Desenvolvimento e aceitação sensorial de chips desidratado de mandioca biofortificada
Semina ciênc. agrar
; 38(6): 3579-3590, Nov.-Dec.2017. tab, graf
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ABSTRACT
Cassava is the food base for millions of people in tropical Africa, Latin America and Asia. However, cassava commercial varieties are deficient in vitamin A and the consumption of biofortified cassava, which has a higher concentration of Beta-carotene in the roots, represents an alternative to prevent this deficiency. Dehydrated products are an integral part of many consumers diet, which have preferred healthier and lower calorie foods. This study aimed to develop a dehydrated product of cassava (dehydrated chips) from biofortified varieties. The dehydrated chips were elaborated from the following biofortified cassava genotypes BRS Dourada, BRS Gema de Ovo, BRS Jari and hybrid 2003 14-11. For obtaining the dehydrated chips, cassava roots were washed, sanitized, peeled, sliced to a thickness of 0.8 mm, blanched and dehydrated at 65 C. First, dehydrated chips were prepared with no added flavoring, from roots of four cassava genotypes harvested at 12 months after planting, in order to select the two most suitable for dehydrated chips production based on sensory acceptance. In the second stage, dehydrated chips were produced with the addition of onion and parsley flavoring, from the two genotypes selected in the previous step. The BRS Jari variety and hybrid 2003 14-11 showed highest total carotenoid content, 10.54 ?g g g-1 and 6.92 ?g g g-1, respectively, and Beta-carotene, 8.
RESUMO
A mandioca é a base alimentar para milhões de pessoas das regiões tropicais da África, América Latina e Ásia. Contudo as variedades comerciais de mandioca são deficientes em vitamina A e o consumo de mandioca biofortificada, que apresenta maior concentração de β-caroteno nas raízes, representa uma alternativa para prevenir essa deficiência. Os produtos desidratados são uma parte integrante da dieta de muitos consumidores, os quais têm preferido alimentos mais saudáveis e de menor valor calórico. O objetivo desse estudo foi desenvolver um produto desidratado de mandioca (chips desidratados) a partir de variedades biofortificadas. Os chips desidratados foram elaborados a partir de raízes dos seguintes genótipos de mandioca biofortificados BRS Dourada, BRS Gema de Ovo, BRS Jari e o híbrido 2003 14-11. Para a obtenção dos chips desidratados, as raízes de mandioca foram lavadas, sanitizadas, descascadas, fatiadas com 0,8 mm de espessura, branqueadas e desidratadas a 65 °C. Na primeira etapa, os chips desidratados foram elaborados sem adição de aromatizante, a partir de raízes de quatro genótipos de mandioca, colhidos aos 12 meses após o plantio, a fim de selecionar os dois melhores para a produção dos chips desidratados com base na aceitação sensorial. Na segunda etapa, foram elaborados chips desidratados com adição de aromatizante sabor cebola e salsa, a partir dos dois genótipos selecionados na etapa anterior. A variedade BRS Jari e o híbrido 2003 14-11 apresentaram os maiores teores de carotenoides totais, 10,54 μg g-1 e 6,92 μg g-1, respectivamente, e de β-caroteno, 8,93 μg g-1 e 4,98 μg de g-1, respectivamente. Para a retenção dos carotenoides totais e do β-caroteno não houve diferença significativa entre os chips desidratados elaborados com os quatro genótipos de mandioca biofortificados, que apresentaram valores médios de 76% e 67%, respectivamente.
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Revista:
Semina ciênc. agrar
Ano de publicação:
2017
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